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GORDURA PARA RUMINANTES

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GORDURA PARA RUMINANTES
INTRODUÇÃO
 A utilização de gordura na alimentação de ruminantes tem sido uma prática recente na formulação de dietas para estes animais. As gorduras apresentam propriedades físicas, químicas e fisiológicas que são importantes no processamento da ração, na nutrição animal e na melhoria na palatabilidade. Uma importante característica da gordura é seu alto valor energético (a gordura apresenta três vezes mais energia líquida para lactação que uma equivalente quantidade de milho). Em rações onde a energia torna-se um nutriente limitante e o limite superior da suplementação de grãos tem que ser respeitado, a adição de gordura pode ser de significante benefício energético para vacas em alta produção. Nestes casos, a suplementação de gordura proverá necessária densidade energética na dieta para fornecer flexibilidade para o balanceamento de fibra e proteína.
 O melhoramento do desempenho da lactação, condições corporais e desempenho reprodutivo são citados como um potencial benéfico da suplementação com gordura, além de auxiliar na redução da poeira em misturas de grãos moídos.
 As fontes concentradas de gordura são encontradas basicamente em duas formas: seca ou líquida.
1- Gordura na forma seca é de fácil manuseio, pode ser adquirida em pequenas quantidades, mas são usualmente de maior custo;
2- A gordura na forma líquida é mais econômica, mas necessita equipamentos especiais para incorporá-la na mistura. Independente da forma física, a gordura pode prover um importante valor nutricional em rações de animais leiteiros.
As gorduras utilizadas comumente em adição na dieta de ruminantes inclui o sebo (gordura animal), combinação de óleos e gorduras de origem animal e vegetal, como também, gordurtas protegidas ou “rúmen by pass”.
ÁCIDOS GRAXOS
 Os ácidos graxos são os principais constituintes das gorduras. Eles são constituídos basicamente de carbono (C), oxigênio (O) e hidrogênio (H).
Moléculas de ácidos graxos constituem-se de átomos de carbono ligados a outro para formar a cadeia de vários comprimentos, de 4 a 26 átomos de carbono, conforme alguns são apresentados a seguir:
Tabela 1 – Ácidos graxos e número de átomos
Nome comum
 N° de átomos
Ácido butírico
4
Ácido láurico
12
Ácido palmítico
16
Ácido esteárico
18
Ácido araquídico
20
Ácidos graxos poliinsaturados, monoinsaturados e saturados
 O termo gordura saturada, monoinsaturada e poliinsaturada são comumente usados e refere-se ao envolvimento químico no número de ligações duplas carbono-carbono como constituinte da gordura. Por exemplo, gorduras saturadas não contêm duplas ligações, monoinsaturadas contêm somente uma dupla ligação e poliinsaturada pode conter duas ou mais ligações duplas. Em condições naturais, as gorduras contêm uma combinação de ácidos graxos, que desta forma especifica a característica de cada gordura.
Tabela 2 – Alguns alimentos ricos em gordura
Nome
comum
AG saturado
(%)
AG monoinsaturado (%)
AG poliinsaturado
(%)
Manteiga
66
30
4
Sebo bovino
52
44
4
Banha de suíno
41
47
12
Óleo de soja
15
24
61
Óleo de oliva
14
77
9
Óleo de milho
13
25
62
Óleo de girassol
11
20
69
 O número de duplas ligações afeta a característica físico-química (líquido ou sólido) de uma gordura a determinada temperatura. Por exemplo, uma gordura saturada tem um alto ponto de fusão ou nível titre (temperatura em graus centígrados em que a gordura passa do estão líquido ao sólido) tanto monoinsaturadas ou poliinsaturadas. O sebo de boi, uma gordura saturada, tem um ponto de fusão (40° C) mais alto que o óleo de oliva (uma gordura monoinsaturada) que tem um ponto de fusão mais alto que o óleo de girassol, uma gordura poliinsaturada.
 Gorduras que apresentam um ponto de fusão acima do sebo de boi são classificadas como sebo (tallow) e as abaixo, como óleos ou graxas (grease). Uma gordura de boa qualidade tem um nível mínimo de 41,5° C.
 As gorduras, de diferentes origens, pode afetar a fermentação ruminal. Quantidade excessiva de gordura poliinsaturada, como os óleos vegetais, é tóxica para alguns microrganismos ruminais. Gorduras saturadas, como o sebo de boi, são supostamente inertes no rúmen, devido ao seu alto ponto de fusão. Reduzindo a solubilidade da gordura no rúmen presumivelmente minimiza o potencial negativo da interação da gordura com os microrganismos do rúmen.
 Uma prática comum na alimentação dos ruminantes é dividir a quantidade a ser adicionada em três formas: aproximadamente 1/3 com fontes de óleos vegetais (soja grão ou caroço de algodão integral), 1/3 com gordura saturada (sebo de boi) e o 1/3 restante com uma fonte de gordura inerte no rúmen.
Tabela 3- Concentração energética de vários alimentos
Alimento
Energia líquida lactação
(Mcal/ Kg de MS)
NDT
(%)
Feno de alfafa
1,26
56
Fubá de milho
2,03
88
Caroço de algodão
2,29
98
Soja grão
1,89
81
Sebo
5,24
94
Gordura protegida
4,47
182
ÁCIDOS GRAXOS LIVRES
 Na natureza, as gorduras ocorrem como triglicerídeos, que são três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol. Os ácidos graxos na forma livre são formados quando os ácidos graxos são separados do glicerol, como resultado de duas reações químicas:
1- Lipases naturais (enzimas que separa os ácidos graxos da molécula de glicerol) em subprodutos de origem animal podem causar a formação de ácidos graxos livres;
2- Exposição da gordura a umidade pode separar os ácidos graxos do glicerol.
Se, os subprodutos de origem animal não são processados rapidamente, os níveis de ácidos graxos livres aumentarão. Da mesma forma, se cuidados não forem tomados no armazenamento, a umidade adquirida pela gordura, aumentará o nível de ácidos graxos livres. Assim, o nível de ácidos graxos livres é um indicador do cuidado no processamento de subprodutos de origem animal e/ ou a presença de excesso de umidade na gordura.
 Para vacas leiteiras, não é importante se a fonte suplementar está na forma de ácidos graxos livres ou de triglicerídeos, devido as bactérias do rúmen terem habilidade para hidrolisar triglicerídeos à ácidos graxos e glicerol: o glicerol é convertido a ácidos graxos voláteis no rúmen.
 Embora o nível de ácidos graxos livres não apresenta um efeito negativo para ração de vacas leiteiras, este nível é um bom indicador da qualidade e mais especificamente dos cuidados tomados no processamento, sugerindo-se, quando possível, a utilização de fontes que contenham no máximo 10% de ácidos graxos livres.
METABOLISMO DAS GORDURAS
 A maior parte das necessidades de energia dos ruminantes é derivada de ácidos graxos de cadeia curta, os ácidos graxos voláteis (acético, butírico e propiônico), produzidos pela fermentação ruminal de vários concentrados e alimentos fibrosos na dieta.
 No rúmen, a gordura passa por dois processos: o primeiro é a lipólise que separa os triglicerídeos ou ácidos graxos complexados em ácidos graxos livres e glicerol; seguindo a lipólise, os ácidos graxos insaturados são hidrogenados (adição de moléculas de hidrogênio) pelos microrganismos do rúmen para a forma de ácidos graxos saturados. Muito pouca digestão suplementar de gordura ocorre no rúmen. As gorduras combinam com as partículas dos alimentos e passa para o abomaso/ intestino, onde elas são misturadas com o acido pancreático, bílis e enzimas digestivas, sendo absorvidas.
 Em contraste, os ácidos graxos que resultam da hidrólise de muitas gorduras dietéticas pelas enzimas microbianas são primariamente ácidos graxos de cadeia longa, variando, dependendo do tipo de gordura. Ácidos graxos saturados, que são sólidos a temperatura ambiente, são relativamente insolúveis no fluido ruminal, ao passo que os ácidos graxos insaturados, líquido na temperatura ambiente, são solúveis, causando maior efeito na depressão da digestibilidade da fibra. Os ácidos graxos de cadeia longa não são absorvidos pela parede ruminal, sendo rapidamente incorporados dentro da membrana celular dasbactérias e protozoários ruminais sendo que alguns “escapam” e passam para o abomaso.
 A presença de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeia longa no rúmen são modificados pela população microbiana e alteram a fermentação ruminal, sendo que os ácidos graxos insaturados tem maior efeito adverso na fermentação do que os saturados. A “cobertura” física da fibra pela gordura adicionada tem sido proposta como uma possível teoria para explicar a depressão na digestibilidade da fibra, que ocorre em alguns casos. Por outro lado, a adição de cálcio tem reduzido os efeitos negativos da adição de gordura sobre a digestibilidade da fibra. Aparentemente, a suplementação extra de cálcio (0,8 a 1,0% de cálcio na matéria seca total da ração) é usada na formação de sabões insolúveis com ácidos graxos de cadeia longa e nesta forma são menos prejudiciais aos microrganismos do rúmen. No abomaso, os sabões de cálcio são dissociados e ficam disponíveis para a absorção, devido ao baixo pH (mais ácido). Como o pH aumenta no íleo e intestino grosso, os sabões são reconstituídos e excretados.
FUNÇÕES DA ADIÇÃO DE GORDURAS
 Nas fazendas leiteiras de vários países é prática comum alimentar vacas de alta produção em início de lactação um aumento na densidade energética da ração devido ao balanço energético negativo que ocorre nesta fase. Para se conseguir este aumento na densidade energética, o uso de gordura ou alimentos ricos em gorduras é um passo natural para aumentar esta densidade.
 O caroço de algodão é um alimento rico em gordura que tem sido utilizado com sucesso na alimentação de bovinos leiteiros, associado com quantidades adequadas de forragens.
UMIDADE EM GORDURAS
 A umidade é primariamente um indicador do controle e cuidados usados no manuseio da gordura, podendo afetar negativamente os níveis de ácidos graxos até uma deteriorização da gordura estocada. O ideal é que o nível seja inferior a 0,25%.
IMPUREZAS INSOLÚVEIS
 Impurezas insolúveis constituem-se de pequenas partículas de fibra, cabelo, couro, osso, terra ou plástico. Estas impurezas insolúveis podem causar problemas de obstrução das narinas e focinho e contribui na produção de lama nos tanques de armazenamento. O ideal é que o nível de impurezas seja inferior a 0,25%.
MATERIAL INSAPONIFICÁVEL
 Material insaponificável é o material solúvel em gordura pura, mas não combina com soda para formar sabão. Isto é especialmente indesejável na indústria de sabões. As fontes que contribuem para a insaponificação incluem impurezas em equipamentos domésticos, restos de gordura e óleo hidráulico. O ideal é que o nível de material insaponificável seja inferior a 0,50%.
ÁCIDOS GRAXOS TOTAIS
 O total de ácidos graxos na gordura deve ser superior a 90%, devido às gorduras naturais apresentarem em seu estado, aproximadamente 90% de ácidos graxos e 10% de glicerol. Níveis de ácidos graxos inferiores a 90% podem sugerir que a gordura contém altos níveis de outras matérias.
ESTABILIDADE DA GORDURA
 O oxigênio é uma constante ameaça para a estabilidade e potencial de rancificação de toda gordura. Quando a oxidação ocorre, peróxidos são formados. A reação de peroxidação (medida em miliequivalentes de peróxido por quilograma de gordura – mE/ Kg) leva a formação de vários subprodutos, sendo que o principal destes radicais livres são responsáveis pelo odor ruim e sabor desagradável de gorduras e óleos rancificados. Peróxidos em gorduras podem também destruir as vitaminas A, D e E, aumentando as exigências de suplementação.
 O procedimento para determinação da instabilidade da gordura pode ser medida submetendo-se examinando periodicamente amostras de alimentos armazenados.
Dois testes principais são usados para medir a estabilidade das gorduras: o teste VPI (valor de peróxido inicial) e o teste MOA (método de oxigênio ativo). O VPI mede o nível de peróxidos na amostra dando uma boa ideia da qualidade da gordura, mas não avalia a estabilidade nas condições de armazenamento. O MOA é um teste para medir a estabilidade da gordura e sua resistência na formação de peróxidos. Níveis menores que 20 mE/ Kg após 20 horas do teste MOA é uma especificação que pode ser razoável. Gorduras que são expostas a altas temperaturas e/ ou umidade, como os óleos em restaurantes (yellow grease) pode ter um índice maior que 20 mE/ Kg. Independente da quantidade de antioxidantes que possa ser adicionado a este material, o valor de peróxido não é abaixado. Normalmente, estas fontes comerciais de gordura (yellow grease) contém uma combinação de óleos de restaurante, gordura restituída e antioxidante.
O uso de gorduras animais e sebo de animais recém abatidos pode prevenir problemas de palatabilidade.
A adição de antioxidantes, como o etoxiquim, BHT ou TBHQ pode ser uma prática adequada para assegurar estabilidade e aumentar o tempo de armazenamento.
COLORAÇÃO
 As gorduras variam na coloração, de branco puro (sebo bovino refinado) a amarelo (gordura de galinha e óleo de restaurante). A cor é um importante componente da gordura para a indústria química e de sabões, mas não afeta o valor nutricional da gordura quando utilizada na dieta dos ruminantes.
ADIÇÃO DE GORDURA EM RAÇÕES DE RUMINANTES
 A prática de adicionar gordura em rações de ruminantes não deve ser generalizada, devido ao aumento de custo que pode representar e as exigências energéticas serem atendidas, em vários casos, mediante o balanceamento de rações com os alimentos convencionais.
 Parece ser unânime que esta prática é benéfica para animais em alta produção, especialmente no início da lactação, onde ocorre um balanço energético negativo e uma depressão no consumo.
 Antes de adicionar gorduras em rações, devem-se considerar os seguintes pontos:
1- Nível de produção a a adição parece ser necessária para vacas com produção superior a 8.000 Kg de leite/ lactação;
2- Nível de grão na dieta a se, a adição de altas quantidades de grãos (acima de 55%) causarem problemas como acidose e abaixamento no teor de gordura do leite, a adição de gordura pode ser benéfica;
3- Reprodução a a adição de gordura pode melhorar o desempenho reprodutivo (cio e concepção) em vacas em início de lactação;
4- Custo relativo da suplementação.
FONTES DE GORDURA MAIS COMUNS
 Existem basicamente três formas de suplementar gordura em rações de ruminantes: gorduras e óleos vegetais que primariamente contêm ácidos graxos insaturados, gordura animal que contém ácidos graxos saturados e fontes de gordura protegida ou inerte no rúmen.
1- Caroço de algodão – o caroço integral, com linter, é a mais popular forma de se encontrar. O caroço é a única forma que combina proteína, gordura e fibra em um só alimento. A gordura é insaturada, mas apresenta uma baixa degradabilidade ruminal, e apresenta um acréscimo de 0,2 a 0,3% no teor de gordura do leite. O caroço deslintado (mecanicamente ou por uso de acido) pode ser usado e é de manuseio mais fácil. A peletização parece ser igual na resposta de produção, mas diminui a degradação ruminal da proteína. O gossipol (composto fenólico encontrado no caroço).
Tabela 4 – Composição de algumas fontes de gordura
Fonte de gordura
MS (%)
G (%)
PB (%)
FDA (%)
ELL (Mcal/Kg)
Caroço de algodão
 com linter
92
18
21
31
2,05
 sem linter
90
21
23
23
2,11
Soja grão integral
92
17
39
9
1,94
Girassol
90
40
18
15
2,84
Sebo
99
100
5,84
Banha de porco
99
100
5,84
Óleo de soja
99
100
5,84
Gorduras protegidas
 Alifet
98
92
5,48
 Booster Fat
98
95
5,64
 Energy Booster
98
100
5,95
 Megalac
98
82
4,91
2- Gordura animal – pode ser derivada de subprodutos de muitas espécies, mas é primariamente oriunda de suínos e bovinos, é comercializada em outros países com a denominação de “Feed grade animal fat”;
3- Banha – derivada principalmente de subprodutos oriundos do abate de suínos, podendo ser uma mistura de suínos, bovinos e galinha, é comercializada em outros países com a denominaçãode “Choice white grease”;
4- Sebo – primariamente derivado de subprodutos do abate de bovinos, mas pode conter outras gorduras animais, desde que contenha níveis acima de 40,5° C e é comercializada em outros países com a denominação de “Tallow”;
5- Óleo usado de restaurantes – obtido primariamente de restos de óleos vegetais usados em restaurantes, pastelarias e outros, podendo ter coloração escura, alto nível de ácidos graxos livres e altos níveis de impureza, além de sofrer, em alguns casos, um processo de reconstituição. É comercializado em outros países com a denominação de “Yellow grease”;
6- Combinação de óleos e gorduras de origem animal ou vegetal, podendo incluir todos os tipos de gordura animal, óleos vegetais, óleos vegetais acidulados (levemente ácido), sabões e/ ou óleos de restaurantes.
Fonte: Teixeira,J.C. Universidade Federal de Lavras – Departamento de Zootecnia, 2005.

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