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ESCOLIOSE
Acadêmica: Suziane Soares Marques
Professor: Tiago Augusto
Coluna Vertebral
A coluna vertebral é composta de 33 ossos que se articulam nas articulações intervertebrais anteriores e posteriores;
A coluna vertebral é uma forma de sustentação forte, mas flexível para o tronco;
Estende-se a partir da base do crânio através do pescoço e do tronco, possui importantes papéis na postura, sustentação do peso do corpo, locomoção e proteção da medula espinhal e das raízes nervosa (BECKER; DOLKEN, 2008).
Direção das vertebras no movimento de flexão lateral do tronco
Coluna cervical as vertebras se movem homolaterais, na mesma direção do movimento;
Coluna torácica as vértebras se movem contralaterais em direção oposta ao movimento;
Coluna lombar alta (L1 a L4) as vertebras se movem contralaterais em direção oposta ao movimento;
Coluna lombar baixa L5 a vértebra se move homolateral, na mesma direção do movimento.
Escoliose 
É uma deformidade da coluna que se instala durante o crescimento, também é definida como uma curvatura lateral da coluna vertebral ocorrendo no plano coronal (GRENENSPAN, 2006);
O desvio fixo para o lado, a rotação entre as vértebras e da coluna de caráter progressivo são sinais de escoliose.
.
Sinais da Escoliose
A escoliose pode causar falta de assimetria entre as orelhas, os ombros, na caixa torácica e pelve do paciente;
 Uma pelve assimétrica pode levar à falta de equilíbrio do tronco e pode fazer com que o paciente pareça inclinado para um lado;
Também causa protuberância da costela de um lado e diferença de comprimento da perna, o que geralmente resulta em disfunção no modo de andar.
Componente Rotacional
Na escoliose o corpo vertebral encontra-se rodado para o lado da convexidade da curva , enquanto os processos espinhosos rodados para a concavidade, a melhor maneira de visualizar é pedir ao paciente que realize uma flexão de tronco, onde produzira uma alteração no formato da superfície do tronco (gibosidade);
A coluna se curva de modo anormal, as vértebras envolvidas são forçadas a realizar uma rotação. Se a rotação ocorre no nível torácico da coluna, a torção da vértebra causa impacto na caixa torácica e pode resultar em protuberância da costela no lado oposto da curva. 
Primária x Secundária
Primária: a escoliose primaria ou idiopática sua causa é desconhecida, aparece de forma isolada;
 Secundária; A escoliose secundária é provocada por qualquer fenômeno que altere as estruturas da coluna ou a sua mecânica, tais como infecções (tuberculose, abcessos ósseos), problemas musculares ou neurológicos (distrofias musculares, poliomielite), fraturas, tumores, esta associada a outra causa.
Tipos de Escoliose
Escoliose não- estruturada também chamada de postura viciosa em escoliose. É encontrada em lactentes, caracteriza-se por um arco toraco- lombar em forma de C, sua convexidade esta geralmente voltada para a esquerda (BECKER; DOLKEN, 2008);
Escoliose estruturada , a escoliose idiopática é a mais frequente, ela tem ausência de causa ou processo patológico, sua causa é desconhecida. 
Escoliose Idiopática
Infantil atinge de 0 à 3 anos;
Juvenil atinge de 4 à 9 anos;
Adolescente 10 anos até a maturidade;
	A evolução da escoliose é mais rápida durante os surtos de crescimento
(5°ano de vida e na puberdade) é considerada uma deformidade ligada ao crescimento.
Escoliose Congênita
As escolioses congênitas são resultado de anomalias ocorridas durante o desenvolvimento vertebral no período embrionário;
Ocorre falha na formação vertebral, que pode ser parcial ou completa, ou por falha na segmentação vertebral, podendo ser simétrica ou assimétrica.
Escoliose Neuromuscular
 A escoliose neuromuscular acontece quando há uma fraqueza muscular ou paralisia provocada por alguma doença, como paralisia cerebral, tumores, distrofia muscular ou espinha bífida e pólio;
Teste de Adam
Este teste tem por objetivo a busca por um sinal físico de rotação vertebral fixa (estruturada) da coluna vertebral (gibosidade);
O paciente curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos lombares;
Uma diferença na altura entre o gradil costal direito e esquerdo é sugestivo de escoliose.
Classificação da Escoliose
Quanto a forma da curva:
 Curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); 
Curva dupla, (escoliose em “S”), a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Quanto a curvatura:
Cervicotorácicas; 
Torácicas;
Toracolombares;
lombares e
lombossacrais.
Classificação das Curvaturas Escolióticas
Curvatura primária ou morfológicas, as curvas tende a se tornar fixa, estruturada;
Secundária ou funcional, as curvas secundárias são flexíveis e corrigíveis;
Quanto maior a curva primária, maior será a curva secundária;
As curvas primárias são maiores e as secundárias são menores e compensatórias;
A curva primária é a curva principal e como compensação surge a secundária.
A fisioterapia tem mais chance de atuar na curvatura secundária pois trata-se de uma curvatura funcional, existindo assim a possibilidade de melhora, pois somente a função está danificada e a estrutura está intacta. Neste caso o tratamento fisioterápico especializado ajuda bastante o paciente.
Ângulo de Cobb
O grau da curvatura lateral é determinado com o auxílio do ângulo de cobb;
Onde é traçado uma linha acima e abaixo da curvatura na radiografia, essa linha é paralela a lâmina superior da vértebra inferior e a lâmina inferior da vértebra superior das vértebras em que ocorre a mudança da convexidade para concavidade, isto é as vértebras neutras superior e inferior;
O ângulo de cobb é formado pelo cruzamento dessas duas linhas, que o resultado define o tipo de tratamento.
Resultado do Ângulo de Cobb
20° fisioterapia;
20 a 40° fisioterapia e uso de coletes;
40° tratamento cirúrgico.
Tipos de Colete
O uso de colete é recomendado por 23 horas retirando apenas pra higiene pessoal, os mais usados:
Colete de Boston é mais curto , envolvendo o tórax, abdômen e pelve, é indicado nos casos onde a ápice da curva escoliótica fica abaixo da vértebra T9;
Colete de Milwalkeer é mais longo , apresentando um apoio para o queixo e incluindo o tórax, abdômen e pelve, é indicado nos casos onde a ápice da curva fica acima da T9;
Colete de Chêneau é parecido com o de Boston mas também abrange a caixa torácica.
Obsº. Objetivo do uso do colete é deter a evolução do processo da escoliose.
Exame de Raio x
Exames de raios X , indicam se as curvaturas da escoliose são estruturais (principais) ou não estruturais (secundários);
O paciente fica em pé para expor toda a extensão da coluna para a imagem de raios X em PA (posterior/anterior) e lateral. Algumas vezes são utilizados raios X de curvatura lateral AP para avaliar a flexibilidade da coluna.
Raio X
 
Tratamento Cirúrgico
A cirurgia esta indicada a partir de um ângulo de Cobb de 40°, principalmente se o paciente esta em fase de crescimento;
Consiste na correção da posição dos corpos vertebrais, seguida pela sua fixação por meio de hastes metálicas ou por cabos;
O acesso é geralmente dorsal, mas também pode ser ventral, nas escolioses da coluna lombar.
Tratamento cirúrgico
É realizado a artrodese ou fusão da coluna nos segmentos em que a curva ocorre, implantando-se hastes metálicas longas de aço ou titânio, acopladas a ganchos e parafusos pediculares, corrigindo a escoliose; 
Trata-se de cirurgia bastante complexa, com internação prolongada (cerca de uma semana).
Referências Bibliográficas
Fisioterapia em Ortopedia. Huter Becker ; Mechthild Dolken. Anhanguera Publicações, São Paulo, editora santos, 2008;
Radiologia Ortopédica. Adam Greenspan. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,4° edição, 2006;Ortopedia e traumatologia. Színio Hebert, et al, 4° edição, Porto Alegre, Editora Artmed, 2009;
Cinesiologia e Biomecânica dos complexos articulares. Isabel de Camargo Neves Sacco;Clarice Tanaka. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008;
Comparação do poder de correção do instrumental de Luque Galveston e do parafuso pedicular no tratamento cirúrgico da escoliose neuromuscular. Murilo Tavares Daher, et al. Recebido: 3/3/2009 Aprovado: 26/4/200, COLUNA/COLUMNA. 2009;8(2):110-116;
Avaliação da coluna vertebral: relação entre gibosidade e curvas sagitais por método não-invasivo. Dalva Minonroze Albuquerque Ferreira, et al. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2010, 12(4):282-289;
Fisioterapia Ortopedica. Mark Dutton. Editora Artmed, 2° edição, Porto Alegre, 2010
Mensuração da curva escoliótica pela técnica de cobb intraobservadores e interobservadores e sua importância clinica. Eduardo Barros Puertas et al. Recebido em 04/04/2011, aceito em 15/09/2011. Coluna/Columna. 2011; 10(3): 216-20
 OBRIGADA !!!

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