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Previdenciario - Aula 00

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Turma isolada de conhecimentos específicos para técnico do seguro social 
Aula 00 – demonstrativa 
Prof. Paulo Roberto Fagundes 
 
 
 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Paulo Roberto Fagundes 
 
1 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 Prezados candidatos, futuros servidores do INSS, sejam bem-vindos. É 
um prazer estar aqui com vocês novamente nos cursos online do site do Ponto 
dos Concursos. A partir desse momento nosso objetivo em comum é a busca da 
tão sonhada vaga no serviço público. 
 
O grande desafio do curso online é aproximar-se de um curso presencial. 
Para que esta meta seja alcançada serei bastante objetivo a fim de orientá-los 
quanto ao conteúdo programático desse concurso organizado pela Fundação 
Carlos Chagas – FCC. Porém, é necessário que todos participem efetivamente 
das aulas, não hesitem em tirar suas dúvidas através dos fóruns, tendo em 
vista que este é um grande diferencial em relação ao material escrito (livros e 
apostilas). 
 
 Antes de iniciarmos nossas aulas, farei uma breve exposição da minha 
experiência profissional, principalmente como professor e sobre o curso 
oferecido. 
 
 Sou o professor Paulo Roberto Fagundes, ministro aulas para concursos 
públicos em cursos presenciais desde 1989 em Teresina. Na minha trajetória de 
concursando fui aprovado para vários cargos públicos: banco do Brasil; Força 
AULA DEMONSTRATIVA – PENSÃO POR MORTE. 
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2 
Aérea Brasileira; professor de direito da UFPI; oficial de justiça avaliador (atual 
execução de mandados) do TRF 1ª Região; oficial de justiça avaliador do TRT da 
22ª Região (PI); assessor jurídico do TCE/PI; delegado da Polícia Federal; 
procurador do Banco Central; procurador do INSS; auditor fiscal da Previdência 
Social, dentre outros. 
 
 Atualmente, exerço os cargos de auditor fiscal da Receita Federal do Brasil 
(1998), e de professor efetivo do Curso de Ciências Jurídicas da Universidade 
Federal do Piauí (1990). Também sou professor de pós-graduação em Direito 
Público na Escola Superior da Magistratura do Estado do Piauí – ESMEPI, na 
Escola Superior de Advocacia do Estado do Piauí- ESAPI, na Escola de 
Defensoria Pública do Estado do Piauí – ESDEPI, além de ministrar aulas em 
cursos preparatórios para concursos. 
 
 O Direito Previdenciário sempre fez parte da minha rotina profissional 
como professor e servidor público. Ministro esta disciplina na Universidade 
Federal do Piauí e nos cursos preparatórios para concursos. Quando exerci o 
cargo de Auditor Fiscal do INSS fui Instrutor de Legislação Previdenciária dos 
servidores do INSS e para o público externo (advogados, contadores, prefeitos). 
Não é por acaso que esta matéria foi o tema do meu trabalho final de mestrado 
pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, em 2003. 
 
A AUTORIZAÇÃO DO CONCURSO 
 
 A espera terminou. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi 
autorizado no dia 29 de junho, a realizar o seu concurso. Conforme o artigo 4º 
da portaria nº 251, publicada no Diário Oficial da União (DOU), o INSS poderá 
preencher 950 vagas, sendo 800 de técnico do seguro social, de nível médio, e 
150 de analista do seguro social, para graduados em Serviço Social. A 
autarquia tem até seis meses para publicar o edital, o que não deverá demorar 
para ocorrer, tendo em vista a grande carência de pessoal do instituto. O cargo 
de técnico proporciona remuneração inicial de R$4.620,91, e o de analista, 
de R$7.504,45. 
 
 Veja abaixo a Portaria do MPOG que autorizou a realização desse 
concurso tão aguardado. O prazo para publicação do edital é de até seis meses, 
contado da data da publicação dessa Portaria. 
 
PORTARIA Nº 251, DE 26 DE JUNHO DE 2015 
 
O MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso 
de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência prevista nos 
arts. 10 e 11 do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, resolve: Art. 1º 
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3 
Autorizar, a nomeação de 150 (cento e cinquenta) candidatos aprovados para o 
cargo de Analista do Seguro Social, no concurso público realizado pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social, autorizado pela Portaria MP nº 240, de 4 de julho de 
2013. 
 
Art. 2º A nomeação dos cargos a que se refere o art. 1º se efetivará a partir de 
julho de 2015, e está condicionado à: I - existência de vagas na data da 
nomeação; e II - declaração do respectivo ordenador de despesa sobre a 
adequação orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária 
Anual e a sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, 
demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados. 
 
Art. 3º A responsabilidade pela nomeação dos cargos de que trata o art. 1º será 
�do Presidente do INSS, a quem caberá baixar as respectivas normas, 
mediante a publicação de portarias ou outros atos administrativos necessários. 
 
Art. 4º Autorizar a realização de concurso público para o provimento de 800 
(oitocentos) cargos de Técnico do Seguro Social e de 150 (cento e 
cinquenta) Analista do Seguro Social, com formação em serviço social, da 
Carreira do Seguro Social, do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do 
Seguro Social - INSS. 
 
Art. 5º O provimento dos cargos a que se refere o art. 4º depende de prévia 
autorização, e está condicionado à: I - existência de vagas na data de 
publicação do edital de abertura de inscrições para o concurso público; e II - 
declaração do respectivo ordenador de despesa sobre a adequação 
orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária Anual e a 
sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando a 
origem dos recursos a serem utilizados. 
 
Art. 6º Caberá ao Presidente do INSS a realização do concurso público e a 
verificação das condições prévias para a nomeação dos candidatos aprovados, 
sendo responsável por baixar as respectivas normas, mediante a publicação de 
editais, portarias ou outros atos administrativos necessários. 
 
Art. 7º O prazo para a publicação do edital de abertura do concurso público será 
de até seis meses, contado da data de publicação desta Portaria. 
 
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
 
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4 
NELSON BARBOSA 
 
O CONCURSO ANTERIOR 
 
 A Fundação Carlos Chagas, foi a organizadora do último concurso, criada 
em 1964, durante a sua existência já realizou milhares de concursos em todo o 
país. 
 
 Atualmente, pode ser considerada como uma das três mais respeitadas 
instituições que organizam concursos públicos. Contudo, embora seja uma 
instituição tradicional entre as organizadoras, não é muito afeita à mídia e com 
canais de comunicação burocráticos. 
 
 Com o decorrer dos anos, a FCC está adquirindo bastante experiência em 
concursos específicos que envolvam o direito previdenciário. Seu estilo na 
formulação das provas em geral é bem conhecido. A prova da FCC tem 
preferência por questões literais, “letra da lei”. O principal destaque das provas 
de direito é a cobrança do que chamamos de texto da lei seca. 
 
 Entretanto, se observarmos atentamente os últimos concursos, vamos 
perceber que a FCC está inserindo também muitas questões práticas, 
caracterizando uma mudança de estilo, ou, pelo menos, uma maior 
flexibilidade. 
 
 Em suas provas,a FCC distribui, na medida do possível, as questões por 
todos os itens do edital. É necessário que o candidato estude todo o conteúdo 
do edital, pois não há itens que não tenham chances de serem cobrados. 
 
 Assim, é interessante estudar todo o programa do concurso e não 
somente os tópicos principais. Também é importante resolver as questões dos 
concursos anteriores. Nas provas da Fundação Carlos Chagas, os enunciados 
das questões às vezes são longos, mas as alternativas são diretas. 
 
 O importante é o candidato buscar o entendimento do conteúdo legal, 
sempre acompanhado da solução de muitos exercícios. Quanto mais o 
candidato for organizado e obstinado, maiores serão as suas chances nos 
concursos dessa organizadora. 
 
 O cargo de Técnico do Seguro Social requer o nível médio e 
proporciona uma excelente remuneração. O concurso anterior constou de 
provas objetivas. A avaliação teve 60 questões, sendo 20 Conhecimentos Gerais 
(Ética no Serviço Público, Regime Jurídico Único, Noções de Direito 
Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Língua Portuguesa, Raciocínio 
Lógico e Noções de Informática) e 40 sobre Conhecimentos Específicos 
(Legislação Previdenciária). A aprovação esteve condicionada à obtenção 
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5 
de, pelo menos, 30% de acertos em Conhecimentos Gerais, 30% em 
Conhecimentos Específicos e 40% do total de pontos da prova. 
 
CONTEÚDO DO CONCURSO ANTERIOR 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: 1 Seguridade Social. 1.1 Origem e 
evolução legislativa no Brasil. 1.2 Conceituação. 1.3 Organização e princípios 
constitucionais. 2 Legislação Previdenciária. 2.1 Conteúdo, fontes, autonomia. 
2.3 Aplicação das normas previdenciárias. 2.3.1 Vigência, hierarquia, 
interpretação e integração. 3 Regime Geral de Previdência Social. 3.1 
Segurados obrigatórios, 3.2 Filiação e inscrição. 3.3 Conceito, características e 
abrangência: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, 
trabalhador avulso e segurado especial. 3.4 Segurado facultativo: conceito, 
características, filiação e inscrição. 3.5 Trabalhadores excluídos do Regime 
Geral. 4 Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário. 5 
Financiamento da Seguridade Social. 5.1 Receitas da União. 5.2 Receitas das 
contribuições sociais: dos segurados, das empresas, do empregador doméstico, 
do produtor rural, do clube de futebol profissional, sobre a receita de concursos 
de prognósticos, receitas de outras fontes. 5.3 Salário-de-contribuição. 5.3.1 
Conceito. 5.3.2 Parcelas integrantes e parcelas não-integrantes. 5.3.3 Limites 
mínimo e máximo. 5.3.4 Proporcionalidade. 5.3.5 Reajustamento. 5.4 
Arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social. 
5.4.1 Competência do INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil. 5.4.2 
Obrigações da empresa e demais contribuintes. 5.4.3 Prazo de recolhimento. 
5.4.4 Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária. 6 
Decadência e prescrição. 7 Crimes contra a seguridade social. 8 Recurso das 
decisões administrativas. 9 Plano de Benefícios da Previdência Social: 
beneficiários, espécies de prestações, benefícios, disposições gerais e 
específicas, períodos de carência, salário-de-benefício, renda mensal do 
benefício, reajustamento do valor dos benefícios. 10 Manutenção, perda e 
restabelecimento da qualidade de segurado. 11 Lei n.° 8.212, de 24/07/1991 e 
alterações posteriores. 12 Lei n.º 8.213, de 24/07/1991 e alterações 
posteriores. 13 Decreto n.° 3.048, de 06/05/1999 e alterações posteriores; 14 
Lei de Assistência Social – LOAS: conteúdo; fontes e autonomia (Lei n° 
8.742/93 e alterações posteriores; Decreto nº. 6.214/07 e alterações 
posteriores). 
 
O NOVO CONCURSO 
 
 Em momentos de crise todos nós ficamos mais atentos a qualquer 
oportunidade que possa surgir. Diante desse cenário, o concurso para o 
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Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) promete uma disputa bastante 
acirrada. Portanto, o que vai garantir o resultado no concurso do INSS é a 
preparação de cada um. É natural que muitos candidatos fiquem 
aguardando a autorização e divulgação do edital para iniciar seus 
estudos, o que acaba sendo um fator negativo para eles, porém um 
fator positivo para os demais concorrentes. Essa é a seleção natural na 
fase de preparação, afinal quando o edital for publicado não haverá vagas para 
todos mesmo. 
 
METODOLOGIA E CRONOGRAMA DO CURSO 
 
 As aulas serão apresentadas na seguinte ordem: parte teórica, questões 
da FCC e de outras organizadoras, questões sem comentários e os gabaritos, 
conforme o quadro abaixo. As datas serão divulgadas pela coordenação do 
Ponto dos Concursos. 
 
 
Aula Conteúdo Programático Data 
Demo Pensão por morte. 
01 
Seguridade Social. Conceituação. Organização e 
princípios constitucionais. Origem e evolução 
legislativa no Brasil. Legislação Previdenciária. 
Conteúdo, fontes, autonomia. Aplicação das normas 
previdenciárias. Vigência, hierarquia, interpretação e 
integração. 
 
02 
Regime Geral de Previdência Social. Segurados 
obrigatórios, Filiação e inscrição. Conceito, 
características e abrangência: empregado, empregado 
doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso 
e segurado especial. Segurado facultativo: conceito, 
características, filiação e inscrição. Trabalhadores 
excluídos do Regime Geral. 
 
03 
Empresa e empregador doméstico: conceito 
previdenciário. Financiamento da Seguridade Social. 
Receitas da União. Receitas das contribuições sociais: 
das empresas, do empregador doméstico, do produtor 
rural, do clube de futebol profissional, sobre a receita 
de concursos de prognósticos, receitas de outras 
fontes. 
 
04 Receitas das contribuições sociais dos segurados. 
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7 
Salário-de-contribuição. Conceito. Parcelas integrantes 
e parcelas não-integrantes. Limites mínimo e máximo. 
Proporcionalidade. Reajustamento. 
05 
Arrecadação e recolhimento das contribuições 
destinadas à seguridade social. Competência do INSS 
e da Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
Obrigações da empresa e demais contribuintes. Prazo 
de recolhimento. Recolhimento fora do prazo: juros, 
multa e atualização monetária. Decadência e 
prescrição. Crimes contra a seguridade social. Recurso 
das decisões administrativas. 
 
06 
Plano de Benefícios da Previdência Social: 
beneficiários, espécies de prestações, disposições 
gerais, períodos de carência, salário-de-benefício, 
renda mensal do benefício, reajustamento do valor 
dos benefícios. Manutenção, perda e restabelecimento 
da qualidade de segurado. 
 
07 
Plano de Benefícios da Previdência Social: espécies de 
benefícios. 
 
 
 
Sumário 
01. PENSÃO POR MORTE (antes da MP 664/2014) .................................................................... 8 
01.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 8 
01.2. DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................. 9 
01.3. PENSÃO PROVISÓRIA ............................................................................................................................9 
01.4. DEPENDENTES ........................................................................................................................................ 9 
01.5. RATEIO.................................................................................................................................................. 10 
01.6. HABILITAÇÃO ....................................................................................................................................... 10 
01.7. UNIÃO HOMOAFETIVA ........................................................................................................................ 11 
01.8. SEPARAÇÃO OU DIVÓRCIO .................................................................................................................. 11 
01.9. FILHO OU IRMÃO INVÁLIDO ................................................................................................................ 11 
01.10. VEDAÇÕES .......................................................................................................................................... 11 
01.11. VALOR ................................................................................................................................................ 11 
01.12. EXTINÇÃO ........................................................................................................................................... 12 
02. PENSÃO POR MORTE (após a vigência da MP 664/2014) .............................................. 12 
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8 
02.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 12 
02.2. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 12 
02.3. TEMPO MÍNIMO DE CASAMENTO OU CONVIVÊNCIA ........................................................................ 13 
02.3. VEDAÇÕES ............................................................................................................................................ 13 
02.4. NOVO VALOR ....................................................................................................................................... 14 
02.5. NOVA FORMA DE RATEIO .................................................................................................................... 14 
02.6. DURAÇÃO DO BENEFÍCIO .................................................................................................................... 15 
03. PENSÃO POR MORTE (a partir da Lei 13.135/2015) ....................................................... 16 
03.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 16 
03.2. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 16 
03.3. TEMPO MÍNIMO DE CASAMENTO OU CONVIVÊNCIA ........................................................................ 17 
03.4. VEDAÇÕES ............................................................................................................................................ 17 
03.5. DURAÇÃO DO BENEFÍCIO .................................................................................................................... 18 
03.5.1. PARA O SEGURADO QUE NÃO TENHA RECOLHIDO 18 CONTRIBUIÇÕES OU SE O CASAMENTO 
TIVER OCORRIDO EM MENOS DE 2 ANOS DA MORTE DO SEGURADO ................................................... 18 
03.5.2. PARA O SEGURADO QUE RECOLHEU 18 CONTRIBUIÇÕES E O CASAMENTO OCORREU A MAIS 
DE 2 ANOS DA MORTE DO SEGURADO .................................................................................................... 18 
03.6. REVOGAÇÃO DO NOVO VALOR ........................................................................................................... 18 
4. QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................................................ 19 
5. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ............................................................................................................... 29 
6. GABARITO ................................................................................................................................................. 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. PENSÃO POR MORTE (antes da MP 664/2014) 
 
 
01.1. INTRODUÇÃO 
 
O conteúdo dessa aula 
demonstrativa é menor (teoria e 
questões) do que o das aulas 
normais. 
 
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9 
 Nesse tópico vamos analisar o benefício da pensão por morte de acordo 
com as regras vigentes no período anterior as mudanças introduzidas pela 
MP 664/2014, denominada de Reforma da Previdência. 
 
01.2. DEFINIÇÃO 
 
 A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do 
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: 
 
 do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
 
 do requerimento do benefício, quando requerida após o prazo de trinta 
dias; 
 
 da decisão judicial, no caso de morte presumida. 
 
01.3. PENSÃO PROVISÓRIA 
 
 Em caso de morte presumida a pensão será concedida 
provisoriamente nas seguintes hipóteses: 
 
 mediante sentença declaratória depois de seis meses de ausência, 
expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão; 
 
 em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, 
acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova 
hábil. 
 
 Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa 
imediatamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores 
recebidos, salvo má-fé. 
 
01.4. DEPENDENTES 
 
 São beneficiários da pensão por morte, na condição de dependentes do 
segurado: 
 
 
CLASSE I 
O cônjuge, o(a) companheiro(a) e o filho não emancipado, de 
qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou 
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relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 
CLASSE II Os pais. 
 
CLASSE III 
O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental 
que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim 
declarado judicialmente. 
 
 Os dependentes na previdência social são divididos em três classes. Os 
dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de 
condições entre si, mas a existência de dependente de qualquer das classes 
anteriores exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 
 
 O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho (classe I) mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica. 
 
 A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida, 
exceto enteado e tutelado, e a das demais classes deve ser comprovada. 
 
01.5. RATEIO 
 
 A pensão por morte, havendo mais de um pensionista da mesma classe, 
será rateada entre todos, em partes iguais, sendo revertido em favor dos 
demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar, atentando-seque o pagamento da cota individual da pensão por morte cessará quando da 
perda da qualidade de dependente. 
 
 Excepcionalmente, a lei de benefícios estabelece que, a parte individual 
da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental que o torne 
absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça 
atividade remunerada, será reduzida em 30%, devendo ser integralmente 
restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade 
empreendedora. 
 
01.6. HABILITAÇÃO 
 
 Pelas regras vigentes, os dependentes não são mais inscritos pelo 
segurado. Portanto, os próprios dependentes devem habilitar-se perante a 
Previdência Social quando ocorrer a morte do segurado. Porém, a concessão da 
pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro 
possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que 
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11 
importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da 
data da inscrição ou habilitação. 
 
01.7. UNIÃO HOMOAFETIVA 
 
 É garantido o direito à pensão por morte ao companheiro ou companheira 
do mesmo sexo, para óbitos ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, desde que 
atendidas todas as condições exigidas pela legislação para o reconhecimento do 
direito a esse benefício. 
 
01.8. SEPARAÇÃO OU DIVÓRCIO 
 
 O cônjuge separado de fato, divorciado ou separado judicialmente, terá 
direito à pensão por morte, mesmo que este benefício já tenha sido requerido e 
concedido à companheira ou ao companheiro, desde que beneficiário de pensão 
alimentícia. 
 
01.9. FILHO OU IRMÃO INVÁLIDO 
 
 O dependente que recebe pensão por morte na condição de menor que se 
invalidar antes de completar vinte e um anos ou de eventual causa de 
emancipação, exceto na hipótese de colação de grau em ensino superior, deverá 
ser submetido a exame médico-pericial, não se extinguindo a respectiva cota se 
confirmada a invalidez, independentemente da invalidez ter ocorrido antes ou 
após o óbito do segurado. 
 
01.10. VEDAÇÕES 
 
 O direito à pensão por morte não se estende para: 
 
 I - o menor sob guarda; e 
 
 II - a pessoa designada como dependente pelo segurado. 
 
01.11. VALOR 
 
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12 
 O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da 
aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se 
estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. 
 
01.12. EXTINÇÃO 
 
 pela morte do pensionista; 
 
 para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, 
pela emancipação ou ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for 
inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou 
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 
 
 para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista 
com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. 
 
 
02. PENSÃO POR MORTE (após a vigência da MP 664/2014) 
 
 
02.1. INTRODUÇÃO 
 
 Como foi amplamente divulgado pela mídia em geral, o Governo Federal, 
por meio da Medida Provisória nº 664, de 30 de dezembro de 2014, alterou 
aspectos relevantes do plano de Benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social com o objetivo de realizar ajustes considerados necessários, inclusive em 
relação à pensão por morte no âmbito desse regime de previdência. 
 
 Como essa reforma trouxe medidas impopulares e foi imposta por Medida 
Provisória no final do ano de 2014 sem muito debate, a reação da sociedade foi 
adversa, inclusive contando com o apoio do Poder Legislativo. Houve muito 
questionamento quanto ao conteúdo de algumas novas regras e até mesmo 
acerca da existência de relevância e urgência que pudesse justificar a edição de 
uma MP. 
 
 No aspecto pertinente à pensão por morte, vamos analisar apenas as 
principais alterações promovidas na legislação previdenciária pela MP 
664/2014. 
 
02.2. DEFINIÇÃO 
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 A pensão por morte, observada a carência exigida, quando for o caso 
(24 meses), a partir da MP 664/2014 será devida ao conjunto dos 
dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. 
 
 O primeiro ponto de destaque da reforma é a inclusão de carência de 24 
(vinte e quatro) meses para gozo do benefício da pensão por morte, 
ressalvadas, obviamente, algumas hipóteses prevista na Medida Provisória. 
Antes da MP esse benefício não possuía carência. 
 
 
02.3. TEMPO MÍNIMO DE CASAMENTO OU CONVIVÊNCIA 
 
 Na tentativa de impedir fraudes através da formalização de relações 
afetivas, seja pelo casamento ou pela união estável, de pessoas mais idosas ou 
mesmo acometidas de doenças terminais, com o objetivo exclusivo de que o 
benefício previdenciário recebido pelo segurado em vida seja transferido a outra 
pessoa, a MP 664/2014 inovou também ao exigir do cônjuge, companheiro ou 
companheira um tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável 
para a concessão do benefício da pensão por morte, salvo nos casos em que: 
 
I - o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou 
ao início da união estável; 
 
II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e 
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que 
lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por 
doença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e 
anterior ao óbito. 
 
 Assim, vamos supor que a mulher do segurado sofra um acidente ficando 
incapacitada e insuscetível de reabilitação seis meses após o casamento e que 
nos mês seguinte ocorra o falecimento do seu marido, segurado do INSS. Nessa 
situação, mesmo que o casamento ainda não tenha 24 meses de duração a 
mulher do segurado fará jus a pensão por morte. 
 
02.3. VEDAÇÕES 
 
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 Além das hipóteses já previstas anteriormente, (menor sob guarda e 
pessoa designada), a MP 664/2014 veda também o direito à concessão da 
pensão por morte para o condenado pela prática de crime doloso de que 
tenha resultado a morte do segurado. 
 
 
02.4. NOVO VALOR 
 
 A partir da MP 664/2014, o valor mensal da pensão por morte passou a 
ser de cinquenta por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia 
ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de 
seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de dez por cento do 
valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, 
até o máximo de cinco, observado o limite máximo do salário-de-contribuição. 
 
 Antes da MP 664/2014 esse valor era de cem por cento, rateado entre 
todos os dependentes de uma mesma classe, independentemente da 
quantidade. 
 
02.5. NOVA FORMA DE RATEIO 
 
 Pelas novas regras inseridas pela MP 664/2014 o valor da pensão por 
morte ficou dividido entre dois tipos de cotas: a cota geral principal de 50% 
que é comum a todos os dependentes de uma mesma classe, e a cota 
individual de 10%. Portanto, no caso de concessão para um dependente 
apenas, obeneficio será de 60% resultante da cota geral de 50% acrescida da 
cota individual de 10%. Por outro lado, se forem 5 dependentes o valor é de 
100% correspondente à 50% da cota geral e 50% das cinco cotas individuais. 
 
 Em relação à cota geral, reverterá em favor dos demais a parte daquele 
cujo direito à pensão cessar, mas sem o acréscimo da corresponde cota 
individual de 10%. 
 
 A cota individual de 10% cessa com a perda da qualidade de 
dependente. Portanto essa cota é intransferível em decorrência do seu caráter 
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personalíssimo e não será revertida em favor dos demais quando ocorrer a 
perda da qualidade de dependente. 
 
 Na prática essa nova regra introduzida pela MP 664/2014 funciona da 
seguinte forma: o segurado faleceu e deixou dois dependentes, a mulher e um 
filho menor de 21 anos. O valor da pensão será de 70% correspondente a 50% 
da cota geral e 20% das duas cotas individuais. O valor da cota geral será 
dividido pelos dois dependentes (25%) acrescido de 10% da cota individual. 
Portanto, cada um dos dependentes terá direito a 35%. 
 
 À medida que o dependente do segurado perde essa qualidade a sua cota 
individual cessa por ser intransferível enquanto que a sua parcela da cota geral 
será redistribuída entre os demais dependentes. 
 
 A MP 664/2014 admite a adição de cota extra de 10% na hipótese de 
filho órfão. Portanto, no caso de falecimento do segurado ficando o filho 
dependente do segurado sem o pai e a mãe, fará jus ao acréscimo de 10%, 
exceto quando devida mais de uma pensão ao dependente do segurado. 
 
 Com a extinção da cota do último pensionista da mesma classe, a pensão 
por morte será encerrada. 
 
 
02.6. DURAÇÃO DO BENEFÍCIO 
 
 Outra novidade inserida pela MP 664/2014 é a fixação de prazo para o 
gozo da pensão por morte para o cônjuge ou companheiro (a) do segurado, 
dependendo da expectativa de vida do dependente no momento do óbito do 
segurado, extinguindo o seu caráter vitalício, salvo quando forem considerados 
incapazes e insuscetíveis de reabilitação durante o recebimento do benefício. 
 
 A nova regra está demonstrada na tabela abaixo: 
 
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 Vamos considerar dois exemplos extremos da tabela. Caso uma 
dependente viúva tenha uma expectativa de vida grande, superior a 55 anos 
por ser muito jovem, terá direito ao benefício por apenas três anos. Porém, 
para a viúva dependente do segurado com idade mais avançada e expectativa 
de vida inferior a 35 anos, terá direito ao benefício de forma vitalícia. 
 
 
03. PENSÃO POR MORTE (a partir da Lei 13.135/2015) 
 
 
03.1. INTRODUÇÃO 
 
 Assim como ocorre com um projeto de lei, também existe a possibilidade 
de apresentação de emendas parlamentares ao texto original da medida 
provisória editada pelo Presidente da República. O Congresso Nacional, 
aprovando a medida provisória com alterações, estará transformando-a em 
projeto de lei de conversão, que será remetido ao Presidente da República, para 
que o sancione ou vete, no exercício discricionário (conveniência e 
oportunidade) de suas atribuições constitucionais. 
 
 Durante a tramitação da MP 664/2014 pelo Congresso Nacional, o 
governo aceitou recuar em alguns pontos para facilitar a aprovação da lei de 
conversão e com isso, a medida provisória passou a ter um texto mais ameno 
comparado ao enviado pela presidente Dilma Rousseff. Nesse contexto, a MP 
664/2014 foi aprovada de forma apertada e com várias alterações que não 
constavam no seu texto original. 
 
 Vamos analisar agora nessa última etapa as principais modificações 
promovidas pelo Congresso Nacional no texto da MP 664/2014 que resultou na 
Lei 13.135/2015. 
 
03.2. DEFINIÇÃO 
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 A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do 
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: 
 
 do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
 
 do requerimento do benefício, quando requerida após o prazo de trinta 
dias; 
 
 da decisão judicial, no caso de morte presumida. 
 
 A medida provisória original determinava um mínimo de dois anos de 
casamento e dois anos de contribuição para o benefício. A Lei 13.135/2015 
aprovada pelo Congresso Nacional, não faz qualquer referência à 
necessidade de carência. Contudo, determinou que, quando o período do 
casamento for inferior a dois anos ou houver menos de 18 contribuições 
mensais anteriores ao óbito, a pensão terá a duração temporária de apenas 
quatro meses. 
 
03.3. TEMPO MÍNIMO DE CASAMENTO OU CONVIVÊNCIA 
 
 Vimos anteriormente que, na tentativa de impedir fraudes a MP 
664/2014 inovou ao exigir do cônjuge, companheiro ou companheira um 
tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para a concessão 
do benefício da pensão por morte. 
 
 Porém, assim como ocorreu com a carência, a Lei 13.135/2015 também 
não estabelece tempo mínimo (dois anos) de casamento ou união estável 
como requisito para a concessão da pensão por morte. 
 
 Portanto, ao converter a MP 664/2014 na Lei 13.135/2015, o Congresso 
Nacional optou por trocar o tempo mínimo de carência (18 meses) e o período 
mínimo de duração do casamento por um benefício temporário de curtíssimo 
prazo (quatro meses), caso essas condições não sejam cumpridas. Essa 
novidade já está sendo denominada de pensão parcial. 
 
03.4. VEDAÇÕES 
 
 A MP 664/2014 vedou também o direito à concessão da pensão por 
morte para o condenado pela prática de crime doloso de que tenha 
resultado a morte do segurado. A lei 13.135/2015 manteve esse preceito e 
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18 
acrescentou a necessidade do trânsito em julgado da sentença 
condenatória. 
 
03.5. DURAÇÃO DO BENEFÍCIO 
 
03.5.1. PARA O SEGURADO QUE NÃO TENHA RECOLHIDO 18 
CONTRIBUIÇÕES OU SE O CASAMENTO TIVER OCORRIDO EM 
MENOS DE 2 ANOS DA MORTE DO SEGURADO 
 
 Nesse caso o Congresso adotou a estratégia de não exigir carência e 
tempo mínimo de casamento ou união estável, porém a duração temporária da 
pensão por morte será de apenas quatro meses. 
 
03.5.2. PARA O SEGURADO QUE RECOLHEU 18 CONTRIBUIÇÕES E O 
CASAMENTO OCORREU A MAIS DE 2 ANOS DA MORTE DO 
SEGURADO 
 
 Apesar de ter mantido, como regra, a duração temporária do benefício, a 
Lei 13.135/2015 estabeleceu que essa duração deverá variar de acordo com a 
idade do beneficiário na data do óbito do segurado. 
 
 Pelas regras da MP 664/2014 a fixação de prazo para o gozo da pensão 
por morte para o cônjuge ou companheiro (a) do segurado estava vinculada a 
expectativa de vida do dependente no momento do óbito do segurado. 
 
 Através da Lei 13.135/2015, o Congresso Nacional mudou também as 
faixas etárias que determinam a validade da pensão, da seguinte forma: 
 
DURAÇÃO DO BENEFÍCIO IDADE DO BENEFICIÁRIO 
 3 anos Menos de 21 de idade 
 6 anos Entre 21 e 26 de idade 
10 anos Entre 27 e 29 de idade 
15 anos Entre 30 e 40 de idade 
20 anos Entre 41 e 43 de idade 
Vitalício A partir de 44 de idade 
 
03.6. REVOGAÇÃO DO NOVO VALOR 
 
 A MP 664/2014 havia reduzido o valor mensal da pensãopor morte que 
passou a ser de cinquenta por cento do valor da aposentadoria que o 
segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por 
invalidez na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 
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dez por cento do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os 
dependentes do segurado, até o máximo de cinco, observado o limite máximo 
do salário-de-contribuição. 
 
 A partir da Lei 13.135/2015 a pensão por morte voltou ao seu valor 
original de cem por cento do salário-de-benefício, rateado entre todos os 
dependentes de uma mesma classe, independentemente da quantidade. Essa 
lei revogou também o dispositivo que previa o redutor de 30% da pensão do 
dependente com deficiência intelectual ou mental que exercia atividade 
remunerada. 
 
 
 
 
 
4. QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
(defensor público DPE-PE Cespe 2015) Pedro mantém vínculo com o Regime 
Geral da Previdência Social (RGPS) há doze anos e quatro meses, em função do 
exercício de atividade laboral na condição de empregado de empresa privada 
urbana. Pedro é viúvo e mora em companhia de seu único filho, Jorge, de 
dezenove anos de idade. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
 
01 Se Pedro vier a falecer no presente mês, seu filho Jorge terá direito a pensão 
por morte, que consiste em renda mensal correspondente a 91% da média 
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição de Pedro. 
 
Comentários 
 
 De acordo com a legislação previdenciária, filho é considerado dependente 
do segurado até completar 21 anos de idade. Portanto, pelo enunciado da 
questão verifica-se que Jorge, filho do segurado Pedro é o seu único 
dependente. Assim sendo, a princípio, Jorge faz jus a percepção da pensão pela 
morte de Pedro. 
 
 Entretanto, em relação à renda mensal, a partir da Lei 13.135/2015 a 
pensão por morte voltou a ser de cem por cento do valor da aposentadoria 
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que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado 
por invalidez na data de seu falecimento. 
 
Gabarito: errado 
 
 
02. (analista judiciário – oficial de justiça TRF 3ª Região FCC 2014) Considere 
as seguintes hipóteses: 
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito. 
II. Pensão por morte requerida no trigésimo quinto dia após o óbito. 
III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito. 
IV. Pensão por morte requerida após sessenta dias do óbito. 
De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da 
data do requerimento APENAS nas hipóteses 
(A) I, II e IV. 
(B) II e III. 
(C) I. 
(D) II e IV. 
(E) I e III. 
 
Comentários 
 
 No aspecto pertinente ao início da concessão, a pensão por morte será 
devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou 
não, a contar da data: 
 
 do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
 
 do requerimento do benefício, quando requerida após o prazo de 
trinta dias. 
 
Gabarito: d 
 
 
03. (analista judiciário – área judiciária TRF 4ª Região FCC 2014) Glória 
Mercedes era companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de união estável 
comprovada, com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu e 
teve a morte presumida, declarada por meio de decisão judicial. Glória requer o 
benefício da pensão por morte, a seu favor, bem como de seus dois filhos. 
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De acordo com a Lei no 8.213/1991, em relação ao direito e eventuais prazos 
do benefício para os autores, uma vez preenchidos os requisitos legais, 
(A) apenas os filhos menores terão o direito ao benefício, a partir da data do 
óbito. 
(B) Glória e seus filhos terão direito ao benefício, a partir da data da decisão 
judicial. 
(C) se, entre o prazo do óbito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo 
de Glória, transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefício em 
relação à autora deve ser fixado a partir da data do protocolo administrativo. 
(D) Glória e os seus filhos terão direito ao benefício a partir da data do óbito, 
quando requerido até trinta dias depois deste. 
(E) Glória não terá direito ao benefício, pois não era legalmente casada com o 
segurado Rui Barbosa. 
 
Comentários 
 
 A alternativa “A” está incorreta porque Glória e seus filhos são 
dependentes de classe I, e nessa situação concorrem em igualdade de 
condições no rateio. 
 
 A alternativa “B” está correta porque todos são dependentes da 
mesma classe. Além disso, quando se trata de morte presumida, a data do 
início do benefício é a data da decisão judicial. 
 
 A alternativa “C” está incorreta porque no caso de morte presumida a 
data do início da concessão corresponde à data da decisão judicial. 
 
 A alternativa “D” está incorreta pelo mesmo motivo da “C”. 
 
 A alternativa “E” está incorreta porque a companheira (união estável) 
também é considerada dependente do segurado no Regime Geral de 
Previdência Social – RGPS. 
 
Gabarito: b 
 
 
04. (analista judiciário TRT 5ª Região FCC 2013) Finalmente, conseguiram 
terminar o velório de Joaquim, e o enterraram, na presença dos amigos e 
familiares. Os que mais pareciam sofrer eram Gabriela, sua esposa, Tieta e 
Pedro, seus filhos de 15 e 20 anos, respectivamente. A pensão por morte que 
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22 
os três receberam monta em R$ 110,00 para cada um. Pedro, solteiro, cursa o 
terceiro ano de Direito e está desempregado. Se essa situação permanecer, 
quando ele completar 21 anos: 
a) nada se alterará, porque, com menos de 24 anos e estudando, o rapaz 
mantém o direito ao benefício. 
b) Pedro deixará de receber seu benefício, que será dividido em partes iguais 
entre Gabriela e Tieta. 
c) cessa sua parcela da pensão, em razão de ser Pedro solteiro. 
d) a pensão de Pedro será incorporada ao benefício de Tieta, que passará a 
receber R$ 220,00, até completar 21 anos. 
e) apenas o benefício recebido por Gabriela aumentará para R$ 165,00, 
cessando o pagamento do restante. 
 
Comentários 
 A esposa (viúva) e os dois filhos de qualquer condição até completarem 
21 anos de idade, por serem dependentes da mesma classe, concorrem em 
igualdade de condições. Todavia, Pedro, ao completar 21 anos de idade, 
mesmo que esteja cursando uma faculdade (nível superior), perderá a condição 
de dependente e a sua parte reverterá em favor dos demais dependentes 
remanescentes (Gabriela e Tieta). 
 
 É importante recordar que, pelas regras inseridas pela MP 664/2014, o 
valor da pensão por morte era dividido entre dois tipos de cotas: a cota geral 
principal de 50%, comum a todos os dependentes de uma mesma classe, e a 
cota individual de 10%. Porém, a Lei 13.135/2015 restabeleceu o seu valor 
original de cem por cento do salário-de-benefício, rateado entre todos os 
dependentes de uma mesma classe, independentemente da quantidade. 
 
 Vale lembrar também que é comum a confusão que muitos fazem quanto 
à condição de dependentes do Regime Geral de Previdência Social (INSS) em 
relação a outros dependentes dos Regimes Próprios de Previdência dos 
servidorespúblicos, ou até mesmo de dependentes em outras relações jurídicas 
sem natureza previdenciária, como por exemplo, do imposto de renda pessoa 
física. 
 
 Outras normas têm autonomia para estabelecer que a pessoa mantenha a 
condição de dependente mesmo que já tenha completado 21 anos, caso esteja 
cursando nível superior. Porém, essa ressalva não se aplica ao Regime Geral 
de Previdência Social. 
 
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Gabarito: b 
 
 
05. (analista judiciário TRT 5ª Região FCC 2013) Com o passamento de 
Antonio, Sheila, sua esposa de 47 anos, Carlos e Giulia, seus filhos de 17 e 18 
anos, respectivamente, passaram a receber pensão por morte, no valor de R$ 
226,00, cada um. Quando Giulia, estudante universitária, desempregada e 
solteira, completar 21 anos 
a) o valor de sua pensão continuará sendo pago, porque ela está estudando. 
b) a pensão cessará, em razão da idade máxima de 21 anos, considerando que 
ela não é inválida, nem incapaz, transferindo-se o valor para Carlos, ainda com 
20 anos. 
c) a pensão de Sheila passará a R$ 452,00, tendo em vista que, aos 21 anos, 
ainda que desempregada e estudante universitária, Giulia perde o direito à 
pensão por morte. 
d) a pensão de Sheila passará a R$ 339,00, tendo em vista que, aos 21 anos, 
ainda que desempregada e estudante universitária, Giulia perde o direito à 
pensão por morte. 
e) metade da pensão de Giulia será direcionada a Carlos e a outra metade 
deixará de ser paga pelo sistema, em razão da idade limite de 21 anos. 
 
Comentários 
 
 Conforme analisamos na questão anterior, a esposa (viúva) e os filhos de 
qualquer condição, até completarem 21 anos de idade, por serem dependentes 
da mesma classe, concorrem em igualdade de condições. 
 
 Ao completar 21 anos de idade, mesmo cursando uma faculdade (nível 
superior), Giulia perderá a condição de dependente e a sua parte (R$ 226,00) 
reverterá em favor dos demais dependentes remanescentes, na seguinte 
proporção: R$ 113,00 para Sheila (mãe), e R$ 113,00 para Carlos (irmão). Em 
resumo, tanto Sheila como Carlos passarão a receber R$ 339,00 de pensão, 
resultante da soma do valor anterior R$ 226,00 acrescido de R$ 113,00. 
 
Gabarito: d 
 
 
06. (analista judiciário TRT 5ª Região FCC 2013) Pedro, Chico, Nino e Zeca, 
pescadores, saíram em noite de tempo ruim, para trabalhar e buscar peixe 
bom. Pedro retornou sozinho, dizendo que era verdade o alerta de sua mãe 
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24 
“com um tempo desses não se sai, quem vai pro mar, não vem”. Chico, Nino e 
Zeca jamais voltaram. O corpo de Chico foi encontrado dois dias depois, na 
praia; sua esposa, diligente, após sete dias de luto, requereu a pensão por 
morte. O corpo de Nino foi encontrado trinta dias depois da noite fatídica, no 
barranco de um rio, que fica próximo da praia; seus filhos, chamados de outras 
paragens, primeiro cuidaram de enterrar o pai, cumpriram o luto de dez dias, e, 
só então, fizeram o requerimento do benefício da pensão por morte. A família 
de Zeca não conseguiu enterrá-lo, porque ele nunca foi encontrado. Sob 
orientação de Margareth, amiga da família, ajuizaram uma ação declaratória de 
morte presumida, que ainda se encontra em andamento. Nesse quadro, é 
correto dizer que a pensão por morte aos dependentes de Chico, Nino e Zeca é 
devida, respectivamente, desde, 
a) o óbito; o requerimento; a data fixada para a morte, pela sentença 
declaratória. 
b) o óbito; o óbito; o trânsito em julgado da sentença declaratória de morte 
presumida. 
c) sessenta dias depois do requerimento; trinta dias depois do requerimento; 
trinta dias depois do trânsito em julgado da decisão na ação declaratória. 
d) o requerimento; o óbito; a data fixada para a morte, pela sentença 
declaratória. 
e) o óbito; o requerimento; o requerimento 
 
Comentários 
 
 De acordo com a legislação previdenciária vigente, a pensão por morte 
será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado 
ou não, a contar da data: 
 
 do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
 
 do requerimento do benefício, quando requerida após o prazo de trinta 
dias; 
 
 da decisão judicial, no caso de morte presumida. 
 
 Em relação ao segurado Chico a pensão será devida a contar da data do 
óbito porque o requerimento ocorreu em 9 dias. 
 
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25 
 Quanto ao segurado Nino, deve ser considerada a data da entrada do 
requerimento porque o pedido do benefício só ocorreu 40 dias após a sua 
morte. 
 
 Finalmente, em relação a Zeca, como o corpo não foi encontrado, a 
morte é presumida. Nesse caso, a data de início corresponde à data da 
decisão judicial. 
 
Gabarito: a 
 
 
(procurador AGU Cespe 2013) Acerca do RGPS, julgue o item a seguir. 
 
07 Se um segurado da previdência social falecer e deixar como dependentes 
seus pais e sua companheira, o benefício de pensão por sua morte deverá ser 
partilhado entre esses três dependentes, na proporção de um terço para cada 
um. 
 
Comentários 
 
 São beneficiários da pensão por morte, na condição de dependentes do 
segurado: 
 
 
CLASSE I 
O cônjuge, o(a) companheiro(a) e o filho não emancipado, de 
qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou 
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 
CLASSE II Os pais. 
 
CLASSE III 
O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental 
que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim 
declarado judicialmente. 
 
 Os dependentes na previdência social são divididos em três classes. Os 
dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de 
condições entre si, mas a existência de dependente de qualquer das classes 
anteriores exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 
 
 Portanto, nesse caso, a existência da companheira (classe I) exclui o 
direito dos pais (classe II). 
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26 
 
Gabarito: errado 
 
 
08. (juiz do trabalho TRT 4ª Região FCC 2012) Após trabalhar como empregado 
por 20 anos para uma mesma empresa e por 16 anos para outra (com todas as 
contribuições previdenciárias oportunamente recolhidas), segurado do INSS fica 
desempregado e sem recolher qualquer contribuição por mais de 5 anos, ao 
final dos quais vem a falecer, deixando esposa (que é empregada) e sua mãe 
(de 66 anos de idade). Nessa situação, a lei prevê, quanto ao benefício pensão 
por morte, que 
a) sua mãe, por ser idosa, e sua mulher, se seu salário for de baixa renda, 
terão direito ao benefício, que será rateado em partes iguais. 
b) nenhuma delas terá direito ao benefício, porque foi perdida a qualidade de 
segurado pelo instituidor no momento do óbito. 
c) somente sua mulher terá direito, desde que comprove que dependia 
parcialmente do segurado. 
d) somente sua mulher terá direito, independentemente de comprovação de 
dependência econômica. 
e) somente sua mãe terá direito, independentemente de comprovação de 
dependência econômica, por se tratar de pessoa idosa. 
 
ComentáriosA princípio, a pensão por morte somente é devida ao conjunto de 
dependentes do segurado que ostente essa condição, isto é, perdida a 
qualidade de segurado os dependentes não terão direito ao benefício quando 
ocorrer a sua morte. 
 
 Todavia, o Superior Tribunal de Justiça – STJ reconheceu que os 
dependentes terão direito à pensão mesmo que o falecido tenha perdido a 
condição de segurado antes da sua morte, desde que em vida tenha alcançado 
todos os requisitos necessários para a concessão da aposentadoria. 
 
 De acordo com o enunciado da questão, o segurado possuía os requisitos 
necessários para a aposentadoria por tempo de contribuição (35 anos) e 
embora tenha perdido a condição de segurado, os dependentes não perderão o 
direito à pensão por morte, conforme o entendimento do STJ acima citado. 
 
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 Por outro lado, em se tratando da ordem de preferência, a esposa é 
dependente da classe I que, além de preferencial em relação às demais classes, 
tem dependência econômica presumida. Portanto, a mãe, ainda que 
comprovada a dependência econômica, não terá direito à pensão. 
 
Gabarito: d 
 
 
09. (analista judiciário TRF 2ª Região FCC 2012) Joaquim, segurado da 
previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa Gabriela. Manoel, 
também segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa 
Fábia. Considerando que Gabriela requereu o benefício previdenciário da pensão 
por morte no décimo sexto dia após óbito de Joaquim e Fábia o requereu no 
trigésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por morte será devida a 
contar 
a) da data do óbito. 
b) da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente. 
c) da data do requerimento. 
d) do dia seguinte à data do óbito. 
e) do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão, 
respectivamente. 
 
Comentários 
 
 De acordo com a legislação previdenciária vigente, a pensão por morte 
será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado 
ou não, a contar da data: 
 
 do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
 
 do requerimento do benefício, quando requerida após o prazo de trinta 
dias. 
 
Gabarito: b 
 
 
10. (perito médico do INSS FCC 2012) Cecília filiou-se pela primeira vez à 
Previdência Social na qualidade de segurada empregada em razão de contrato 
de trabalho firmado com a empresa Alfa Comunicações. Após 11 (onze) meses 
de labor, Cecília pediu demissão para cursar pós-graduação no exterior, com 
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duração de 3 (três) anos. Durante o curso Cecília não contribuiu para a 
Previdência Social. Um mês antes do término do curso, Cecília veio a falecer. 
Passados 2 (dois) anos do óbito de Cecília, seu marido Joaquim requereu 
administrativamente o benefício da pensão por morte, sendo indeferido o seu 
pedido. Neste caso, o indeferimento do benefício da pensão por morte se 
justifica em razão de que 
(A) apenas a esposa pode postular o benefício da pensão por morte do marido. 
(B) Cecília já havia perdido a qualidade de segurada antes da solicitação do 
benefício. 
(C) Joaquim não era segurado do Regime Geral da Previdência Social. 
(D) Joaquim não comprovou a sua dependência econômica em relação à Cecília. 
(E) não foi cumprido o período de carência previsto em lei para ser concedido o 
benefício da pensão por morte. 
 
Comentários 
 
 A legislação previdenciária considera o cônjuge como dependente do 
segurado, essa dependência econômica é presumida, e a pensão por morte não 
exige carência. 
 
 Contudo, na situação descrita na questão, Cecília já havia perdido a 
qualidade de segurada quando faleceu, tendo em vista que manteve a 
qualidade de segurada após o pedido de demissão por até 12 meses (período 
de graça), sem direito a prorrogação. 
 
 De acordo com a legislação previdenciária, a qualidade de segurado, 
aferida no momento da ocorrência do evento determinante, é um requisito 
essencial para a habilitação e concessão da pensão por morte aos 
dependentes, salvo quando segurado já havia cumprido as condições 
para a concessão da aposentadoria (STJ). Como a segurada só havia 
contribuído durante 11 meses, não tinha direito à aposentadoria, e perdida a 
sua condição de segurada os dependentes também não terão direito à 
pensão por morte. 
 
Gabarito: b 
 
 
 
 
 
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5. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
 
(defensor público DPE-PE Cespe 2015) Pedro mantém vínculo com o Regime 
Geral da Previdência Social (RGPS) há doze anos e quatro meses, em função do 
exercício de atividade laboral na condição de empregado de empresa privada 
urbana. Pedro é viúvo e mora em companhia de seu único filho, Jorge, de 
dezenove anos de idade. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
 
01 Se Pedro vier a falecer no presente mês, seu filho Jorge terá direito a pensão 
por morte, que consiste em renda mensal correspondente a 91% da média 
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição de Pedro. 
 
 
02. (analista judiciário – oficial de justiça TRF 3ª Região FCC 2014) Considere 
as seguintes hipóteses: 
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito. 
II. Pensão por morte requerida no trigésimo quinto dia após o óbito. 
III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito. 
IV. Pensão por morte requerida após sessenta dias do óbito. 
De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da 
data do requerimento APENAS nas hipóteses 
(A) I, II e IV. 
(B) II e III. 
(C) I. 
(D) II e IV. 
(E) I e III. 
 
 
03. (analista judiciário – área judiciária TRF 4ª Região FCC 2014) Glória 
Mercedes era companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de união estável 
comprovada, com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu e 
teve a morte presumida, declarada por meio de decisão judicial. Glória requer o 
benefício da pensão por morte, a seu favor, bem como de seus dois filhos. 
De acordo com a Lei no 8.213/1991, em relação ao direito e eventuais prazos 
do benefício para os autores, uma vez preenchidos os requisitos legais, 
(A) apenas os filhos menores terão o direito ao benefício, a partir da data do 
óbito. 
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(B) Glória e seus filhos terão direito ao benefício, a partir da data da decisão 
judicial. 
(C) se, entre o prazo do óbito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo 
de Glória, transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefício em 
relação à autora deve ser fixado a partir da data do protocolo administrativo. 
(D) Glória e os seus filhos terão direito ao benefício a partir da data do óbito, 
quando requerido até trinta dias depois deste. 
(E) Glória não terá direito ao benefício, pois não era legalmente casada com o 
segurado Rui Barbosa. 
 
 
04. (analista judiciário TRT 5ª Região FCC 2013) Finalmente, conseguiram 
terminar o velório de Joaquim, e o enterraram, na presença dos amigos e 
familiares. Os que mais pareciam sofrer eram Gabriela, sua esposa, Tieta e 
Pedro, seus filhos de 15 e 20 anos, respectivamente. A pensão por morte que 
os trêsreceberam monta em R$ 110,00 para cada um. Pedro, solteiro, cursa o 
terceiro ano de Direito e está desempregado. Se essa situação permanecer, 
quando ele completar 21 anos: 
a) nada se alterará, porque, com menos de 24 anos e estudando, o rapaz 
mantém o direito ao benefício. 
b) Pedro deixará de receber seu benefício, que será dividido em partes iguais 
entre Gabriela e Tieta. 
c) cessa sua parcela da pensão, em razão de ser Pedro solteiro. 
d) a pensão de Pedro será incorporada ao benefício de Tieta, que passará a 
receber R$ 220,00, até completar 21 anos. 
e) apenas o benefício recebido por Gabriela aumentará para R$ 165,00, 
cessando o pagamento do restante. 
 
 
05. (analista judiciário TRT 5ª Região FCC 2013) Com o passamento de 
Antonio, Sheila, sua esposa de 47 anos, Carlos e Giulia, seus filhos de 17 e 18 
anos, respectivamente, passaram a receber pensão por morte, no valor de R$ 
226,00, cada um. Quando Giulia, estudante universitária, desempregada e 
solteira, completar 21 anos 
a) o valor de sua pensão continuará sendo pago, porque ela está estudando. 
b) a pensão cessará, em razão da idade máxima de 21 anos, considerando que 
ela não é inválida, nem incapaz, transferindo-se o valor para Carlos, ainda com 
20 anos. 
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c) a pensão de Sheila passará a R$ 452,00, tendo em vista que, aos 21 anos, 
ainda que desempregada e estudante universitária, Giulia perde o direito à 
pensão por morte. 
d) a pensão de Sheila passará a R$ 339,00, tendo em vista que, aos 21 anos, 
ainda que desempregada e estudante universitária, Giulia perde o direito à 
pensão por morte. 
e) metade da pensão de Giulia será direcionada a Carlos e a outra metade 
deixará de ser paga pelo sistema, em razão da idade limite de 21 anos. 
 
 
06. (analista judiciário TRT 5ª Região FCC 2013) Pedro, Chico, Nino e Zeca, 
pescadores, saíram em noite de tempo ruim, para trabalhar e buscar peixe 
bom. Pedro retornou sozinho, dizendo que era verdade o alerta de sua mãe 
“com um tempo desses não se sai, quem vai pro mar, não vem”. Chico, Nino e 
Zeca jamais voltaram. O corpo de Chico foi encontrado dois dias depois, na 
praia; sua esposa, diligente, após sete dias de luto, requereu a pensão por 
morte. O corpo de Nino foi encontrado trinta dias depois da noite fatídica, no 
barranco de um rio, que fica próximo da praia; seus filhos, chamados de outras 
paragens, primeiro cuidaram de enterrar o pai, cumpriram o luto de dez dias, e, 
só então, fizeram o requerimento do benefício da pensão por morte. A família 
de Zeca não conseguiu enterrá-lo, porque ele nunca foi encontrado. Sob 
orientação de Margareth, amiga da família, ajuizaram uma ação declaratória de 
morte presumida, que ainda se encontra em andamento. Nesse quadro, é 
correto dizer que a pensão por morte aos dependentes de Chico, Nino e Zeca é 
devida, respectivamente, desde, 
a) o óbito; o requerimento; a data fixada para a morte, pela sentença 
declaratória. 
b) o óbito; o óbito; o trânsito em julgado da sentença declaratória de morte 
presumida. 
c) sessenta dias depois do requerimento; trinta dias depois do requerimento; 
trinta dias depois do trânsito em julgado da decisão na ação declaratória. 
d) o requerimento; o óbito; a data fixada para a morte, pela sentença 
declaratória. 
e) o óbito; o requerimento; o requerimento 
 
 
(procurador AGU Cespe 2013) Acerca do RGPS, julgue o item a seguir. 
 
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partilhado entre esses três dependentes, na proporção de um terço para cada 
um. 
 
 
08. (juiz do trabalho TRT 4ª Região FCC 2012) Após trabalhar como empregado 
por 20 anos para uma mesma empresa e por 16 anos para outra (com todas as 
contribuições previdenciárias oportunamente recolhidas), segurado do INSS fica 
desempregado e sem recolher qualquer contribuição por mais de 5 anos, ao 
final dos quais vem a falecer, deixando esposa (que é empregada) e sua mãe 
(de 66 anos de idade). Nessa situação, a lei prevê, quanto ao benefício pensão 
por morte, que 
a) sua mãe, por ser idosa, e sua mulher, se seu salário for de baixa renda, 
terão direito ao benefício, que será rateado em partes iguais. 
b) nenhuma delas terá direito ao benefício, porque foi perdida a qualidade de 
segurado pelo instituidor no momento do óbito. 
c) somente sua mulher terá direito, desde que comprove que dependia 
parcialmente do segurado. 
d) somente sua mulher terá direito, independentemente de comprovação de 
dependência econômica. 
e) somente sua mãe terá direito, independentemente de comprovação de 
dependência econômica, por se tratar de pessoa idosa. 
 
 
09. (analista judiciário TRF 2ª Região FCC 2012) Joaquim, segurado da 
previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa Gabriela. Manoel, 
também segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa 
Fábia. Considerando que Gabriela requereu o benefício previdenciário da pensão 
por morte no décimo sexto dia após óbito de Joaquim e Fábia o requereu no 
trigésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por morte será devida a 
contar 
a) da data do óbito. 
b) da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente. 
c) da data do requerimento. 
d) do dia seguinte à data do óbito. 
e) do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão, 
respectivamente. 
 
 
10. (perito médico do INSS FCC 2012) Cecília filiou-se pela primeira vez à 
Previdência Social na qualidade de segurada empregada em razão de contrato 
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de trabalho firmado com a empresa Alfa Comunicações. Após 11 (onze) meses 
de labor, Cecília pediu demissão para cursar pós-graduação no exterior, com 
duração de 3 (três) anos. Durante o curso Cecília não contribuiu para a 
Previdência Social. Um mês antes do término do curso, Cecília veio a falecer. 
Passados 2 (dois) anos do óbito de Cecília, seu marido Joaquim requereu 
administrativamente o benefício da pensão por morte, sendo indeferido o seu 
pedido. Neste caso, o indeferimento do benefício da pensão por morte se 
justifica em razão de que 
(A) apenas a esposa pode postular o benefício da pensão por morte do marido. 
(B) Cecília já havia perdido a qualidade de segurada antes da solicitação do 
benefício. 
(C) Joaquim não era segurado do Regime Geral da Previdência Social. 
(D) Joaquim não comprovou a sua dependência econômica em relação à Cecília. 
(E) não foi cumprido o período de carência previsto em lei para ser concedido o 
benefício da pensão por morte. 
 
 
 
 
 
6. GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
E D B B D A E D B B 
 
 
Até a próxima aula e bons estudos a todos.

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