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PEDIATRIA 
 Doença� Exantemática� - Aul� Prof. 
 Patríci� 
 Definição 
 Um exantema ou rash cutâneo é o aparecimento de erupções cutâneas vermelhas 
 em uma região específica ou por todo o corpo causadas por infecções, doenças 
 autoimunes ou processos. 
 Classificação do Exantema 
 Morbiliforme : pequenas máculo-pápulas eritematosas (3 a 10 mm), avermelhadas, 
 lenticulares (como lentilha) ou numulares (como moedas), permeadas por pele sã, 
 podendo confluir. 
 Escarlatiniforme: eritema difuso, puntiforme, vermelho vivo, sem solução de 
 continuidade, poupando a região perioral e áspero (sensação de lixa). 
 Rubeoliforme: semelhante ao morbiliforme, porém de coloração rósea, com 
 pápulas um pouco menores. 
 PEDIATRIA 
 Urcaritiforme: erupção papuloeritematosa de contornos irregulares (maioria das 
 vezes são quentes e sempre em alto relevo) 
 Exantema papulovesicular: presença de pápulas e de lesões elementares de 
 conteúdo líquido (vesicular). É comum a transformação, sucessiva de 
 máculo-pápulas em vesículas, vesico-pústulas, pústulas e crostas. 
 Exantema petequial ou purpúrico : alterações vasculares com ou sem distúrbios de 
 plaquetas e de coagulação (não some com digitocompressão) 
 Variáveis clínicas 
 ● Idade 
 ● Procedencia 
 ● História da febre (início, duração e intensidade) 
 ● Outras características so período prodrômico, ou seja, antes de aparecer o 
 exantema (coriza, tosse, conjuntivite, sintomas gastrointestinais) 
 ● Tipo de exantema (forma e local de início, evolução e distribuição) 
 ● Sinais e sintomas associados (coça? descama? continua com febre?) 
 ● Uso de medicamentos (farmacodermia) 
 ● Situação vacinal 
 ● Contato com caso suspeito 
 PEDIATRIA 
 Eritema Infeccioso (Quinta Doeça ou Megaleritema Epidêmico) 
 Agente etiológico: parvovírus B19 (família Parvoviridae e genero Eritrovírus), sendo 
 um vírus DNA de cadeia simples. 
 Sazonalidade: final do inverno e início da primavera 
 Transmissão: contato com secreção do trato respiratório e exposição percutânea a 
 sangue ou produtos do sangue. 
 Contágio: antes do início dos sintomas até 1 semana após 
 Faixa etária: crianças de 2 a 14 anos de idade 
 Manifestações clínicas 
 Febre em 15 a 30% dos casos 
 O exantema acontece na face (céfalo-caudal) com bochechas avermelhadas 
 (bochechas em aspecto de esbofeteadas), palidez perioral, simétrico, 
 maculopapular e aspecto rendilhado, pruriginoso. 
 Posteriormente acomete tronco, braços, nádegas e coxas. A resolução é central (do 
 tronco par extremidades), durando em média 11 dias. 
 Há piora com exercícios físicos, banhos quentes ou transtornos emocionais. 
 Criança com anemia falciforme pode ter crise aplástica grave, tendo diminuição 
 plaquetária e de hemoglobinas. 
 Imunodeprimidos podem desenvolver anemia crônica 
 Doença benigna com bom prognóstico e criança fica em observação 
 Diagnóstico 
 É feito por meio de IGM específico para parvovírus 
 O PCR é utilizado sobretudo em pacientes imunodeprimidos 
 Diagnóstico diferencial 
 ● Rubéola (possui um eritema mais avermelhado) 
 ● Sarampo 
 ● Enterovirose 
 ● LES 
 ● Erupção medicamentosa 
 Tratamento 
 Sintomático: antitérmico e antihistaminico 
 Imunodeprimidos: considerar uso de gamaglobulina 
 Pacientes com crise aplástica, que devem ser isolados 
 PEDIATRIA 
 Exantema Súbito (Roséola Infantum, Sexta Doença ou Pseudo-rubéola) 
 Agente etiológico: família Herpesviridae HHV6, sendo um vírus DNA com variantes 
 A e B 
 Sazonalidade: primavera e no outono 
 Epidemiologia: faixa etária de 6 a 18 meses 
 A transmissão: disseminação assintomática do vírus persistente em secreções de um 
 membro da família, babá ou contato próximo 
 Período de incubação: de 6 a 10 dias 
 Manifestações clínicas 
 Febre alta (>39,5°C), com duração de 3 a 7 dias e manutenção do estado geral 
 (algumas crianças chegam a convulsionar pela febre) 
 Temos uma queda abrupta da temperatura e um rush maculopapular eritematoso 
 não coalescente, iniciando no tronco, braços, pescoço, levemente na face e nas 
 pernas. 
 A duração é de horas a dias, podendo ocorrer aumento de linfonodos cervicais. 
 Podemos ter uma leucopenia a partir do 2° dia de febre 
 Diagnóstico 
 O diagnóstico é clínico, logo, evidencia-se a importancia de uma anamnese bem 
 feita. 
 Laboratorial: isolamento viral na amostra de sangue periférico ou LCR; PCR 
 Diagnóstico diferencial 
 Sarampo 
 Febre de origem obscura, até que o exantema apareça 
 Adenovírus (as vezes temos alguns sintomas respiratórios) 
 Enterovírus 
 Reação medicamentosa (atenção ao tratamento quando chega ao centro de saúde 
 com queixa de febre, sendo administrado antibiótico e, após alguns dias surge o 
 eritema, dando chances de um diagnóstico errado de alergia ao medicamento) 
 Tratamento 
 Sintomáticos 
 Imunodeprimidos com doença grave (encefalite/pneumunite) = ganciclovir 
 PEDIATRIA 
 Sarampo 
 Plano de erradicação do sarampo → vacinação entre 9 e 12 meses 
 É uma doença erradicável 
 Doença de notificação compulsória desde 1968 
 Fronteiras/imigração → disseminação do vírus 
 Agente biológico: vírus do sarampo → gênero Morbilivírus → família dos 
 Paramixovírus → vírus de RNA 
 Sazonalidade: fim do inverno e primavera 
 Contágio: 1 a 2 dias após o início dos sintomas até 4 dias após o surgimento do 
 exantema 
 Imunodeprimidos → transmissores durante todo o curso da doença 
 Pacientes com Panencefalite Esclerosante Subaguda não são contagiosos 
 Período de incubação → 10 a 12 dias 
 Manifestações clínicas 
 Febre baixa a moderada de 3 a 5 dias 
 Tosse seca, coriza e conjuntivite, por volta do 4° dia 
 Aparecimento de manchas de Koplik (pontos branco-acizentados, com aréolas 
 avermelhadas na altura dos molares inferiores), que desaparecem em torno de 12 a 
 18 horas 
 Nas primeiras 24 horas, surge exantema maculopapular (céfalo-caudal): face, 
 pescoço, braços e parte superior do tórax; após, dorso, abdome, membros 
 superiores e coxas. 
 Atinge os pés em torno do 2° a 3° dia 
 Aumento de linfonodos mandibulares e região cervical posterior 
 Em crianças pequenas podem gerar otite média aguda. BCP (broncopneumonia), 
 laringotraqueobronquite e diarréia. 
 As taxas de mortalidade são maiores em crianças menores de 5 anos e 
 imunodeprimidos (não há desenvolvimento de exantema) 
 Diagnóstico 
 Detecção de IGM ou aumento de IGG em amostras de soro na fase aguda e de 
 convalescença 
 Como precauções, devemos aplicar isolamento respiratório durante os primeiros 4 
 dias após início do exantema e durante toda a doença em imunodeprimidos. 
 Tratamento 
 Devemos aplicar vitamina A em pacientes de 6 meses a 2 anos hospitaliados com 
 sarampo e suas complicações; pacientes maiores de 6 meses com imunodepressão 
 ou evidência de deficiência de vitamina A e em alterações de absorção intestinal e 
 desnutrição moderada a grave. 
 PEDIATRIA 
 Como medidas de controle positivo, temos no plano coletivo uma alta cobertura 
 vacinal acima de 95%, vacinação de 95% e vacinação de bloqueio dentro de 72 
 horas após exposição. 
 Panencefalite Esclerosante Subaguda 
 Doença degenerativa com diagnóstico poco frequente, possuindo uma incidencia 
 de 1 por 1 milhão. Acomete mais no sexo masculino e ocorre de 6 a 12 anos após o 
 sarampo (raro após vacinação), com média de 10,8 anos. 
 Manifestação: irritação, queda no rendimento escolar, movimentos involuntários 
 tipo coréia (cabeça, pescoço), deterioração de coordenação motora, convulsões, 
 tetraplegia espática, descerebação espática, dificuldade respiratória e morte.Rubéola 
 Agente etiológico: vírus da rubéola, classificado como um Rubivírus da família 
 Togaviridae (vírus RNA) 
 Sazonalidade: final de inverno e início de primavera 
 Período de incubação: de 14 a 21 dias 
 Rubéola durante a gravidez → abortos, morte do feto ou síndrome da rubéola 
 congênita 
 Transmitida pelo contato direto com o doente ou com gotículas de secreção 
 nasofaríngea 
 Ocorre antes até 7 dias após o inicio do exantema 
 Lactentes com rubéola congênita podem disseminar o vírus em secreções 
 nasofaríngeas e na urina por até 1 ano 
 A vacina acarretou em uma diminuição de 99% dos casos 
 Manifestações clínicas 
 Exantema maculopapular eritematoso generalizado 
 Linfadenopatia (sobretudo suboccipital, cervical e pós-auricular) 
 Febre baixa, sendo que em crianças raramente ocorre poliartralgia ou poliartrite 
 PEDIATRIA 
 Síndrome da Rubéola Congênita 
 Alterações oftalmológicas (catarata, retinopatia e glaucoma congenito) 
 Alterações cardíacas (estenose da artéria pulmonar e persistencia do canal arterial) 
 Alterações auditivas (surdez neurossensorial) 
 Alterações neurológicas (meningoencefalites, alterações cognitivas) 
 Hepatoesplenomegalia, trombocitopenia, lesões purpúricas e retardo de 
 crescimento 
 Infeccção no 1º trimestre de gestação → piores malformações congênitas 
 Diagnóstico 
 Detecção de IgM e IgG 
 Isolamento do vírus (sangue, urina, LCR e orofaringe) → lactentes infectados por 
 via congênita 
 Tratamento de suporte 
 Precauções 
 Precauções respiratórias por 7 dias do inicio do exantema 
 Crianças com rubéola congênita devem ser consideradas potencialmente 
 infectantes desde o nascimento até 1 anos de idade 
 Medidas de controle: vacinação rotineira, vacinação de bloqueio para contactantes. 
 PEDIATRIA 
 Escarlatina 
 Agente etiológico: Streptococcus beta-hemolítico do grupo A de Lancefield 
 O quadro deve-se à liberação de toxinas eritrogênicas ou pirogênicas (exotoxinas) 
 Os grupos C e G também podem causar escarlatina, mas são mais raras 
 Não há sazonalidade 
 Período de incubação de 2 a 5 dias na faringite e de 7 a 10 dias nas infecções de 
 pele. 
 Epidemiologia 
 Frequentemente associada à faringite estreptocócica 
 Transmissão se dá desde o período prodrômico até 24 a 48 horas do início da 
 terapêutica por projeções diretas de partículas grandes da faringe ou transferencia 
 física de secreção contendo a bactéria (beijo) 
 Incide mais em pré-escolares e escolares, sendo rara em lactentes 
 Pode acompanhar também quadros de lesões de pele (como impetigo - formação 
 de úlceras crostosas e amareladas e, por vezes, de pequenas vesículas cheias de um 
 líquido amarelo) 
 Manifestações clínicas 
 Período prodrômico de 12 a 48 horas 
 Febre alta, dor de garganta, adenomegalia cervical e submandibular 
 Exantema difuso micropapular (sensação de lixa ao toque), iniciando no tórax, 
 tronco, pescoço e membros, poupando a região palmoplantar. 
 Vários sinais patognomônicos podem ocorrer: 
 Sinal de Filatov: palidez perioral 
 Língua em framboesa e saburrosa (branca) 
 Sinal de pastia: petéquias em dobras, formando linhas transversais 
 Descamação da pele após 5 a 7 dias = descamação em “dedos de luva” 
 Diagnóstico 
 Clínico 
 Cultura de material coletado por swab de tonsilas palatinas e faringe 
 Tratamento 
 Penicilina benzatina em dose única ou penicilina oral por 10 dias 
 Precauções: precaução respiratória até 24 horas do início da terapeutica 
 Os contatos intimos devem receber penicilina benzatina ou penicilina oral por 10 
 dias 
 PEDIATRIA 
 Enteroviroses (Não-Poliovírus): Coxsackie A e B, Echovirus e Enterovírus 
 Agente etiológico: são vírus RNA incluindo 23 grupos de Coxsackie vírus A (tipos 
 A1-A24, exceto A23); 6 grupos de Coxsackie B (tipos B1-B6); 28 Echovírus (tipos 
 1-33, exceto tipos 8, 10, 22, 23 e 28) e 5 enterovírus (tipos 68, 71 e 73) 
 Sazonalidade: mais comuns no verão e início da primavera 
 Período de incubação: de 3 a 6 dias na conjuntivite hemorrágica aguda, de maneira 
 geral, de 24 a 72 horas. 
 Epidemiologia 
 Disseminação se dá por via fecal-oral, de mãe para RN na hora do parto e por meio 
 de objetos contaminados. A taxa de infecção é maior em crianças pequenas, de 
 baixo nível socioeconômico, regiões tropicais e de higiene deficiente. 
 Manifestações clínicas 
 Os enterovírus são responsáveis por um grande número de doenças em lactentes e 
 crianças: 
 Manifestações respiratórias: resfriado comum, faringite, herpangina, estomatite, 
 pneumonia e pleurodinia. 
 Manifestações cutâneas: exantema geralmente não característico, podendo ser 
 maculopapular, vesicular, petequial, morbiliforme, urticariforme, escalatiniforme, 
 rubeoliforme e pustular 
 Echovírus 9: exantema petequial 
 Coxsackie A16 e Enterovírus 71: síndrome mão-pé-boca 
 Manifestação neurológica: meningite asséptica, encefalite e paralisia (Enterovírus 
 71) 
 Manifestações gastrointestinais: vômitos, dor abdominal, diarreia e hepatite 
 Manifestações oculares: conjuntivite hemorrágica aguda (Coxsackie A24 e 
 Enterovírus 70) 
 Manifestações cardíacas: miopericardite (Coxsackie B1 e B15) 
 Diagnóstico 
 Isolamento de partícula viral (extraído de garganta, fezes e swab retal, LCR e 
 sangue) 
 IFI 
 PCR 
 Ensaio imunoenzimático 
 Tratamento 
 Medidas de suporte em pacientes sintomáticos 
 Imunodeprimidos = gamaglobulina, se necessário 
 Precauções de contato 
 PEDIATRIA 
 Mononucleose Infecciosa 
 Agente etiológico: vírus Epstein-Barr (vírus DNA); é um herpesvírus B-linfotrópico 
 Não há sazonalidade 
 Período de incubação varia de 10 dias até 50 dias 
 Epidemiologia 
 Transmissão se dá pelo contato direto com secreções salivares 
 Em grupos sociais menos favorecidos, a infecção ocorre no início da vida 
 Comum entre adolescentes (doença do beijo) 
 A excreção viral pelo trato respiratório pode continuar por muitos meses após a 
 infecção 
 Portadores assintomáticos são comuns 
 Manifestações clínicas 
 Infecção primária ocorre numa fase precoce da infancia, podendo ser 
 assintomáticos a quadros de intensidade variável, sendo mais leves em crianças 
 pequenas. 
 Dor de garganta, linfadenopatia, febre 
 Exsudato branco-acizentado em tonsila palatina em 50% dos casos 
 30 a 50% há hepatoesplenomegalia 
 ⅓ pode apresentar edema periorbitário 
 5% cursa com icterícia 
 O rush cutâneao ocorre em cerca de 3 a 8%, sendo maculopapular, eritematoso, 
 com textura de lixa fina, podendo ainda ser urticariforme, escarlatiforme, 
 morbiliforme, hemorrágico ou petequial. O uso de ampicilina leva a exantema em 
 70 a 100% dos casos. 
 Diagnóstico 
 Testes laboratoriais inespecíficos: hemograma com leucocitose, linfocitose e 10 a 
 20% de atipia; aumento de transaminases e bilirrubina 
 Testes laboratoriais específicos: anticorpos heterófilos; monoteste ou reação de Hoff 
 Bauer (hemaglutinação que detecta a presença de anticorpos heterófilos); reação 
 de Paul-Bunnell-Davidson (sorologia) 
 Testes sorológicos específicos (na fase aguda temos antiVCA - antiantígeno IgM; na 
 fase tardia temos anti-EA e anti-EBNA - antiantígeno IgG; Isolamento viral e PCR 
 Diagnóstico diferencial: escarlatina 
 Tratamento: terapia de suporte 
 Imunodeprimidos recomenda-se aciclovir em 
 altas doses 
 Precauções: pacientes hospitalizados devem 
 ser manuseados com precauções padrão 
 PEDIATRIA 
 Varicela 
 Agente etiológico: vírus varicela-zoster, membro da família Herpesvírus 
 Sazonalidade: fim do inverno e início da primavera 
 Epidemiologia: contato direto com pacientes infectados ou disseminação aérea do 
 vírus 
 A contagiosidade é maior 1 a 2 dias antese logo após o início do exantema até a 
 forma de crostas 
 Período de incubação de 14 a 21 dias 
 Manifestações clínicas 
 Infecção primária resulta na varicela 
 Vírus permance quiescente nos ganglios da raiz dorsal, podendo haver reativação 
 na forma de herpes zoster 
 Exantema vesicular generalizado e prurigioso (entre 250 a 500 lesões) 
 Formas graves ou complicações como pneumonite, hepatite, encefalite, ataxia 
 cerebelar, infecções bacterianas de pele e lesões necro-hemorrágicas (adultos, 
 distúrbios de imunidade, adolescentes) 
 Diagnóstico: é clinico, isolamento do vírus da base das lesões vesiculares 
 (principalmente até o 3º a 4º dia de evolução) ou pesquisa de IgG no soro na fase 
 aguda ou convalescença. 
 Tratamento 
 Antiviral (aciclovir) = nas primeiras 24 horas do aparecimento das lesões nas 
 seguintes situações: 
 Pacientes maiores de 12 anos de idade 
 Imunodeprimidos 
 Portadores de distúrbios cronicos cutãneoa ou pulmonares 
 Crianças com varicela não devem receber salicilatos pelo risco aumentado de 
 síndrome de Reye 
 Fanciclovir e valaciclovir são recomendados no tratamento de zoster em adultos 
 Pessoas suscetíveis expostas devem receber VZIG - imunoglobulina específica para 
 varicela-zoster - até 96 horas após exposição ou vacina contra varicela (até 72h após 
 exposição) 
 O VZIG é indicado para crianças imunodeprimidas, grávidas suscetíveis, RN cuja 
 mãe iniciou quadro 5 dias antes ou 48 horas após o parto e prematuros 
 Precauções 
 Pacientes hospitalizados devem fazer 
 isolamento de contato e respiratório; 
 contactantes de risco devem ser isolados de 
 8 a 21 dias após início do exantema no 
 paciente-índice. 
 PEDIATRIA 
 Pacientes que receberam VZIG devem permanecer isolados por 28 dias (gestantes, 
 prematuros que foram expostos, aplicar até 96h da exposição). 
 Doença de Kawasaki 
 Agente etiológico desconhecido 
 Sazonalidade no final de inverno primavera 
 Epidemiologia: Vasculite aguda exantemática caracteristica da infancia, autolimitada 
 e de etiologia desconhecida; discreta predominancia em meninos e menores de 5 
 anos. Atinfem mais descendentes de asiáticos. 
 Manifestações clínicas 
 4 fases clínicas: 
 Fase aguda 
 Febre alta 
 Hiperemia conjuntival não-exsudativa 
 Lábios vermelhos, secos e rachados 
 Língua em framboesa 
 Adenopatia cervical 
 Leucocitose ao hemograma e aumento de VHS e PCR 
 Na metade da 1ª semana temos aparecimento de exantema polimorfo, edema e 
 eritema palmoplantar 
 Fase subaguda 
 2 semanas após remissão dos sintomas, podendo apresentar descamação de dedos 
 de mãos e pés, trombocitose e arterite coronariana. 
 Convalescença 
 Com 6 a 8 semanas, melhora dos sintomas clínicos e persistencia da coronarite 
 Fase crônica 
 De meses a anos permanecem assintomáticos ou com sequelas cardíacas. 
 Diagnóstico 
 É clínico 
 American Heart Association estabelece 4 de 5 critérios clínicos ou 3 na presença de 
 coronarite, associado a febre por mais de 5 dias 
 Conjuntivite não-exsudativa 
 Alteração de lábios e mucosa oral 
 Edema e eritema palmoplantar, com descamação 
 Exantema polimorfo não-vesicular ou bolhoso 
 Adenopatia cervival não supurativo maior que 1,5 cm 
 PEDIATRIA 
 O diagnóstico diferencial se dá com estafilococcia, estreptococcia e infecções mono 
 likes 
 O tratamento se dá por imunoglobulina em dose única nos primeiros 10 dias de 
 evolução e com AAS para proteção coronariana 
 Dengue 
 Agente etiológico: vírus RNA pertencente ao grupo B dos arbovírus, família 
 Flaviviridae e g~enero Flavivirus 
 4 sorotipos, sendo a DEN 1 a 4 
 Vetor é o Aedes aegypti 
 Sazonalidade nas estações chuvosas como verão 
 Período de incubação de 3 a 15 dias com média de 5 dias 
 Epidemiologia 
 Dengue precisa do mosquito vetor, do vírus e de pessoas suscetíveis 
 Os surtos da doença podem ser explosivos ou progressivos 
 É a arbovirose mais difundida no mundo, ocorrendo em todos os continentes, 
 exceto na Europa 
 Aumento das epidemias na maioria dos países tropicais da América 
 Manifestações clínicas 
 Forma clássica: febre alta, cefaleia, hiperemia conjuntival, mialgia, náuseas, vômitos, 
 dor retro-ocular e artralgia 
 O exantema ocorre após o declínio da febre, sendo maculopapular e iniciando-se 
 em tronco até palmoplantar 
 Pode ocorrer lesões escarlatiniformes e petéquias em membros inferiores 
 A fase aguda dura 1 semana 
 A convalescença se dá de 1 a 2 semanas, caracterizado por anorexia, mal-estar e 
 debilidade 
 PEDIATRIA 
 Diagnóstico 
 Isolamento viral 5 dias após o início, testes sorológicos obtidos 6 dias após o início 
 do quadro 
 Diagnóstico diferencial se dá com influenza, sarampo e rubéola 
 Tratamento 
 Não há tratamento específico, utilizando-se nos sintomáticos antitérmicos e 
 analgésicos esceto AAS e seus derivados e hidratação adequada 
 Como precauções temos o controle do vetor

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