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Uma das áreas da linguística mais estudadas atualmente é o gerativismo linguístico, que cria o conceito de Gramática Gerativa. Um dos linguistas mais respeitados nesse campo de pesquisa e conhecido também como o “pai” dessa gramática é
Jacques Derrida.
Noam Chomsky.
Ferdinand Saussure.
William Labov.
Carlos Alberto Faraco.

O internetês na escola O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a seu hábitat natural. Aliás, aí está a questão: saber separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da hora em que não podemos escrever de “qualquer jeito”. Mas, e para um adolescente que fica várias horas “teclando” que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é fácil virar a “chavinha” no cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será proporcional ao contato que o adolescente tenha com textos na forma culta, como jornais ou obras literárias. Dependendo deste contato, ele terá mais facilidade para abrir mão do internetês” —explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livre-docente de língua tupi e literatura colonial da USP.
Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento da modalidade linguística conhecida como internetês. Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da língua, infere-se que
A criação de neologismos no campo cibernético é inevitável e restringe a capacidade de compreensão dos internautas quando precisam lidar com leitura de textos formais.
A ocorrência de termos do internetês em situações formais de escrita aponta a necessidade de a língua ser vista como herança cultural que merece ser bem cuidada.
A dificuldade dos adolescentes para produzirem textos mais complexos é evidente, sendo consequência da expansão do uso indiscriminado da internet por esse público.
A alternância de variante linguística é uma habilidade dos usuários da língua e é acionada pelos jovens de acordo com suas necessidades discursivas.
A carência de vocabulário culto na fala de jovens tem sido um alerta quanto ao uso massivo da internet, principalmente no que concerne a mensagens instantâneas.

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Questões resolvidas

Uma das áreas da linguística mais estudadas atualmente é o gerativismo linguístico, que cria o conceito de Gramática Gerativa. Um dos linguistas mais respeitados nesse campo de pesquisa e conhecido também como o “pai” dessa gramática é
Jacques Derrida.
Noam Chomsky.
Ferdinand Saussure.
William Labov.
Carlos Alberto Faraco.

O internetês na escola O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a seu hábitat natural. Aliás, aí está a questão: saber separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da hora em que não podemos escrever de “qualquer jeito”. Mas, e para um adolescente que fica várias horas “teclando” que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é fácil virar a “chavinha” no cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será proporcional ao contato que o adolescente tenha com textos na forma culta, como jornais ou obras literárias. Dependendo deste contato, ele terá mais facilidade para abrir mão do internetês” —explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livre-docente de língua tupi e literatura colonial da USP.
Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento da modalidade linguística conhecida como internetês. Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da língua, infere-se que
A criação de neologismos no campo cibernético é inevitável e restringe a capacidade de compreensão dos internautas quando precisam lidar com leitura de textos formais.
A ocorrência de termos do internetês em situações formais de escrita aponta a necessidade de a língua ser vista como herança cultural que merece ser bem cuidada.
A dificuldade dos adolescentes para produzirem textos mais complexos é evidente, sendo consequência da expansão do uso indiscriminado da internet por esse público.
A alternância de variante linguística é uma habilidade dos usuários da língua e é acionada pelos jovens de acordo com suas necessidades discursivas.
A carência de vocabulário culto na fala de jovens tem sido um alerta quanto ao uso massivo da internet, principalmente no que concerne a mensagens instantâneas.

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Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 1/9
RAIMUNDO NONATO
SETUBA DE SOUZA
Avaliação Online - Capitulos/Referencias 1,2,3,4,5,6 (Curso Online -
Automático)
Atividade finalizada em 18/04/2025 13:57:22 (3945224 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
LINGUÍSTICA GERAL [1653141] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - 1,2,3,4,5,6]
Turma:
Segunda Graduação: Licenciatura em Letras - Português e Inglês p/ Licenciados - Grupo: ABRIL/2025 - SGice0A100425 [169774]
Aluno(a):
91780586 - RAIMUNDO NONATO SETUBA DE SOUZA - Respondeu 20 questões corretas, obtendo um total de 50,00 pontos como nota
[370937_56]
Questão
001
(ENEM)
Aula de Português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de
variação de usos da linguagem em
 
diferentes épocas.
escolas literárias distintas.
textos técnicos e poéticos.
diferentes regiões dos pais.
X situações formais e informais.
[370937_3]
Questão
002
(FGV- Oficial de Justiça- Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul-adaptada)
Observe o texto a seguir, retirado de uma revista de computação.
“Por mais poderoso que seja, um computador sem programas adequados tem pouca utilidade.
E um ‘programa adequado’ com certeza não é aquele aplicativo profissional, caro e sofisticado
que, às vezes, já vem instalado. De nada adiantam funções, botões e janelas, se você não
conseguir fazer alguma coisa com eles”.
Lembrando que a semântica estuda as relações de significado das palavras.
Um dos elementos que dá coerência aos textos é a ocorrência de vocábulos que estão dentro
de um mesmo campo semântico; nesse texto, as palavras que pertencem ao mesmo bloco
conceitual são:
X computador, programas, aplicativo, janelas.
poderoso, aplicativo, instalado, funções.
caro, sofisticado, instalado, funções.
computador, programa, aplicativo, sofisticado.
programas, aplicativo, caro, instalado.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 2/9
[370937_30]
Questão
003
(ENEM) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes
linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
“[...] Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se o quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! [...]”
Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito
Étnico e religioso.
Histórico e geográfico.
Racial e folclórico.
X Linguístico e econômico.
Literário e popular.
[370937_66]
Questão
004
(IFPB) Uma das áreas da linguística mais estudadas atualmente é o gerativismo linguístico,
que cria o conceito de Gramática Gerativa. Um dos linguistas mais respeitados nesse campo
de pesquisa e conhecido também como o “pai” dessa gramática é
 
Jacques Derrida.
Ferdinand Saussure.
X Noam Chomsky.
William Labov.
Carlos Alberto Faraco.
[370937_27]
Questão
005
(ENADE - adaptada) Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter
passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura,
sempre acho uns tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e
cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o
maior susto.
Quase desmaiei até.
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de pernas
bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o
senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho
morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar. A gente
via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuri. Eu nem
reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também...
Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro,
sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.
FONTE: SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas
para o ensino. Caderno do CNLF, v. XIV, n. 4. T. 4, 2010, p. 3310.
Avalie as afirmações a seguir:
I. A redução do verbo "estar", como em "tá" e "tava", é uma característica evidenciada na fala
de sujeitos escolarizados e não escolarizados.
II. A eliminação da marca de plural, como em "os pedaço" e "pernas bamba", é um traço das
variedades linguísticas populares faladas e escritas.
III. A prótese do fonema /a/ em "alembro" é uma característica associada à história da língua
portuguesa.
É correto o que se afirma em:
 
III, apenas.
X I, II e III.
I, apenas.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 3/9
I e II, apenas.
II e III, apenas.
[370937_29]
Questão
006
(ENEM – adaptada) Leia a tirinha.
 
Nesse contexto, percebe-se, na tirinha, uma crítica:
 
X À influência dos estrangeirismos na língua, em especial, daqueles provenientes do inglês.
À escrita dos livros em linguagem muito rebuscada, dificultando o entendimento dos leitores.
À língua em si, cheia de regras e normas gramaticais desnecessárias.
Ao ensino da língua que, devido à metodologia utilizada, desestimula os alunos.
À falta de assistência familiar no que se refere à educação escolar dos filhos.
[370937_22]
Questão
007
(UNIMONTES) Em relação à Linguística do Texto, podemos afirmar que:
I. Desprezou a importância da pragmática nas pesquisas sobre o texto.
II. Deu pouca importância à competência textual.
III. Possui 3 (três) momentos: o da análise transfrástica, o das gramáticas textuais e o da
linguística do texto.
IV. Passou a ter como centro de preocupação não apenas o texto em si, mas também o
contexto.
As afirmativas corretas são
I e II, apenas.
I, II, III e IV.
X III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I e IV, apenas.
[370937_61]
Questão
008
(CETAP) Saussure, mestre de genebra, tem seus conceitos expostos na obra Curso de
Linguística Geral, nela, estabelecem-se diferenças entre língua e fala. Das alternativas
seguintes, qual não é correta em relação aos conceitos linguísticos:
X A língua, ao contrário da fala, é multifacetada e heterogênea.
A língua é a potencialidade ativa de produzir a fala.
A fala é imprevisível, irredutível a uma pauta sistemática.
A fala é o “lado executivo” da linguagem cuja execução jamais é feita pela massa.
A língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos.
[370937_25]
Questão
009
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
“Já no século XVII, foi criada entre as chamadas gramáticas gerais, muitos comuns na época,
a _________ (1660), sobre a qual se assentaram estudos lógico-linguísticos que
caracterizavam as buscas reflexivas sobre linguagem do período”. (CECATO, 2017, p. 23)
Assinale a opção cujo item completa a lacuna do fragmento acima.
 
À gramática gerativa.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 4/9
À gramática geral.
X À gramática de port-royal.
À gramática tradicional.
À gramática normativa.
[370937_13]
Questão
010
(BRUSQUE / SC-2019)
O conhecimento acerca das funções de linguagem é imprescindível à correta interpretação
textual, uma vez que expressa a real intensão do autor/interlocutorevidenciada no
texto/diálogo. A função de linguagem muito utilizada nos diálogos como expressões de
cumprimento, saudações, discursos ao telefone, é a
X Função fática.
Função denotativa.
Função conativa.
Função referencial.
Função metalinguística.
[370938_14]
Questão
011
IDHTEC - 2019 - Prefeitura de Macaparana - PE - Recepcionista
No que tange aos elementos da comunicação, julgue as proposições em (V) Verdadeiro ou (F)
Falso e assinale a única alternativa com a sequência de respostas corretas.
( ) A comunicação está associada à linguagem e interação, como forma de transmissão de
mensagens entre emissor e receptor.
( ) O receptor é quem recebe a mensagem, também denominado de interlocutor ou ouvinte.
( ) O emissor é aquele que emite a mensagem, que será destinada sempre a um único
receptor. Também pode ser chamado de locutor ou falante.
( ) O canal de comunicação é o meio através do qual a mensagem será transmitida. São
exemplos: telefone, livro, revista, e-mail.
V, F, V, F.
X V, V, F, V.
F, V, F, F.
V, F, F, V.
V, V, V, V.
[370938_7]
Questão
012
(ENEM-2012)
O internetês na escola
O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última
década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos
da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki)
comprometessem o uso da norma culta do português para além das fronteiras cibernéticas.
Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma
cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a
ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos é
insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a seu hábitat natural. Aliás,
aí está a questão: saber separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da hora em
que não podemos escrever de “qualquer jeito”. Mas, e para um adolescente que fica várias
horas “teclando” que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é fácil virar a
“chavinha” no cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será
proporcional ao contato que o adolescente tenha com textos na forma culta, como jornais ou
obras literárias. Dependendo deste contato, ele terá mais facilidade para abrir mão do
internetês” —explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livre-docente de língua tupi e
literatura colonial da USP.
RAMPAZZO, F. Disponível em: www.revistalingua.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).
Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento da modalidade linguística
conhecida como internetês. Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da língua,
infere-se que
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 5/9
A criação de neologismos no campo cibernético é inevitável e restringe a capacidade de
compreensão dos internautas quando precisam lidar com leitura de textos formais.
A ocorrência de termos do internetês em situações formais de escrita aponta a necessidade de
a língua ser vista como herança cultural que merece ser bem cuidada.
A dificuldade dos adolescentes para produzirem textos mais complexos é evidente, sendo
consequência da expansão do uso indiscriminado da internet por esse público.
X
A alternância de variante linguística é uma habilidade dos usuários da língua e é acionada
pelos jovens de acordo com suas necessidades discursivas.
A carência de vocabulário culto na fala de jovens tem sido um alerta quanto ao uso massivo da
internet, principalmente no que concerne a mensagens instantâneas.
[370938_6]
Questão
013
(UESPI- Prefeitura de Teresina - PI - 2019 – Professor)
Leia o poema.
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
ANDRADE, Oswald. Disponível em: Acesso em 04 de nov. 2019.
O poema de Oswald de Andrade, ao ilustrar a maneira como determinadas palavras são
pronunciadas,
satiriza os falantes que dizem “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado”, por estarem infringindo regras
da norma culta.
revela total preconceito linguístico do autor, por ironizar os vícios típicos da linguagem matuta.
apresenta a norma culta como superior ao coloquialismo presente na fala das pessoas menos
esclarecidas.
critica o modo de falar dos brasileiros, sobretudo das pessoas incultas, que não conhecem as
formalidades da língua.
X
chama-nos a atenção para as diferenças no uso da língua, por apresentar termos que fogem à
correção linguística.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 6/9
[370938_17]
Questão
014
(IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa- adaptada)
GRAMÁTICAS: ROTA ALTERNATIVA PARA AS AULAS DE PORTUGUÊS
E nós estamos ainda no processo de aprender como fazer democracia. E a luta por ela passa
pela luta contra todo tipo de autoritarismo.
Paulo Freire, 2000: 136.
1.1 O ALUNO QUE CONSTRÓI GRAMÁTICAS
Este livro busca refletir sobre a contribuição que a Linguística atual pode dar para a formação
(continuada) do professor de Língua Portuguesa, ao mesmo tempo em que pretende mostrar
possibilidades de atuação do bacharel em Linguística na escola que vão para além da sala de
aula. Pode parecer surpreendente à primeira vista, mas a Linguística, uma disciplina científica
que busca compreender as línguas naturais, aquelas que adquirimos em casa, sem instrução
formal, tem um lugar na escola e não apenas na sala de aula. O seu papel no ensino não é
tema novo. Há várias propostas para a Linguística entrar na escola. Nossa proposta é que o
professor juntamente com os seus alunos se aventure a elaborar gramáticas (ou fragmentos de
gramáticas). Fomos influenciadas pela leitura das experiências didáticas descritas em
Chomsky et al. (1985), Carey et al. (1989), O'Neil et al. (2004) e O'Neil et al. (2010), entre
outros, que mostram que a reflexão sobre uma língua natural ensina o método científico,
auxilia no ensino de ciências e matemática e desenvolve as capacidades de leitura e escrita.
Esses projetos foram desenvolvidos com comunidades carentes nos Estados Unidos — em
comunidades indígenas americanas — e na África, em escolas sem infraestrutura, sem
laboratórios, sem bibliotecas. Refletir sobre a linguagem exige apenas um bom professor,
quadro-negro e a intuição dos alunos. Essa é uma maneira de ensinar a raciocinar
cientificamente com pouquíssimos recursos. Além disso, essas experiências mostram que
realizar essa reflexão resultou em escritores e leitores mais habilidosos. Uma outra razão para
utilizarmos a Linguística na escola é o fato de que ela permite a inclusão de todos os falares (e,
portanto, de todos os falantes), não apenas de variedades diferentes do português, variedades
que são estigmatizadas socialmente — e esse é também um aspecto que a Linguística ajuda a
esclarecer —, mas principalmente de falantes de outras línguas, como, por exemplo, a língua
de sinais brasileira. As aulas de língua portuguesa podem não apenas versar sobre o
português e suas variedades, elas podem ser uma oportunidade para se conhecer outras
línguas, compará-las.
Neste livro, imaginamos aulas de português diferentes, como momentos em que as línguas e
suas gramáticas ganham proeminência, o que permite tornar essas aulas espaços de interação
com outras disciplinas, com as quais em geral não há conversa, como, por exemplo, a
matemática; são também uma intervenção na sociedade, não apenas para desmistificar muitos
dos preconceitos que a sociedade brasileira ainda tem quanto à língua, mas principalmente
para formar cidadãos críticos, que sabem avaliar um argumento.
As aulas de português, nesta proposta, são momentos privilegiados em que o aluno se
reconhece, valoriza sua fala, entende o lugar da sua fala e a do outro na sociedade, ao mesmo
tempo em que aprende a construir modelos científicos, a raciocinar através da formulação e
refutação de hipóteses; afinal, gramáticas nada mais são do que modos de explicação para um
fenômeno da natureza — as línguas naturais,que são uma característica exclusiva dos seres
humanos. Um dos objetivos deste livro é pavimentar um caminho que nos leve a entender as
línguas sob esse outro prisma, que não é nem literário, nem o da sua utilidade para aprender a
ler e a escrever — ambos, obviamente, legítimos e necessários —, mas sim aquele do olhar
curioso para um fenômeno natural, que caracteriza a atividade científica. Esse fenômeno é a
língua que falamos em casa, na nossa intimidade, com os nossos familiares e amigos. A língua
que o aluno traz para a escola.
O texto acima trata-se do primeiro capítulo da obra “Gramática na escolas”, escrita pelas
pesquisadoras Roberta Pires e Sandra Quarezemin.
Ainda sobre o trecho “Refletir sobre a linguagem exige apenas um bom professor, quadro-
negro e a intuição dos alunos. Essa é uma maneira de ensinar a raciocinar cientificamente com
pouquíssimos recursos.” Pode-se afirmar que a oração que se inicia pelo anafórico “essa”
possui, relacionada ao período anterior, o objetivo de
dirigir-se exclusivamente ao pai do aluno.
X encorajar o professor leitor do texto.
dirigir-se exclusivamente ao aluno.
ser indiferente ao professor leitor.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 7/9
desestimular o professor leitor do texto.
[370938_5]
Questão
015
(UESPI- Prefeitura de Teresina - PI - 2019 – Professor)
Leia o texto.
Para que serve a linguagem?
A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A
maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da
linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para
conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita,
longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta
noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua,
ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da
linguagem verbal para a vida de todos nós.
Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal
modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso
homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que
não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma
situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal,
atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal
de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial
para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de
o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de
conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos
que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é
isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que
coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre
finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização
(função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de
Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43.
Ao longo do texto, prevalece a tese de que
os indivíduos se comunicam usando linguagens específicas.
a Linguística ratifica a ideia de que a linguagem é criativa.
X a importância da linguagem transcende a percepção humana.
a linguagem tem as funções cognoscitiva e comunicativa.
os sujeitos pensantes aprendem a linguagem nomeando objetos.
[370939_11]
Questão
016
(AOCP- Prefeitura de Betim - MG - 2019 – Professor)
Ao afastar o falante de sua dimensão social e histórica, tem-se uma visão monológica de
língua, voltada para si mesma, formalista, valorizando-se apenas o seu funcionamento interno.
A concepção de linguagem desenvolvida por Bakhtin, ao contrário, deve considerá-la como
fenômeno sócio ideológico, determinado pelo contexto.
De acordo com o pensamento bakhtiniano, portanto, é correto afirmar que
a enunciação se apresenta como ato monológico, individual, prescindindo-se do outro e das
circunstâncias, da situação social em que a enunciação ocorre.
as formas linguísticas ou as expressões significam por si e não significam na interlocução, na
sua relação com a situação
X
o autor, Bakhtin, defende um trabalho com a língua na sua relação com as ações humanas e
com a vida, ou seja, um trabalho com a língua como fenômeno social de interação verbal.
a interação verbal não constitui a realidade fundamental da língua. Bakhtin dispensa, portanto,
a concepção que entende a língua como prática social.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 8/9
a linguagem como expressão do pensamento é que assegura o real funcionamento da
linguagem.
[370939_9]
Questão
017
(IDIB - 2020 - Prefeitura de Gravatá - PE - Recepcionista/adaptada)
A capacidade de comunicação é algo inerente à condição humana. Entretanto, saber se
expressar ainda é um desafio para grande parte das pessoas. No ambiente de trabalho, a boa
comunicação interpessoal pode ser a chave para o sucesso das equipes. A respeito do tema,
analise as afirmativas a seguir:
I. A qualidade da comunicação interpessoal entre os membros da empresa é um fator
secundário para o cultivo de um clima organizacional positivo.
II. A boa comunicação interpessoal consiste no domínio tanto da fala, escrita e expressão
corporal quanto da escuta, leitura e observação.
III. Saber se expressar é o suficiente. Compreender e interpretar o que os outros têm a dizer é
dispensável.
IV. Comunicação interpessoal consiste na troca de informações entre dois ou mais indivíduos.
É a habilidade de transmitir, receber e interpretar mensagens verbais ou não-verbais de forma
clara.
Assinale
X se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
[370939_1]
Questão
018
(CPCON - Prefeitura de Gurinhém - PB - 2019)
Atente aos itens abaixo e responda o que se pede.
I- Eu só provoco confusão na minha vida, quando não arranjo gripe.
II- Não sei arrazoar sobre política.
III- A mulher entrou no ônibus sobraçando vários volumes.
IV- Avelha senhora perfilhou várias crianças, para afastar a solidão.
V- Sentindo-me, feliz, e para deixá-lo mais feroz ainda, eu o açulava.
Nos enunciados acima, as palavras destacadas podem ser substituídas na sequência, sem
causar alteração de sentido, por:
X gero, discorrer, carregando, adotou, provocava.
desejo, gritar, espalhando, comprou, atirava
respeito, respeitar, ameaçando, ratificava, taxava.
adoto, enganar, apurando, comprou, comovia.
obtenho, comprar, despejando, ralhou, comprava.
[370939_7]
Questão
019
(IF-RO - Técnico em Assuntos Educacionais)
As linguagens oral e escrita são instrumentos de representação de pensamentos e ideias.
Assinale a alternativa que melhor esclarece o processo de aquisição dessas duas linguagens.
A aquisição da linguagem oral acontece naturalmente, sem ter a necessidade de
amadurecimento neurológico para que ocorra. Já a escrita, necessita de uma estrutura mínima
de desenvolvimento neurológico para ser iniciada.
O processo de aquisição da escrita é iniciado quando a linguagem oral na criança já está
completa, de modo que não há desenvolvimento da linguagem oral após o início do processo
de aquisição da escrita.
A aquisição da escrita não está associada à transformaçãoda linguagem oral em códigos
socialmente pré-estabelecidos e transmitidos de uma geração para outra.
X
A linguagem é o mecanismo de comunicação entre os indivíduos, caracterizando-se como oral
ou escrita. Ambas são frutos de um processo social, por meio do qual o indivíduo cria um
código que se padroniza conforme o uso em sociedade, para que seja possível a compreensão
entre todos os envolvidos no processo de comunicação.
Pincel Atômico - 28/04/2025 06:03:33 9/9
As linguagens oral e escrita são processos opostos, pois, enquanto a primeira é fruto de uma
interação com o meio, a segunda só pode ser adquirida individualmente, já que não existe
padrão para a organização sistemática dos símbolos.
[370939_2]
Questão
020
(VUNESP – contador - Mauá - SP - 2019- adaptada)
Considere as passagens:
• O estudo [...] compila de maneira altamente sintética as descobertas científicas decisivas
mais recentes...
• ... a ascensão do nível do mar está acelerando...
• As ondas de calor aumentaram os índices de letalidade ambiental nos últimos cinco anos.
Conforme o contexto em que estão inseridos, os termos destacados significam, correta e
respectivamente,
 
expõe; condensada; alteração; morbidez.
organiza; exemplificada; transformação; fatalidade.
junta; sumarizada; poluição; morbidade.
X reúne; resumida; elevação; mortalidade.
converte; explicativa; oscilação; extermínio.

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