Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

São utilizado desde a Antiguidade.
Vivissecção - usado para entender o corpo humano.
Acreditava-se que os animais não sentiam dor e
existiam apenas para servir ao homem.
 Os métodos tornaram-se mais invasivos.
Proteção Animal
Uso de Animais na Ciência
Pensadores como: Hipócrates, Aristóteles e Galeno. 
Nesse contexto surge a bioética, mais recentemente,
propondo limites e responsabilidades.
Os animais são utilizados para fins educacionais e
experimentais. 
Na pesquisa: 
Utilizados para estudar doenças, buscar curas e
desenvolver novos medicamentos.
Seu uso é mais intenso, visando descobrir novos
conhecimentos.
No ensino: 
Ajudam a ilustrar conteúdos práticos de áreas como
anatomia e fisiologia.
 Os animais são usados em menor escala, apenas para
demonstração.
Convencionais: 
Usadas com mais frequência por serem fáceis de
manejar e por sua semelhança com o ser humano. 
Não convencionais: 
Menos usadas, geralmente em pesquisas específicas.
Seu uso exige justificativa, por serem mais
complexas.
Ex: camundongos, ratos, cobaias, coelhos e hamsters.
Ex: cães e macacos Rhesus ( utilizados em estudos
sobre tratamento e imunização).
Engenharia genética: Modelos geneticamente
modificados são usados para estudar doenças como
diabetes e hipertensão.
Ampliou seu foco para uma visão global e
interdisciplinar.
1970: Destaque de avanços tecnológicos na área da
saúde.
Definição de Warren Reich (1978): " O estudo
sistemático das questões morais nas ciências da vida
e da saúde, envolvendo decisões, condutas e normas."
 Hoje, ela considera não só a saúde humana, mas
também:
O que é Bioética?
Ela surgiu para refletir sobre a responsabilidade do ser
humano em relação a si mesmo, aos outros seres vivos e
ao meio ambiente.
Relação ética com o meio ambiente.
Preservação da biodiversidade.
Uso responsável das tecnologias biomédicas.
Espécies utilizadas em ensino e pesquisa:
Atualmente
MÓDULO 1
Possui, hoje, uma perspectiva biocêntrica e plural, que
considera todos os seres vivos. Ela pode ser dividida em
campos específicos, como:
Bioética Médica
Bioética Animal
Bioética Ambiental
Princípio dos 3r
Em 1959: criado por William Russel e Rex Burch para
tornar o uso de animais em pesquisas mais ético.
Cada “R” representa um princípio fundamental da
experimentação animal.
Reduction (Redução):
Visa usar o menor número possível de animais,
mantendo a confiabilidade dos resultados. 
Ex: evitando-se estudos duplicados, o
compartilhamento de animais em experimentos, etc.
Replacement (Substituição):
Recomenda substituir o uso de animais sempre que
houver métodos alternativos validados.
Ex: procedimentos utilizando tecidos ou órgãos de
animais já mortos, etc.
Quarto R – Reabilitação:
Refere-se aos cuidados com os animais após os
experimentos, visando sua recuperação física e
emocional. 
Além, da possível criação de um 4r.
Ex: tratamento adequado, realocação para abrigos
ou reintegração ao ambiente natural.
Princípios Legais da Experimentação
Animal no Brasil
Início no país: após a década de 1970. 
Antes disso, a conduta ética dos pesquisadores
dependia apenas do bom senso individual.
O Decreto-Lei 24.645/1934: 
Primeira legislação a tratar da proteção animal, e
em seu artigo 3º já classificava diversos atos como
maus-tratos, estabelecendo limites ao uso de
animais, mesmo que ainda de forma inicial.
Lei 6.638/1979:
Primeira a normatizar o uso de animais para fins
didáticos e científicos. Determina que biotérios
devem ser registrados, o uso de anestesia é
obrigatório, e as práticas precisam ser
supervisionadas por técnicos qualificados.
 Constituição Federal (Art. 225):
Proíbe crueldade contra animais e estabelece a
proteção da fauna como dever do Estado.
Lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais):
Prevê penalidades criminais e administrativas
para quem causar danos à fauna, reforçando a
proteção legal aos animais usados em
experimentos.
 Lei Arouca (Lei nº 11.794/2008):
Regulamenta o uso de animais em ensino e
pesquisa no Brasil, garantindo seu bem-estar.
Criou o CONCEA e as CEUAs, que fiscalizam e
aprovam os projetos com animais. Estabelece
regras éticas e proíbe práticas que causem
sofrimento desnecessário.
Conceito de Bem-Estar Animal ( BEA )
Está relacionado à homeostase, ou seja, ao
equilíbrio entre o corpo do animal e o ambiente em
que ele vive.
Envolve Três Pilares:
Funcionamento biológico normal - Saúde física e
nutrição adequadas.
Estado emocional positivo - Ausência de dor,
estresse e medo.
Comportamento natural - Capacidade de expressar
comportamentos típicos da espécie.
As Cinco Liberdades 
Surgiram após a publicação do livro Animal
Machines (1964), de Ruth Harrison.
Denunciava os maus-tratos na criação industrial de
animais.
Em 1965: criação do Relatório Brambell, que
definiu os princípios básicos para garantir o bem-
estar mínimo dos animais de produção.
Refinement (Refinamento):
Busca reduzir ao máximo o sofrimento, a dor e o
estresse dos animais durante os experimentos.
Ex: utilização de analgesia pré e pós-cirúrgica, etc.
Essas liberdades são até hoje referências globais
para garantir o tratamento ético dos animais:
. Liberdade de fome e sede.
. Liberdade de desconforto.
. Liberdade de dor, lesão e doença.
. Liberdade para expressar comportamentos
naturais.
. Liberdade de medo e distresse.
O Farm Animal Welfare Council, foi criado em 1979, no
Reino Unido, responsável por regulamentações que
influenciaram a União Europeia e impactaram
também a bioética animal no Brasil. 
As Cinco Liberdades se tornaram referência na
avaliação do bem-estar animal em diversas áreas.
RIISPOA 
Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de
Produtos de Origem Animal.
Substitui o antigo, de 1952, que não mencionava o
bem-estar animal.
(Art. 12) - Avaliação do bem-estar animal é
obrigatória para animais destinados ao abate.
(Decreto 9.013/2017)
Terapia Assistida por Animais ( TAA )
Intervenção terapêutica conduzida por profissionais
da saúde com animais sociáveis e saudáveis, voltada a
pacientes com problemas cognitivos, emocionais ou
sociais.
(Art. 43) - Estabelecimentos devem ter instalações
adequadas para recepção e acomodação dos
animais.
(Art. 88) - É proibido maus-tratos, sendo
necessário aplicar ações que protejam o bem-estar
animal, desde o embarque até o abate.
(Art. 103) - Animais devem ter descanso, jejum e
acesso à água antes do abate .
(Art. 496) - Infrações relacionadas ao bem-estar
animal são passíveis de penalidades.
Regulamenta Rodeios (Lei 10.519/2002)
 (Art. 3º) - Rodeios devem contar com médico
veterinário responsável, que garanta a saúde e o
bem-estar dos animais.
 (Art. 4º) - Apetrechos não podem causar dor ou
ferimentos.
Cintas e barrigueiras devem ser de lã natural
e confortáveis.
 É proibido o uso de esporas pontiagudas ou
choques elétricos.
Cordas de laço devem ter redutor de impacto
para os animais.
 Animais de Companhia
Atualmente, houve a diminuição de casais com filhos
e aumento de famílias formadas por humanos e
animais de estimação.
Animais de companhia são vistos como membros
da família e companheiros emocionais. 
Humanização dos animais:
Pessoas projetam sentimentos humanos nos
animais.
Comportamentos como infantilizar o animal
tornam-se comuns.
Com esses comportamentos, ocorrem práticas
prejudiciais ao bem-estar deles, como:
Banhos excessivos para manter o "cheiro bom".
Uso de perfumes fortes após a tosa, afetando
seu faro.
Cães na TAA (Coterapia):
Melhora o humor e a sociabilidade.
Diminui a percepção da dor.
Reduz o tempo de internação hospitalar.
Cavalos na TAA (Equoterapia):
Utiliza cavalos aposentados de competição.
Reconhecida pela Medicina.
Comum em centros de reabilitação e hospitais no
Brasil.
Prática padronizada somente nos EUA.
Há dificuldade em mensurar se há benefícios diretos
para os animais. Por isso, a avaliação do bem-estar
deve ser constante, monitorada por profissionais, com
atenção especial a sinais de estresse e sobrecarga.
Não há regulamentação específica para garantir o
bem-estar de animais usados em TAAou como
companhia.
Por isso existe uma certa urgência em criar diretrizes
éticas e legais para:
Combater a mercantilização dos animais.
Garantir a tutela responsável.
Permitir a mediação do poder público nas decisões
sobre o uso de animais em terapias.
Regulamentação?
Declaração Universal dos Direitos dos
Animais (1978)
MÓDULO 2
Breve Histórico
Art. 6º – Animais de companhia têm direito a viver
até sua velhice natural; abandono é crueldade.
Art. 7º – Animais de trabalho merecem descanso,
alimentação e limites.
Art. 8º – Experimentações com sofrimento são
inaceitáveis; métodos alternativos devem ser
usados.
Art. 9º – Animais criados para alimentação devem
ser tratados com dignidade e sem dor.
Art. 10º – Animais não devem ser usados para
entretenimento.
Art. 11º – Matar sem necessidade é crime contra a
vida (biocídio).
Art. 12º – Matar grandes grupos de animais
selvagens é genocídio; poluição e destruição
ambiental levam a isso.
Art. 13º – Animais mortos devem ser tratados com
respeito; violência contra animais não deve ser
exibida, salvo para fins educativos.
Art. 14º – Os direitos dos animais devem ser
protegidos por lei e representados por órgãos
oficiais.
A declaração reconhece direitos aos animais, mas
permite sua exploração se houver respeito e dignidade,
refletindo uma visão utilitarista. 
Utilitarismo Animal – Considera o bem-estar dos
animais, mas aceita seu uso se houver benefício
humano e minimização do sofrimento.
Art. 1º – Todos os animais têm direito à vida.
Art. 2º – Merecem respeito, cuidado e proteção.
Art. 3º – Maus-tratos e mortes cruéis são proibidos.
Art. 4º – Animais selvagens devem viver livres e se
reproduzir na natureza.
Art. 5º – Animais domesticados devem viver em
condições adequadas à sua espécie.
 O período marcou o crescimento das discussões
sobre o bem-estar animal, principalmente na
Inglaterra, com a criação da SPCA, que virou
RSPCA em 1840, com apoio da realeza.
Hipócrates (séc. V a.C.): Comparava órgãos de
animais doentes com os de humanos para
demonstrar semelhanças de forma didática.
Alcméon, Herophilus e Erasistratus: Praticavam
vivissecções para observar estruturas internas e
propor hipóteses sobre seu funcionamento.
Aristóteles (384–322 a.C.): Realizava vivissecções e
acreditava que os animais existiam para servir aos
humanos, por não terem razão ou direitos.
Cláudio Galeno (129–217 a.C.): Considerado o “pai
da vivissecção”, utilizava várias espécies para
estudar anatomia, fisiologia e doenças, sendo
pioneiro na medicina experimental.
Immanuel Kant (séc. XVIII): Reconhecia que os
animais sentiam dor, mas defendia seu uso pelos
humanos por não terem consciência.
Claude Bernard (séc. XIX): Defendia o uso científico
de animais em pesquisas, o que levou à criação da
primeira associação de proteção aos animais de
laboratório por sua esposa.
Proclamada pela ONU em Bruxelas, com base na
Declaração dos Direitos Humanos. Apesar de não ter
força jurídica, inspira leis de proteção animal no
mundo, inclusive no Brasil.
Principais pontos são:
Visões Éticas
Abolicionismo Animal – Rejeita qualquer forma de uso
ou exploração, defendendo que os animais têm valor
próprio e direito à liberdade e à vida.
Especismo – Termo criado por Richard Ryder em 1970;
é a discriminação por espécie, tratando animais como
inferiores e justificando sua exclusão da consideração
moral.
Atualidades Jurídicas
No Brasil, ainda não existe um ramo específico do
Direito Animal. Entretanto, há avanços relevantes na
legislação, especialmente a partir da Constituição
Federal de 1988, que, em seu art. 225, estabelece:
O direito de todos ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado;
A proibição de práticas que levem à extinção de
espécies ou que causem crueldade aos animais.
Contudo, o Código Civil de 2002, em seu art. 82,
contradiz esse entendimento ao determinar que:
Animais são considerados bens móveis, ou seja,
objetos que podem ser transportados — sem
reconhecimento de sua condição de seres
sencientes.
Propostas de Atualização Legislativa
Diante dessa contradição, projetos de lei tramitam no
Congresso com o objetivo de modernizar o status
jurídico dos animais:
PLS 351/2015: propõe que os animais deixem de ser
considerados coisas, seguindo modelos já adotados
por países da Europa.
PLC 27/2018: reconhece que os animais possuem
natureza jurídica sui generis, ou seja, única, e
podem ser tratados como sujeitos de direitos, com
garantia de tutela em caso de violação.
Esse último projeto gerou polêmica no Senado. O
senador Telmário Mota se opôs ao PLC 27/2018,
alegando que ele poderia gerar impactos econômicos,
como a obrigatoriedade do uso de anestesia em abates,
o que elevaria o custo da carne.
Entretanto, essa crítica foi considerada sem
fundamento técnico, já que existem métodos
humanitários de abate autorizados pelo Ministério da
Agricultura que não exigem anestesia, como:
A pistola de dardo cativo;
A insensibilização elétrica.
Avanços no Judiciário
Superior Tribunal de Justiça (STJ)
O STJ tem adotado interpretações mais sensíveis e
modernas sobre os animais, reconhecendo, por
exemplo, o uso do termo “guarda” em vez de “posse”.
Entre suas decisões, destacam-se:
Estabelecer regime de visitas a pets após
separações.
Reforçar que animais não são “coisas inanimadas”,
mas parte dos laços afetivos das pessoas.
Destacou que isso não é uma tentativa de
humanizá-los, e sim de proteger o vínculo
emocional com eles.
Supremo Tribunal Federal (STF)
Em 2020, o STF suspendeu decisões que
autorizavam o sacrifício de animais apreendidos
por maus-tratos, como em rinhas. O entendimento
foi que a prática viola o artigo 225 da Constituição,
que proíbe a crueldade contra animais e garante
proteção à fauna e ao meio ambiente.
Contradições e Limites da Proteção Animal
Apesar dos avanços, algumas decisões jurídicas e
políticas ainda relativizam a proteção dos animais,
principalmente quando envolvem aspectos culturais
ou religiosos.
Vaquejadas e Rodeios (EC 96/17): Legalizadas como
manifestações culturais do patrimônio imaterial
brasileiro. Que contrapõem a ideia de proibição da
crueldade animal ao priorizar tradições.
Sacrifícios Religiosos (RE 494.601-RS): O STF
permitiu o sacrifício de animais em rituais
religiosos, com base na liberdade de crença.
Também reforça que a proteção ambiental não
interfere em práticas religiosas.
Na Espanha, as touradas são promovidas pelo
Ministério da Cultura. E atraem cerca de 1 milhão de
pessoas por ano, movimentando mais de 4 bilhões de
reais anualmente. Contudo:
Há fortes protestos, pois estima-se que 250 mil
touros sejam mortos anualmente durante essas
práticas.
A tourada também ocorre em Portugal, México,
Colômbia e Peru, embora em menor escala.
Desafios Atuais e Caminhos para o Futuro
Embora alguns países apresentem avanços, o Direito
dos Animais ainda é uma área em construção e com
lacunas importantes em sua regulamentação. Diante
disso, é necessário investir em:
Projetos de educação e conscientização da
sociedade.
Formação de profissionais do Direito com enfoque
em proteção animal.
A pressão social e o engajamento coletivo são
fundamentais para impulsionar a criação de leis
mais protetivas.
Decreto nº 6.899/2009 MÓDULO 3
Aprovada em 2008, após 13 anos de tramitação, a Lei
Arouca regula o uso de animais vertebrados (Filo
Chordata, Subfilo Vertebrata) em atividades de ensino
e pesquisa científica no Brasil, garantindo o bem-estar
animal e a ética no processo.
Lei Arouca (Lei nº 11.794/2008)
Criação do CONCEA (Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal).
Obrigatoriedade de supervisão por profissional de
nível superior (na área biomédica).
Definição de sanções: multas e até interdição
definitiva em caso de descumprimento.
Aplicação restrita ao ensino superior e cursos
técnicos de nível médio da área biomédica.
Aplicação de princípios como os 3Rs: Reduzir,
Refinar e Substituir o uso de animais.
CONCEA 
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
É ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações e garante o tratamentoético e humanitário
de animais usados em ensino e pesquisa científica no
Brasil. Suas normas seguem modelos internacionais,
como dos EUA e países da Europa. 
Principais funções:
Criar e atualizar normas sobre uso ético de
animais.
Credenciar instituições para utilizar animais em
ensino/pesquisa.
Estimular e monitorar o uso de métodos
alternativos ao uso animal.
Atualizar regras sobre cuidado, manejo e bem-
estar.
Manter cadastros atualizados de protocolos e
pesquisadores (via CEUAs).
Analisar recursos contra decisões das CEUAs.
Principais previsões da lei:
Embora o CONCEA não tenha poder fiscalizatório
direto, qualquer pessoa pode denunciar
irregularidades ao próprio órgão ou a entidades
competentes, como conselhos profissionais. 
(regulamenta a Lei Arouca)
Criar ou usar animais sem credenciamento.
Não seguir os cuidados exigidos.
Fazer pesquisa sem profissional habilitado.
Causar dor ou sofrimento sem anestesia/sedação.
Reutilizar animais indevidamente.
Não realizar eutanásia quando recomendada.
Usar bloqueadores neuromusculares sem
anestesia.
Repetir procedimentos traumáticos sem
justificativa e cuidado.
Se confirmadas práticas em desacordo com o Decreto,
são aplicadas sanções para: 
Pessoas jurídicas:
Estabelecimentos credenciados no CONCEA ou em
situação de clandestinidade, aos quais se aplicam:
Advertência
Multa de R$ 5.000,00 a R$ 20.000,00
Interdição temporária
Suspensão de financiamentos públicos
Interdição definitiva
Pessoas físicas:
São consideradas pessoas físicas os pesquisadores e
docentes envolvidos em experimentos ou
procedimentos pedagógicos, aos quais se aplicam:
Advertência
Multa de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00
Suspensão temporária
Interdição definitiva para o exercício da atividade
O órgão também publica guias específicos para o
cuidado, criação, manejo e experimentação de
diferentes espécies, detalhando os procedimentos
permitidos e proibidos com animais.
CIUCA
Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais
É o sistema, também criado pelo Decreto 6.899/09,
responsável por:
Registrar instituições que criam ou utilizam
animais para ensino e pesquisa;
Manter informações sobre protocolos em
andamento e pesquisadores;
Receber solicitações de credenciamento feitas
pelas CEUAs.
Infrações:
A CEUA não pode se omitir quanto às normas do
CONCEA. A negligência pode levar à aplicação de
sanções, e seus membros podem responder por
prejuízos causados por dolo.
Diversas entidades ao redor do mundo atuam na
defesa e bem-estar dos animais, promovendo desde
ações educativas até resgates e atendimentos
veterinários.
CEUA 
Comissões de Ética no Uso de Animais
São obrigatórias em todas as instituições de ensino
técnico, superior ou pesquisa que utilizam animais.
Funcionam como braços locais do CONCEA,
fiscalizando e garantindo o cumprimento das normas
éticas.
Composição obrigatória (RN nº 1/2010 – CONCEA):
Médicos veterinários e biólogos
Docentes e pesquisadores da área
Representante de sociedade protetora de animais
(ou consultor ad hoc, em caso de recusa formal)
Requisitos para os membros (Decreto 6.899/09):
Reconhecida competência técnica e notório saber.
Formação superior ou pós-graduação.
Atuação destacada nas áreas relacionadas.
A CEUA deve ter membros titulares e suplentes.
(RN 01/10 - Art. 6º)Principais competências
Avaliar previamente os protocolos experimentais e
pedagógicos
Emitir certificados para periódicos, entidades e
órgãos de fomento
Atualizar e enviar cadastros de protocolos e
pesquisadores ao CIUCA
Notificar e investigar acidentes, encaminhando
relatórios ao CONCEA
Realizar inspeções e propor programas
preventivos
Avaliar a qualificação de quem lida com os animais
Paralisar atividades em desconformidade até
regularização
Estimular o uso dos 3Rs (Reduzir, Refinar e
Substituir)
Consultar o CONCEA em casos específicos
Atuação das CEUAs (RN 06/12)
Responsável Técnico:
Cada biotério deve ter um Responsável Técnico,
obrigatoriamente médico veterinário especializado em
Ciência de Animais de Laboratório. 
Ele é responsável por:
Zelar pelo bem-estar animal
Gerenciar manejo, criação e cuidados veterinários
Supervisionar condições sanitárias e ambientais
Pesquisadores e Docentes:
Submeter protocolos detalhados à CEUA antes de
iniciar atividades
Apresentar toda a documentação necessária para
análise
Aguardar a aprovação antes de qualquer
procedimento
Solicitar autorização para modificações no projeto
Garantir que toda a equipe envolvida esteja
treinada
Comunicar alterações na equipe à CEUA
Informar imediatamente qualquer acidente com os
animais
ONGs e Órgãos de Proteção Animal
RSPCA 
Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals
Criada no século XIX, na Inglaterra, foi uma das
primeiras organizações dedicadas à proteção animal.
Atualmente, conta com filiais em vários países da
Europa, Ásia e África, oferecendo:
. Serviços veterinários;
. Programas educativos em escolas;
. Centros de adoção de animais.
UIPA
União Internacional Protetora dos Animais
Fundada em 1895, em São Paulo, é a organização
pioneira na proteção animal no Brasil. Surgiu a partir
de manifestos publicados em jornais contra maus-
tratos e teve papel central no avanço de políticas
públicas no país. 
Suas atuações incluem:
Participação na criação da Lei 9.605/98, que
tipifica os maus-tratos como crime ambiental.
Fundação do movimento antivivisseccionista
brasileiro;
Atuação contra rodeios e práticas como a "Farra do
Boi";
Redação da Lei Municipal 14.146/06, que proíbe
veículos de tração animal em São Paulo;
Manutenção de uma clínica veterinária para
atendimento de animais de famílias de baixa
renda;
Promoção de adoção responsável de cães e gatos.
SUIPA 
Sociedade União Internacional Protetora dos Animais
Inaugurada em 1943, no Rio de Janeiro, a SUIPA
começou atuando no resgate e cuidado de cães de rua e
expandiu sua atuação ao longo dos anos. 
Ações junto ao poder público para exigir o
cumprimento das leis de proteção animal.
Participação em movimentos contra as
“carrocinhas”, que promoviam a captura e
eutanásia de animais errantes.
Denúncia e combate aos maus-tratos de cavalos
explorados em charretes.
Apoio na apreensão de animais silvestres em
ambientes inadequados.
Suas atuações incluem:
Proteção Animal no Brasil
Desde a criação, em 1934, do Decreto 24.645, os animais
passaram a ser tutelados pelo Estado e maus-tratos
passaram a ser punidos com multas e até prisão.
Estima-se que existam mais de 30 milhões de animais
abandonados no Brasil, sendo:
10 milhões de gatos
20 milhões de cães
O abandono se intensifica em férias e festas de fim
de ano.
Riscos à saúde pública (zoonoses)
Acidentes automobilísticos
Problemas ecológicos e econômicos
Consequências:

Mais conteúdos dessa disciplina