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Mecanismos de desgaste em insertos de fresamento não revestidos e revestidos Seminário PM654 - Fundamento de Desgaste de Materiais Aluno: Victor Tallis Bazon Prof.: Washington Martins da Silva Junior TÓPICOS 01 02 03 04 Introdução Artigo Conclusões Referências 01/38 Introdução 01 02/38 Introdução: Fresamento ❑ A usinagem representa papel fundamental nos processos de fabricação dos mais variados ramos da indústria mecânica. Dentre os diversos processos de usinagem, o fresamento constitui um dos mais importantes pela sua produtividade e flexibilidade (Groover, 2002); ❑ O fresamento é amplamente usado em diversos setores da indústria, tais como automotiva, aeroespacial, têxtil entre outras. Os avanços tecnológicos obtidos nas áreas de ferramentas de corte e máquina-ferramenta tornam o fresamento cada vez mais abrangente e competitivo. Estes avanços permitiram que a este processo de usinagem atingir níveis de tolerâncias dimensionais cada vez mais exigentes e com excelentes níveis de acabamento, além da obtenção de geometrias complexas; ❑ O processo de fresamento pode ser definido como um movimento de corte orientado numa direção entre a rotação da ferramenta, geralmente, multi-cortante e o avanço da peça de trabalho (Sandvik, 2005). 03/38 Uma característica fundamental das operações de fresamento é que cada aresta de corte atua de forma intermitente, entrando e saindo da peça em cada revolução da fresa. Em geral, cada dente participa apenas de uma pequena parte do ciclo ativo de usinagem. As arestas são submetidas a impactos periódicos com a peça, resultando em tensões mecânicas elevadas e intensa geração de calor durante o período ativo, seguido de um intervalo de inatividade que permite o resfriamento da ferramenta. Esses ciclos, que se repetem várias vezes por segundo, levam à fadiga térmica da ferramenta. (Trent e Wright, 2000). 04/38 Introdução: Fresamento ▪ 1 - Faceamento; ▪ 2 - Fresamento de cantos a 90°; ▪ 3 - Fresamento de perfis; ▪ 4 - Fresamento de cavidades; ▪ 5 - Fresamento de canais; ▪ 6 - Tornofresamento; ▪ 7 - Fresamento de roscas ▪ 8 - Cortes; ▪ 9 - Fresamento com altos avanços; ▪ 10 - Fresamento de mergulho; ▪ 11 - Fresamento em rampa; ▪ 12 - Interpolação helicoidal; ▪ 13 - Interpolação circular; ▪ 14 - Fresamento trocoidal. Processo de fresamento de acordo com a trajetória da ferramenta de corte (Sandvik, 2005). 05/38 Fresamento ❑ O fresamento moderno é um método de usinagem convencional. Durante os últimos anos, o processo evoluiu concomitantemente com o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, para um método que envolve uma imensa variedade de configurações; ❑ Além de todas as aplicações convencionais, o fresamento é uma interessante alternativa para quem precisa fazer furos, abrir cavidades, usinar superfícies que se costumava tornear, fazer roscas, etc. 06/38 Fresamento ❑ A ferramenta no fresamento, denominada fresa, apresenta várias arestas de corte onde cada extremidade remove uma pequena quantidade de material a cada revolução e avanço. (Sandvik, 1994); ❑ As fresas podem ser inteiriças: topo reto, esférica ou toroidal ou fresas intercambiáveis, que utilizam insertos de diversas classes e quebra-cavacos específicos para cada tipo de material. 07/38 Introdução: Ferramentas Revestidas ❑ Revestimentos cerâmicos à base de nitretos e carbonetos de metais de transição, como TiC (carboneto de titânio), TiN (nitreto de titânio), TiCN (carbonitreto de titânio) e TiAlN (nitreto de titânio- alumínio), desempenham um papel importante na proteção contra desgaste e oferecem resistência a altas temperaturas e à corrosão. Eles apresentam excelente aderência ao substrato e elevada dureza (Suh et al., 2003); ❑ Devido à ampla utilização dos revestimentos na indústria, torna-se cada vez mais importante entender as propriedades essenciais desses filmes finos e seu mecanismo de proteção das superfícies. A pesquisa sobre revestimentos é multidisciplinar, exigindo o conhecimento de suas características químicas, físicas e tribológicas (Santos, 2002). 08/38 Introdução: Ferramentas Revestidas ❑ A diferença no desempenho de ferramentas de corte revestidas e ferramentas sem revestimentos é resultado da interação entre suas propriedades, que modifica a região de interface cavaco- ferramenta, melhorando o desempenho da ferramenta revestida; ❑ A atuação do revestimento depositado sobre a superfície da ferramenta, suportando mudanças constantes nas solicitações mecânicas e térmicas do processo de usinagem, dependerá, sobretudo, de uma boa adesividade do filme sobre o substrato; ❑ A adesividade adequada do revestimento é importante, pois a ferramenta com adesividade insuficiente pode se comportar pior que aquela sem revestimento. A formação de partículas duras e abrasivas, resultantes da destruição prematura do revestimento, acelera o desgaste das superfícies que estão em contato (Neves et al., 2006). 09/38 Artigo 02 Tool life and wear mechanism of uncoated and coated milling inserts “Vida útil e mecanismo de desgaste de insertos de fresamento não revestidos e revestidos” 10/38 Objetivo: Avaliar o desempenho e a vida útil de insertos de fresamento de face revestidos e não revestidos, analisando o desgaste de flanco em função da velocidade de corte e avanço e identificar os principais mecanismos de desgaste e comparar a eficácia dos revestimentos. 11/38 Pastilha de metal duro sem revestimento: 𝑉𝑐 = 60 a 360 m/min; 𝑓 = 0,125 a 0,315 mm/dente; 𝑎𝑝 = 0,25 mm; HRc pastilha = 52; HRc aço 4140 = 27; Todos os experimentos foram realizados sem lubrificante. ❑ OBS: De acordo com a ISO 8688-1:1989, o desgaste de flanco de 0,35 mm constitui falha da ferramenta. Para este estudo, foi adotado um critério de desgaste de flanco de 0,1 mm para reduzir o tempo de teste. Sem revestimento Vida útil da ferramenta expressa em comprimento de corte. c = Lascamento 12/38 ❑ Quando a 𝑉𝑐 é baixa, a APC (aresta postiça de corte) é uma ocorrência comum; ❑ Quando a APC atinge um determinado tamanho, ela se solta da pastilha e parte dela é espalhada sobre a superfície da peça; ❑ A APC diminui à medida que a velocidade de corte aumenta e é essencialmente inexistente para velocidades de corte acima de 180 m/min; ❑ Na ausência de APC, a superfície da peça de trabalho está limpa e brilhante, e caracterizada por sulcos regulares; ❑ Para taxas de avanço acima de 0,315 mm/dente, a pastilha mostrou micro-lascas na aresta de corte, que rapidamente se desenvolveram em lascas maiores e falha subsequente da ferramenta. ✓ A vida útil da ferramenta é mais sensível à velocidade de corte do que à taxa de avanço e a condição ótima de corte é uma velocidade de 120 m/min e um avanço de 0,125 mm. Sem revestimento 13/38 Sem revestimento 14/38 ❑ T é a temperatura média espacial da interface e ΔT é o pico dinâmico de temperatura; ❑ ΔT aumenta à medida que a velocidade cresce, e a vida útil da ferramenta diminui conforme a temperatura aumenta; ❑ A primeira coluna é uma exceção, pois uma APC intensa é observada em baixa velocidade de corte, mas o modelo de temperatura assume ausência de APC; ❑ O engajamento e desengajamento periódicos entre a ferramenta e a peça causam o pico de temperatura ΔT. Sem revestimento 15/38 Mapa dos mecanismos de desgaste: Onde o mecanismo dominante ou a combinação de mecanismos de desgaste é indicada em cada região. Foram identificados cinco mecanismos de desgaste: micro-attrition, microabrasão, fadiga mecânica, fadiga térmica e lascamento. Sem revestimento 16/38 ❑ Quando a 𝑉𝑐 é baixa, as superfícies de flanco apresentam uma aparência de plano opaco; ❑ Material da peça espalhados sobre a face de flanco; ❑ Os grãos de carbeto e o ligante de cobalto da pastilha se desgastam na mesma taxa. ❑ Com ↑ 𝑉𝑐, a APC gradualmente desaparece; ❑ A dureza daaresta de corte diminui à medida que a temperatura aumenta com a velocidade; ❑ Em alta 𝑉𝑐, o desgaste do flanco da pastilha é causado por um mecanismo de microabrasão. O ligante de cobalto se desgasta mais rapidamente do que os grãos de carbeto, fazendo com que os grãos de carbeto se projetem para fora da face de flanco. Sem revestimento 17/38 ❑ Na faixa média de velocidade de corte, ainda existe alguma APC, que ativa o modo de desgaste por micro-attriton; ❑ Por outro lado, a velocidade de corte é alta o suficiente também para ativar o mecanismo de desgaste abrasivo; ❑ A face de flanco para a velocidade de corte média tem a aparência de pequenos planos cercados por grãos de carbeto projetados. A pastilha é desgastada tanto por microatrito quanto por microabrasão. Sem revestimento 18/38 ❑ Com o aumento da velocidade e da taxa de avanço, a pastilha apresenta microtrincas paralelas à aresta de corte; ❑ As trincas são paralelas à aresta de corte porque a pastilha está sujeita a tensões dinâmicas na direção normal à aresta de corte. ❑ Nas velocidades de corte mais altas, foram observadas trincas normais e paralelas à aresta de corte; ❑ Como a ferramenta entra e sai periodicamente da peça de trabalho, a temperatura oscila; ❑ Ciclagem térmica, combinada com o choque térmico, causa a fadiga térmica. Em uma taxa de avanço de 0,315 mm/dente ou superior, as pastilhas sofreram lascamento. Sem revestimento 19/38 Insertos Revestidos: TiN, TiAlN e ZrN ❑ TiN (Nitreto de Titânio – 2300 HV): Escolhido por ser o mais popular no mercado atual. A técnica de revestimento para TiN está bem desenvolvida, é econômica e adequada tanto para usinagem grosseira quanto para acabamento; ❑ TiAlN (Nitreto de Titânio e Alumínio – 2500 HV): Recomendado por muitos fabricantes e manuais. O TiAlN é mais duro que o TiN, mas sua superfície é mais áspera, o que aumenta o atrito; ❑ ZrN (Nitreto de Zircônio – 2000 HV) : Menos estudados em comparação aos outros dois; ➢ Foram testados sob as mesmas condições anteriores; ➢ Revestimentos aplicados pelo método PVD. OBS: Os resultados para a velocidade de corte de 360 m/min não foram incluídos para as pastilhas revestidas devido ao lascamento extenso 20/38 Revestimento TiN ❑ A tabela 3 mostra a distância de corte quando o desgaste de flanco alcançou 0,1 mm para as pastilhas revestidas com TiN; ❑ A condição ótima é uma velocidade de corte de 120 m/min e uma taxa de avanço de 0,125 mm/dente, que coincide com a condição ótima para a pastilha sem revestimento. ❑ Fatores de melhoria para a pastilha revestida com TiN em relação à sem revestimento. 21/38 Revestimento TiN ❑ Melhor desempenho das pastilhas revestidas com TiN em relação às sem revestimento (o revestimento aumenta a lubrificação e reduz a afinidade com o material da peça de trabalho); ❑ Maior fator de melhoria observado em baixas velocidades devido à redução da APC; ❑ Em altas velocidades, o revestimento atua como barreira térmica, reduzindo a temperatura e aumentando a eficiência; ❑ Fator de melhoria moderado na condição ótima (120 m/min; 0,125 mm/dente) devido à contribuição principal da dureza do revestimento; ❑ Pastilhas revestidas apresentaram menor resistência à fratura, com lascamento em condições extremas; ❑ O revestimento e o substrato atuam de forma integrada, combinando propriedades complementares: • Revestimento: resistência ao desgaste, lubrificação e barreira térmica. • Substrato: resistência mecânica e à fratura. 22/38 Revestimento TiN ❑ Revestimentos sempre se desgastam na aresta de corte, mesmo em um estágio inicial de desgaste; ❑ Substrato tem participação ativa no processo, especialmente após o desgaste inicial do revestimento. Ex teórico: Ilustração esquemática (Fig. 13): • Espessura do revestimento: 4 µm. • Ângulo de folga: 5º. • Desgaste de flanco de 100 µm expõe a região do substrato ao processo de desgaste. 23/38 Revestimento TiN ❑ Na situação real, em baixa velocidade de corte, forma-se um degrau entre o substrato desgastado e o revestimento (a); ❑ Em alta velocidade de corte, a superfície de desgaste do flanco é mais plana, mas o plano geralmente não é perpendicular à face de incidência (b); ❑ O substrato é exposto em ambas as situações e desempenha um papel ativo no processo de desgaste. 24/38 Revestimento TiN ❑ O mecanismo de desgaste do revestimento é abrasivo, causado por partículas duras do material da peça; ❑ Arranhões abrasivos são visíveis na imagem de MEV na "zona de desgaste do revestimento“; ❑ O desgaste do revestimento foi observado em todas as velocidades e taxas de avanço, para todos os revestimentos testados; ❑ O mecanismo de desgaste do substrato varia conforme as condições de corte; ❑ À medida que a velocidade aumenta, o mecanismo de desgaste do substrato se transforma de attrition para microabrasão. Substrato exposto à zona de corte, desgastado devido ao attrition. Degrau tem aproximadamente 5 µm para 𝑉𝑐 de 60 m/min e uma taxa de avanço de 0,125 mm/dente. O degrau forma-se quando o revestimento resiste ao desgaste, mas o substrato desgasta-se facilmente, permitindo que o material da peça o penetre e arranque partes, típico de attrition. 25/38 Revestimento TiN ❑ Aumento da velocidade de corte e taxa de avanço reduziu o degrau entre revestimento e substrato; ❑ Mecanismo de desgaste alterado de attrition para micro-attrition e micro-abrasão; ❑ Revestimento e substrato desgastados quase no mesmo nível (Fig. 17); ❑ Substrato desgastado apresentou áreas planas cercadas por grãos de carboneto protuberantes; ❑ Velocidades de corte e avanços maiores resultaram em substrato com predominância de grãos de carboneto visíveis (Fig. 18); ❑ Degrau entre revestimento e substrato desapareceu completamente; ❑ Região de desgaste plana, mas não perpendicular à face de ataque. 26/38 Revestimento TiN Mapa dos mecanismos de desgaste: Onde o mecanismo dominante ou a combinação de mecanismos de desgaste é indicada em cada região. Foram identificados quatro mecanismos de desgaste: attrition, micro-attrition, micro-abrasão, e lascamento. 27/38 Revestimento TiAlN ❑ A tabela 5 mostra a distância de corte quando o desgaste de flanco alcançou 0,1 mm para as pastilhas revestidas com TiAlN; ❑ A condição ótima é uma velocidade de corte de 120 m/min e uma taxa de avanço de 0,125 mm/dente, que coincide com a condição ótima para a pastilha sem revestimento. ❑ Fatores de melhoria para a pastilha revestida com TiAlN em relação à sem revestimento. 28/38 Revestimento TiAlN ❑ Desempenho superior das pastilhas revestidas com TiAlN em relação às pastilhas sem revestimento e revestidas com TiN; ❑ O maior fator de melhoria está em 60 m/min e 0,125 mm/dente, não na condição de corte ótima; ❑ Altos fatores de melhoria observados em condições mais agressivas, sem ocorrência de lascamento nas pastilhas revestidas com TiAlN; ❑ Mecanismo de desgaste das pastilhas revestidas com TiAlN é abrasivo em todas as velocidades e avanços; ❑ Mecanismos de desgaste do substrato para TiAlN são semelhantes aos das pastilhas revestidas com TiN; 29/38 Revestimento TiAlN Figs. 22–24: Exemplos de desgaste por attrition, desgaste combinado por micro-attrition e micro-abrasão, e desgaste por micro- abrasão, respectivamente 30/38 Revestimento TiAlN Mapa dos mecanismos de desgaste: Onde o mecanismo dominante ou a combinação de mecanismos de desgaste é indicada em cada região. Foram identificados três mecanismos de desgaste: attrition, micro-attrition e micro-abrasão. 31/38 Revestimento ZrN ❑ A tabela 7 mostra a distância de corte quando o desgaste de flanco alcançou 0,1 mm para as pastilhas revestidas com ZrN; ❑ A condição ótima é uma velocidade de corte de 120 m/min e uma taxa de avanço de 0,125 mm/dente, que coincide com a condição ótima para a pastilha sem revestimento. Fatores de melhoria para a pastilha revestida com ZrN em relação à sem revestimento.❑ Exceto pela coluna à esquerda, os fatores de melhoria estão próximos de 1, portanto, o revestimento de ZrN não traz benefícios no corte do aço 4140 pré-tratado termicamente. Os trabalhos de MEV para a pastilha revestida com ZrN foram omitidos. 32/38 Comparações ❑ Foi calculado um fator de classificação geral para os revestimentos, considerando a média dos fatores de melhoria das Tabelas 4, 6 e 8; ❑ A pastilha não revestida foi definida com um fator de classificação igual a 1; ❑ O revestimento de TiAlN demonstrou ser o melhor para fresamento do aço, com uma vida útil média 11,5 vezes maior que a da pastilha não revestida; ❑ O revestimento de TiN apresentou um bom desempenho, com um fator médio de 6,3; ❑ O revestimento de ZrN, com classificação de aproximadamente 1, não é adequado para fresamento do aço. 33/38 Conclusões 03 34/38 Conclusões ❑ Revestimento de TiAlN apresentou maior resistência ao desgaste, seguido por TiN e ZrN; ❑ Vida útil da ferramenta depende mais da velocidade de corte do que da taxa de avanço; ❑ Maior vida útil registrada em velocidade de corte moderada de 120 m/min; ❑ Velocidades de corte mais baixas: desgaste maior devido ao desenvolvimento de APC (aresta postiça de corte); ❑ Velocidades de corte mais altas: desgaste maior devido ao aumento da temperatura na zona de corte; ❑ TiAlN e TiN destacaram-se por: • Alta dureza e menor afinidade com o material da peça; • Redução do desgaste por APC em baixas velocidades de corte; • Baixa condutividade térmica, resultando em menores temperaturas de corte e menor desgaste em altas velocidades. 35/38 Conclusões ❑ Não foram observadas trincas térmicas ou mecânicas por fadiga nas ferramentas revestidas; ❑ Pastilhas sem revestimento apresentaram vários mecanismos de desgaste: • Micro-attrition, micro-abrasão, fadiga mecânica, fadiga térmica e lascamento; ❑ Revestimento das ferramentas revestidas foi completamente desgastado até o substrato em parte da região de desgaste; ❑ Revestimento desgastou-se por desgaste abrasivo; ❑ Substrato exposto apresentou desgaste por attrition, micro-attrition ou micro-abrasão. 36/38 Referências 04 37/38 ▪ GU, Jie et al. 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Slide 1: Mecanismos de desgaste em insertos de fresamento não revestidos e revestidos Slide 2: TÓPICOS Slide 3: Introdução Slide 4: Introdução: Fresamento Slide 5 Slide 6: Introdução: Fresamento Slide 7: Fresamento Slide 8: Fresamento Slide 9: Introdução: Ferramentas Revestidas Slide 10: Introdução: Ferramentas Revestidas Slide 11: Artigo Slide 12: Objetivo: Slide 13: Sem revestimento Slide 14: Sem revestimento Slide 15: Sem revestimento Slide 16: Sem revestimento Slide 17: Sem revestimento Slide 18: Sem revestimento Slide 19 Slide 20: Sem revestimento Slide 21: Insertos Revestidos: TiN, TiAlN e ZrN Slide 22: Revestimento TiN Slide 23: Revestimento TiN Slide 24: Revestimento TiN Slide 25: Revestimento TiN Slide 26: Revestimento TiN Slide 27: Revestimento TiN Slide 28: Revestimento TiN Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34: Comparações Slide 35: Conclusões Slide 36: Conclusões Slide 37: Conclusões Slide 38: Referências Slide 39 Slide 40