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Produção Textual Interdisciplinar Individual - Administração

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
administração de empresas
dianiete igreja de oliveira
estrutura de mercado do setor supermercadista
Gurupi - TO
2015
dianiete igreja de oliveira
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de nota em portfólio individual
Orientadores: Professores do 1º semestre
GURUPI
2015
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“ Um homem paciente, é um ser inteligente e vive na positividade sempre!”
 (Wostinho Nascimento )
“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.”
(Charles Chaplin) 
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SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 5	�
62 - DESENVOLVIMENTO	�
62.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA	�
92.1.2 INFLAÇÃO	�
102.1.3 TAXA DE JUROS	�
112.1.4 TAXA DE CÂMBIO	�
113 - MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL	�
123.1 MEDIDAS DESCRITIVAS	�
123.1.2 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL	�
133.1.3 MEDIDAS DE DISPERSÃO	�
163.1.4 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA	�
173.1.5 NÚMEROS-ÍNDICES	�
184 - ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.	�
20CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
21REFERÊNCIAS	�
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1 - INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade esclarecer melhor os assuntos estudados sobre, macroeconomia e microeconomia, ética, política e sociedade e métodos quantitativos de uma forma objetiva e clara. Estes assuntos são indispensáveis para a formação de um bom administrador. Em relação à microeconomia e macroeconomia existem três grandes temas relevantes sobre o nível de produção e o emprego, a taxa de câmbio e a inflação. Quanto a métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial é um conceito que auxilia os gestores na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional. E quem é capaz de entender a informação e usá-la de maneira eficaz será assim um gestor bem sucedido. A ética política e sociedade são valores e costumes que alteram a organização social e também a gestão administrativa, ou seja, a administração passa a ser gerida a partir de um modelo voltado para conquista de consumidores.
 A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço. A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção.
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2 - DESENVOLVIMENTO 
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA 
Microeconomia trata do comportamento das empresas, famílias, indivíduos. Lida com a oferta de um determinado bem ou serviço em relação às preferências dos consumidores ( demanda). Estuda os monopólios, oligopólios, e concorrência perfeita. Também é denominada como Teoria dos Preços.
Monopólio: Na estrutura de mercado identificada como monopólio, o setor é a própria firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção. E esse único produtor fixa o preço do seu produto. As condições que podem caracteriza essas estruturas são: Unicidade, Insubstitutibilidade, Barreira, Poder, Extra preço e Opacidade.
Oligopólio: É uma estrutura de mercado na qual existe um reduzido número de produtores e vendedores ofertando bens e serviços que são substituídos entre si. Características: Número de concorrentes, Diferenciação, Rivalização, Barreiras, Preço, extra preço e poder, e Visibilidade. O oligopólio pode ser definido em duas formas: Oligopólio concentrado; pequeno número de empresas no setor. Oligopólio competitivo; um pequeno número de empresas domina um setor em que existem muitas. Empresas.
 Concorrência Monopolística: Trata-se de uma estrutura mais próxima da realidade do que a concorrência perfeita. Características: Competitividade, Diferenciação, Substitubilidade, Preço-Prêmio e Baixas Barreiras. As empresas produzem um produto diferenciado, embora substituto próximo. As firmas têm uma leve influência sobre os preços dos produtos no mercado. Há livre mobilidade.
As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da empresa. Visam definir as ações que permitirão à empresa obter sucesso. Os conceitos envolvidos nas relações de oferta e demanda e as estratégias de maximização do lucro são extraídos da teoria Microeconômica. Questões relativas à composição de fatores produtivos, níveis “ótimos” de vendas e estratégias e determinação de preço do produto são todas afetadas por teorias do nível Microeconômico.
A mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor está fundamentada na teoria Microeconômica. As razões para depreciar ativos também derivam desta área da Economia, a análise marginal é o princípio básico que se aplica em Administração Financeira; a predominância desse princípio sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as receitas marginais excederem os custos marginais. 
Quando se verificar essa condição, é de se esperar que uma dada decisão ou ação resulte num aumento nos lucros da empresa. A importância da análise marginal na tomada de decisões financeiras se tornará evidente nos capítulos subseqüentes, em resumo, é necessário possuir conhecimentos de Economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem a base da Administração Financeira contemporânea.
 Macroeconomia, estuda o funcionamento da economia de um país de uma forma mais abrangente. Este estudo abrange o nível geral de preços, emprego e desemprego, renda, produto nacional, investimentos, taxa de câmbio, balanço de pagamento, inflação, poupança e consumo, estoque de moeda, políticas fiscais, monetárias, cambiais entre outros fatores. 
A Macroeconomia é uma ramificação da ciência econômica que visa estudar, medir e observar uma economia nacional ou regional como um todo.
 O conceito fundamental da macroeconomia refere-se a do sistema econômico, isto é, uma organização que envolva recursos produtivos. A estrutura macroeconômica é composta por cinco mercados:
 -Mercado de Bens e Serviços;
-Mercado de Trabalho;
-Mercado Monetário;
-Mercado de Títulos;
-Mercado de Divisas; 
A macroeconomia estuda as principais tendências obtidas através dos processos microeconômicos da economia, no que pertence principalmente à produção, geração de renda, uso de recursos, comportamento dos preços e o comércio exterior. Os desígnios principais da macroeconomia são:
-crescimento da economia;
-pleno emprego;
-estabilidade de preços;
-controle inflaciário;
A Macroeconomia visa estudar o comportamento da Economia como um todo, de modo a considerar as variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos globais. Enquanto isso, a microeconomia preocupa-se com a formação de preços e bens e serviços (exemplo, milho, automóveis) e de fatores de produção (lucros, salários) em mercados específicos.
A Macroeconomia estuda a estrutura institucional do sistema bancário, intermediários financeiros, o Tesouro Nacional e as políticas econômicas de que o Governo Federal dispõe para controlar satisfatoriamente o nível de atividade econômica dentro da economia. Deve ficar claro que a teoria e a política macroeconômica não conhecem limites geográficos; antes, elas visam estabelecer uma estrutura internacional segundo a qual
os recursos fluam livremente entre instituições e nações, a atividade econômica seja estabilizada e o desemprego possa ser controlado.
Uma vez que a empresa deve operar no âmbito macroeconômico, é importante que o Administrador Financeiro esteja ciente de sua estrutura institucional. Precisa também estar alerta para as conseqüências de diferentes níveis de atividade econômica e mudanças na política econômica que afetam seu próprio ambiente de decisão. 
Sem compreender o funcionamento do amplo ambiente econômico, o Administrador Financeiro não pode esperar obter sucesso financeiro para a empresa. Deve perceber as conseqüências de uma política monetária mais restritiva sobre a capacidade da empresa obter recursos e gerar receitas. Precisa ainda conhecer as várias instituições financeiras e saber como estas operam para poder avaliar os canais potenciais de investimento e financiamento.
A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do Governo e instituições privadas, através da quais a atividade econômica é controlada. Operando no “campo econômico” criado por tais instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para desenvolver um plano que seja bem-sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições econômicas vigentes.
2.1.2 INFLAÇÃO 
"A taxa de inflação é o aumento no nível de preços. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período."
No contexto da Economia, inflação é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.
O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.
A noção de inflação da economia surgiu em 1838, e significa o aumento dos preços que acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder de aquisição de uma moeda.
Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação.
Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço.
Existe quatro tipos de inflação:
Inflação de demanda: caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado setor;
Inflação de custos: também conhecida como inflação de oferta, que acontece por causa da oferta, por exemplo, quando há uma subida dos custos de produção;
Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é causada necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes acontece porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar;
Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção.
2.1.3 TAXA DE JUROS 
 
A taxa de juros é um índice utilizado em economia e finanças para registrar a rentabilidade de uma poupança ou o custo de um crédito. Chama-se taxa de juros aos diferentes tipos de índice que se empregam na medida de rentabilidade das poupanças ou que se incorporam ao valor de um crédito.
A taxa de juros é uma relação entre dinheiro e o tempo dado que podem beneficiar a um poupador que decide investir seu dinheiro em um fundo bancário, ou seja, que se soma ao custo final de uma pessoa ou entidade que decide obter um empréstimo ou crédito. A taxa de juros é calculada em porcentagem e com frequência aplica-se de forma mensal ou anual. Isto é, que os juros permitem que uma pessoa que quer gerar rendimentos a partir de suas poupanças, coloque suas rendas em uma conta no banco, e este lhe dará um ganho mensal estipulado de acordo com a quantidade de dinheiro investida e o tempo durante o qual se comprometa a deixar esse montante num prazo fixo, por exemplo. Por outro lado, se uma empresa ou indivíduo tem a necessidade ou desejo de obter dinheiro por empréstimo, o prestamista aplicará uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado que dependerá do tempo em que se compromete em devolver e da quantidade de efetivo que se estenda ao interessado.
Existem dois tipos de indicadores que permitem medir a taxa de juros. A taxa de juros nominal ou TIN, que é a porcentagem aplicada na hora de realizar o pagamento dos juros. E a taxa anual equivalente ou TAE, que mede qual é o ganho ao final de um dado ano, de forma padrão. 
A taxa de juros é aplicada em todos os tipos de operações financeiras e são uns dos valores mais considerados na hora de realizar transações econômicas a curto, médio e longo prazo.
2.1.4 TAXA DE CÂMBIO 
 A taxa de câmbio é a relação cambiária que existe entre duas moedas de países diferentes. Este dado estabelece que quantidade da moeda X se obtém em troca da moeda Y. Noutros termos, indica quanto dinheiro se pode comprar com a moeda de outro país.
As operações de câmbio (compra e venda de divisas) podem realizar-se nos bancos e nas casas/agências de câmbio, que, regra geral, cotizam duas taxas de câmbio: uma para a compra e outro para a venda. Por exemplo: se quisermos comprar dólares, o preço a pagar à casa de câmbio é de 0,74 euros por cada dólar. No entanto, se quisermos vender euros, iremos receber 1,34 dólares por cada euro que entregarmos.
Pode-se mencionar duas taxas de câmbio: a taxa de câmbio real e a taxa de câmbio nominal.
O câmbio real é aquele que estabelece a relação pela qual uma pessoa pode trocar bens e serviços de um país pelos de outro.
O câmbio nominal, por sua vez, é a relação direta entre uma moeda e outra estrangeira. É a taxa de câmbio que é usada nos bancos e nas casas de câmbio.
O Banco Central de cada país pode optar por vários sistemas de taxas de câmbio. A taxa de câmbio fixa é determinada pelo Banco Central (a instituição decide o preço da moeda). Em contrapartida, a taxa de câmbio flutuante ou flexível permite que o preço seja determinado pela lei da oferta e da procura.
3 - MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL 
 
3.1 MEDIDAS DESCRITIVAS 
Medidas descritivas: A estatística descritiva é um ramo da estatística que aplica várias técnicas para descrever e sumarizar um conjunto de dados. Diferencia-se da estatística inferencial, ou estatística indutiva, pelo objetivo: organizar, sumarizar dados ao invés de usar os dados em aprendizado sobre a população. Esse princípio faz da estatística descritiva independente.
3.1.2 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 
Medidas de tendência central: São medidas que indicam a localização dos dados. Costumamos responder ao primeiro desafio com o uso da média aritmética, a Mediana_ (estatística), ou a moda. Por vezes escolhemos valores específicos da função distribuição acumulada chamados quantias como quartis, decis, ou percentis.
Medidas de dispersão: As medidas mais comuns de variabilidade para dados quantitativos são a variância; a sua raiz quadrada, o desvio padrão. A amplitude total, a distância interquartílica e o desvio absoluto são mais alguns exemplos de medidas de dispersão.
Técnicas de amostragem probabilística: As técnicas usadas costumam classificar-se como: Gráficos descritivos: São usados vários tipos de gráficos para sumarizar os dados. Por exemplo: Histogramas. Descrição Tabular: Na qual se usam tabelas para sumarizar os dados. Por exemplo, tabelas de Frequências.
Descrição Paramétrica: Na qual estimamos os valores de certos parâmetros, os quais assumimos que completam a descrição do conjunto dos dados. Por exemplo: Média, moda, entre outras.
As medidas de tendência central são valores que, de certa forma, e de maneira condensada, trazem consigo informações contidas nos dados estatísticos – sejam eles, populacionais ou amostrais. Elas funcionam como uma espécie de “medidas-resumo”, pois nos passam a ideia, digamos, do comportamento geral das observações estudadas. Podemos dizer ainda que elas são como valores de referência, em torno dos quais, os outros se distribuem. Quando estão associadas aos dados populacionais, são chamadas de parâmetros; quando são calculadas a partir de amostras, são denominadas estatísticas. Essa diferença ocorre porque os parâmetros são valores constantes (fixos), pois são calculados a partir de todos os dados de certo conjunto, isto é, a população de interesse.Porém, se trabalhamos com amostras, as medidas estatísticas obtidas variarão de acordo com as observações que foram selecionadas. Por isso, elas não são valores fixos, pois dependem dos elementos da amostra particular que foi escolhida.
Média Aritmética
Média Aritmética, ou simplesmente média, é uma medida que funciona como o ponto de “equilíbrio” de um conjunto de dados, é representada pela letra grega μ (devemos ler “mi”), quando seu cálculo é feito a partir de todos os valores de uma população. Usaram-se dados amostrais para obtê-la, é referida como χ ̅ (lemos “Xis barra”). É a medida de tendência central mais popular (desde o início de nossa vida escolar, já nos habituamos com seu cálculo) e pelas suas propriedades matemáticas é bastante usada na Estatística Inferencial.
 3.1.3 MEDIDAS DE DISPERSÃO 
As medidas de posição (média, mediana, moda...) descrevem apenas uma das características dos valores numéricos de um conjunto de observações, o da tendência central. Porém, nenhuma delas informa sobre o grau de variação ou dispersão dos valores observados. Em qualquer grupo de dados os valores numéricos não são semelhantes e apresentam desvios variáveis em relação a tendência geral de média.
As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média.
È fácil demonstrar que apenas a média é insuficiente para descrever um grupo de dados. Dois grupos podem ter a mesma média, mas serem muito diferentes na amplitude de variação de seus dados. Por exemplo:
-Grupo A (dados observados): 5; 5; 5.
-Grupo B (dados observado): 4; 5; 6.
-Grupo C (dados observados): 0; 5; 10.
A média dos três grupos é a mesma (5), mas no grupo “A” não há variação entre os dados, enquanto no grupo “B” a variação é menor que no grupo “C”. Dessa forma, uma maneira mais completa de apresentar os dados (além de aplicar uma medida de tendência central como a média) é aplicar uma medida de dispersão. As principais medidas de dispersão são:
-Amplitude total: é a diferença entre o valor maior e o valor menor de um grupo de dados;
-Soma dos quadrados: é baseada na diferença entre cada valor e a média da 
distribuição;
-Variância: é a soma dos quadrados dividida pelo número de observações do grupo menos 1;
-Desvio padrão: é expresso na mesma medida das variações (Kg, cm, m³ ...).
Ao realizar a análise estatística dos dados de uma pesquisa, observamos que os valores tendem a ficar em torno das medidas centrais: média, moda e mediana. Mas, na grande maioria das situações, as medidas de tendência central não são suficientes para tirar conclusões sobre os objetos em estudo. Vamos ver um exemplo que demonstre isso.
As notas de dois alunos na disciplina de matemática estão representadas abaixo:
Aluno A: 6,0 5,0 6,0 5,0
Aluno B: 8,0 2,0 6,0 6,0
Vamos calcular a média das notas de cada um: 
Observe que os dois alunos obtiveram a mesma média. Mas será que o desempenho dos dois foi igual? Qual deles obteve as notas mais homogêneas, ou seja, com menor variação? Para responder às questões que as medidas de tendência central não conseguem concluir, existem as medidas de dispersão. São elas: variância e desvio padrão.
Variância.
É o somatório do quadrado dos desvios dividido pelo número de elementos da amostra. 
Onde
xi → é cada dado da amostra.
X ̅→ é a média dos dados.
n → é o tamanho da amostra.
Desvio Padrão.
É a raiz quadrada da variância. 
Exemplo: Retornando ao caso das notas dos alunos A e B, vamos fazer o cálculo da variância e do desvio padrão de cada um.
Aluno A.
Cálculo da variância: sabemos que a média desse aluno foi 5,5. Assim, teremos:
Cálculo do desvio padrão:
Aluno B.
Cálculo da variância: a média do aluno B também foi 5,5. Logo, teremos:
Cálculo do desvio padrão:
Como a variância e o desvio padrão do Aluno A foram menor que do Aluno B, podemos afirmar que as notas do aluno A são mais homogêneas que as notas do aluno B.
Observe que a variância e o desvio padrão mostram o quanto os dados estudados estão variando em torno da média. 
3.1.4 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA 
As técnicas de amostragem probabilística asseguram, com uma determinada margem de erro, que estão representados na amostra (de forma proporcional à sua representação na população) todos os subgrupos relevantes que constituem a população alvo. Desta forma garante-se que os resultados obtidos com o estudo dos sujeitos da amostra podem ser generalizados, com uma determinada margem de erro, para a população alvo.
A amostragem probabilística refere-se a procedimentos que utilizam alguma forma de selecção aleatória dos seus membros.
Para se ter um método de selecção aleatória, é necessário definir um procedimento que garanta que as diferentes unidades da população têm probabilidades iguais de serem escolhidas. Não é suficiente que a escolha dos membros da amostra seja aleatória. É igualmente determinante para que uma amostragem seja probabilística que todos os membros da população tenham a mesma probabilidade de serem escolhidos.
Os procedimentos de amostragem probabilística devem cumprir 4 critérios 
1. Deve ser possível definir o conjunto de amostras distintas que o procedimento é capaz de selecionar.
2. Cada amostra possível tem uma probabilidade conhecida de selecção.
3. As amostras são selecionadas por um processo aleatório no qual cada amostra tem a mesma probabilidade de ser selecionada.
4. O método para calcular a estimativa deve conduzir a uma estimativa única para qualquer amostra específica.
Para a definição e selecção de uma amostra através de um processo de amostragem probabilística é necessário definir a população-alvo e dispor de uma grelha de amostragem com a identificação dos membros dessa população [nas sondagens eleitorais a população-alvo são os sujeitos que podem votar nessa eleição, isto é, os eleitores, e a grelha de amostragem utilizada é o “caderno eleitoral” (documento que identifica os eleitores). Nas sondagens relativas a eleições nacionais não é possível, em Portugal e por razões legais, dispor dos cadernos eleitorais oficiais pelo que se usa em sua substituição, frequentemente, a lista telefónica (com todos os problemas que isso coloca pelo facto de nem todos os eleitores  estarem identificados nas listas telefónicas e de as listas telefónicas incluírem vários elementos que não pertencem à população dos eleitores).
As amostragens probabilísticas podem ser: Amostragem aleatória simples; amostragem sistemática; Amostragem aleatória estratificada; 
Amostragem por clusters; amostragem multi-etapas. 
 
3.1.5 NÚMEROS-ÍNDICES 
 Os números-índices caracterizam-se por serem um importante instrumento de medidas estatísticas, freqüentemente, usados para comparar variáveis econômicas relacionadas entre si, para obter uma análise simples e resumida das mudanças ocorridas ao longo do tempo ou em diferentes lugares.
Visamos informar e esclarecer a importância que esse representa no dia-a-dia das pessoas e onde são implantados. Enfatizaremos os números-índices de Índice de Laspeyres, Paasche e Fisher, os quais são os mais utilizados.Os números-índices são muito utilizados para análises do quadro econômico de certo setor ou da economia como um todo. São instrumentos importantes para administradores, economistas e engenheiros para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias primas, preços de produtos acabados, volume físico de produtos etc. É, particularmente, útil para o acompanhamento da Inflação, Índice Geral de Preços, Índice de Produção Industrial entre outros.
4 - ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE. 
 
A reflexão que aqui pretendo propor como conjugação da tríade “ética, política e sociedade” parte de uma verificação simples: vivemos em sociedades que têm na sua base a representação, explícita ou implícita, de uma superioridade moral incontestável das suas instituições políticas sobre todas as outras, passadas ou contemporâneas; mas vivemos também em sociedades cujos membros cada vez mais se afastam destas mesmas instituições, se demitem de nelas participarem, encontrando nelas uma corrupção moral com que não estão dispostos a pactuar nem transidir.
Ética é um dos grandes capítulos em que se divide o pensar do ser humano desde os primórdios da filosofia, na Grécia Antiga. E desde essa origem a ética teve e tem uma íntima ligação com a política, chegando mesmo a uma quase
 identificação naquele momento da Antigüidade. É que ética é um conceito Iminentemente ligado ao coletivo seja esse coletivo a corporação (o caso das éticas profissionais), a nação ou a humanidade (onde se colocam todas as questões dos direitos humanos). Assim é que a filosofia política foi sempre tratada dentro do grande capítulo da ética que, com a física (e a metafísica) e a lógica, compunham o quadro geral da filosofia na Antigüidade.
 O conceito de ética é também algo estreitamento vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, como indica a raiz grega da palavra (ethos), e tem naturalmente evoluído no seu conteúdo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da história. As éticas de hoje são em vários aspectos profundamente diferentes das antigas, e a forma de encarar a escravidão é provavelmente o exemplo mais conspícuo dessas diferenças que abrangem muitos outros aspectos relevantes. Os antigos não conheciam, por exemplo, nenhuma ética da humanidade e um dos seus princípios de virtude era o de fazer o mal aos povos inimigos.
 Quanto à política, a sua idéia se desdobra em dois conceitos diferentes que convivem quotidianamente na opinião dos cidadãos e na motivação da ação dos políticos: um é o de que a política, a mais nobre das ocupações humanas, é o empenho na realização do bem comum, do bem da coletividade ao qual se aplica como a um propósito final; é a concepção de Platão e de Aristóteles, dos filósofos pregos que a explicitaram na sua polêmica de afirmação da filosofia (que se confundia para eles com a política), contra o pragmatismo dos sofistas e dos retóricos que ensinavam a linguagem eficaz para o manejo das assembléias e das funções políticas. O outro é o de que a política é a arte e a sabedoria de conquistar e de manter estável o poder; o fazer o bem; nesta visão, não é propriamente um fim, mas um meio de ganhar o apoio dos cidadãos para a conservação e a estabilização do poder, empregado em paralelo com outros meios também válidos, como o marketing, o controle da mídia, o clientelismo, o populismo e até mesmo a mentira, a violência e a corrupção. Este é o conceito derivado das interpretações mais correntes dos conselhos de Maquiavel e é o que melhor se enquadra nas concepções da ciência política moderna, entendida a ciência como conhecimento neutro, isto é, destacado de qualquer consideração de natureza ética.
Acerca das reflexões sobre o ponto de vista dos filósofos, fica claro o entendimento sobre a ética, sendo um elemento imprescindível na sociedade. Somos formados por princípios e valores que estão relacionados a nossa cultura e esses fatores são essenciais, para a formação do nosso caráter no que diz respeito a nossa conduta ética e moral de modo que, irremediavelmente, o que se entende por Filosofia e Ética está relacionado ao conhecimento e comportamento do indivíduo na sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
O objetivo do trabalho apresentado foi apresentar as fundamentações sobre a Macroeconomia e Microeconomia sem dizer que todos os demais subtemas foram adentrados nesse mesmo tópico e que as realizações feitas sobre juros e taxas de câmbio, inflação esses são assunto que fazem parte do marco empresarial e administrativo. Este estudo conclui que os vários aspectos da economia, os métodos quantitativos e a ética empresarial influenciam bastaste o bom desempenho de uma empresa e da sociedade. Utilizando adequadamente as informações dispostas na mídia é possível através delas atingir objetivos reais, onde o meio empresarial e os indivíduos só tendem a crescer. Posso dizer que foi gratificante participar da construção desse trabalho e que todas as informações contidas neste contexto faz parte da formação estrutural e profissional de um administrador de empresa e do setor de gestão empresarial. E com apoio das aulas presenciais, dos livros e de orientações cedidas pela universidade posso relatar que complementarão e fortaleceram o meu processo de aprendizagem administrativo. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 15ª Ed. São Paulo: Saraiva 2004.
MONDIN, B. Introdução à Filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. Tradução de J. Renard. São Paulo: Paulus, 1980.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos, 1
BRASIL ESCOLA. Inflação. Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/ inflacao.htm. Acesso em: 05 de outubro de 2015. 
 	 
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 
 
MAIS QUE CURIOSIDADE. Disponível em: http://maisquecuriosidade.blogspot. com.br/2010/08/curiosidades-sobre-cingapura.html. Acesso em: 06 de outubro de 2015. 
 
MCCLAVE, James T; Benson, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para administração e economia. 10. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 
 
NEUFELD, John L. Estatística Aplicada à Administração: usando Excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 
 
PORTAL EDUCAÇÃO. Definição de micro e macroeconomia. Disponível em: < http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/54969/definicao-de-micro-emacroeconomia >. Acesso em: 15 outubro 2015. 
 
MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para administração e economia. 10. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
NEUFELD, Jonh L. Estatística Aplicada á Administração: usando Excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
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