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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
Sarampo 
Ag etiológico Paramyxovirus 
Epidemiologia Período de incubação: 10-14d. Período de transmissão: desde o 
prodromo até o fim dos sintomas 
Clínica Febre, tosse coriza, conjuntivite  piora em 1 semana  40ºC, 
fotofobia, tosse mto intensa, mal-estar intenso, mancha de Koplik 
(mancha branca perto do molar na bochecha – patognomônico)  
exantema crânio-caudal com pouca área de pele nl (morbiliforme) (já 
não tem mais Koplik)  após 4d  descamação furfurácea  
melhora da febre  melhora em 4 d. 
Se febre: infecção associada (otite média – principal, pneumonia, 
celulite) 
Exames Sorologia IgM e IgG 
Tratamento Suporte: hidratação + sintomáticos + vit A. Isolamento respiratório: 
até 4 dias após o aparecimento do exantema 
Profilática Ativa: imunoglbulina em susceptíveis 
Passiva: vacina SCR (12m , reforço dos 4-6a) 
 
Rubéola (sarampo alemão) 
Ag etiológico Togavirus 
Epidemiologia Período de incubação: 14-21d. período de transmissão: 1 semana 
antes a 2 semanas depois do exantema. 
Clínica Pródromo: febre, mal-estar, coriza, gânglios cervical 
Exantema crânio caudal máculo papulares em meio a pele sã 
(conforme vai descendo a face vai clareando), regride em 5 dias 
Pode apresentar: mialgia, artrite, conjuntivite 
Obs: Rubéola Congênita: surdez, cardiopatia (PCA), catarata. Transmite 
até 1 ano via urinaria 
Complicações: Púrpura trombocitopênica e encefalite 
Tratamento Sintomáticos 
Isolamento: Respiratório e de contato, até 7 dias depois do 
exantema. Crianças com infecção congênita são infectantes até 1 
ano de idade 
Profilática Passiva: vacina SCR 
Exames Sorologia IgM e pesquisa do virus 
 
Roséola Infantum ( exantema súbito) 
Ag etiológico Herpes vírus 6 e 7 
Epidemiologia Período de incubação e período de transmissão: desconhecidos 
Atinge de 6m a 1 ano e meio. Contágio: período febril 
Clínica Febre baixa persistente (1-5 dias) com EF nl (febre sem sinal de 
localização – FSSL)  febre diminui e surge o exantema no tronco 
(lesões duram menos de 24 horas) 
Pode apresentar crise convulsiva febril devido velocidade do 
aumento da temperatura. 
Obs: Pode aparecer leucocitose e leucocitúria  diagnostico errado de 
ITU  atb  exantema diagnosticado como farmacodermia 
Tratamento Sintomáticos 
Imunodeprimidos: suporte com ganciclovir EV 
 
Eritema infeccioso 
Ag etiológico Parvo vírus B19 
Clínica Prodromo  depois de 4 dias  vermelho das bochechas “desce” 
(“face esbofeteada”) mas não acomete os membros (só tronco até 
raiz de coxa)  febre melhora mas o exantema persiste. 
O exantema aparece com o calor ( fica mais vermelho depois do 
banho). 
Obs Associado a aplasia de medula (palidez e sangramentos – 
mielograma fecha diagn). Piora o quadro se tiver anemia falciforme. 
Exames HMG: ligeira queda no Hb 
Sorologia para IgG e IgM 
Sorologia para B 19 
Tratamento Sintomáticos 
imunodeprimidos: imunoglobulina EV por 5 – 10 dias 
 
Varicela 
Ag etiológico Varicela zoster 
Epidemiologia Período de incubação: 14-21d. período de transmissão: 1 semana 
antes das vesículas até as crostas. 
Atinge dos 2 a 8 anos. 
Clínica Pródromo  máculas  pápulas  vesículas  crostas (diferente 
da varíola q tem todas as fases ao mesmo tempo). Dura uma semana 
Atenção: infecção associada (celulite, abscessos hepáticos ou 
esplênico, pneumonia), comprometimento do SNC (encefalite) 
Tratamento Sintomáticos ou aciclovir para imunossuprimidos ou qdo houver 
encefalite. 
Em casos de atenção: interna pq pode evoluir para sepse. 
Profilática Vesig: para internados em contato com varicela ou se a mãe teve 
varicela durante a gestação. 
Passiva: vacina (a partir de 1 anos e reforço aos 5 – dose única. >12ª: 
2 doses) 
 
Escarlatina 
Ag etiológico Streptococcus Beta hemolitico do grupo A (S. pyogenes) 
Epidemiologia Período de incubação: 24 a 48h. Período de transmissão (aéreo ou 
contato direto): até 48h após atb. 
Clínica Aguda. Febre alta, orofaringe inflamada (pus), exantema (tipo cabeça 
de alfinete) surge junto com a febre, pele com aspecto de lixa, 
petéquias, hiperemia, língua esbranquiçada  em framboesa, 
descamação furfurácea das lesões 
Sinal da Pástia: acentuação do exantema nas regiões de flexão 
Sinal de Filatov: palidez perioral 
Obs: Complicações: GNDA, febre reumática 
Exames: ASLO (Antiestreptolisina O) e pesquisa de bac na orofaringe. 
Tratamento Penicilina ou amoxacilina (10d) 
  
Mononucleose infecciosa 
Ag etiológico Epstein barr (EBV) 
Epidemiologia Cça mto nova pode ter só febre 
Transmissão: contato salival e outras secreções 
Incubação: variável, aproximadamente 2 a 3 semanas 
Principalmente em adolescentes e adultos jovens 
Clínica Febre, dor no corpo, mal-estar, adenomegalia, visceromegalia, dor 
de garganta. Pode evoluir para sepse. 20% apresentam exantema 
Exames Sorológico, HMG (leucocitose com linfócitos e atipia linfocitária), 
TGO e TGP (discreto aumento, pode dar hepatite) 
Tratamento Sintomáticos. Amoxacilina dá um exantema inespecífico. Aciclovir se 
sepse. 
 
 
Sindrome de Kawasaki 
Ag etiológico Artrite necortizante q acomete artérias de pqnos e médio calibre 
(auto-imune). comprometimento das coronárias. 
Epidemiologia >6m e < 5 anos. Principalmente sexo masculino 
Clínica Febre por mais de 5 dias + 4 dos critérios: 
- comprometimento de mucosa: enantema, língua em framboesa, 
edema, secura, fissura e crostas nos lábios 
- exantema polimórfico predominantemente no tronco; 
- hiperemia conjuntival bilateral; 
- adenomegalia cervical; 
- hiperemia palmoplantar com edema escurecido e descamação 
lamelar nas pontas dos dedos 
- comprometimento cardíaco: aneurisma de coronárias (isso + a 
febre fecham diagn) 
EVOLUÇÃO: 
Fase aguda: 1 a 11 dias – do surgimento da doença à remissão da 
febre. 
Fase subaguda: até o desaparecimento dos sintomas da doença 
(possível persistência de hiperemia conjuntival e da irritabilidade, 
descamação dos dedos, trombocitose, arterite coronariana, risco de 
morte súbita). 
Fase de convalescência: 6 a 8 semanas após início da doença 
(melhora dos sintomas clínicos, persistência da coronarite). 
Fase crônica: após 8 semanas, durando anos. Assintomática ou com 
sintomas cardíacos, persistência de aneurisma coronariano, 
trombose. 
Exames HMG: anemia normocrômica e normocítica; leucocitose com desvio 
a esquerda (fase aguda) 
PCR e VHS: aumentados. TGO e TGP: aumentados 
RX de tórax: pneumonite intersticial, aumento da área cardíaca. 
US de abdome: aumento de vesícula biliar, sem cálculo, distensão de 
alças. 
Líquor: aumento de células, em geral predomínio de linfomononu-
cleares, proteina levemente elevada, glicose normal. 
Ecocardiograma: aneurismas. repetido em 4 a 8 semanas pos tto. 
Obs: Diagnóstico de exclusão 
Tratamento Imunoglobulina EV (dose única - 2g/kg em 12h) – febre diminui em 
48h

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