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Aula 08a - Sistema Digestório

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CLAUDIA BORGES
SISTEMA DIGESTÓRIO
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ESTÔMAGO
 1. Órgão sacular com volume de 1200 - 1500mL.
 Formação do quimo, a partir do bolo alimentar deglutido.
2. Regiões Anatômicas:
- Fundo ou Fórnix: Gases
- Corpo: Armazenamento (região proximal).
 Mistura (região média e distal).
- Antro pilórico: Trituração. 
 Esvaziamento.
 Antecâmara do duodeno
 
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ESTÔMAGO
 3. Regiões Funcionais:
- Reservatório Proximal: Recebimento e Armazenamento.
- Bomba Antral: Mistura e Trituração.
4. Musculatura lisa do tipo unitária.
Contrai-se espontaneamente, na ausência dos estímulos neurais e endócrinos. 
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ESTÔMAGO
 1. Armazenamento:
 Reflexo vagovagal reduz o tônus muscular do fundo gástrico.
2. Mistura:
 Contrações fracas de baixa intensidades do corpo (massagem).
 Endógenas.
 Secreção gástrica.
3. Trituração:
 Contração antral (piloro fechado): retropropulsão do quimo.
4. Esvaziamento:
 2 a 3 horas, dependendo natureza química do alimento.
 Atividade motora do piloro.
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Líquidos e pequenas partículas saem do estômago mais rapidamente do que partículas grandes.
Essa discriminação é chamada de função de peneira.
Fase de propulsão
Fluxo rápido de líquidos e de pequenas partículas em suspensão e fluxo mais lento para grandes partículas no antro
Antrum
website original: http://www.wzw.tum.de/humanbiology/data/motility/34/?alt=english 
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Mucosa
Submucosa
Muscular
Serosa
Apresentam pregas (rugas) irregulares.
Mucosa possui inúmeras glândulas
= Criptas Gástricas – secretoras de mucina.
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SECREÇÕES GÁSTRICAS
Glândulas secretoras de muco:
Localizadas na cárdia (abaixo do EEI).
Produzem muco e HCO3-. 
Glândulas oxínticas:
Corpo e fundo gástrico.
Células parietais e células principais.
Produzem Fator Intrínseco, HCl e pepsinogênio. 
Glândulas pilóricas:
Antro Pilórico.
Células G e células D
Produzem os hormônio gastrina e somatostatina.
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 secreção de muco e HCO3- pelas 
 células epiteliais e mucosas
 fluxo sangüíneo

camada mucosa (2mm)
Proteção da mucosa
PGE2
( prostaglandinas 
são citoprotetoras)
ACh
(PS e SNE)
NSAIDs
(drogas antiinflamatórias
não-esteróides)
inibição da COX 1 (constitucional)
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Fator Intrínseco
Glicoproteína.
Liga-se à Vitamina B12 facilitando a sua absorção no íleo terminal.
Vitamina B12: 
Síntese de DNA.
Cofator da síntese de metionina. 
Deficiência nutricional: anemia perniciosa.
Deficiência por fatores genéticos: anemia megaloblástica.
Alterações neurológicas.
SECREÇÕES GÁSTRICAS
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SECREÇÕES GÁSTRICAS
HCl
140 a 160 mM --- pH 1 a 2.
Regula a secreção de pepsinogênio e sua conversão a pepsina. 
Ação bactericida.
Pepsinogênio
Forma inativa da pepsina (digestão das proteínas).
Armazenado em grânulos de zimogênio.
Pepsinogênio do Tipo I (PG-I): pH ótimo de 3,0
Pepsinogênio do Tipo II (PG-II): pH < 2,0
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CONTROLE NEURAL E HORMONAL SECREÇÃO GÁSTRICA
1. Via neural:
- Acetilcolina.
 - Liberada pelos nervos vago e entérico.
2. Via hormonal:
 - Gastrina (células G pilóricas) e Histamina (células enterocromafins).
 Receptores H2 na membrana das células parietais.
 Estimulam diretamente a secreção de HCl.
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CONTROLE NEURAL E HORMONAL SECREÇÃO GÁSTRICA
3. Antagonistas:
- Acetilcolina: atropina.
 - Histamina: cimetidina.
Impedem indiretamente a secreção de HCl.
Prostaglandinas E2 e I2 inibem diretamente a secreção de HCl.
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Acetylcholine
Histamine
Gastrin
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Acetylcholine
Histamine
Gastrin
atropine
cimetidina
ATP cAMP
Ca++
Ca++
Energy
H+/K+ ATPase
Pump
H+
K+
mast
cell
Vagus
Nerve
from circulation
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HISTAMINA
1. Resposta Inflamatória:
Vasodilatação de Pequenos Vasos:
↑ Permeabilidade vascular.
↓ Pressão arterial.
Contração do músculo liso.
↑ Secreção de muco.
2. Neurotransmissor
 
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FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA
(ÁCIDO CLORÍDRICO – HCl)
1. Fase Cefálica: visão, odor e sabor.
- Inicia-se antes que o alimento chegue ao estômago.
- Nervo vagal : libera acetilcolina e o peptídeo liberador de gastrina.
- Aumento na secreção de ácido.
- Preparação do estômago para a chegada do alimento. 
2. Fase Gástrica:
- Chegada do bolo alimentar ao estômago.
- Distensão gástrica/ ↑ pH luminal.
- Mecanorreceptores.
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 3. Fase Intestinal: Composição do quimo (duodeno)
- Produtos da digestão de proteínas.
- Distensão do Intestino delgado.
FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA
(ÁCIDO CLORÍDRICO – HCl)
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INTESTINO DELGADO
Adaptações da mucosa intestinal amplificam a superfície de contato entre o epitélio absortivo e os nutrientes. 
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INTESTINO DELGADO
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INTESTINO DELGADO
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INTESTINO DELGADO
 1. Atividade Motora:
- Musculatura lisa formando anéis ou fibras.
- Contração espontânea rítmica que ocorre em resposta a distensão do músculo.
- Ondas segmentares: mistura do quimo.
- Ondas peristálticas: propulsão.
2. Secreções:
- Entérica.
- Hepática.
- Pancreática.
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INTESTINO DELGADO
 2. 1 Secreções Entéricas:
- Muco: células caliciformes (lubrificação/lesão física).
- Pepsinas: glândulas de Brunner no duodeno.
- Líquido aquoso: criptas de Lieberkühn.
* Rico em bicarbonato e potássio.
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SUCO ENTÉRICO OU SUCO INTESTINAL (pH 7.0) 
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INTESTINO DELGADO
 
2.2 Secreções Pancreáticas Exócrinas:
- 1.200 mL/24h.
pH alcalino (8,2).
- Hidrelática: água e eletrólitos.
Neutralização do Quimo.
Estimulada pela Secretina.
- Ecbólica: enzimas digestivas
Estimulada pela Colecistocinina.
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INTESTINO DELGADO
 
- Secreção Ecbólica:
- Enzimas amilolíticas.
- Enzimas Lipolíticas.
- Enzimas Proteolíticas.
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PÂNCREAS: +/- 20 ENZIMAS (pH 8,8 A 9,3)
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Regulação da secreção pancreática
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2.3. Secreção Hepática:
- Bile
INTESTINO DELGADO
800 mL/dia a 1.000mL/dia;
Solução --- ácidos biliares (primários/secundários), 
 colesterol,
 bilirrubina conjugada.
 
Potente detergente --- gorduras;
Transportador --- ácidos graxos e gliceróis;
Armazenamento --- vesícula biliar.
Liberação --- Duodeno (após ingestão do alimento).
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BILIRRUBINA 
Pigmento amarelo-alaranjado;
Deriva do catabolismo do grupo heme:
(85% destruição: hemácias – 120 dias )
(células do sistema reticuloendotelial: fígado e baço) 
(15% destruição: mioglobina, citocromos e peroxidases).
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No citoplasma dos macrófagos, a hemoglobina é quebrada em globina (proteína) e heme. A globina é digerida em aminoácidos que serão reutilizados. 
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Como a bilirrubina é ligeiramente insolúvel no plasma, ela é transportada ao fígado em associação com a albumina, sendo rapidamente captada pelos hepatócitos. 
(Bilirrubina conjugada)
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No Intestino:
- Diglicuronato de bilirrubina é hidrolisado formando o urobilinogênio.
- 20% do urobilinogênio é reabsorvido, sendo captado pelo fígado; 2 a 5% é excretado na urina (urobilina) e o restante é oxidado espontaneamente, produzindo a pigmentação castanho-alaranjada das fezes.
BILIRRUBINA
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INTESTINO GROSSO
Reserva (continência) e expulsão (defecação) do material fecal.
Absorção de alguns eletrólitos, água (<1,5L/dia) e algumas vitaminas (K e algumas do complexo B).
Não possui funções digestivas na espécie humana, exceto aquelas realizadas por bactérias.
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REGULAÇÃO NEURAL DAS FUNÇÕES DO IG
Intrínseca (Sistema Nervoso Entérico) e Extrínseca(SNPS/SP)
http://hopkins-gi.nts.jhu.edu/pages/latin/templates/index.cfm?pg=disease1&organ=6&disease=43&lang_id=1 
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Geralmente é voluntária, dependendo das condições ambientais e da massa fecal no I.G.
É controlada pelo núcleo de Barrington (formação reticular pontina), o mesmo que controla
a micção e a atividade sexual reflexa.
Este, por sua vez controla:
- núcleo de Onuf (motoneurônios sacrais): 	mm. assoalho perineal, abdominais 	esfíncter anal externo
- motoneurônios simpáticos (coluna intermédio-lateral tóraco-lombar): 	inibição da mm. do cólon, reto, 	estimulação do esfíncter anal interno
-motoneurônios PS sacrais (S2-S4): 
	mm. lisa sigmóide, reto e 	esfíncter anal interno (relaxamento)
DEFECAÇÃO
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Inervação Simpática:
Fibras se originam na medula espinhal entre os segmentos T5 e L3 (fibras
adrenérgicas pós-ganglionares).
Inibe a atividade do trato gastrointestinal, causando efeitos opostos ao sistema nervoso parassimpático
Inervação Parassimpática:
Quase todas as fibras parassimpáticas fazem parte dos nervos vagos (até nível do cólon transverso).
O restante do cólon, reto e ânus recebe fibras parassimpáticas dos nervos pélvicos
 Aumenta a atividade de todo o sistema nervoso entérico.
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O sistema entérico:
Plexo externo (plexo mioentérico ou plexo de Auerbach): entre as camadas musculares longitudinais e circulares; controla os movimentos gastrointestinais (peristaltismo e esfíncter)
Plexo interno (plexo submucoso ou Meissner): controla a secreção epitelial e o fluxo sangüíneo local.
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