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RESUMO AV1 AC

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RESUMO AV1 – AC
CAP 7
Esquema de Reforço Contínuo (CRF)
No esquema de Reforço Contínuo (CRF), todas as respostas são reforçadas. Ex: Namorado faz TUDO pela Namorada.
Esquemas de reforço intermitente.
O esquema de reforço intermitente é tido como o mais eficaz na manutenção de respostas já modeladas. Uma de suas principais características, é tornar a resposta mais resistente à extinção; isto é, podem ser emitida mais vezes sem que necessariamente o reforçador tenha de ser apresentado.
Os esquemas de reforço intermitente dividem-se em Esquemas de Razão e Esquemas de Intervalo. Nos esquemas de razão, a apresentação do reforçador depende da quantidade de vezes em que uma resposta é emitida. Nos esquemas de intervalo, a apresentação do reforçador depende do tempo decorrido entre uma e outra apresentação do reforçador.
Esquemas de Razão
Os esquemas de Razão dividem-se em Esquemas de Razão Fixa (FR) e Esquemas de Razão Variada (VR).
Nos esquemas de Razão Fixa (FR), o organismo deve emitir uma quantidade fixa e invariável de respostas para que o reforçador seja apresentado. A quantidade de respostas não varia entre um reforçador e outro. Ex. Vendedor de botas.
Este esquema é caracterizado pela alta taxa de respostas produzidas, uma vez que, como o reforço depende única e exclusivamente do responder do organismo, se ele responder com rapidez, irá produzir reforço também com maior rapidez. Logo após o reforço, o organismo demora um pouco para voltar a responder. Este tempo é chamado pausa após reforço. Esta pausa é atribuída ao fato de que não há produção de reforço imediatamente após um reforçamento anterior, permitindo discriminar de maneira clara que o próximo reforçador não estará disponível imediatamente após a primeira resposta emitida.
No esquema de Razão Variável (VR), a quantidade de respostas exigida para a apresentação do reforçador não é fixa. Ela varia.
Este esquema é caracterizado por pausas curtas, ou mesmo ausência de pausa após reforço. Isso ocorre porque não há como discriminar se o número de respostas para o próximo reforço é grande ou pequeno, uma vez que é variável. Este esquema é o que produz maiores taxas de respostas, já que exigem um número indeterminado de respostas para a disponibilização do próximo reforço, e por não apresentarem pausas após reforço. Para fazer alguém trabalhar muito e ganhar pouco, este é o esquema mais indicado. Ex: cabelereiro
Esquemas de Intervalo.
Nos esquemas de intervalo, a quantidade de respostas emitidas entre a apresentação de um reforçador e outro é irrelevante. Basta que alguma resposta seja emitida, de acordo com o intervalo. O que de fato determina se o reforçador será ou não apresentado, é o tempo decorrido desde a ultima apresentação de reforço.
Este esquema também se subdivide em Fixo e Variável.
No esquema de Intervalo Fixo (FI), o período exigido entre a apresentação do último reforçador e a disponibilidade do próximo reforçador é sempre o mesmo. Por exemplo, um atleta em treinamento recebe um beijo de sua namorada a cada 20 minutos de treino. Antes que ele complete os 20 minutos, sobe hipótese alguma a sua namorada o beijará. Neste caso, temos um esquema de reforçamento de Intervalo Fixo (FI = 20).
Este é o esquema que produz as menores taxas de respostas. Os motivos pelos quais isso acontece, são 1) não é exigido um número mínimo de respostas para que o reforço seja disponibilizado; ou seja, tanto faz se o organismo responde muito ou pouco. O que importa para que o reforçador seja apresentado, é a resposta ser emitida no momento certo. E, 2) é o esquema que produz as maiores pausas após reforço. A discriminação temporal entre o reforçamento e o não reforçamento é facilitada pela regularidade dos intervalos.
O esquema de Intervalo Variado (VI) tem o mesmo raciocínio que o de intervalo fixo, com a diferença de que, no esquema em questão, os intervalos (tempo) entre o último reforçador e a próxima disponibilidade não são os mesmos, ou seja, são variáveis. Ex: Achar uma música agradável no rádio está sob controle deste esquema. De tempos em tempos é possível encontrar, mas nunca se sabe quanto tempo exatamente é preciso ficar procurando pra achar.
Este esquema, apesar de ser um esquema de intervalo, produz um padrão com uma taxa relativamente alta de respostas. Não há como prever quando o próximo reforçador estará disponível. O organismo responderá quase o tempo todo. Caso ele fique muito tempo sem responder, perderá reforços; deste modo, permanecerá respondendo moderadamente o tempo todo.
Tempo de disponibilização
Representa um limite temporal para a resposta ser emitida. Caso o organismo não responda dentro de um limite de tempo desde o inicio da disponibilidade do reforço, esse deixa de estar disponível, sendo reiniciada a contagem do intervalo para a próxima disponibilidade.
Comparação entre esquemas intermitentes e continuo
Não diferenciam apenas no seu funcionamento e na forma como são feitos, mas também em relação aos seus efeitos sobre o comportamento. 
CRF: é muito mais eficaz para a aquisição de um novo comportamento. Se, para um comportamento novo, se exige um número de respostas maior do que 1 para obter o reforço, estas respostas estão mais suscetíveis à extinção, pois o reforço não vem imediatamente. 
Resistência à extinção: número de respostas emitidas sem reforçamento antes que o comportamento volte ao seu nível operante > “persistência”. Esquemas intermitentes produzem maior resistência à extinção. Por isso, eles são ideais para a manutenção da resposta.
A extinção pós-CRF gera um aumento súbito na frequência de respostas e, depois, esta deixa de ocorrer rapidamente.
A extinção pós reforçamento intermitentes gera uma frequência muito maior de respostas no início, mas que não se dá subitamente.
Na extinção pós-CRF, são observadas respostas emocionais semelhantes àquelas presentes na punição.
Não se observam respostas emocionais em extinção pós-reforçamento intermitente.
Tempo Variável
Reforçadores apresentados em intervalos de tempo variáveis, independentemente da emissão ou não de resposta por parte do organismo.
Eventos climáticos, vitórias do time, músicas boas tocadas em uma rádio numa sala de espera.
DRH: reforçamento diferencial de altas taxas de respostas. Ex: tempo necessário para os dois cliques do mouse serem efetivos para abrir programas no computador. 
DRO: reforçamento diferencial de qualquer outro comportamento (que não um em especial). Ex. pais reforçam qualquer comportamento do filho, menos o de fazer bagunça. 
DRL: reforçamento diferencial de taxas baixas de respostas. Ex: tempo necessário para abrir algumas portas de geladeira, após já tê-la aberto antes.
PERGUNTAS
Quais são os efeitos dos esquemas intermitentes sobre a frequência de respostas?
Quais são os efeitos dos esquemas intermitentes sobre os procedimentos de extinção?
Quais são os padrões comportamentais apresentados por cada tipo de esquema?
Caracterize os esquemas não-contingentes
Como o esquema de tempo fixo está relacionado ao comportamento supersticioso?
Defina os esquemas DRH, DRL e DFO
CAP 6
Discriminativo
O estímulo discriminativo ex. dizemos que a luz acesa é um estímulo discriminativo, pois o rato só pressiona a barra em sua presença.
Aqueles estímulos que são apresentados antes do comportamento e controlam sua ocorrência.
Contingência tríplice ou contingência de três termos
Todos os comportamentos operantes, dos mais simples aos mais complexos, serão analisados de acordo com a contingencia tríplice, ou seja, uma ocasião, uma resposta e uma consequência. A ocasião pode se configurar em um estímulo discriminativo ou um estímulo delta.
Estímulo Discriminativo SD s 
Os estímulos que sinalizam que uma dada resposta será reforçada. Fica claro que o SD tem uma relação com a consequência. Ex. Luz acesa e rato.
Um SD não eliciam (produzem) resposta, entendemos que o estímulo apenas fornece contexto, dá chance para que a resposta ocorra.
Estímulo
Delta SΔ s 
Já os estímulos que sinalizam que uma resposta não será reforçada, isto é, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou sua extinção. Ex. Luz apagada e rato.
Treino Discriminativo
Aprendemos a discriminação por que passamos por um treino discriminativo, o qual consiste em reforçar um comportamento na presença de um SD e extinguir o mesmo comportamento na presença de um SΔ, esse treino chama-se reforçamento diferencial.
Generalização
Aprendemos que precisamos girar uma garrafa com tampa de rosca para abri-la. Ao nos depararmos com outra garrafa de rosca que nunca vimos antes na nossa vida, também tentaremos abri-la da mesma maneira. Uma resposta é emitida na presença de um estímulo com características físicas semelhantes ao do SD generalização de estímulos operantes.
Facilita a adaptação ao meio: não é necessário uma nova aprendizagem toda a vez que nos depararmos com novos estímulos. Novas respostas a novos estímulos podem ser aprendidas de maneira muito mais rápida.
•Qual é o nome dos estímulos que surgem antes da resposta ser emitida? Como se dá o efeito desses estímulos sobre o comportamento?
•O que é a tríplice contingência? Quais são seus elementos?
•O que são estímulos discriminativos? Como surge seu controle sobre o comportamento
•O que são estímulos delta? Como surge seu controle sobre o comportamento?
•O que é treino discriminativo? Dê três exemplos de situações
•Por que se diz que estímulos discriminativos não eliciam respostas?
•O que é generalização? Por que ela é importante para nossa adaptação ao meio?

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