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Compostos Aromáticos e suas reações 2015/ Química Orgânica I – Compostos Aromáticos Os quimicos consideraram útil divir a totalidade dos compostos orgânicos em Duas grandes classes: compostos alifáticos e compostos aromáticos Alifaticos são compostos de cadeia aberta e os ciclicos que se assemelham aos Compostos de cadeia aberta excepto nos casos em que aparece o grupo fenilo C6H5. Compostos aromáticos são o benzeno e os compostos que assemelham ao Benzeno em comportamento quimico COMPOSTO ALIFÁTICOS E AROMÁTICOS Aromaticidade é uma propriedade química na qual certos sistemas são mais estáveis do que deveriam ser, são mais simétricos do que se presumia e apresentam característica magnética peculiar. Na verdade os especialistas sabem caracterizar e reconhecer sistemas aromáticos, mas estão longe de um consenso sobre qual a sua origem. Usualmente um anel conjugado de ligações insaturadas, pares de elétrões isolados, ou orbitais vazios exibem uma estabilização mais forte do que a esperada devido apenas à conjugação. Também pode ser considerada como uma manifestação de deslocalização cíclica e de ressonância.[ AROMATICIDADE Geralmente considera-se que ela ocorre devido aos eletrões estarem livres para circular por arranjos circulares de átomos, os quais se ligam um ao outro por uma ligação simples e uma ligação dupla alternadamente Estrutura de ressonância Cada hibridização sp2 do C no anel tem uma orbital p não hibridizada perpendicular ao anel o qual se sobrepõe à volta do anel. FORMULA MOLECULAR, ESTRUTURA DE KEKULÉ ISÓMEROS DO BENZENO 1) Por substituição forma-se apenas um derivado mono substituido C6H5 Br 2) O BENZENO forma três derivados dissubstituídos Reacções pouco comuns • Alceno + KMnO4 diol (adição) Benzeno + KMnO4 não existe reacção. • Alceno + Br2/CCl4 dibrometo (adição) Benzeno + Br2/CCl4 não existe reacção. • Com catalisador FeCl3, Br2 reage com benzeno para formar bromobenzeno + HBr (substituição). Duplas ligações permanecem. Estabilidade pouco usual Hidrogenação de apenas uma ligação dupla do benzeno é endotérmica! Conceito • Benzeno: composto aromático e hidrocarboneto, ou seja, composto químico que contém apenas carbonos e hidrogénios em sua estrutura. Compostos Aromáticos História COMPOSTO DE FORTE ODOR, QUE TÊM PROPRIEDADES SINGULARES, DESCOBERTO NO COMEÇO DO DESENVOLVIMENTO DA QUÍMICA. • O Benzeno foi descoberto em 1825 por Michael Faraday (1791 - 1867) no gás de iluminação usado em Londres na época. Faraday isolou o benzeno pela compressão do gás de iluminação, obtido pela pirólise do óleo de baleia. À partir de uma mancha oleosa que havia sido depositada como resultado da queima de gás usado por uma lamparina. Compostos Aromáticos Reacções pouco comuns • Alceno + KMnO4 diol (adição) Benzeno + KMnO4 não existe reacção. • Alceno + Br2/CCl4 dibrometo (adição) Benzeno + Br2/CCl4 não existe reacção. • Com catalisador FeCl3, Br2 reage com benzeno para formar bromobenzeno + HBr (substituição). Duplas ligações permanecem. Histórico Logo depois,no ano seguinte, Kekulé propôs a Logo depois,no ano seguinte, Kekulé propôs a hipótese da existência de um par de estruturas em hipótese da existência de um par de estruturas em equilíbrio, com a alternância de ligações duplas:equilíbrio, com a alternância de ligações duplas: Compostos Aromáticos Estrutura de ressonância Cada hibridação sp2 do C no anel tem uma orbital p não hibridada perpendicular ao anel o qual se sobrepõe à volta do anel. Compostos Aromáticos Definição: Os compostos aromáticos são compostos orgânicos que contém um anel de benzeno nas suas moléculas ou que possuem propriedades químicas idênticas às do benzeno. Ex: benzeno ou O H OCH3 O OH benzaldeído Salicilato de metila OH O Ácido benzóico OH O O O Ácido acetilsalicílico 1834: 1ª síntese do benzeno, através de aquecimento do ácido benzóico com óxido de cálcio, por Eilhardt Mitscherlich. Utilizando medidas de massa específica de vapor, Mitscherlich mostrou ainda que o benzeno tinha a fórmula molecular C6H6. C6H5CO2H + CaO aquecimento C6H6 + CaCO3 benzenoác. benzóico Nomenclatura dos derivados benzénicos Em determinados compostos, benzeno é o nome padrão e o substituinte é simplesmente indicado por um prefixo. Ex: Para outros compostos, o substituinte e o anel benzénico tomados conjuntamente podem formar um novo nome. O metilbenzeno é normalmente chamado de tolueno, o hidróxibenzeno é chamado fenol e o amidobenzeno é chamado anilina. Outros exemplos: Quando dois substituintes estão presentes, as suas posições relativas são indicadas pelos prefixos orto, meta e para (o-, m- e p-) ou através da utilização de números. Dibromobenzenos: Ácidos nitrobenzóicos: Os dimetilbenzenos são normalmente chamados xilenos Se mais de dois grupos estão presentes no anel benzénico, as suas posições devem ser indicadas através da utilização de números. Ex: O anel benzénico é numerado de forma a fornecer os menores números mais baixos possíveis para os substituintes. Quando mais de dois substituintes estão presentes e os substituintes são diferentes, eles são relacionados em ordem alfabética. Quando um substituinte é aquele que, quando tomado junto com o anel benzénico fornece um novo nome-base, supõe-se que aquele substituinte está na posição 1 e o novo nome-padrão é utilizado. IQB/UFAL Ex: Quando o grupo C6H5- recebe o nome como substituinte, ele é chamado grupo fenilo. Um hidrocarboneto composto de uma cadeia saturada e um anel benzénico normalmente recebe o nome como um derivado da unidade estrutural maior.Se a cadeia é insaturada, o composto pode receber o nome como um derivado daquela cadeia, independente do tamanho do anel. Ex: IQB/UFAL O grupo fenilo é normalmente abreviado como C6H5-, Ph-, ou ϕ O nome benzilo é um nome alternativo para o grupo fenilmetilo. Ele é algumas vezes abreviado como Bn. Exercício 1: Dê nomes para as seguintes estruturas: a) b) c) d) e) CO2H NO2 CH3 Br Br Br NO2 NO2 NO2 NO2HO Qorg I/UEM-FC.-D. Q Exercício 1 (cont.): Dê nomes para as seguintes estruturas: f) g) h) i) j) CO2H NO2 Cl OEt SO3H Cl CH2Br NO2 NH2 Reações do benzeno O benzeno reage com bromo mas apenas na presença de um catalisador ácido de Lewis como o brometo férrico. Entretanto ele não reage através de adição mas de substituição. Substituição no benzeno: Adição no benzeno: Estrutura de Kekulé para o benzeno August Kekulé propôs a primeira estrutura exata para o benzeno. Kekulé sugeriu que os átomos de carbono do benzeno estão em um anel e estão ligados entre si através de ligações simples e duplas alternadas, sendo um átomo de hidrogénio ligado a cada átomo de carbono. Baseado nas estruturas de Kekulé, seriam esperados 2 compostos 1,2- dibromobenzenos, mas sabemos só existir 1. Kekulé sugeriu um equilíbrio entre estes dois compostos para explicar sua observação, e sabe-se hoje que tal equilíbrio não existe. Estabilidade do benzeno O benzeno é mais estável do que do que a estrutura de Kekulé sugere. O ciclohexeno pode ser hidrogenado facilmente a ciclohexano. Quando o Hº para essa reação é medido, encontra-se -120kJ mol-1 + H2 Pt cicloexeno cicloexano Hº = -120kJ mol-1 A hidrogenação do 1,3-cicloexadieno libera aproximadamente duas vezes mais calor, e tem Hº = -232 kJ mol-1. + 2H2 Pt 1,3-cicloexadieno cicloexano Calculado Hº = 2x (-120) = -240kJmol-1 Observado Hº = -232kJ mol-1 IQB/UFAL Se o benzeno fosse simplesmente 1,3,5-cicloexatrieno, a previsão seria que o benzeno liberasse aproximadamente 360 kJ mol-1 [3x (-120)] quando fosse hidrogenado. Quando o experimento é realizado, o resultado é diferente. A reação é exotérmica mas apenas por 208 kJ mol-1. + 3H2 Pt benzeno cicloexano Calculado Hº = 3x (-120) = -360kJ mol-1 Observado Hº = -208kJ mol-1 Diferença = 152 kJ mol-1 Q.Org I-UEM Teorias modernas da estrutura do benzeno Explicação de ressonância da Estrutura do benzeno O benzeno é particularmente estável porque estruturas de ressonância equivalentes e importantes Cada ligação carbono-carbono tem distância de 1,39A, a qual está entre uma ligação carbono-carbono simples (1,47A) e uma ligação dupla carbono- carbono (1,33A) Frequentemente o híbrido é representado por um círculo em um hexágono IQB/UFAL Explicação de orbital molecular da estrutura do benzeno Os carbonos no benzeno são hibridizados sp2 com orbitais p em todos os 6 carbonos Os orbitais p se sobrepõem ao redor do anel para formar um orbital molecular ligante com densidade eletrônica acima e abaixo do plano do anel. Existem 6 elétrões em orbitais moleculares p ligantes para o benzeno Regra de Hückel: a regra 4n + 2 elétres Um anel plano monocíclico no qual cada átomo tem um orbital p e 4n + 2 elétrons são aromáticos (n = 0, 1, 2, 3 etc). Compostos aromáticos têm estabilização de ressonância Benzeno é aromático: é plano, cíclico, tem um orbital p em cada carbono e 6 elétrons p (n = 1). Existe um método simples de polígono e círculo para derivar as energias relativas dos orbitais moleculares p de um sistema monocíclico conjugado Um polígono correspondendo ao anel é inscrito dentro de um círculo com um vértice do polígono na parte de baixo Uma linha horizontal curta do lado de fora é desenhada onde os vértices do polígono tocam o círculo – cada linha correspondendo ao nível de energia do orbital molecular p nestes átomos. Uma linha horizontal tracejada no meio do círculo indica a separação dos orbitais ligantes e não ligantes Q.Org I-UEM Benzeno: 3 orbitais ligantes e 3 não ligantes Todos os orbitais ligantes são cheios e não existem elétrões nos orbitais anti-ligantes.; o benzeno tem uma camada completa de elétrões delocalizados e é muito estável. Ciclooctatetraeno: 2 orbitais não ligantes com um elétron cada Esta configuração é instável; ciclooctatetraeno adota uma conformação não plana com ligações p localizadas para evitar esta instabilidade. Anulenos Anulenos são compostos monocíclicos com ligações simples e duplas alternadas Anulenos são nomeados usando um número em colchetes que indicam o tamanho do anel Benzeno é um [6]anuleno e ciclooctatetraeno é um [8]anuleno Um anuleno é aromático se tem 4n + 2 elétrons p e um esqueleto de carbono planar Os [14] e [18]anulenos são aromáticos (4n + 2, onde n = 3,4) O [16]anuleno não é aromático Prof. Pagula Os [10] anulenos a seguir poderiam ser aromáticos mas nenhum deles é plano 4 não é plano devido à interação estérica entre os hidrogênios indicados 5 e 6 não são planos devido à grande tensão angular caso a molécula fosse plana Ciclobutadieno é um [4]anuleno e não é aromático Ele não segue a regra de 4n + 2 elétrons e é altamente instável Q.Org I-UEM Uma vez que o produto aromático da substituiçãao é muito mais estável que o produto nao aromático da adição, o benzeno sofre reações de substituicao Electrofilica que conservam a aromaticidade em vez das reações de adição electrofilica característica dos alcenos que eliminaria a aromaticidade. A REACAO DENOMINA-SE REACAO DE SUBSTITUICAO electrofilica Aromática Diagrama do perfil de energia da reacao correspondente a substituição e adição electrofilica ao benzeno Reações de substituição eletrofílica aromática As reações mais características dos arenos (compostos aromáticos) são as reações de substituição que ocorrem quando eles reagem com reagentes eletrofílicos. Essas reações são do tipo genérico mostrado a seguir: + E-AArH ArE + H-A + E-A + H-A E ou Os eletrófilos são um íon positivo (E+) ou alguma outra espécie deficiente em elétrons com uma carga parcial positiva grande Q.Org I-UEM IQB/UFAL Mecanismo para a substituição eletrofílica aromática O benzeno é suscetível ao ataque eletrofílico por causa de seus elétrões p expostos Apesar se o benzeno ser suscetível ao ataque eletrofílico, ele sofre reações de substituição ao invés de reações de adição. A substituição permite que o sexteto aromático de elétrons p seja regenerado após o ataque pelo eletrófilo ter ocorrido. Os eletrófilos atacam o sistema p do benzeno para formar um carbocátião cicloexadienilo não-aromático conhecido como ião arénio. Em seguida o prótão é removido do átomo de carbono do ião arénio que contém o eletrófilo. Os eletrões que ligavam esse prótão ao carbono tornam-se uma parte do sistema p. Q.Org I-UEM Diagrama de energia livre para uma reação de substituição eletrofílica aromática. A primeira etapa é altamente endotérmica e tem uma energia de ativação alta. Esta etapa requer a perda da aromaticidade do anel benzeno muito estável, o que é desfavorável. A segunda etapa é altamente exotérmicae tem uma energia de ativação baixa. O anel recupera sua estabilização aromática, que é um processo muito favorável. Halogenação do benzeno A halogenação do benzeno requer a presença de ácido de Lewis. Iodo é extremamente inerte e um método alternativo de iodação é necessário Q.Org I-UEM IQB/UFAL Mecanismo para a halogenação do benzeno Etapa 1: bromo reage com brometo férrico para gerar uma espécie de bromo eletrofílico Etapa 2: o bromo altamente eletrofílico reage com os elétrons p do anel benzeno, formando um íon arénio Etapa 3: Um protão é removido do ião arénio e a aromaticidade é regenerada IQB/UFAL Nitração do benzeno A nitração do benzeno ocorre com uma mistura de ácido nítrico e ácido sulfúrico concentrados O eletrófilo para a reação é o ião nitrónio (NO2+) IQB/UFAL Sulfonação do benzeno O benzeno reage com ácido sulfúrico fumante (contendo trióxido de enxofre) à temperatura ambiente para produzir o ácido benzenossulfónico A sulfonação também ocorre em ácido sulfúrico puro, embora mais lentamente A sulfonação é um equilíbrio: todas as etapas envolvidas estão em equilíbrio O produto de desulfonação é favorecido usando ácido sulfúrico diluído (com alta concentração de água) IQB/UFAL Alquilação de Friedel-Crafts Um anel aromático pode ser alquilado pelo haleto de alquilo na presença de ácido de Lewis. O ácido de Lewis serve para gerar o eletrófilo carbocátião aro IQB/UFAL Haletos de alquilo primários provavelmente não formam carbocátiões simples mas o carbono primário no complexo desenvolve considerável carga positiva Qualquer composto que pode formar um carbocatião pode ser usado para alquilar um anel aromático IQB/UFAL Acilação de Friedel-Crafts Um grupo acil tem um carbonilo ligado a um grupo R A acilação de Friedels-Crafts requer a reação de um cloreto de ácido ou um anidrido de ácido com um ácido de Lewis tal como cloreto de alumínio Os cloretos de acilo, também chamados cloretos de ácido são facilmente preparados, através do tratamento de ácidos carboxílicos com cloreto de tionilo (SOCl2) ou pentacloreto de fósforo (PCl5). IQB/UFAL O eletrófilo na acilação de Friedels-Craft é um ião acílio O ião acílio é estabilizado por ressonância IQB/UFAL Limitações da reação de Friedel-Crafts Na alquilação de Friedels-Craft, o intermediário carbocátião alquílico pode sofrer rearranjoa um carbocátião mais estável antes da alquilação A reação com brometo de n-butilo leva a uma mistura de produtos derivados de carbocatiões primários e secundários Grupos fortemente sacadores de electrões tornam o anel aromático muito menos reativo para a alquilação ou acilação de Friedel-Crafts Grupos amino também deixam o anel menos reativo para reações de Friedel-Crafts pois eles se tornam grupos sacadores de electrões através de reação ácido de Lewis-base com o catalisador ácido de Lewis Haletos de arilo e de vinilo não podem ser usados em reações de Friedel-Crafts porque eles não formam carbocatiões rapidamente A polialquilação ocorre frequentemente na alquilação de Friedel- Crafts porque o primeiro grupo alquil introduzido ativa o anel para substituições adicionais Poliacilação não ocorre porque o grupo acil desativa o anel aromático para substituições adicionais Q.Org I-UEM IQB/UFAL Aplicações sintéticas da acilação de Friedel-Crafts: Redução de Clemmensen Acilações de Friedel-Crafts seguidas pela redução do grupo carboniloa em um grupo CH2 normalmente nos fornecem rotas muito melhores para alquilbenzenos não-ramificados do que as alquilações de Friedel-Crafts. Ex: síntese do propilbenzeno IQB/UFAL Este método pode ser utilizado para adicionar um anel a um anel aromático começando com um anidrido cíclico O reagente de Clemmensen não reduz o ácido carboxílico IQB/UFAL Efeito dos substituintes na reatividade e na orientação A natureza do grupo já presente no anel aromático afeta a reatividade e a orientação do novo substituinte Grupos desativadores fazem o anel aromático ser menos reativo do que o benzeno Grupos ativadoresfazem o anel aromático ser mais reativo do que o benzeno Orientadores orto-para fazem com que o novo substituinte vá para as posições orto e para Orientadores meta fazem com que o novo substituinte vá para a posição meta Grupos ativadores: diretores Orto-para Todos os grupos ativadores são também diretores orto-para Excessão para os haletos que são orto-para diretores e fracamente desativadores O grupo metil do tolueno é diretor orto-para – O tolueno reage mais rapidamente que o benzeno O grupo metil do tolueno é ativador e diretor orto-para Na nitração por exemplo, o tolueno reagem 25x mais rápido do que o benzeno Quando o tolueno sofre substituição eletrofílica a maioria das substituições ocorre nas substituições orto e para A nitração do tolueno na presença de ác. Nítrico e ác. Sulfúrico leva à formação de mononitrotoluenos nas seguintes proporções: 96% dos produtos têm o grupo nitro em uma posição orto ou para. Apenas 4% têm o grupo nitro em uma posição meta. Grupos amino e hidroxilo são também ativadores e diretores orto-para Estes grupos são tão ativadores que catalisadores frequentemente não são necessários Grupos alquilo e heteroátomos com pares de eletrões não- compartilhados ligados ao anel aromático são ativadores orto- para IQB/UFAL Grupos desativadores:meta diretores Grupos retiradores de eletrões poderosos tais como nitro, carboxilo e sulfonato são desativadores ediretores meta Substituintes halogênio: Desativadores orto-para Cloro e bromo são fracamente desativadores mas também são orto-para diretores Na substituição eletrofílica do clorobenzeno, os produtos orto e para são maoritários Classificação dos substituintes IQB/UFAL Teoria do efeito de substituintes na substituição eletrofílica aromática Reatividade: O efeito de grupos doadores e retiradores de elétrons Grupos doadores de elétrons ativam o anel para reações subsequentes Grupos doadores de elétrons estabilizam o estado de transição na primeira etapa da substituição aumentando a velocidade da reação Grupos retiradores de elétrons desativam o anel para reações subsequentes Grupos retiradores de elétrons desestabilizam o estado de transição diminuindo a velocidade da reação Perfil de energia livre comparando a estabilidade para o primeiro estado de transição na substituição eletrofílica quando vários tipos de substituintes já estão no anel Os substituintes são doadores de elétrons, neutros e retiradores de elétrons IQB/UFAL O efeito indutivo de alguns substituintes Q surge da interação da ligação polarizada de Q com a carga positiva em desenvolvimento no anel, à medida que ele é atacado por um eletrófilo Se Q é um grupo retirador, o ataque ao anel é lento porque isto leva a uma carga positiva adicional no anel Efeito indutivo e de ressonância: Teoria da orientação Outros grupos retiradores de elétrons onde o átomo diretamente ligado ao anel tem carga positiva parcial ou completa O efeito de ressonância de Q se refere à sua capacidade em aumentar ou diminuir a estabilização de ressonância do íon arênio Quando Q tem um par de elétrons não ligantes no átomo diretamente ligado ao anel, este pode estabilizar o íon arênio fornecendo um contribuinte de ressonância no qual a carga positiva localiza-se em Q. O efeito de ressonância por doação de elétrons aplica-se com diminuição da força na seguinte ordem: IQB/UFAL Grupos orientadores Meta Os grupos orientadores meta tem uma carga positiva parcial ou completa no átomo diretamente ligado ao anel aromático O grupo triflúormetil desestabiliza o ião arénio intermediário nas substituições orto e para O ião arénio resultante da substituição meta não é tão desestabilizado e assim a substituição meta é favorecida IQB/UFAL Grupos orientadores orto-para Muitos orientadores orto-para têm grupos contendo um par de elétrons não compartilhado no átomo diretamente ligado ao anel Grupos ativadores contendo eletrões não compartilhados no átomo ligado ao anel exercem primariamente efeito de ressonância O anel aromático é ativado devido ao efeito de ressonância destes grupos Eles são diretores orto-para porque contribuem com uma forma de ressonância importante que estabiliza o ião arênio apenas no caso de substituições orto e para Esta contribuição de ressonância que envolve o heteroátomo é particularmente importante porque a regra do octeto é satisfeita para todos os átomos no ião arénio. IQB/UFAL Grupos orientadores orto-para IQB/UFAL Grupos halogénio são diretores orto-para mas desativadores O efeito indutivo sacador de eletrões do haleto é a influência primária que desativa compostos haloaromáticos para a substituição eletrofílica aromática O efeito de ressonância elétron-doador do par de eletrões não compartilhados do halogénio é a influência primária do seu efeito ativador orto-para IQB/UFAL Reactividade e orientação de alquilbenzenos Grupos alquil activam o anel aromático através da estabilização por efeito indutivo do estado de transição que conduz ao ião- arénio Grupos alquil são orto-para diretores porque eles estabilizam por efeito indutivo uma das formas de ressonância do ião-aréni em substituições orto e para Sumário dos desativadores Mais desativadores Halobenzenos • Halogénios são desactivadores na substituição electrofilica, mas são directores orto e para. • Dado que os halogénios são muito electronegativos, eles retiram densidade electrónica do anel por indução ao longo da ligação sigma. • Mas os halogénios têm pares de electrões não partilhados que podem estabilizar o complexo sigma por ressonância. Sumário dos efeitos directores Substituintes múltiplos O substituintes mais fortemente activador determinará a posição do substituinte seguinte. Pode haver misturas. OCH3 O2N SO3 H2SO4 OCH3 O2N SO3H OCH3 O2N SO3H + Compostos alifático- aromáticos os hidrocarbonetos aromáticos são aqueles compostosque possuem um ou mais anéis aromáticos, ou seja, são derivados do benzeno, mostrado abaixo: Histórico Nós agora sabemos que o benzeno é, realmente, hexagonal, com as ligações carbono-carbono de tamanho menor do que uma simples C-C, mas maior do que uma dupla ligação C-C. Compostos Aromáticos • Conforme mostrado na aula anterior sobre: • Hidrocarbonetos Aromáticos e sua Nomenclatura, • os hidrocarbonetos aromáticos são aqueles compostos que possuem um ou mais anéis aromáticos, ou seja, são derivados do benzeno, mostrado abaixo: CLASSIFICACAO DOS COMPOSTOS AROMATICOS • De acordo com a quantidade de anéis ou núcleos aromáticos, os hidrocarbonetos aromáticos podem ser classificados em dois tipos: • 1. Hidrocarbonetos aromáticos mononucleares ou monocíclicos; • São aqueles que possuem apenas um anel aromático, sendo que podem ser subdivididos em: • 1.1 – Com ramificações saturadas (benzénicos): obedecem à fórmula CnH2n- 6, sendo que n tem que ser um número inteiro igual ou menor que 6. • Exemplos: 1.2 – Com ramificaçõesinsaturadas: São aqueles que possuem ligações duplas ou triplas entre carbonos das ramificações 2. Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares ou policíclicos. São aqueles que possuem mais de um anel aromático, sendo que podem ser subdivididos em: 2.1- Núcleos isolados: Seus anéis aromáticos estão separados. 2.2- Núcleos condensados: Seus anéis aromáticos estão juntos. Os hidrocarbonetos aromáticos de núcleos condensados têm nomes particulares . Derivados do naftaleno: os átomos de carbono têm numeração fixa no caso dos naftalenos; todos os átomos de carbono que possuem número 1, 4, 5 e 8 são equivalentes e denominados carbono α (alfa); os átomos de carbono que possuem números 2, 3, 6 e 7 são equivalentes e denominados carbono β(beta). Esses hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, conhecidos como HPAs, e seus derivados são formados durante combustões incompletas de materiais orgânicos, como em churrascos, na queima de madeira, óleo diesel, de carvão, na incineração do lixo etc. Vários estudos têm demonstrado que muitos desses compostos são potentes agentes carcinogênicos e mutagênicos. PowerPoint Presentation Compostos Aromáticos Slide 3 Slide 4 Estrutura de ressonância FORMULA MOLECULAR, ESTRUTURA DE KEKULÉ Slide 7 Reacções pouco comuns Estabilidade pouco usual Conceito História Slide 12 Histórico Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Sumário dos desativadores Mais desativadores Halobenzenos Sumário dos efeitos directores Substituintes múltiplos Compostos alifático- aromáticos Slide 78 Slide 79 CLASSIFICACAO DOS COMPOSTOS AROMATICOS Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87
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