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PROPAGAÇÃO VEGETATIVA - NOVO

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- Para se perpetuarem as espécies se multiplicam;
- A multiplicação dos vegetais superiores pode ocorrer através dos dois ciclos básicos:
	 SEXUADO OU REPRODUTIVO
	 ASSEXUADO OU VEGETATIVO
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- Na multiplicação através do ciclo sexuado ocorre recombinação genética, formando indivíduos (Embriões gaméticos das sementes)  REPRODUÇÃO
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 Formação dos gametas feminino e masculino;
 Polinização: transferência do grão-de-pólen da antera até o estigma (vento, pássaros, morcegos, etc);
 Fecundação: ocorre a germinação do grão-de-pólen que desce até o ovário;
 Fertilização: união do gameta masculino (grão-de-pólen) e gameta feminino (oosfera);
 Formação da semente composta por tegumento, endosperma e embrião  NOVA PLANTA.
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 Para a formação de sementes, é necessário que ocorra polinização e fertilização;
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- Causas da ausência de sementes nos frutos:
	* Partenocarpia: desenvolvimento do fruto 	 sem polinização-fertilização;
	
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 Após colheita dos frutos:
	- Após período de armazenamento: T e luz 	para germinar;
 Semeadura direta no campo:
	- maioria dos grãos
	- exigência no preparo do terreno
	- época de semeadura depende: T para 	germinação e época que se deseja fazer a 	colheita.
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 Semeadura indireta: 
- canteiros / bandejas / substrato / profundidade 
- ambiente de germinação: ripado, telado, estufa
- germinação
- crescimento das plântulas
- transplantio das plântulas 
- plantio no campo
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 Heterogeneidade genética;
 As plantas apresentam juvenilidade (longo período para iniciar a produção);
 Irregularidade de produção e qualidade de fruto (cor, características organolépticas e tamanho);
 Plantas com porte elevado.
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 Sistema radicular mais vigoroso e profundo;
 Maior longevidade;
 Desenvolvimento mais vigoroso;
 Obtenção de novas variedades.
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- Na multiplicação através do ciclo assexuado não ocorre recombinação genética, e as plantas formadas são denominadas clones  PROPAGAÇÃO
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- É um conjunto de seres independentes, geneticamente idênticos, originados de um simples indivíduo através da propagação;
- O fenótipo pode ser variável e dependente das condições do ambiente. 
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 A multiplicação vegetativa é um processo de reprodução assexuada frequente nas plantas;
 Esta multiplicação pode ocorrer nas diferentes partes ou órgãos vegetativos das plantas, como raízes, caules e folhas;
 A multiplicação vegetativa é possível graças à capacidade de regeneração das plantas, que resulta da presença de células totipotentes que apresentam capacidade de divisão.
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1) Manutenção das características genéticas da planta matriz propagada nos descendentes; 
2) Indispensável na propagação de espécies vegetais que não produzem sementes viáveis; 
3) Mais uniforme, econômico, fácil e rápido em algumas espécies. Através das técnicas de propagação vegetativa, pode-se produzir uma nova planta que entrará em produção econômica mais rapidamente;
4) Combinação de mais de um genótipo numa só planta; ex. pêssegos x nectarinas, laranja x limões; 
5) Eliminação ou redução do período juvenil;
6) Solução de problemas culturais: ex. porta-enxertos adaptados a solos salinos, alagamento, estresse hídrico, doenças.
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 TOTIPOTÊNCIA CELULAR
Capacidade que a célula vegetal tem de regenerar uma planta completa. Teoricamente todas as células vegetais possuem esta capacidade.
 DESDIFERENCIAÇÃO
É quando as células vegetais já diferenciadas retornam ao estado meristemático.
 
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a) Estaquia
b) Enxertia
c) Mergulhia
d) Alporquia
e) Micropropagação (in vitro)
f) Estruturas especializadas 
(Rizomas: bananeira, 
			Bulbo:cebola, 
					Tubérculo: batatinha).
 
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- Considerado um dos mais importantes métodos de propagação assexuada;
- Se baseia no princípio de que é possível regenerar uma planta a partir de uma porção de raiz, folha ou ramo; 
- Estaca pode ser considerada qualquer parte vegetativa da planta matriz, capaz de regenerar e dar origem a nova planta.
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A capacidade das estacas de formar novos tecidos depende basicamente de duas propriedades:
 Totipotência: cada célula viva da planta contém a informação genética necessária para reconstruir todas as partes da planta e exercer suas funções.
 Desdiferenciação: capacidade de células maduras retornarem à condição meristemática e vir a desenvolver um novo ponto de crescimento.
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1) Estacas de raízes
São poucos comuns e utilizadas para algumas espécies ornamentais;
2) Estacas de folhas
Utilizadas em algumas espécies de plantas ornamentais;
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Espada de São Jorge
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3) Estacas de ramos
O método mais difundido e de uso mais comum na propagação vegetativa por enraizamento é a estaca de ramos ou estaca caulinar. São as mais utilizadas. Podem ser:
a) Herbácea – de plantas herbáceas ou ramos novos de plantas lenhosas; maior enraizamento;
b) Semi-lenhosa – de plantas semi-lenhosas ou ramos novos de plantas lenhosas;
c) Lenhosa – de ramos maduros, lignificados de plantas lenhosas.
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1) Para que haja a propagação da planta por estaquia é necessário que a estaca tenha pelo menos UMA GEMA;
2) Aplicação de reguladores do crescimento vegetal pode ser necessário: são substâncias sintéticas usadas para promover o enraizamento; produtos com ação auxínica (ácido indolbutírico - AIB, ácido naftaleno-acético - ANA, etc).
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- É um dos principais métodos de propagação;
- Arte de conectar partes vivas de plantas diferentes de tal forma que possam crescer e se desenvolver como uma planta única;
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PORTA-ENXERTO (Cavalo)
Porção inferior da planta enxertada, que vai constituir o sistema radicular, podendo vir de semente ou da propagação vegetativa (estaquia ou mergulhia). 
 
ENXERTO (Cavaleiro, garfo ou copa)
Porção superior da planta enxertada, que vai constituir a parte aérea ou copa, e pode consistir de um segmento de ramo com 1 ou 2 gemas (garfo) ou de uma gema com um pouco de casca (borbulha). 
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Enxerto
Porta-enxerto
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a) Incompatibilidade
 	Frequentes entre plantas com grau de 	parentesco distante, exigências nutricionais, 	metabolismo, vigor e ciclo de vida diferentes 	e sem afinidades anatômicas.
b) Espécies de plantas
c) Condições ambientais (T, UR, luz)
d) Sanidade
e) Idade do material
	Em geral, os mais jovens são melhores
f) Experiência na técnica
g) Contaminação por microrganismos
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BORBULHIA
Quando o enxerto consiste de uma gema com uma pequena porção de casca.
De acordo com o modo de incisão da gema: 
a) Borbulhia em T invertido
	O corte horizontal é realizado na base do 	corte vertical.
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BORBULHIA
Quando o enxerto consiste de uma gema com uma pequena porção de casca.
De acordo com o modo de incisão da gema: 
b) Borbulhia em T normal
	Consiste na incisão, no porta-enxerto, na 	forma de um corte de 3cm, em cujo ápice é 	feito um corte horizontal.
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GARFAGEM
Quando o enxerto consiste em um segmento de ramo (garfo) contendo 2 ou mais gemas.
Pode ser:
a) Garfagem em fenda simples (fenda inglesa ou inglês simples)
	Consiste em fazer corte em bisel no enxerto 	e porta-enxerto, de maneira que os câmbios 	fiquem em perfeito contato.
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b) Garfagem em fenda cheia 
Elimina-se a copa e faz-se um corte longitudinal de 2 a 5 cm de comprimento no 	porta-enxerto. No garfo ou enxerto faz-se 2 cortes na parte basal, formando um bisel, introduzindo-se no corte do porta-enxerto:
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ENCOSTIA
Enxertia de aproximação, consiste na união de 2 plantas com sistemas radiculares diferentes, onde enxerto e porta-enxerto são mantidos por suas raízes até que a união esteja estabelecida. É pouco utilizado em termos comerciais. 
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- Processo segundo o qual as raízes são
induzidas a crescer em um ramo ou caule de uma planta que ainda está ligado à planta matriz;
- Depois que as raízes são formadas, o ramo é então separado para formar uma planta nova e autônoma;
- Enquanto na estaquia o enraizamento se dá às custas da estaca, na mergulhia a planta matriz continua a fornecer fotoassimilados e fitoreguladores, substâncias que favorecem o enraizamento;
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- A mergulhia pode ser natural ou induzida. É especialmente recomendada para propagar espécies com grande dificuldade de formação de raízes; 
- Muito utilizada na produção de porta-enxerto de macieira, pereira e marmeleiro;
- Processo trabalhoso e de custo elevado.
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1) Ligação física do ramo com a planta-mãe: xilema e floema
	Intactos, leva ao fornecimento de água, fotoassimilados 	e hormonios para a região a ser enraizada;
2) Habilidade do caule em acumular açucar e auxinas;
3) Ausência de luz no local do enraizamento: provoca o 	estiolamento do ramo, com acúmulo de auxina, redução 	de lignina e de compostos fenólicos.
4) Princípio da mergulhia: o sombreamento parcial ou total 	do 	ramo propicia condições de umidade, ausência de 	luz e aeração, favorecendo a emissão de raízes.
5) Técnicas de acondicionamneto como anelamento, 	dobra do ramo no local de enraizamento, reduz a 	velocidade de transporte de carboidratos e 	fitohormônios no local, facilitando o enraizamento.
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De solo:
	a) Simples: normal, de ponta
	b) Contínua: chinesa, serpenteada
	c) Cepa
Mergulhia Aérea:
	 Alporquia
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De solo: Mergulhia simples normal
Curva-se um ramo, cobrindo uma parte com solo e deixando a extremidade descoberta. Após o enraizamento, o ramo é separado da planta:
	
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De solo: Mergulhia de ponta
Curva-se um ramo ao solo, sendo que a extremidade, e não sua parte central, fica coberta com solo, e desenvolverá raízes. 
	
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De solo: Mergulhia contínua Chinesa
Curva-se um ramo cobrindo toda a extensão com solo. Teoricamente cada gema é uma nova muda.
	
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De solo: Mergulhia contínua serpenteada
Cobre-se parte do ramo e parte fica descoberta. Maior número de mudas por ramo.
	
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De solo: Mergulhia de cepa
A planta matriz sofre uma poda drástica a 5 cm do solo, para estimular novas brotações. Após o enraizamento, as brotações são destacadas e faz-se nova amontoa com terra ou substrato. Pode-se usar em torno de 3 ciclos de crescimento.
	
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Mergulhia aérea: Aporquia
Consiste em envolver uma parte do ramo com solo ou substrato. Utilizada quando o ramo não pode ser levado ao solo:
	
Alporquia em acerola
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A propagação in vitro de plantas, também chamada de micropropagação, consiste na técnica de propagar plantas em tubos de ensaio ou similares de vidro, daí o nome da técnica, sob condições adequadas de assepsia, nutrição, temperatura, O2, etc;
Podem ser utilizados culturas de protoplastos, anteras, sementes, meristemas apicais, células em suspensão, dependendo do objetivo.
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Estruturas especializadas 
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Estruturas especializadas 
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Estruturas especializadas 
Rizomas: bananeira
Bananeiras são normalmente propagadas vegetativamente por meio de mudas desenvolvidas a partir de gemas do seu caule subterrâneo, o rizoma. A parte aérea é constituída exclusivamente por folhas.
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Estruturas especializadas 
Bulbos: cebola
São caules subterrâneos (região central) modificados em que as folhas (catáfilos) adquirem características especiais para armazenarem alimentos.
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Estruturas especializadas 
Tubérculo: batatinha
Caule subterrâneo rico em material nutritivo. A presença de gemas no caule o distingue das raízes tuberosas. 
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