Transcrição de A ÉTICA do Psicologo Diante do Ato Médico

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Transcrição de A ÉTICA do Psicologo Diante do Ato Médico.
A ÉTICA do Psicologo Diante do 
Ato Médico
.
Seminário 02
Contexto Histórico
Projeto de lei 7.703/06 de autoria do médico e Senador da República Geraldo Althoff.
Origem do ato medico.
Mobilizações dos Psicólogos e outras áreas da saúde.
Muitos desses procedimentos elencados pelo projeto não são da competência técnico-científica exclusiva do médico.
Fere direitos constitucionais adquiridos pelos demais profissionais que também são devidamente treinados para realizar essas funções.
Nas suas considerações iniciais, a resolução do CFM destaca o seguinte: 
o campo de trabalho médico se tornou muito concorrido por agentes de outras profissões e que os limites interprofissionais entre essas categorias profissionais nem sempre estão bem definidos.
O Projeto de Lei
O projeto de lei é composto por oito artigos, dentre eles:
• Art. 2º O objeto da atuação do médico é a saúde do ser humano e das coletividades humanas, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo, com o melhor de sua capacidade profissional e sem discriminação de qualquer natureza.
• Art. 3º O médico integrante da equipe de saúde que assiste o indivíduo ou a coletividade atuará em mútua colaboração com os demais profissionais de saúde que a compõem. 
• Art. 4º São
atividades privativas do médico:
I – formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica; 
III – indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias;
VIII – emissão de laudo dos exames endoscópios e de imagem, dos procedimentos diagnósticos invasivos e dos exames anatomopatológicos; 
IX – indicação do uso de órteses e próteses, exceto as órteses de uso temporário; 
XII – indicação de internação e alta médica nos serviços de atenção à saúde; 
XIV – atestação médica de condições de saúde, deficiência e doença; 
XV – atestação do óbito, exceto em casos de morte natural em localidade em que não haja médico. 
§ 2º Não são privativos do médico o diagnóstico funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva.
§ 6º O disposto neste artigo não se aplica ao exercício da Odontologia, no âmbito de sua área de atuação. 
§ 7º O disposto neste artigo será aplicado de forma que sejam resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo de radiologia. 
Art. 7º Compreende-se entre as competências do Conselho Federal de Medicina editar normas sobre quais procedimentos podem ser praticados por médicos, quais são vedados e quais podem ser praticados em caráter experimental. 
Art. 8º Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.
Senado Federal, em de dezembro de 2006.
Senador Renan Calheiros 
Presidente do Senado Federal 
O Ato Médico sob o ponto de vista ético
Visa regulamentar o ofício do médico que, embora seja milenar, não tem em nossa legislação nenhuma enumeração de suas atribuições.
1. Delimitar o trabalho do médico e ter documento de valor legal sobre o que é seu ofício.
Ponto de Vista Médico
Artigo 4º, que lista as atividades privativas do médico. 
PORÉM
, consta também no projeto de lei:
§ 2º Não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva. 
ISTO SIGNIFICA QUE APESAR DE NÃO SER PRIVATIVO DO MÉDICO, ELE PODE FAZER.
§ 7º O disposto neste artigo será aplicado de forma que sejam resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo de radiologia.
E pouco depois:
• O fato é que se as disposições do presente projeto de lei forem seguidas, nenhum dos profissionais serão prejudicados no exercício de suas respectivas profissões.
Tempestade em Copo d'Água
O que deve se resguardar é o que diz respeito a interpretações errôneas tanto dos médicos como dos demais profissionais na área da saúde e seria essa a postura ética a ser tomada no que diz respeito ao polêmico Ato Médico.
Portanto, cabe ao médico usar de seu bom senso e reconhecer que em se tratando de psicopatologias a autoridade no assunto ‘ainda’ são os Psicólogos. O diagnóstico é sempre psicológico, feito com base nocomportamento do paciente durante a entrevista clínica e, de acordo com aavaliação da personalidade, por meio de testes psicológicos.
Chegamos então àconclusão de que o “problema” não está no Ato Médico, mas nas interpretações que são feitas pelos médicos e demais profissionais da saúde.
Não se trata de alimentarem os seus próprios egos, ou elegerem uma profissão que seja mais importante que a outra, mas sim, propor um caminho em direção à formação de equipes multiprofissionais que muito tem a contribuir para a saúde e o bem estar dos pacientes e a isso pode-se dar o nome de ética.
Aline Calegari, Bruna Nunes, Isabella Mundim, Mariana Braga e Samantha Ferraz
Turma A01
Ética, Profissão e Cidadânia
“Ato Médico? Nem contra nem a favor, muito pelo contrário!”
Na Prática...
A referida lei não altera a rotina dos médicos
Um psicólogo não questiona o valor do ato médico de prescrever um sedativo para um paciente que está em surto psicótico, necessitando de contenção para não se matar ou para não ferir terceiros
Ato médico
Condições técnico-científicas adequadas para lidar com situações específicas para as quais o médico recebe treinamento para lidar
As competências privativas de uma profissão não devem ser determinadas por disputas políticas, mas pelo treinamento científico–profissional que é dado a cada profissional.
Contesta o argumento que justifica a nova lei
Falta com a verdade
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