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Impressionismo e Pós-Impressionismo 
Tema Central: Análise do Impressionismo e do Pós-Impressionismo como movimentos de 
ruptura com os padrões estéticos anteriores, focando em suas características na pintura e 
seus principais representantes. 
I. Introdução: 
● Impressionismo e Pós-Impressionismo marcam uma quebra dos padrões estéticos 
anteriores, proporcionando maior liberdade criativa. 
● Movimentos artísticos dos séculos XVIII e XIX (Neoclassicismo, Romantismo e 
Realismo) preparam o terreno para o Impressionismo. 
● Século XX: Ruptura maior na arte com o Impressionismo (início no final do século 
XIX, grande influência no século XX) (Trindade, 2007). 
● Pós-Impressionismo: Base para o desenvolvimento da Arte Moderna (alteração 
drástica dos padrões artísticos no século XX) (Trindade, 2007). 
II. O Impressionismo (aproximadamente 1850-1900): 
● Grande reviravolta na arte ao negar o academicismo e introduzir novas técnicas. 
● Inicialmente não foi bem aceito. 
● Desenvolveu-se densamente na pintura, com diversos pintores explorando novas 
perspectivas estéticas (Trindade, 2007). 
● Termo "impressionismo" originado da obra "Impressão, Nascer do Sol" de Claude 
Monet, criticada pejorativamente por Louis Leroy (Gombrich & Cabral, 1999). 
● Obra de Monet ("Impressão, Nascer do Sol" - Figura 1): 
○ Paisagem identificável, mas com composição irregular de cores e pinceladas. 
○ Pinceladas sobressaem pelas cores e composição. 
● Características principais do Impressionismo (Trindade, 2007): 
○ Reação à rigidez formalista da Academia. 
○ Importância da cor e da luz. 
○ Tonalidades cromáticas construídas na tela pela disposição de cores puras 
(associação ótica do espectador). 
○ Sombras coloridas (princípio das cores complementares, já utilizado por 
Delacroix). 
○ Formas sem contornos nítidos. 
○ Pintura ao ar livre para capturar a efemeridade da luz e a "impressão do 
momento". 
○ Cada artista desenvolveu seu próprio caminho a partir desses princípios. 
● Regras/indicações para os pintores impressionistas (Santos, 2005): 
○ Registrar as tonalidades dos objetos ao refletir a luz solar em um momento 
específico (cores da natureza se modificam constantemente). 
○ Figuras sem contornos nítidos (linha como abstração humana). 
○ Sombras luminosas e coloridas (impressão visual), não escuras ou pretas. 
○ Contrastes de luz e sombra pela lei das cores complementares (mais real 
que o claro-escuro barroco). 
○ Cores e tonalidades puras e dissociadas na tela (pequenas pinceladas); 
observador combina as cores (mistura ótica, não técnica). 
● Representantes do Impressionismo: 
○ Claude Monet (1840-1926): Observador da luz e sua manifestação sobre o 
ambiente em diferentes momentos (Santos, 2012). Temática de paisagens 
como foco na luz (séries retratando paisagens em diferentes iluminações) 
(Trindade, 2007) (Figura 2 - Mulheres no Jardim). 
○ Pierre Auguste Renoir (1841-1919): Retratava cidades, paisagens urbanas 
e pessoas em movimento (vida moderna). Preocupação em pintar a alegria 
de viver (jogo de luzes e sombra expressando vivacidade) (Janson & Leal, 
2001) (Figura 3 - La Grenoutlliere). 
○ Edgar Degas (1834-1917): Preocupação com o momento em que uma ação 
acontece (capturar o momento de um movimento). Fascínio por teatro e 
dança como referências figurativas. Trabalhava em estúdio, não ao ar livre 
(Trindade, 2007) (Figura 4 - O Ensaio). 
● Pintores desenvolviam técnicas de acordo com gostos pessoais, deixando de lado 
regras e temas clássicos (visão do pintor sobre o mundo). 
III. O Pós-Impressionismo (aproximadamente 1886-1908): 
● Período de transição após o Impressionismo, antes do surgimento do Cubismo 
(Santos, 2012). 
● Artistas procuraram novas formas de expressão, insatisfeitos com as limitações do 
Impressionismo (Gombrich & Cabral, 1999). 
● Não compartilhavam um objetivo comum, termo "Após-Impressionismo" (Janson & 
Leal, 2001). 
● Não eram "anti-impressionistas", mas buscavam levar a "Revolução de Manet" 
adiante (Janson & Leal, 2001). 
● Continuidade do Impressionismo com o intuito de desenvolver novos olhares 
estéticos (Santos, 2005; Trindade, 2007). 
● Artistas criando identidade própria, explorando novas técnicas e temáticas (Trindade, 
2007). 
● Principais pintores do Pós-Impressionismo: 
○ Paul Cézanne (1839-1906): Precursor do Cubismo (buscava simplificação 
baseada em formas geométricas). Natureza morta como tema predileto. 
Trabalhava com volume e cores essenciais, ressaltando contornos em preto 
(Janson & Leal, 2001) (Figura 5 - Madame Cézanne in Red). 
○ Vincent Van Gogh (1853-1890): Aspecto particular na pintura relacionado à 
cor (estrutura conturbada e emocional). Busca intensa em retratar 
sentimentos. Cores primárias fortes (predominância do amarelo). Cores 
sobre as formas, trabalhadas com pinceladas pequenas e dinâmicas 
(Gombrich & Cabral, 1999) (Figura 6 - Os Comedores de Batata). Influenciou 
Expressionismo, Fauvismo e início do Abstracionismo (Santos, 2012). 
○ Eugène-Henri-Paul Gauguin (1848-1903): Inspiração no Romantismo (olhar 
mais suave e delicado). Inicialmente paisagens campestres (foco no Taiti). 
Cor forte e vibrante como essência. Formas simples, sintéticas, estáticas; 
cores chapadas; perspectiva e volume descartados (Trindade, 2007) (Figura 
7 - D Taitianas com Flores de Manga). 
● Pós-Impressionismo como fase de experimentação, buscando novas perspectivas 
para o olhar. Forma e cor como temas centrais. 
IV. A Escultura: 
● Assim como na pintura, a escultura também trouxe inovações no Impressionismo 
(Santos, 2005). 
● Ruptura ao trazer formas mais irregulares (contrapondo a exatidão de movimentos 
anteriores). 
● Aspectos a serem considerados na escultura (Dempsey & Moura, 2005): 
○ Fusão da luz e das sombras. 
○ Ambição de obter estátuas visíveis do maior número possível de ângulos. 
○ Obra inacabada como ideal do processo criativo. 
● Temas comuns referiam-se à vida cotidiana (Agra, 2004). 
● Auguste Rodin (1840-1917): Principal nome da escultura impressionista. Estudioso 
da estatuária clássica e de Michelangelo. Tornou-se mestre consagrado e famoso 
(Gombrich & Cabral, 1999). Desprezava acabamentos externos, causando 
controvérsia. Deixava partes da pedra bruta (impressão de emergência da forma). 
Obras: Portas do Inferno, O Pensador (inacabada), Os Burgueses de Calais (Figura 
8). Preocupação com movimento e expressão do corpo/cena. Esculturas 
teatralizadas e expressivas. Busca pela tridimensionalidade e dramaticidade 
(movimento). Fuga dos padrões simétricos. Obra significativa: O Beijo (Figura 9) - 
polêmica pela nudez e intimidade. 
V. A Arquitetura: 
● Não houve mudanças marcantes na arquitetura em relação ao movimento 
impressionista (Impressionismo não se manifestou intensamente na arquitetura) 
(Santos, 2012). 
● Arquitetura da segunda metade do século XIX buscou seu próprio caminho e 
identidade. 
● Revolução Industrial trouxe grandes transformações (avanço nas técnicas de 
produção, novos materiais) (Argan, 2007). 
● Exposições Universais apresentavam avanços tecnológicos e científicos. 
● Belle Époque (a partir de 1890): grande avanço tecnológico e prosperidade (Agra, 
2004). 
● Novos usos para ferro, vidro e cimento (Argan, 1992). 
● Características da arquitetura nesse período: 
○ Valorização da geometria do edifício. 
○ Volumetria transparente (mais vazios/menos cheios). 
○ Luminosidade semelhante à do ambiente externo. 
● Exemplo: Palácio de Cristal (ousadia no uso da estrutura, geometrismo, amplitude, 
iluminação pela transparência do vidro - Figura 10). 
● Inovação: composição da estrutura (base em ferro/concreto armado, vidro 
substituindo paredes). 
● Elementos comuns a outros estilos (colunas, abóbada), mas uso de metal e vidro 
proporcionou nova estética. 
● Avanços em materiais pré-prontos (vigas de ferro) permitiram maior criatividade 
(Frampton, 1997). 
● Início da arquitetura com procedimentos de engenharia. 
● Disputa entre arquitetos e engenheiros (diferentes valoresestéticos) (Argan, 1992). 
● Busca por padrões opostos à arquitetura oitocentista e à escola de belas artes (ideal 
condizente com aspirações impressionistas). 
● Exemplo: Torre Eiffel (Paris) - objetivo de embelezar a cidade, função decorativa, 
símbolo da modernidade, anunciar o futuro (Figura 11). 
● Busca pelo moderno em oposição aos padrões estéticos clássicos na pintura, 
escultura e arquitetura. 
● Utilização de novos materiais possibilitou nova estética (voltada à industrialização). 
Fichamento de Estudo: Arte Moderna 
Tema Central: Análise do período da Arte Moderna (aproximadamente 1890-1950), suas 
origens, principais movimentos artísticos na pintura e suas características. 
I. Introdução à Arte Moderna: 
● Século XX: Transformações marcantes na arte devido à industrialização e à busca 
por ruptura com valores academicistas (Agra, 2004). 
● Arte Moderna (1890-1950): Intensa produção artística e cultural diversificada ao 
longo de 60 anos (Dempsey & Moura, 2005). 
● Século XX marcado por surgimento e morte de ideologias políticas, grandes 
inovações (cinema, televisão) e contradições que enriqueceram a criação artística. 
● Movimentos relevantes do período (Dempsey & Moura, 2005): Art Nouveau, 
Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. 
● Muitos movimentos se desenvolveram simultaneamente, indicando a intensidade da 
produção artística do início do século XX. 
● Foco em Art Nouveau, Cubismo, Expressionismo e Surrealismo, com breve 
apresentação dos demais. 
II. Art Nouveau (1880/1890-1914): 
● Desenvolveu-se na virada do século XIX para o XX, marcando transição temporal e 
preocupação com a junção de arte e indústria (Strickland & Boswell, 2014). 
● Voltou-se para as artes decorativas, desenvolvendo-se em Paris durante a Belle 
Époque (1880-1914). 
● Também conhecido como Arte Nova, presente em decoração de interiores, 
arquitetura, objetos decorativos, pintura e escultura. 
● Características principais (Trindade, 2007): 
○ Estilo internacional eminentemente decorativo para a vida cotidiana moderna. 
○ Base na natureza (formas orgânicas, vegetais), linhas sinuosas e 
assimétricas, cores frias e tons pastéis. 
○ Apologia à beleza ornamental graciosa e integrada, buscando unir formas 
orgânicas à vida moderna. 
○ Valorização de materiais como vidro e ferro. 
○ Valorização das artes manuais e artesanais. 
● Preocupação em trabalhar o decorativo e a estrutura de forma delicada e integrada 
(Gombrich & Cabral, 1999). 
● Na arquitetura, buscou a integração de diferentes materiais, com o ferro como 
elemento decorativo (janelas, lustres) (Santos, 2012). Suavidade, cores leves e 
curvas na arquitetura interior e exterior (Figura 1). 
● Esculturas elegantes e movimentadas, orientadas pela curva sinuosa, com caráter 
eminentemente ornamental (Trindade, 2007). 
● Objetivo de produzir uma arte mais industrializada voltada à contemplação do belo. 
III. Fauvismo (1905-1907): 
● Escola que utilizou cores vibrantes e iniciou a redução da linguagem da pintura aos 
essenciais: cor, forma e pincelada (Trindade, 2007). 
● Curto movimento artístico da pintura que nasceu na França. 
● Denominação "fauve" (fera selvagem em francês) devido ao uso expressivo e não 
naturalista da cor. 
IV. Cubismo (1907-1914): 
● Movimento de grande impacto para a pintura, inspirado por Cézanne, com objetivo 
de desconstrução da realidade por meio de formas geométricas (Santos, 2012). 
● Iniciou-se em Paris, pregando a substituição da representação do espaço 
tridimensional pela decomposição e geometrização das formas (observação 
multifacetada). 
● Duas correntes distintas: 
○ Cubismo Analítico (1908-1911): Desenvolvido por Picasso e Braque. Uso 
de poucas cores (preto, cinza, marrom). Foco em apresentar o tema de todos 
os lados simultaneamente, levando à fragmentação das formas 
(impossibilidade de reconhecimento). 
○ Cubismo Sintético: Buscou tornar as figuras novamente reconhecíveis, mas 
sem retornar ao tratamento realista. Introduziu colagens (letras, palavras, 
números, materiais diversos) (Santos, 2005). 
● Precursor: Pablo Picasso (1881-1973), pioneiro do Cubismo. Passou por diversas 
fases (azul, rosa), mas destacou-se no Cubismo (trabalho com formas geométricas). 
● Primeira obra cubista: "Les Demoiselles d’Avignon" (1907) (Figura 2), composta por 
diversas figuras geométricas, explorando profundidade e tridimensionalidade através 
do uso da geometria e do jogo de tons claros e escuros. 
V. Futurismo (1909-1914): 
● Movimento italiano dirigido para o futuro, desconsiderando movimentos anteriores 
(ruptura brusca). 
● Cultuava a mudança, invenção, velocidade, produção e a máquina (influência da 
tecnologia). 
● Objetivo de representar a realidade em movimento, o momento em ação, colocando 
o espectador no centro da obra (influência da sociedade do automóvel) (Trindade, 
2007). 
VI. Expressionismo (1905-1930): 
● Movimento marcado pela insatisfação, desespero e angústia perante a realidade, 
transmitidos por formas e cores fortes de grande impacto. 
● Carregava a essência de uma sociedade em crise existencial (tecnologia e barbárie). 
● Procurou expressar as emoções humanas e interpretar as angústias do homem do 
início do século XX (Santos, 2005). 
● Traz à tona reflexões existenciais e o lado obscuro do ser humano (egoísmo, 
individualidade, arrogância) traduzidos em cores, linhas e formas. 
● Precursor: Edvard Munch ("O Grito" - Figura 3), expressando profunda angústia e 
desespero através de pinceladas curvas, distorção e contraste de cores. 
VII. Dadaísmo (1916-1921): 
● Nasceu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) como fruto da falta de 
sentido na Europa. 
● Iam de encontro aos princípios construtivos da antiga ordem (racionalismo e lógica). 
● Adotavam a desordem, caos, incoerência, absurdo e ilógico, com o objetivo de 
chocar. 
● Movimento literário e artístico internacional que cultuava o desejo de revolucionar 
ideias tradicionais (Trindade, 2007). 
VIII. Semana de Arte Moderna (Brasil, 1922): 
● Intuito de trazer as novas influências europeias e propostas estéticas para o Brasil. 
● Intenção de romper com o conservadorismo da elite paulistana (focada na arte 
europeia conservadora) (Santos, 2005). 
● Ruptura principal na literatura, mas expandiu-se para outras formas de arte (pintura). 
● Realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, idealizada por Di Cavalcanti. 
● Buscou promover a renovação da cultura brasileira (Ajzenberg, 2012; Nascimento, 
2015). 
IX. Surrealismo (1924-1939): 
● Iniciou-se em 1924, buscando novos caminhos sob influência do Dadaísmo, 
desconstrução cubista e Expressionismo (Agra, 2004). 
● Carrega influências além da arte (estudos dos sonhos, Freud, Psiquiatria). 
● Influência do sonho, do surreal e do inconsciente (Agra, 2004). 
● Características das obras surrealistas (Santos, 2005): 
○ Não são resultado de manifestações racionais e lógicas do consciente. 
○ São manifestações do subconsciente (absurdas e ilógicas como sonhos e 
alucinações). 
● Obras permeadas pela coexistência da realidade e do sonho, criando cenários 
inexistentes com mensagens implícitas. 
● Salvador Dalí (1904-1989): Um dos principais pintores, criou o conceito de "paranoia 
crítica" (recusa da lógica comum) (Santos, 2005). Suas obras carregam ilusões de 
ótica e múltiplas interpretações (Figura 4). 
● Abriu as portas para o irreal e a imaginação, expressando confrontações, problemas 
sociais e desenvolvimento do século XX. 
● Movimento literário e artístico caracterizado pela expressão espontânea do 
pensamento ditada pelo inconsciente, glorificando o sonho e pregando a renovação 
de valores morais, políticos, científicos e filosóficos. 
● Buscou renovação e libertação de padrões artísticos, com arte mais autoral. 
● Estendeu-se até o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que influenciou 
drasticamente a arte. 
● Acontecimentos históricos impactam as expressões artísticas, promovendo rupturas 
oucontinuidades e levando a novos padrões estéticos. 
● Processo de constantes transformações no entendimento da arte e surgimento de 
novos valores estéticos e culturais. 
A Arte Pós-Moderna e a Arquitetura do Século XX 
Tema Central: Análise do surgimento da Arte Pós-Moderna como reflexo das mudanças 
pós-Segunda Guerra Mundial e uma breve visão geral da Arquitetura do século XX e seus 
principais movimentos. 
I. O Surgimento da Arte Pós-Moderna: 
● Contexto Pós-Segunda Guerra Mundial: 
○ Mudanças significativas no estilo de vida devido à escassez de materiais e 
avanços tecnológicos. 
○ Incentivo ao consumo para a recuperação das nações. 
○ Questionamentos sobre a vida voltada ao consumo, produção e progresso. 
● Influência no Design e na Arte: 
○ Bens de consumo produzidos com foco no design e estética. 
○ Arte aberta às novas configurações da mídia e do consumo. 
○ Consumir como forma de superar as memórias da guerra e da crise. 
● Definição da Arte Pós-Moderna/Contemporânea: 
○ Junção entre arte e industrialização, consumo e formas de expressão. 
○ Novas experimentações e configurações na arte (Santaella, 1994). 
○ O pós-moderno como conceito periódico que relaciona novas formas 
culturais com novas vidas sociais e ordens econômicas (modernização, 
sociedade pós-industrial/de consumo/das mídias/do espetáculo, capitalismo 
multinacional) (Santaella, 1994). 
○ Emergência de uma nova sociedade após a Segunda Guerra Mundial 
(Santaella, 1994). 
○ Arte como ferramenta para expressar valores e aguçar o senso estético com 
novas propostas. 
● Características da Arte Pós-Moderna (Santaella, 1994): 
○ Busca pela originalidade e inovação. 
○ Criação de obras voltadas para a própria arte (liberação de entidades 
governamentais/religiosas). 
○ Utilização de tecnologias modernas. 
○ Subjetividade e maior liberdade criadora. 
○ Mistura de diversos estilos artísticos. 
○ Uso de materiais variados. 
○ União da arte com a realidade e a vida. 
○ Maior interação entre obra e espectador. 
○ Emprego de meios mecânicos de reprodução (fotografia, impressão 
tipográfica). 
○ Utilização de qualquer material e técnica. 
○ Busca pelo novo e pela experimentação. 
● Exemplos de Movimentos Pós-Guerra: 
○ Op-Art (Arte Óptica): Obras geométricas (preto/branco ou coloridas) 
combinadas para provocar sensação de movimento no espectador (Figura 5 - 
Triond). 
○ Pop-Art (Arte Popular): Movimento da metade dos anos 50, focado na 
desconstrução de imagens da cultura de massa ("cultura pop"), expressando 
a perplexidade do homem contemporâneo (Figura 5 - Marilyn Monroe de 
Andy Warhol). 
● Impacto da Indústria Cultural: Arte torna-se consumível através da oferta da 
indústria cultural. 
● Romero Britto: Artista contemporâneo influenciado pela Pop-Art, com elementos de 
histórias em quadrinhos e arte gráfica, caracterizado por formas e cores fortes, 
linhas grossas e elementos decorativos (Figuras 6). 
● Outras Manifestações da Arte Contemporânea (Santos, 2005): Cinema, 
fotografia crítica, instalações interativas, arte performática, grafite (Figura 7). 
● Conceito Amplo da Arte Contemporânea: Vai além da pintura, escultura e 
arquitetura, abrangendo o industrial, artesanal, conceitual e reprodutível. 
II. A Arquitetura do Século XX: 
● Profusão de Estilos e Movimentos: Grande variedade e velocidade nos estilos 
artísticos do século XX afetaram a arquitetura (Zevi, 2002), criando um terreno para 
a inovação. 
● Transformações na Arte de Construir (Benevolo, 2001): 
○ Revolução Industrial e produção em larga escala de materiais (ferro, vidro, 
elementos pré-fabricados). 
● Novas Tecnologias e Propostas Estéticas: Estilos audaciosos e diferentes 
propostas estéticas transformam a cidade. 
● Cidade como Obra de Arte em Transformação: Novas construções, entorno, 
fachada, interior e objetos de decoração tornam-se obras vivas em constante 
mudança (Zevi, 2002). 
● Principais Estilos Desenvolvidos (Argan, 1992): Escola de Chicago, 
Construtivismo, Escola Bauhaus, Racionalismo italiano, Organicismo (Arquitetura 
Orgânica) e Arquitetura Pós-Moderna. 
● Breve Apresentação dos Movimentos: 
○ Escola de Chicago (final do século XIX): Estilo comercial, uso de ferro na 
fachada, ligação arquitetura-urbanismo, produção em série e arranha-céus 
(Figura 8 - Chicago Building). 
○ Construtivismo (União Soviética, 1920-1930): Inspiração no Futurismo e 
Cubismo Abstracionista, estética abstrata e geométrica, estética sobre a 
função (Figura 9 - Casa Melnikov). 
○ Bauhaus (Alemanha, 1919): Primeira escola de design, integração 
arte-indústria, desenvolvimento do design moderno (estética moderna, 
produtos com ideal de arte) (Figura 10). 
○ Racionalismo Italiano (1926-1943): Conciliação do Classicismo italiano com 
a Arquitetura Racional da Bauhaus, formas limpas, novos padrões estéticos, 
arquitetura familiar horizontal (Figura 11 - Edifício Novocomum). 
○ Organicismo (Arquitetura Orgânica) (EUA, Frank Lloyd Wright): Fusão 
do homem com o ambiente natural, integração da construção com o meio 
ambiente (Figura 12 - Casa da Cascata). 
○ Arquitetura Pós-Moderna (a partir de 1960): Reação à Arquitetura 
Moderna, crítica ao excesso de transformação e descarte da história, 
valorização da identidade das cidades (Jane Jacobs, Christopher Alexander) 
(Figura 13 - Piazzi d’Italia em Nova Orleans). 
● Conclusão: A arte (pintura, escultura, arquitetura) é plural e auxilia a entender e 
moldar o mundo em termos estéticos. 
 
	Impressionismo e Pós-Impressionismo 
	Fichamento de Estudo: Arte Moderna 
	A Arte Pós-Moderna e a Arquitetura do Século XX

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