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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Leishmaniose Tegumentar Americana Doença causada por protozoários flagelados e transmitida por flebotomíneos * * * Histórico Ásia Central – botão do Oriente, ou de Aleppo Américas- séc. XVI, “huacos” Brasil- úlcera de Bauru * * * Huacos * * * Classificação Reino- Protista Filo- Sarcomastigophora Classe- Zoomastigophorea Ordem- Kinetoplastida Família- Trypanosomatidae Gênero- Leishmania Sub-Gêneros- Leishmania e Viannia * * * Espécies Leishmania Viannia braziliensis (LTA) L. (V.) guyanensis (“pian bois”) L. (V.) peruviana (uta) L. (V.) panamensis Leishmania Leishmania mexicana (úlcera de los chicleros) L. (L.) amazonensis (forma lepromatosa) L. (L.) pifanoi * * * Morfologia Amastígota- forma intra-celular, oval, flagelo intra-celular. Giemsa: citoplasma azul, núcleo vermelho, cinetoplasto violeta Promastígota- alongada, flagelo sai do pólo anterior da célula e a movimenta. É observada no hospedeiro invertebrado e nos meios de cultura Essas formas reproduzem-se por divisão binária * * * Amastígotas- em células do SFM da pele e mucosas * * * Amastígotas * * * Promastígotas * * * * * * Transmissão O flebótomo fêmea infecta-se ao ingerir, durante a picada, sangue ou líquido intersticial de animal com leishmaniose O homem infecta-se quando o inseto transmissor inocula as formas promastígotas durante o hematofagismo * * * Hábitat Flebótomo- tubo digestivo. A presença de muitos flagelados no estômago e proventrículo dificulta a ingestão de sangue e leva o inseto a picar muitos hospedeiros e assim infectá-los Hospedeiro vertebrado- vacúolos digestivos de macrófagos teciduais * * * Lutzomyia sp. * * * Ciclo biológico- Vetor hematofagia > ingestão de sangue com macrófagos parasitados com amastígotas > estômago > rompimento de macrófagos > liberação de amastígotas >divisão binária ainda em sangue envolto por membrana peritrófica produzida pelo estômago > promastígotas > digestão do sangue > rompimento da membrana > promastígotas livres * * * Promastígotas > piloro e íleo > paramastígotas aderidas pelo flagelo ao epitélio intestinal > divisão > promastígotas > migração à faringe > paramastígotas aderentes > promastígotas infectantes, muito móveis > aparelho bucal do inseto * * * Ciclo – Vertebrado Hematofagia do flebotomíneo > promastígotas no local da picada > fagocitose: o macrófago emite pseudópodos > interiorização dos parasitos, vacúolo fagocitário > amastígotas > divisão binária > rompimento do macrófago > fagocitose de amastígotas por novos macrófagos > reação inflamatória * * * * * * Patogenia Cura espontânea das lesões: hiperplasia histiocitária- inflamação processo de reparação e cura Nas úlceras: eliminação de material necrosado forma a úlcera e depois a cicatriz residual * * * Patol. Leishmaniose cutânea difusa ou forma lepromatosa (L. mexicana) a proliferação de macrófagos é contínua, com extensas áreas cutâneas atingidas, não ulcerativas, reação inflamatória ausente. Não há mecanismos de defesa eficazes * * * Forma lepromatosa * * * Leishmaniose cutâneo-mucosa Causada pela L. braziliensis Sinonímia- espúndia, úlcera de Bauru, ferida brava Lesões cutâneas e/ou mucosas Hiperplasia e hipertrofia histiocitária, edema, infiltrado celular Hiperplasia do epitélio, às vezes com hiperqueratose * * * LCM- evolução Inflamação cutânea > úlcera em cratera de lua, bordos salientes, duros, interior granuloso, vermelho e com material necrótico > cicatrização de 6 meses a vários anos * * * Úlceras * * * * * * Lesões mucosas Metástases da lesão inicial, mesmo após a cicatrização, via hematogênica Mucosa nasal : hiperemia, infiltrado, nódulos, úlceras Destruição de cartilagens: septo nasal, ossos do nariz, palato, ossos da face Obstrução nasal, coriza crônica, fonação prejudicada, afonia * * * Lesões mucosas- nariz de tapir * * * Lesões mucosas * * * LCM * * * Diagnóstico Clínico- aspecto das lesões Laboratorial: pesquisa do parasito em esfregaços e culturas (meios NNN, LIT)> escarificação das lesões cutâneas, punção das bordas e linfonodos enfartados, biópsia testes imunológicos > reação de Montenegro (promastígotas mortas), ELISA, RIFI * * * Tratamento Gaspar Vianna > sais de Antimonio (Sb) Antimoniais pentavalentes: Antimonato de Meglumina (Glucantime) Estibogluconato de Na (Pentostan) Pentamidina- LC Anfotericina B- LCM * * * Imunoterapia na LTA Leishvacin seriado- 10 dias Leishvacin + BCG Leishvacin + Glucantime Leishvacin + BCG + Glucantime Nos 2 últimos esquemas, redução do tempo de tratamento * * * Epidemiologia Desmatamento- alteração do ecossistema * * * Habitações perto da mata * * * * * * Vetor Flebótomo do gênero Lutzomyia- cangalhinha, mosquito palha Põe ovos em lugares úmidos, bosques, plantações fêmeas hematófagas zoofílicas e antropofílicas * * * Espécies transmissoras Lu. intermedia- distribuição ampla no país, Mata Atlântica Lu. pessoai Lu. wellcomei Lu. whitmani Lu. migonei Lu. fischeri * * * Reservatórios Silvestres marsupiais roedores (pacas, cutias), edentados Urbanos Cavalos, cães, muares * * * Profilaxia Difícil devido aos hábitos silvestres do mosquito Uso de inseticidas- DDT, Malathiol, K-Othrine em domicílios Telagem das casas, mosquiteiros Uso de repelentes, roupas apropriadas ao entrar na mata Eliminação de animais domésticos doentes
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