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Seção 1VERSÃO 2013-1 Seção 7 Elaborado por Administração de Serviços Prof. Orlando Cattini Jr Prof. Stavros Xanthopoylos Prof. Susana C. F. Pereira Seção 7 Conteúdo da Seção � Qualidade em serviços – Definições e conceitos básicos – O Modelo dos Gaps – Qualidade desde o projeto – Conquistando a Qualidade em Serviços 2 Seção 7 Objetivos de Aprendizagem � Definir qualidade em serviços. � Descrever as cinco dimensões da qualidade em serviços. � Usar o modelo dos Gaps para diagnosticar os problemas de qualidade na empresa ou nas operações de serviços. � Entender como os métodos Taguchi and Poka-Yoke são aplicados no projeto do serviço visando qualidade. � Desdobrar a função da qualidade em serviços. � Desenvolver garantias incondicionais de serviços. � Planejar a recuperação de serviços. 3 Seção 7 Lovelock e Wright, 2002 Qual o Foco da Administração de Serviços? � A qualidade? � O serviço em si? � Entregar valor para o cliente é o objetivo da administração de serviços. � A qualidade é um componente essencial. 4 Seção 7 Momento da Verdade O Ponto da Qualidade em Serviços � Como sabemos, qualquer contato do cliente com o prestador ou interface de serviço descreve um Momento da Verdade. � Esse é o momento de contato que se tem a capacidade ou a possibilidade de satisfazer ou não o cliente. � A recuperação de um cliente insatisfeito e a sua fidelidade pode ser feita num momento de recuperação dos serviço. 5 Seção 7 As principais Dimensões da Qualidade em Serviços � Confiabilidade: Executar o serviço prometido de forma adequada, com padrão e no prazo, data prometida. Exemplo: entrega do correio diariamente livre de erros e no mesmo horário. � Proatividade: Atender clientes prontamente. Exemplo: evitar esperas desnecessárias do cliente. � Segurança: Ser capaz de passar confiança e credibilidade. Exemplo: ser educado e respeitar o cliente. � Empatia: Ser capaz de se aproximar. Exemplo: Ser um bom ouvinte. � Tangíveis: Instalações físicas e bens facilitadores. Exemplo: Limpeza. 6 Seção 7 Boca a Boca Necessidades Pessoais Experiência Anterior Serviço Esperado Serviço Percebido Dimensões da Qualidade Confiabilidade Proatividade Segurança Empatia Tangíveis Avaliação da Qualidade do Serviço 1. Expectativas excedidas SE<SP - Surpresa 2. Expectativas atendidas SE~SP - Satisfação 3. Expectativas não atendidas SE>SP – Qualidade inaceitável SE = Serviço esperado SP = Serviço percebido Qualidade Percebida nos Serviços Seção 7 O Instrumento da Medição da Qualidade em Serviços – o GAP � Gap significa lacuna, ou seja no modelo de medição de qualidade de serviços, mede-se a lacuna, ou o gap, entre o esperado e o percebido, ou seja: – Expectativas excedidas – Gap negativo (excesso de qualidade ou calibração errada) • SE<SP – Surpresa – Expectativas atendidas – Gap zerado (qualidade certa) • SE~SP – Satisfação – Expectativas não atendidas – Gap positivo (oportunidades de melhorias) • SE>SP – Qualidade inaceitável 8 Seção 7 Atividade em Classe � Formar grupos e escolher um serviço de sua preferência � Listar as características e atributos da qualidade do serviços que devam ser consideradas para garantir qualidade do serviço, baseando-se nas dimensões da qualidade estudadas � Fazer uma apresentação dos grupos e explorar na discussão as dimensões da qualidade em serviços 9 Seção 7 Questões de Revisão � Como as cinco dimensões da qualidade de serviço diferem da qualidade de produtos (bens)? � Por que é tão difícil medir a qualidade dos serviços? 10 Seção 7 propaganda boca a boca necessidades pessoais experiências anteriores expectativa do serviço serviço serviço percebido padrões da qualidade do serviço percepção dos desejos do cliente comunicação praticado GAP 1 GAP 3 GAP 2 GAP 5 GAP 4 Cliente Empresa com o cliente O Modelo dos GAPS Seção 7 Expectativas do Cliente vs. Percepção da Gerência � Principais razões deste GAP: – Falta de orientação à Pesquisa de Mercado – Comunicação vertical inadequada – Muitos níveis hierárquicos - Gerencial 12 Seção 7 Expectativas do Cliente vs. Percepção da Gerência � Saídas à Vista : – Pesquisar as expectativas do Cliente. – Utilizar resultados das pesquisas adequadamente. – Intensificar interação entre gerentes e clientes, a comunicação vertical - atendentes para gerência. – Reduzir níveis hierárquicos. 13 Seção 7 Percepção da Gerência vs. Especificações da Qualidade do Serviço � Principais razões deste GAP: – Falta de compromisso à qualidade de serviço. – Falta de percepção à realização do serviço. – Falta de padronização de tarefas e ausência de definição de metas. 14 Seção 7 Percepção da Gerência vs. Especificações da Qualidade do Serviço � Saídas à Vista : – Compromisso da Gerência com a Qualidade. – Criar possibilidades para viabilizar serviço – Inovar. – Padronizar tarefas. – Definir metas para Qualidade de Serviços. 15 Seção 7 Especificações da Qualidade do Serviço vs. Entrega � Principais razões deste GAP: – Ambigüidade do papel do prestador – funcionário. – Pobre adequação do funcionário à função. – Pobre adequação da tecnologia. – Sistemas supervisores ou de controle deficientes. – Falta de controle sobre situações adversas. – Falta de trabalho de equipe. 16 Seção 7 � Saídas à Vista : – Prover clareza do papel do profissional. – Eliminar conflito de função. – Integrar o recurso humano aos sistemas. – Medir e reconhecer resultados. – Transferir responsabilidades e poder de decisão à linha de frente. – Construir equipes de trabalho. – Gerenciar atitudes dos Clientes (externos). 17 Especificações da Qualidade do Serviço vs. Entrega do Serviço Seção 7 Entrega do Serviço vs. Comunicação Externa � Principais razões deste GAP: – Comunicação horizontal inadequada • entre Propaganda e a Operação • entre Vendas e a Operação • entre RH, Marketing e a Operação – Políticas e procedimentos diferentes entre filiais ou departamentos – Propensão a prometer além do que pode-se cumprir 18 Seção 7 Entrega do Serviço vs. Comunicação Externa � Saídas à Vista : – Abrir canais de comunicação entre todos os envolvidos. – Criar consistência nos procedimentos e políticas. – Criar comunicação apropriada e eficaz sobre os padrões. 19 Seção 7 Entrega do Serviço vs. Expectativa do Cliente � Este GAP traduz a Qualidade do Serviço em si através de medição � O valor ideal deste GAP é ZERO, pois assim o Cliente recebeu, no mínimo tudo que ele tinha como expectativa. � Isto é, fechando os Gaps 1, 2, 3 e 4 garantimos a inexistência deste GAP 20 Seção 7 Atividade em Classe � Explorar o modelo de medição de serviços – SERVQUAL, Cápitulo 6, bibliografia básica, páginas 149 a 154, no serviço escolhido na aula anterior e destacar as melhorias potenciais. 21 Seção 7 Questões de Revisão � Qual a importância de medir constantemente a qualidade dos serviços prestados? � Qual a vantagem sobre a ação corretiva a ser tomada por um prestador de serviços em relação a um fabricante de peças automotivas no ato de um problema de qualidade identificado? 22 Seção 7 Qualidade desde o Projeto � Qualidade no pacote de serviços: – Instalações de apoio – Bens facilitadores – Serviços explícitos – Serviços Implícitos – Exemplo: hotel econômico 23 Seção 7 Método Taguchi � Genichi Taguchi defendeu o conceito de projeto robusto de produtos para garantir o seu funcionamento adequado em condições adversas, principalmenteem casos extremos. 24 Seção 7 Poka-Yoke � Dispositivos ou ações contra falhas – Exemplo: barra de altura mínima em brinquedos de parques de diversão ou temáticos. � No caso de serviços temos que projetar Poka-yoke’s para o prestador e para o usuário (cliente), conforme exemplificado na seção 5. 25 Seção 7 Desdobramento da Função da Qualidade � Desdobramento da Função da Qualidade (QFD -Quality Function Deployment) – Método conhecido como a “voz do cliente”. Pesquisa que resulta numa figura/tabela denominada a casa da qualidade. – O processo leva em consideração a opinião do cliente durante o processo de desenvolvimento do serviço. Pode ser usado para alterações do produto futuras. 26 Seção 7 Atividade em Classe � Aplicar o QFD para um determinado serviço. 27 Seção 7 Questões de Revisão � Qual a vantagem de garantir a qualidade a partir de premissas do projeto? � Como as técnicas exploradas nesta aula podem ser utilizadas dentro do modelo dos Gaps? 28 Seção 7 Custos da Qualidade em Serviços 29 Custos de falhas Custos de Detecção Custos de Prevenção Falhas externas: Reclamações Garantias Seguros Processos judiciais Perda de receita futura Falhas internas: Sucata Retrabalho Recuperação: Compensações Mão de obra e materiais Controle do processo Avaliação de pares Supervisão Ficha de sugestões Inspeção Planejamento da qualidade Programa de capacitação Auditorias da Coleta e análise de dados Manutenção preventiva Avaliação de fornecedores Seleção e recrutamento Seção 7 Controle do Processo de Serviços 30 Recursos Identificar causa da não-conformidade Estabelecer medida de desempenho Monitorar conformidade Ação corretiva Conceito do serviço Entrada cliente Saída Cliente Processo do serviço Seção 7 Carta de Controle de Atrasos na Saída de Vôos 31 n pppLIC )1(3 −+= n pppLSC )1(3 −−= Esperado Limite inferior de Controle 1998 1999 Seção 7 Garantia Incondicional do Serviço � Cinco Características pelo foco do cliente: – Incondicional – sem questionar o cliente numa devolução, por exemplo. – Fácil de entender e comunicar – por exemplo, limites de tempo de espera de fila quando não cumpridos impactam em compensações – Significativo – garantia deve ser importante em termos financeiros e de serviços. – Fácil de solicitar – reclamação sem burocracia e pronto atendimento, por exemplo – Fácil de obter – garantia prestada imediatamente. Fonte: De Christopher W. L. Hart, “The Power of Unconditional Service Guarantees”,Harvard Business Review, July-August, 1988, pp. 54-62 32 Seção 7 Garantia Incondicional do Serviço � Cinco Características pelo foco do prestador: – Foco no cliente – Estabelece padrões claros – Garante o retorno ao cliente (feedback) – Promove o entendimento do sistema de prestação do serviço – Constrói a fidelidade do cliente. Fonte: De Christopher W. L. Hart, “The Power of Unconditional Service Guarantees”,Harvard Business Review, July-August, 1988, pp. 54-62 33 Seção 7 Satisfação do Cliente � Todos os clientes querem estar satisfeitos. � A fidelidade do cliente está relacionada a falta de outra opção ou alternativa. � Qualquer valor extra oferecido ao cliente pode encantá-lo e fazer com que ele retorne, porém esse “extra”pode recalibrar a sua expectativa, portanto deve ser possível a sua repetição. 34 Seção 7 Recuperando o Serviço � Caso a caso: Trata cada um dos reclamantes de forma individual. � Resposta sistemática: uso de protocolo para agir ou responder a reclamações que precisa identificação prévia dos pontos críticos de falhas com atualização continua de ocorrências. � Intervenção preventiva: ação antecipada para evitar que o cliente seja afetado. � Serviço substituto permite que concorrente possa prestar o serviço com risco de perda do cliente. 35 Seção 7 Atividade em Classe � Desenvolver através das 4 questões propostas o caso: A Carta de Reclamação, capítulo 6, páginas 176 a 178, da bibliografia básica. 36 Seção 7 Questões para Revisão � Exemplificar componentes em relação às quatro categorias de custos da qualidade de serviços . � Por que as empresas de serviço resistem em oferecer garantias nos serviços? � Qual é a importância da frase de Hesket: “errar é humano, recuperar o erro é divino”? 37 Seção 7 Bibliografia � Básica – FITZSIMMONS, James A e FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços. 4ª. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. – cap 6. – JOHNSTON, Robert e CLARK, Graham. Administração de Operações de Serviço. São Paulo: Atlas, 2002. 38
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