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Os tempos do Édipo Primeiro Tempo A criança é identificada como falo da mãe, seu desejo. A partir daí a mãe se transforma em um ser onipotente, pois só ela pode satisfazer e suprir as necessidades da criança, para esta a mãe se torna o Outro Absoluto. A lei dessa mãe onipotente depende de suas próprias vontades, se tornando assim uma lei de caprichos. O eu é formado pela imagem do semelhante, formando uma unidade que não corresponde a imagem fisiológica real: O Estádio do Espelho O outro se torna assim o seu igual e ao mesmo tempo seu rival. Segundo Tempo Ocorre a inauguração da simbolização. A criança percebe que ao emitir certos sons ela aproxima ou afasta a mãe, agora há uma mediação na relação pela linguagem. A lei de interdição é introduzida, um “não” a criança por intermédio do pai. É então que ocorre a castração simbólica, a criança não mais crê ser o desejo da mãe, pois este agora é o pai, ou essa crença é recalcada. Essa barreira inaugura uma cadeia significante do inconsciente, correspondendo ao recalque originário. Terceiro Tempo Aqui ocorre o declínio doo complexo de Édipo. Em que o garoto passa a ter falo em vez de ser falo, dando significação ao pênis. O pai se torna o suporte identificatório ideal, assim o garoto terá a significação de virilidade e a garota a significação de ser objeto de desejo. O desejo da mãe, que era inicialmente onipotente, parece um mistério, com o surgimento do pai tal desejo é barrado disto resulta a inclusão do significante fálico, que dá sentido aos seus significantes, no Outro.
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