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1 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Howard Gardner, um renomado professor da Universidade de Harvard e também professor da Boston University School of Medicine - considerado um dos mais importantes pesquisadores da criatividade do final do último século –, é conhecido como o pai das inteligências (cf. MORAES, 2006). Para Howard todos os seres humanos têm capacidades diferentes, porém, cada um nasce com capacidade para desenvolver todas as inteligências e isso acontece naturalmente. Uma delas aborda o que chamamos de inteligência interpessoal, que por definição é a habilidade de interagir com pessoas, entendê-las e interpretar seus comportamentos. Normalmente, trata-se de um indivíduo que possui vários amigos, gosta de comunicar-se e que dispõe de uma excelente capacidade de ler situações com precisão. Naturalmente, de que adianta ter enorme saber (muito conhecimento) se temos dificuldades para nos relacionar? Bem, inicialmente vale registrar que um dos fatores impulsionadores de nossa carreira é a forma como nos relacionamos com as pessoas. Nesse contexto, muitas vezes um profisisonal deixa de ser promovido (ou até mesmo é desligado de uma empresa) porque lhe falta competência técnica; mas, em geral, porque lhe falta um melhor relacionamento com seus colegas, fornecedores, chefe etc. É justamente por conta disso que as empresas tem buscado profissionais que valorizem o relacionamento interpessoal. Na prática, nossa forma de ser, pensar e agir influencia diretamente os relacionamentos nas organizações. Um clima harmônico, positivo e de respeito nas relações gera um ambiente sadio que, naturalmente, influencia sua produtividade. Pense nisso! MORAES, Décio, Você pode ser melhor: desenvolva sua relação interpessoal. Rio de Janeiro: Ed. Viena (2006). 2 COMUNICAÇÃO / FLUÊNCIA VERBAL A boa comunicação e fluência verbais são uma das principais ferramentas para um profissional ter sucesso na carreira. A busca por profissionais com boa fluência verbal e comunicação começa desde o processo seletivo e continua ao longo da trajetória profissional, pois tais competências contribuem para o desempenho profissional em inúmeras situações. Karine Luiza, em seu artigo publicado em 28 de fevereiro de 20121, relata de forma muito própria que a comunicação está diretamente ligada à qualidade das relações humanas e, por isso, essa é uma competência extremamente importante para o ambiente corporativo. Ainda, por se tratar de algo inerente ao ser humano, é comum pensarmos que se trata de uma competência fácil de ser desenvolvida. Entretanto, muitos são os exemplos de uma comunicação ineficaz, que podem abranger os mais diversos níveis hierárquicos. A qualidade da comunicação afeta diretamente os resultados de uma organização, pois é através dela que a estratégia corporativa é disseminada, que o clima se estabelece, que a motivação se mantém, entre outros tantos. Sua abrangência permeia, ainda, as relações que sustentam uma empresa. Ah! É preciso saber dosar a comunicação verbal com a virtual, ok? Como diria o querido e saudoso Chacrinha um famoso comunicador: “Quem não se comunica, se trumbica”. 1 http://www.rh.com.br/Portal/Comunicacao/Artigo/7680/comunicacao-eficaz-uma- competencia-rara- no-ambiente-corporativo.html# 3 DOMÍNIO DIGITAL Como imaginar viver no mundo de hoje sem internet, informática, redes sociais? Grande parte de todo esse processo de mudanças e velozes transformações que vivenciamos é decorrente de dois fatores principais: a globalização e o desenvolvimento tecnológico. Logo, a utilização de programas de informática transformou de forma substancial a relação entre as pessoas. E se por um lado facilitou nosso dia a dia, por outro nos impôs maior quantidade de trabalho e também nos afastou de parte do convívio com outras pessoas. Neste contexto, o domínio digital é tão importante quanto os outros atributos anteriormente tratados. A questão a se pensar é: como acompanhar a evolução das novas tecnologias e fazer o melhor uso delas?
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