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Questão 1
Em um acidente de trânsito Claudio acabou se ferindo muito e teve que ser hospitalizado em estado grave no Hospital da Santa Casa de Santos. Claudio trabalha em uma fábrica como auxiliar de estoquista recebendo o valor de R$ 1.789,00 de remuneração. O acidente ocorreu em um sábado quando Claudio retornava para sua casa com sua família após participarem de uma pequena comemoração em família e em razão do acidente teve que ficar afastado por 45 dias. Claudio trabalha na referida empresa desde março de 2000 e teve sequela decorrente do acidente pois perdeu a mão direita. Diante dessa situação hipotética, responda: 
a) Claudio tem direito ao recebimento do auxílio por incapacidade temporária? Justifique sua resposta. (1,0); 
Sim, Cláudio tem direito ao recebimento do auxílio por incapacidade temporária, conforme previsto no art. 201, I, da CF; arts. 59 a 63 da Lei 8.213/91; arts. 71 a 80 do Decreto 3.048/99 e arts. 300 a 332 da IN 77/2015. 
Trata-se de um benefício por incapacidade devido para segurados que possuem no mínimo 12 contribuições mensais – período de carência estabelecido pela legislação – bem como incapacidade para o trabalho por período superior a 15 dias consecutivos, tal como ocorreu com Cláudio, que já superou o período de carência e ficou afastado por 45 dias do trabalho.
Do 71 ao 80 RGPS
b) Claudio terá direito ao recebimento de auxílio-acidente? Justifique sua resposta (1,5).
Sim, Claudio terá direito ao recebimento de auxílio-acidente.
O Auxílio-Acidente é um benefício previdenciário de natureza indenizatória do INSS pago aos segurados que sofrem qualquer categoria de acidente que resultam em sequelas que diminuam a sua capacidade para o trabalho. 
Claudio cumpre os requisitos para recebimento do benfício pois está na qualidade de segurado, sofreu um acidente relacionados ao trabalho ou não; teve redução parcial ou permanente da capacidade para o trabalho; e há relação entre o acidente sofrido e a redução da capacidade laboral, o chamado nexo causal.
A previsão legal do benefício de auxílio acidente está inserido no artigo 86 da Lei 8.213/91 e artigo 104 do RPS (Decreto n.º 3.048/99) e pode ser concedido, sem exigência de carência mínima.
Questão 2
Jefferson tem 45 anos e trabalha em uma oficina mecânica de uma concessionária famosa na cidade de São Paulo desde 04.04.2020, possui 3 filhos menores de idade e a esposa que não exerce atividade laboral. No final do ano de 2020, a empresa realizou uma pequena comemoração de final de ano para seus funcionários e Jefferson acabou discutindo com seu colega de trabalho. Em razão dessa discussão na festa da empresa, Jefferson premeditou matar o colega no dia seguinte e por isso foi armado para a empresa. Chegando no seu local de trabalho Jefferson deu cinco tiros a queima roupa em seu desafeto, os demais colegas de trabalho não o deixaram evadir-se do local e chamaram a viatura de polícia. O chegar ao local os policiais levaram Jefferson preso em flagrante delito. Diante dessa situação hipotética, responda: 
a) os dependentes de Jefferson terão direito ao recebimento do auxílio-reclusão? Justifique. (1,5); 
Não, o auxílio- reclusão é um benefício previdenciário ao preso com qualidade de segurado e cujo objetivo é auxiliar no sustento dos dependentes do recluso.  Suas regras estão previstas no artigo 80 da lei 8.213/91 e no Decreto 3.048/99 , nos artigos 116 a 119.
É sabido que houve uma mudança na lei previdenciária, que impactou o auxílio-reclusão antes e depois da reforma da previdência em 2019. Todos os presos após 18/06/2019, que é o caso de Jefferson, precisam ter uma carência mínima de 24 meses de período de contribuição para o INSS.  Portanto, para os dependentes terem direito, o presidiário precisaria ter contribuído pelo menos dois anos para o INSS, o que não é o caso do recluso em questão.
b) Quem pode ser o dependente do segurado recluso? (1,0).
Os dependentes do recluso, de acordo com a Lei 8.213/91 em seu art. 16 e também do decreto 3048/99, são divididos em 3 classes: Classe 1 que é de cônjuge ou companheiro (a) e filhos; classe 2 que é pais do recluso, e classe 3 que é de irmãos  do recluso.
A esposa e os 3 filhos de jefferson são categoria prioritária para receber o benefício e a  divisão das quotas ocorrerá da mesma forma que ocorre na pensão por morte.
Os servidores da Prefeitura Municipal de Crislândia/GO, são segurados obrigatórios de regime próprio da previdência social. Após a Emenda Constitucional 109/2019 houve a determinação que todo ente federativo que possua RPPS deve instituir aos servidores a previdência complementar, sendo que, caso não seja instituído não haverá repasse de verbas federais até que seja regularizado. Diante dessa situação, responda:
a) os servidores estão obrigados a se filiarem à previdência complementar? Justifique sua resposta. (1,0); 
A reforma da Previdência de 2019 obrigou todos os estados e municípios com regime próprio a instituírem previdência complementar em até dois anos. O servidor, cujo ingresso tenha se dado após a instituição da previdência complementar pelo Ente Federado está obrigado a aderir.
b) A Prefeitura de Crislândia deve instituir a previdência complementar de que maneira? Qual o papel da Prefeitura na contratação da previdência complementar? Justifique sua resposta. (1,0)
 A Prefeitura de Crislândia deve instituir a previdência complementar de maneira obrigatória, prevista desde a Emenda à Constituição 20/1998. A referida emenda acrescentou o parágrafo 14 ao artigo 40 à Constituição. No caso de servidores públicos em regime próprio, o plano precisa ser oferecido e gerido por uma entidade fechada de previdência complementar
O papel da prefeitura na contratação de previdência complementar é Complementar a renda do trabalhador através de um benefício complementar de aposentadoria, capitalizando na forma de poupança individual, a fim de que se possa devolver os valores serão nos moldes pactuados. Regime de Previdência Complementar tem o objetivo oferecer uma proteção a mais ao trabalhador durante a aposentadoria. É certamente uma segurança previdenciária além da previdência pública, para os quais as contribuições dos trabalhadores são obrigatórias.
Joana D'Arc de 63 anos é doméstica na casa da Família Silveira desde o ano de 2012. A segurada ficou viúva no ano de 2010 e desde então recebe a pensão por morte de seu marido equivalente ao valor de R$ 646,00 referente à sua cota pois tem um filho com o falecido que é deficiente mental e incapacitado para o exercício de atividade laboral e, por isso também é beneficiário da pensão por morte no valor de R$ 646,00. Ocorre que, Joana D'Arc e seu filho moram de aluguel e o valor da pensão não era suficiente para o sustento de ambos, motivo pelo qual aceitou o emprego de doméstica. Ocorre que, em 06.02.2021 Joana D'Arc sofreu um acidente de trajeto que acarretou a amputação de suas duas pernas. Diante da situação hipotética responda: 
a) Joana D'Arc terá direito a receber o Benefício de Prestação Continuada? Justifique sua resposta. (1,0); 
Joana D'Arc não terá direito a receber o Benefício de Prestação Continuada. O  BPC-LOAS é benefício assistencial previsto no art. 203, inciso V, da Constituição Federal de 1988, bem como no art. 20, da Lei 8.742/93, pago mensalmente pelo INSS, no intuito de garantir a renda de idosos (a partir de 65 anos) ou pessoas com deficiência. Além disso, não é possível cumular os dois benefícios, BPC e PENSÃO POR MORTE, em razão da proibição contida no art. 20, §4º, da Lei n. 8.742/1993.
b) Joana D'Arc tem direito a aposentadoria por incapacidade permanente? Justifique sua resposta (1,0).
Sim, Joana D’arc faz jus à aposentadoria por incapacidade permanente. 
AlO § 1º do Art. 24 da EC n. 103/2019, permite a acumulação de benefícios,
· 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:I – 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2 (dois) salários-mínimos;
II – 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o limite de 3 (três) salários-mínimos;
III – 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e
IV – 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.
do 43 ao 50 RGPS

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