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História do quarto de milha

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Histórico
A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América. Ela surgiu nos Estados Unidos por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça.
Com a lida no campo, na desbravação do Oeste norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distância de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.
Foi fundada em 15 de março de 1940 a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas. Em 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 500 mil sócios e mais de 5 milhões de cavalos registrados, divididos em 43 países, representando 52% dos equinos em todo o mundo (dados até 31/12/2014).
 
QM no Brasil
Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil, vindos de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animaisQuarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente.
 
Indústria
O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, até 13/08/2015, por 474.862 animais registrados, representados por 95.792 proprietários. Desse número, 45.447 são criadores e 26.917 associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros.
Seus haras distribuídos em aproximadamente 1 milhão de hectares, são avaliados em mais de R$ 19,8 bilhões, onde são consumidos anualmente em ração em torno de 336 mil toneladas, com gasto de cerca de R$ 370 milhões. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 380 mil empregos diretos (média de 4 funcionários para cada propriedade), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros. Nos últimos cinco anos o Stud Book da ABQM registrou mais de 110 mil potros. Também neste mesmo período, a raça movimentou em leilões por todo o país em torno de R$ 1 bilhão com a comercialização de aproximadamente 23 mil animais, pela média geral de R$ 43,4 mil.
Anualmente nos eventos oficiais e apoiados pela ABQM são entregues milhares de fivelas aos campeões e troféus aos três primeiros colocados, além de proporcionarem premiações que passam da casa dos R$ 4 milhões.
 Qualidade da Raça
O Quarto de Milha tem extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo.
É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas eqüestres, além de melhorador de plantel. Considerado o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades deConformação, Trabalho e Corrida.
Padrão Racial
APARÊNCIA - de força e tranquilidade. Quando não trabalhando, deve conservar-se calmo, mantendo a própria força sob controle. Na posição parado, mantém-se reunido, com os posteriores sob a massa, apoiando nos quatro pés, podendo partir rapidamente em qualquer direção.
PELAGEM - admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades.
ANDAMENTO - harmonioso, em reta, natural, baixo. O pé é levantado livremente e recolocado de uma só vez no solo, constituindo-se no trote de campo.
ALTURA - são cavalos cuja altura é, em média, de 1,50 m. São robustos e muito musculados.
PESO - 500 quilogramas, em média.
CABEÇA - pequena e leve. Em posição normal, deve-se ligar ao pescoço em ângulo de 45º. Perfill anterior reto.
FACES - cheias, grandes, muito musculosas, redondas e chatas, vistas de lado; discretamente convexas e abertas de dentro para fora, vista de frente, o que proporciona ganachas bem mais largas que a garganta. Desta forma, a flexão da cabeça é muito acentuada, permitindo grande obediência às rédeas.
FRONTE - ampla.
ORELHAS - pequenas, alertas, bem distanciadas entre si.
OLHOS - grandes e, devido ao fato de a testa ser larga, bem afastados entre si permitindo um amplo campo visual, tanto para a frente como para trás, ao mesmo tempo, com o mesmo olho.
NARINAS - grandes.
BOCA - pouco profunda, permitindo grande sensibilidade às embocaduras.
FOCINHO - pequeno.
PESCOÇO - comprimento médio. Deve inserir-se no tronco em ângulo de 45º porém, bem destacado do mesmo. Somente a JUNÇÃO entre o pescoço e a cernelha deve ser gradual.
O BORDO INFERIOR - do pescoço é comparativamente reto e deve destacar-se nitidamente do tronco assegurando flexibilidade.
O BORDO SUPERIOR - é reto, quando o cavalo está com a cabeça na posição normal.
GARGANTA - estreita, permitindo grande obediência às rédeas.
MUSCULATURA - bem pronunciada, tanto vista de lado, como de cima. As fêmeas têm pescoço proporcionalmente mais longo, garganta mais estreita e desenvolvimento muscular menor. O Quarto de Milha, quando em trabalho, mantém a cabeça baixa, podendo, assim, usá-la melhor e permitindo ao cavaleiro uma perfeita visão sobre ela.
TRONCO - da cernelha ao lombo deve ser curto e bem musculado: Não "selado" especialmente nos animais de lida. Isto permite mudanças rápidas de direção e grande resistência ao peso do cavaleiro e arreamentos. De perfil, é aceitável o declive gradual de 5º a 8º da garupa à base da cernelha. O vértice da cernelha e a junção do lombo com a garupa devem estar aproximadamente no mesmo nível.
CERNELHA - bem definida, de altura e espessura médias.
DORSO - bem musculado ao lado das vértebras e, visto de perfil, com muita discreta inclinação de trás para frente. Tendo aparência semi-chata, o arreamento comum deve cobrir toda essa área.
LOMBO - curto, com musculatura acentuadamente forte.
GARUPA - longa, discretamente inclinada, para permitir ao animal manter os posteriores normalmente embaixo da massa (engajamento natural).
PEITO - profundo e amplo. O peito visto de perfil, deve ultrapassar nitidamente a linha dos antebraços, estreitando-se porém, no ponto superior da curvatura, de forma a diferenciar-se nitidamente do pescoço. Vista de frente, a interaxila tem forma de "V" invertido, devido à desenvolvida musculatura dos braços e antebraços.
TÓRAX - amplo, com costelas largas, próximas, inclinadas, elásticas. O cilhadouro deve ser bem mais baixo que o codilho.
Membros Anteriores
ESPÁDUA - deve ter ângulo de aproximadamente 45º , denotado, equilíbrio e permitindo a absorção dos choques transmitidos pelos membros.
BRAÇOS - musculosos, interna e externamente.
ANTEBRAÇOS - o prolongamento da musculatura interna dos braços proporciona ao bordo inferior do peito, quando visto de frente, a forma de "V" invertido, dando ao cavalo a aparência atlética e saudável. Externamente, a musculatura do antebraço também é pronunciada. O comprimento do antebraço é um terço a um quarto maior que a canela.
JOELHOS
- vistos de frente são cheios, grandes e redondos; vistos de perfil, retos e sem desvios.
CANELAS - não muito curtas. Vistas de lado, são chatas, seguindo o prumo do joelho ao boleto; vista de frente, igualmente sem desvios.
QUARTELAS - de comprimento médio, limpas, em ângulo de 45º, idêntico a da espádua, e continuam pelos cascos com a mesma inclinação.
CASCOS - de tamanho médio, formato aproximadamente semi-circular, com talões bem afastados, sem desvios.
Membros Posteriores
COXAS- longas, largas, planas, poderosas, bem conformadas, fortemente musculadas, mais largas que a garupa.
SOLDRA - recoberta por musculatura bem destacada, poderosa.
PERNAS - muito musculosas. Essencialmente importante é o desenvolvimento muscular homogêneo, tanto interna, quanto externamente.
JARRETES - baixos. Por trás, são largos, limpos, aprumados; de perfil, largos, poderosos, estendendo-se em retaaté os boletos.
CANELAS - mais largas, discretamente mais longas e mais grossas que as anteriores. De lado, são chatas. São convenientes canelas mais curtas, tornando o jarrete mais próximo do solo, permitindo voltas rápidas e paradas curtas.
Pelagens Oficiais
O Regulamento exige que todo cruzamento entre pais alazães só pode originar produtos alazães, e um produto para ser tordilho, deve ter um de seus pais tordilho.
Nas pelagens descritas não foram considerados os membros que podem apresentar calçamentos, que são áreas de pêlos brancos, localizadas.
Assim, os calçamentos podem variar em altura e forma, aparecendo em um ou mais membros.
O padrão racial estabelecido para o Quarto de Milha permite que as áreas de pêlos brancos localizados pelo corpo não ultrapassem a 10cm² (dez centímetros quadrados).
Para os membros anteriores os calçamentos não podem ultrapassar a uma linha média imaginária traçada no joelho; para os membros posteriores a linha que limita o calçamento é traçada na altura da ponta do jarrete.
Para a cabeça os limites estabelecidos por linhas traçadas do meio da inserção da orelha até o canto da boca e na parte inferior na linha do músculo masseter (linha do cabresto).
Os animais Puros e Mestiços que apresentarem sinais zootécnicos que ultrapassarem os limites estabelecidos pelo padrão racial, serão registrados de acordo com o que rege o artigo 45.
 
Alazão
É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade.
Alazão Tostado
É a pelagem em que a tonalidade é homogênea, semelhante à borra do café. A crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade do resto do corpo. Esta pelagem pode ser confundida com o preto o zaino quando, ao sol, apresenta reflexos para o vermelho.
Baio
O animal apresenta a pelagem de fundo preta ou alazã e tem que apresentar lista de burro ao longo do dorso, iniciando-se nas cruzes e terminando na inserção da cauda, podendo ter as extremidades e cauda da mesma cor do corpo.
Baio Amarilho
É aquela de tom creme ou amarelo ouro, apresentando a crina e a cauda obrigatoriamente brancas e os membros com a mesma tonalidade do corpo.
Castanho
O animal apresenta pelagem "avermelhada" com as extremidades pretas - crina, cauda e membros.
Cremelo
Seu pelo pode ser branco ou creme bem claro, crina e cauda brancas, pele cor-de-rosa ou rosada por todo o corpo e olhos azuis.
Lobuno
É a pelagem acinzentada ou esfumaçada e que, por esse motivo, é também conhecida como pêlo de rato e deve apresentar as extremidades pretas.
Perlino
É a pelagem creme bem clara ou branca, pele rosa ou roseada, crina, cauda e extremidades normalmente tem uma tonalidade mais escura cobre ou laranja e olhos azuis.
Preto
É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade.
Rosilho
É a pelagem básica castanha ou alazã, com grande infiltração de pêlos brancos pelo corpo, com incidência maior nos flancos e virilhas.
A distribuição dos pêlos pelo corpo poderá ser homogênea, mas a cabeça e as extremidades mantêm a pelagem básica alazã ou castanha.
Seu aparecimento se caracteriza póstero-anterior, ou seja, de trás para frente e também por ser observada com maior intensidade nas partes posteriores do corpo.
Tordilho
É a pelagem que apresenta a cor básica, com infiltração progressiva de pêlos brancos e de uma maneira homogênea em todo o corpo. Esta pelagem se caracteriza pelo seu aparecimento a partir do 3º ou 4º mês de idade do potro e sempre em sentido ântero-posterior, ou seja, da cabeça para o corpo, mais especificamente nos olhos, bochechas e parte interna das orelhas e, mais tarde pelo corpo todo.
A pelagem tordilha, por ser de caráter genético é dominante.
Para ser apresentada em um animal, pelo menos um de seus pais tem que ser de pelagem tordilha a diferença marcante entre a pelagem TORDILHA com a ROSILHA é que a TORDILHA tem uma distribuição homogênea de pêlos brancos, enquanto que na ROSILHA, a incidência dos pêlos brancos é maior em algumas regiões do corpo e não se apresenta na cabeça, exceção feita à determinadas áreas como estrelas, listras e manchas.
Outro detalhe deve ser lembrado com relação a pelagem tordilha: o fato de um ou ambos os pais de um produto ser tordilho não implica que o animal tenha que apresentar essa pelagem.
Zaino
É a pelagem em que pêlos pretos e castanhos se entremeiam, dando uma tonalidade geral escura, com regiões como bochechas, axilas, flancos e virilhas com tonalidade amareladas, bem mais claras que as demais partes do corpo.
Quarto de Milha no Brasil
Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil, vindos de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animaisQuarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente.
Hoje, o plantel brasileiro é composto, segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, atualizados até 24/08/2011, por 358.087 animais registrados, com 61.415criadores, proprietários e associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros.
A indústria Quarto de Milha
O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto por mais de 358 mil animais registrados (até 24/08/2011), com o valor aproximado de US$ 785,5 milhões, divididos entre 61,4 mil criadores, proprietários e associados. Seus haras distribuídos em 491,6 mil hectares, avaliados em mais US$ 685,7 milhões, consomem aproximadamente 143,4 mil toneladas de ração/ano. Esse consumo implica em aproximadamente US$ 25,2 milhões de investimento. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 244,8 mil empregos diretos (média de 4 funcionários por criador ou proprietário), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros.
Perfil do Quartista
Empresário do setor industrial e agropecuário. Formadores de opinião pertencentes as classes sociais A e B.
Historia do quarto de milha
Cavalos quarto de milha é uma raça de cavalo que se destaca por sua rapidez em correr distâncias curtas. O nome “quarto de milha” veio da sua capacidade de se distanciar de outras raças de cavalos em corridas de um quarto de milha ou até menos. Alguns cavalos quarto de milha conseguem atingir a velocidade de até 55 mph (88,5 km / h). Os cavalos quarto de milha americano são a raça mais popular nos Estados Unidos.
Os cavalos quarto de milha são conhecidos tanto pela sua velocidade em corridas quanto com a sua versatilidade em rodeios,
shows de cavalo e também para trabalho em fazendas. O corpo compacto dos cavalos quarto de milha é adequado ao controle, ou seja, o criador que está montado nele consegue “administra-lo” com muita facilidade em relação a outras raças. Alguns movimentos como o movimento “cavalo vaca”, competência no tambor onde os cavalos contornam tambores em alta velocidade. Os cavalos quarto de milha são cavalos disciplinados e são mais fáceis de serem colocados em um trailer para cavalos ou em um reboque para cavalos. Eles também são frequentemente usados em atividades equestres.
 
Cavalos Quarto de Milha na era colonial
 
No século 17, os colonos na costa leste dos EUA começaram a cruzar as éguas “puro sangue” com vários tipos de cavalos nativos, como o cavalo Chickasaw, que era uma raça desenvolvida por povos nativos americanos. Estes cavalos tinham origem espanhola. Uma parte dos cavalos dos nativos era vinda da Ibérica, eram trazidos por conquistadores.
Os cavalos quarto de milha são velozes, ultrapassam 80 km/h!
Um das primeiras grandes importações de cavalos foi a do cavalo Janus, um cavalo “puro sangue” que era neto do Godolphin Arabian. Ele foi parido em 1746. A importância do cavalo Janus contribuiu crucialmente com o desenvolvimento dos cavalos quarto de milha. A raça é normalmente chamada como “Cavalos Quarto de Milha Famosos”. O cavalo que resultou deste cruzamento era um cavalo pequeno, resistente e rápido. Os cavalos quarto de milha eram usados para o trabalho, durante a semana e nos fins de semana era usado para corridas.
 
Popularidade dos Cavalos quarto de milha
 
Os colonos popularizaram as corridas planas e os cavalos quarto de milha ficaram muito famosos. As pistas eram mais curtas, menores que us clássicos hipódromos e normalmente era um curto espaço em linha reta onde a velocidade dos cavalos era testada. Quando os cavalos quarto de milha eram comparados aos corredores locais, o puro sangue, eles se saiam muito bem. A raça dos cavalos quarto de milha foram adicionadas aos livros genealógicos originais americanos, iniciando uma longa associação entre a raça pura sangue e os cavalos quarto ode milha.
 
Cavalos quarto de milha e sua expansão para o oeste
 
No século 19, os conquistadores que estavam indos para o oeste precisavam de um cavalo rápido e resistente. Nas grandes planícies os colonos encontraram cavalos Mustangs, cavalos selvagens e muito fortes. Encontraram também cavalos domesticados pelos índios americanos, incluindo as tribos Comanche, Shoshoni e Nez Perce. Como os cavalos quarto de milha vieram de um cruzamento de cavalos puro sangue com cavalos nativos eles possuíam uma grande capacidade em lidar com criações. Os cavalos quarto de milha eram ótimos para cuidar do gado e trabalhar na fazenda.
 
Cavalos quarto de milha, uma raça diferente
 
A anos os cavalos quarto de milha são usados em competições.
Na época o principal dever dos cavalos quarto de milha era o trabalho nas fazendas. Mesmo após a invenção do automóvel, os cavalos continuavam insubstituíveis. Assim as grandes fazendas do Texas desempenharam um papel significativo para o desenvolvimento dos cavalos quarto de milha. As habilidades necessárias para um vaqueiro e seus cavalos tornaram-se a “base” dos rodeios. Uma competição que começou com disputas entre cowboys tornou-se algo que juntava as famílias. Os cavalos quarto de milha davam shows nas pistas, mostrando toda sua força e sua rapidez.
No entanto, as corridas de curta distância viram um entretimento para os fins de semana. As corridas tornaram-se fonte de ganho econômico para os criadores de cavalos também. Os cavalos quarto de milha possuem muitas características que os destacam dos outros, as linhagens árabes, linhagens de cavalos nativos e até mesmo os mustangs fizeram o sucesso da raça dos cavalos quarto de milha.
 
Cavalos quarto de milha hoje em dia
 
Hoje em dia os cavalos quarto de milha são conhecidos mais como um cavalo de amostra, como um cavalo de raça, concorrente do rodeio e cavalos para a família. Não são mais usados para trabalhar em fazendas, pelo menos não a grande parte deles. Cavalos quarto de milha competem em eventos por todo o mundo. Em alguns eventos os competidores podem ganhar mais de um milhão de reais!
Muitas pistas de corrida oferecem aos cavalos quarto de milha uma variedade de modelos, modelos de pista basicamente. Como já dito, estas corridas chegam às casas dos milhões de reais para o vencedor. Os cavalos quarto de milha estão sendo treinados há bastante tempo para pistas de equitação de lazer e para unidades de polícia montada.
O cavalo quarto de milha foi exportado para diferentes partes do mundo, hoje em dia você encontra ele em vários locais do mundo. Uma associação norte americana estima que há mais de 5 milhões de cavalos quarto de milha espalhados pelo mundo. Hoje em dia existem várias raças de cavalos no Brasil, o cavalo quarto de milha não é tão famoso, mas nos EUA nenhum cavalo é mais conhecido que os cavalos quarto de milha.

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