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PORTIFÓLIO FASE C1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
GISLAINE SANTA BARBARA DOS SANTOS RU 1155901. 2014/12
SULAMITA SOUZA RU 1201611. 2015/02
SUZANE MALTEZO RU 1185680. 2015/02
SILVIO CESAR MARTINS RU 1211504. 2015/03
TEORIA COMPORTAMENTAL SEGUNDO SKINNER.
CURITIBA
2015
GISLAINE SANTA BARBARA DOS SANTOS RU 1155901. 2014/12
SULAMITA SOUZA RU 1201611. 2015/02
SUZANE MALTEZO RU 1185680. 2015/02
SILVIO CESAR MARTINS RU 1211504. 2015/03
TEORIA COMPORTAMENTAL SEGUNDO SKINNER.
Trabalho apresentado à disciplina de fundamentos psicológicos e socioantropológicos da educação curso de letras núcleo comum, do centro Universitário Uninter.
Prof.ª. Eliane de Souza Silva
CURITIBA
2015
1. INTRODUÇÃO
Inúmeros são os teóricos que discutem sobre a teoria da aprendizagem, este trabalho visa mostrar de forma sucinta um pouco da biografia de Skinner, da sua importância na educação, trazendo os pontos chaves da sua teoria, bem como apesentar a maneira que ele propunha ensinar utilizando o behaviorismo, o qual é o aspecto principal da sua teoria.
1.1 A IMPORTÂNCIA DE SKINNER PARA A EDUCAÇÃO
Burrhus Frederic Skinner nasceu em 1904 na cidade de Susquehanna, no Estado da pennsylvania, Estados Unidos. Concluiu o segundo grau em 1922. No mesmo ano entrou na Universidade Hamilton College. Graduou-se em literatura inglesa e línguas românticas, em 1926, e, com essa formação, Skinner decidiu ser escritor. Essa ideia foi abandonada em 1928 quando resolveu fazer o curso de pós-graduação em Psicologia. Obteve os títulos de Mestrado e Doutorado, em 1930 e 1931, respectivamente. Após o doutoramento, permaneceu em Harvard, até 1936, com um apoio financeiro para fazer pesquisas. Após isso, mudou para Minneapolis para assumir as atividades de professor e de pesquisador na university of Minnesota. Foi lá que Skinner encontrou espaço livre para ensinar e pesquisar o behaviorismo. Em 1948, ele retornou à Harvard como convidado, para pesquisar e ensinar naquela Universidade, na qual permaneceu até o fim da sua vida. Morreu aos 86 anos em consequência de uma leucemia.
1.1.1 Behaviorismo
O Behaviorismo é também conhecido como comportamentalismo, é uma área da psicologia que tem o comportamento como objeto de estudo. Esta palavra tem origem no termo behavior, que em inglês significa comportamento ou conduta. Skinner não foi o inventor do Behaviorismo, ele apenas deu continuidade aos estudos de John Watson, o qual é reconhecido como pai do Behaviorismo. Neste sentido Skinner desenvolveu inúmeros estudos científicos sobre o comportamento, a maioria deles utilizando animais como ratos e pombos, como base comparativa do humano, o Behaviorismo de Skinner muitas vezes é confundido com o de seus antecedentes.
Skinner surge na reformulação da filosofia Behaviorista, propondo algumas mudanças – o behaviorismo deste autor ficou conhecido como behaviorismo radical. Na explicação da escolha do termo radical já se pode tirar as principais conclusões do que Skinner propunha para essa filosofia. (MATOS, P 31, apud OGASAWARA, P 15).
O Behaviorismo radical, conceito proposto Skinner, era oposto ao de Watson, Skinner via o behaviorismo como filosofia do comportamento, onde o meio ambiente era responsável pelo comportamento humano. Esta vertente do behaviorismo teve grande popularidade no Brasil e nos Estados Unidos. O behaviorismo radical contempla estímulos dados ao indivíduo pelo meio ambiente. Ou seja, estímulos provocados por um experimentador, e quando se obtinha a ação desejada dava-se a recompensa, ou reforço, o qual podia ser reforço positivo ou negativo. 
É importante ressaltar, que reforço ao contrário do que pode pensar o senso comum, não é uma simples recompensa. Para Skinner, reforço, pode ser qualquer evento que aumente a frequência de uma reação precedente, como um elogio por exemplo.
1.1.2 Reforço positivo e reforço negativo
No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber alimento. Desta forma também um indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.
No reforço negativo um elemento punitivo é adicionado ao ambiente e quando o comportamento desejado é alcançado, este é retirado. Para exemplificar temos novamente um experimento com um rato, onde é colocada uma corrente elétrica ligada a sua gaiola. Esta corrente provoca um desconforto no animal (Elemento punitivo) Quando puxada uma alavanca (comportamento desejado) a corrente elétrica é desligada. Neste exemplo o choque elétrico é colocado como elemento punitivo que é eliminado ao conseguir o comportamento desejado. Após algum tempo o rato associa o ato de puxar a alavanca com a extinção do seu desconforto, e sempre que a corrente elétrica é ligada vai direto à alavanca. Como no reforço positivo, o negativo visa que o indivíduo aprenda o comportamento adequado.
A título de ilustração, pode-se exemplificar a ocorrência do reforçamento positivo na seguinte situação: uma professora pretende aumentar a frequência dos alunos em sua classe. Para isso, ela inclui em suas aulas jogos e brincadeira. Essas atividades só poderão ser consideradas reforçadoras se aumentarem a frequência dos alunos em sala de aula. Neste caso, como foi incluído um estímulo na situação, ocorreu um reforçamento positivo. Outro exemplo de reforçamento pode ser dado na seguinte situação: uma criança não tem feito as suas tarefas de casa e passa horas jogando videogame. Sua mãe, ao perceber a situação, proíbe de jogar até que terminem todos os seus exercícios. A criança, então, passa a realizar suas tarefas. Nesta situação houve reforçamento, já que a criança passou a fazer o dever de casa, mas este reforço foi negativo, uma vez que se retira algo do ambiente para que ocorra o aumento da frequência do comportamento desejado. (OGASAWARA, 2009, P 16,17).
Neste outro exemplo J. S. V. Ogasawara podemos entender melhor as proposições de Skinner uma vez que está mais próximo da nossa realidade, podemos dizer que ele foi um grande teórico da educação, sua teoria comportamentalista baseia-se no condicionamento via estímulo resposta. Apesar das críticas ao trabalho de Skinner, devido ao seu trabalho com animais, foi através dessas pesquisas que ele descobriu as contingências de reforço sob as quais os alunos aprendem.
2. A APRENDIZAGEM SEGUNDO SKINNER
Através dos estudos com animais, Skinner descobriu as leis da aprendizagem. Tem-se dito que os procedimentos são apropriados apenas para animais e que aplica-los na educação seria tratar os alunos como animais. Skinner defende ao dizer que entendia que o ser humano não podia ser comparado a um rato, pois o ser humano é de uma complexidade ímpar, com habilidades e capacidades impossíveis de ser encontrado em outros seres, porem não somos seres alienígenas, que tem princípios de comportamento totalmente diferente de outros seres vivos.
Skinner criou o método de ensino programado, neste ensino o professor devia arranjar as continências de reforço, que tenham uma maior semelhança com a realidade, depois de criado o material adequado para o aprendizado, podia programar o material em uma máquina, o professor ficaria observando aprendizagem dos alunos e também analisando se o seu material era eficiente, para Skinner ensinar era simplesmente arranjar contingências de reforço, é importante dizer que reforço para Skinner era motivação, o aluno bem poderia aprender sem ser ensinado, na escola da vida, por exemplo, mas afirmava o seguinte, “ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem; quem é ensinado aprende mais rapidamente do que quem não
é”. (Skinner, 1972, p 4). Podemos perceber que ele era um visionário além do seu tempo, ele via o professor como um facilitador do aprendizado.
Imagem 1.
A imagem acima mostra alunos estudando através das máquinas, e uma professora observando, a observação do professor era muito importante para poder criar estratégias mais individualizadas para cada aluno. As máquinas são programadas com perguntas de múltipla escolha sobre um determinado assunto, o aluno terá que colocar o botão na casa que corresponde a resposta correta, caso erre, o aluno não consegue passar para a pergunta seguinte. Pode-se acoplar uma luz que acenda toda vez que o estudante apresente a resposta correta.
As características deste método são: a matéria a ser aprendida é apresentada em partes, estas são seguidas de uma atividade cujo acerto ou erro é imediatamente verificado. O estudo é individual, mas auxiliado pelo professor, sendo assim o aluno progride em sua própria velocidade, em síntese, a instrução programada leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado.
O método de Skinner foi utilizado nas escolas para moldar o comportamento dos alunos através de matérias cuidadosamente sequenciadas e pelo fornecimento de recompensa ou reforços apropriados a aprendizagem, o ensino programado e a máquina de ensinar eram meios apropriados para realizar a aprendizagem escolar. Apesar de Skinner apostar na máquina de ensinar, ele sabia que, “a própria máquina, naturalmente não ensina. Põe simplesmente o estudante em contato com a pessoa que preparou o material que a máquina apresenta”. (Skinner, 1972, p 36). Para ele a tarefa do professor era muito mais do que dizer certo ou errado, corrigir provas demorava horas, esse tempo o professor poderia usar para pesquisa, preparar aula, algo muito mais importante. A máquina dava a resposta certa de imediato o que para ele era uma grande vantagem para a aprendizagem, além de aliviar a ansiedade dos alunos, porque eles não precisavam esperar o resultado da avaliação, a máquina já propiciava a autoavaliação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Skinner já em 1972 abordou o tema da inclusão, não negava o seu apreço pelas máquinas de ensinar, ele dizia que as máquinas tinham uma paciência inesgotável e que tais equipamentos poderiam ser adaptados em braile para alunos cegos, portanto não podemos negar o seu grande comprometimento com a educação.
3. REFERÊNCIAS
Burrhus Skinner - Biografia - UOL Educação, Disponível em Http//<educacao.uol.com.br/biografias/burrhus-skinner.jhtm> acesso em 07/09/2015.
OGASAWARA, Jenifer Satie Vaz. o conceito de aprendizagem de Skinner e Vygotsky um diálogo possível. Monografia (Graduação em pedagogia) - Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2009.
SKINNER, Burrrhus Frederic. (1972). Tecnologia do ensino. (Rodolpho Azzi,
Trad.). São Paulo: Herder, Ed. da universidade São Paulo, 1972.
SKINNER E A SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO, Disponível em Http//< formacaodeprofessoresrj.blogspot.com/.../a-importancia-de-skinner-para> acesso em 07/09/2015.

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