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ANATOMIA PALPATÓRIA DOS MEMBROS SUPERIORES E COLUNA CERVICAL Cintura Escapular Clavícula 2 grandes curvaturas 2 pequenas curvaturas Tudo o que for maior em relação às curvaturas de clavícula é medial e tudo o que for menor é lateral. Convexidade maior anterior medial Concavidade maior posterior medial Concavidade menor anterior lateral Convexidade menor posterior lateral Articulação esterno-clavicular medial Articulação acrômio-clavicular lateral Escápula Borda lateral redondo maior e menor Borda medial rombóides e elevador da escápula Borda superior Ângulo inferior grande dorsal (pequena faixa) Ângulo sup-medial Espinha da escápula trapézio (distal) e deltóide (posterior) Ângulo do acrômio deltóide (médio) Acrômio ....................................... trapézio médio Processo coracóide porção curta do bíceps (O), coraco-braquial (O) e peitoral menor (I) Bursa sub acromial Logo abaixo da concavidade lateral está o processo coracóide, abaixo e anterior ao acrômio há uma pequena entrada onde encontra-se a bursa subacromial, que fica mais exposta quando se faz uma extensão de braço passiva no paciente. A gleno-umeral possui arco de movimento possível para 3 eixos e consequentemente para 6 graus de liberdade: flexão/extensão, abdução/adução, rotação medial (interna)/rotação lateral (externa). Músculos da Cintura Escapular Trapézio Fibras sup O: ligamento nucal e proc espinhoso de T1 a T12 I: 1/3 lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula A: eleva (sup), aduz (méd) e deprime (inf) a escápula Fibras méd Fibras inf Elevador da escápula O: proc transverso de C1 a C4 I: ângulo supero-medial A: eleva escápula Subclávio O: borda sup da 1ª costela I: linha subclávia A: estabiliza clavícula Rombóides maior e menor O: borda medial I maior: proc espinhoso de T2-T5 I menor: proc espinhoso C7-T2 A: adução e depressão da escápula Peitoral menor O: face anterior 3ª-5ª costela I: proc coracóide A: depressão da escápula puxando para anterior Músculos da Gleno umeral Supra espinhoso O: fossa supra espinhal I: tubérculo maior úmero A: abdução até 40º Infra espinhoso O: fossa infra espinhal I: tubérculo maior úmero A: rotação externa Subescapular O: fossa subescapular I: tubérculo menor úmero A: rotação interna Redondo menor O: borda lat escápula 2/3 acima I: tubérculo maior úmero A: rotação externa Redondo maior O: borda lat escápula 1/3 inf I: tubérculo menor úmero A: rotação interna, extensão e adução Grande dorsal O: proc espinhoso T6-L5 e sacro I: sulco intertubercular A: adução, extenção e rotação interna Deltóide Fibras ant O: 1/3 lat clavícula, acrômio e espinha escápula I: tuberosidade deltóidea úmero A: Flexão, rotação. interna e em 90º aduz - Abdução simples até 90º - Extensão, rotação. lateral e em 90º abduz Fibras méd Fibras post Peitoral maior O: clavícula (med), esterno e cartilagens costais (6 primeiras) I: crista do tubérculo maior A: adução e rotação interna Bíceps do braço Porção longa O: tubérculo supra glenoidal e proc coracóide I: tuberosidade do rádio A: flexão antebraço Porção curta Coraco-braquial O: proc coracóide I: 1/3 médio úmero A: flexão braço Serrátil anterior O: 1ª-8ª costelas I: borda med até ângulo inf escápula A: protração da escápula O trapézio é o músculo mais superficial, ao retirar o trapézio encontra-se os músculos pertinentes à borda medial da escápula: rombóides maior e menor e elevador da escápula e na borda lateral: redondos maior e menor. A camada torácica é recoberta pelo peitoral maior e abaixo dele está o peitoral menor. No processo coracóide se fixam 3 músculos nobres: coraco-braquial, porção curta do bíceps e peitoral menor. Peitoral maior Fibras esternais: adução horizontal (melhor recrutamento de fibras) resistida, com cotovelo fletido para ter melhor alavanca. Fibras claviculares: flexão do braço resistida, com cotovelo fletido para ter melhor alavanca. Peitoral menor Acessa com dois dedos por baixo do peitoral maior (fibras esternais), paciente sentado com braço relaxado apoiado na coxa, pedir para fazer depressão de escápula com resistência no cotovelo. Deltóide Fibras médias: pegada bidigital na face lateral do acrômio onde encontramos 2 sulcos que separam esta porção das demais e para tornar este processo mais evidente solicitamos abdução de braço. Fibras anteriores: resistência à adução horizontal Fibras posteriores: resistência à abdução horizontal Peitoral maior e Grande dorsal Paciente em DL ou de pé adbução do braço 90º, faz retorno da abdução resistida. Anteriormente evidencia o peitoral maior e posteriormente o grande dorsal. Trapézio Fibras superiores: paciente em DL faz inclinação homolateral da cabeça e elevação da escápula (forma mais simples) contra resistência. Fibras médias e inferiores: paciente em DL faz flexão de braço 90º e resiste a abdução horizontal. Rombóide maior Ao expor o trapézio inf., palpamos sob as fibras deste músc. E também solicitamos uma abdução horizontal. Supra-espinhoso Palpar espinhar da escápula, e solicitar abdução. Para palparmos o tendão distal solicitamos uma adução posterior com antebraço fletido a 90º e palpamos a porção proximal do tubérculo maior. Infra-espinhoso Palpar espinha da escápula e inferiormente identificarmos a massa do músculo e resistir à rotação externa com cotovelo fletido. Sub-escapular - Descolar a escápula do gradil costal (paciente faz movimento ativo de elevação do braço até ( 90º), terapeuta palpa a fossa sub escapular com acesso pela região axilar, paciente flexiona cotovelo e resiste à rotação interna. Serrátil anterior Terapêuta resiste ao movimento de protação da escápula. Redondo maior Fica na borda lateral da escápula inferiormente, faz adução posterior, resistir a este movimento. Redondo menor Acima do redondo maior , paciente faz uma rotação externa contra resistência. Grande dorsal Seu principal movimento é de adução (também faz extensão e rotação medial), é como um leque aberto que vai se fechando conforme contrai. Paciente posiciona o braço a 90º e resistei ao movimento de retorno da abdução (peitoral maior e grande dorsal) aparecendo seu ventre. Pode ser feito em DL com resistência ao retorno da abdução, junto com peitoral maior. Proximal do Úmero - Estruturas Ósseas Tubérculo maior Tubérculo menor Cabeça do úmero Estruturas palpáveis do braço, cotovelo e antebraço Braquial O: 1/3 distal úmero I: tuberosidade ulnar A: flexão cotovelo Tríceps do braço Porção longa O: tubérculo inf glenoidal, abaixo do sulco do nervo radial e face post úmero I: olécrano A: extensão do cotovelo e porção longa auxilia na extensão do braço Porção medial Porção lateral Cabeça do úmero Pegada bidigital na interlinha da gleno-umeral e faz rotações para confirmar. Tubérculo maior, tubérculo menor e porção longa do bíceps (tendão) No mesmo plano do processo coracóide, lateralmente, partir de uma rotação externa para rotação interna, primeiro acha-se o tubérculo menor, depois o tendão do bíceps porção longa e depois o tubérculo maior Porção curta do bíceps e coraco-braquial Paciente em DD, com discreta abdução de braço, achar fenda na face antero-medial do braço, se estiver difícil solicitar flexão simples, a fenda fica entre 2 tendões, o lateral é da porção curta do bíceps e o medial é do coraco-braquial Braquial Acessamos este músc. Sob o ventre da porção curta do bíceps distalmente e resistimos ao início de flexão de antebraço. Tríceps porção lateral, medial e longa Resistir ao movimento de extensão do cotovelo e para somente a porção longa resistir ao movimento de extensão do braço porque é um músculo biarticular (tuberculo infra-glenoidal e olécrano) ,objetivando visualizar estes ventres a contração isométrica é suficiente. Para palpar tendão distal do tríceps, localiza o olécrano e em sua porção proximal resistir ao movimento de extensão do cotovelo. Epicôndilo lateral e medial Duas estruturas ósseas na extremidade distal do úmero, o menor é lateral e o maior é medial. Olécrano Extremidade proximal da ulna, palpar em flexão do cotovelo, é a única protuberância óssea na face posterior do cotovelo. Capítulo de úmero Em flexão do cotovelo palpar imediatamente distal e medial ao epicôndilo lateral, para confirmar solicitamos extensão do antebnraço onde este acidente desaparece a palpação. Cabeça do rádio Imediatamente abaixo do capítulo palpar a cabeça do rádio e para confirmar segurar bidigitalmente e fazer prono-supinação. Músculos Palpáveis do Antebraço Anteriores O: epicôndilo medial Flexor ulnar do carpo I: pisiforme – distal A: flexão e adução do punhoFlexor radial do carpo I: base do 2º metacarpo A: flexão e abdução do punho Palmar longo I: aponeurose palmar A: flexão do punho Pronador redondo I: diáfise do rádio – lateral A: pronação e ligeira flexão do cotovelo Flexor superficial dos dedos I: base das falanges médias 2º-5º dedos A: flexão dos dedos Flexor longo do polegar I: face ventral do rádio e falange distal A: flexão do polegar Palmar longo (tendão distal) Flexão do punho e oponência, o tendão é delgado e divide o antebraço ao meio longitudinalmente. Flexor ulnar do carpo (ventre e tendão distal) Medialmente ao palmar longo sobre o trajeto da ulna, resistir à flexão palmar e/ou adução Flexor radial do carpo (ventre e tendão distal) Imediatamente lateral ao palmar longo, resistir à flexão palmar ou abdução. Pronador redondo (ventre) Traçamos uma linha imaginária entre o epicôndilo medial e o terço medio do radio lateralmente com o antebraço fletido a 90º e posicionado em supino. Palpamos o centro desta linha e resistimos a pronação. Flexor superficial dos dedos (tendões distais) Entre o palmar longo e flexor ulnar do carpo estão alguns tendões dos flexores superficial dos dedos. Fazer flexão dos dedos e palpar a região entre o tendão destes músculos. Flexor longo do polegar (tendão distal) Entre tendão do flexor radial do carpo e processo estilóide do rádio, aprofundamos a palpação e localizamos este tendão com flexão do polegar. Posteriores O: predominante no epicôndilo lateral Braquirradial I: proc estilóide radial A: flexão de cotovelo Extensor radial longo do carpo I: base do 2º metacarpo A: extensão e abdução do punho Extensor radial curto do carpo I: base do 3º metacarpo A: extensão do punho Extensor comum dos dedos I: base falanges do 2º-5º dedo A: extensão dos dedos Extensor ulnar do carpo I: base 5º metacarpo A: extensão e adução do punho Supinador I: diáfise do rádio lateralmente A: supinação Abdutor longo do polegar O: fase post rádio, ulna e membrana interóssea I: base do 1º metacarpo A: abdução do polegar Extensor curto do polegar O: face post rádio e membrana interóssea I: base da falange proximal do polegar A: extensão do polegar Extensor longo do polegar O: face post rádio e membrana interóssea I: base da falange distal do polegar A: extensão do polegar Braquioradial (ventre e tendão distal) Flexão do cotovelo 90º com antebraço em posição neutra, resistir à flexão do cotovelo. Extensor radial longo do carpo (ventre e tendão distal) Cotovelo 90º, antebraço em posição neutra, resistir à dorsiflexão do punho, está medialmente ao braquiorradial. Extensor radial curto do carpo (ventre e tendão distal) Cotovelo 90º, antebraço em posição neutra, resistir à dorsiflexão do punho, está medialmente e distal ao extensor radial longo do carpo. Extensor comum dos dedos (tendão distal) Palpamos a área imediatamente medial ao ventre do extensor radial curto e solicitamos extensão dos quatro ultimos dedos. Extensor ulnar do carpo (tendão distal) Palpamos no trajeto da ulna posteriormente na direção do punho e solicitamos o movimento de flexão dorsal e/ou adução. Ancôneo - Palpamos uma pequena área muscular compreendida entre o epicôndilo lateral e a face lateral do olecrano. Para torná-lo evidente resistimos aos últimos graus de extensão do antebraço. Abdutor longo do polegar (tendão distal) Flexão da falange distal do polegar e extensão da falange proximal, localizamos um espesso tendão na face lateral. Extensor curto do polegar (tendão distal) Aos movimentos acima, localizamos um delgado tendão imediatamente medial ao abdutor longo. Extensor longo do polegar (tendão distal) Ao movimento de extensão da interfalangeana distal, localizamos um espesso tendão medialmente ao extensor curto. Obs.: abdutor longo e extensor longo formam a tabaqueira anatômica. Estruturas ósseas palpáveis da mão Escafóide Entre os tendões do abdutor longo e extensor longo do polegar palpamos em uma área denominada “base” da tabaqueira. Posiciona o punho em dorsiflexão, identificamos o processo estilóide do rádio, medialmente e distalmente a ele, no sentido do carpo, localizamos este osso. Semi lunar Dorso flexão do punho, medial ao escafóide na região anterior. Pisiforme Punho em posição neutra, identificamos este osso na face medial da linha articular do punho, imediatamente distal ao tendão do flexor ulnar. Trapézio Na tabaqueira anatômica palpar o escafóide e distalmente identificamos o trapézio. Músculos Intrínsecos da mão Músculos da região tenar Adutor do polegar O: capitato, 2º e 3º metacarpos I: falange proximal A: adução do polegar Flexor curto do polegar O: retináculo flexores, trapézio e 1º metacarpo I: base falange proximal A: flexão do polegar Abdutor curto do polegar O: retináculo flexores I: falange proximal A: abdução do polegar Adutor do polegar Resistir ao movimento de adução do polegar, fica no dorso entre o indicador e o polegar. Flexor curto do polegar Resistir ao movimento de flexão do polegar, fica na região anterior. Abdutor curto do polegar Resistir ao movimento de abdução do polegar. Músculos da região hipotenar Flexor do dedo mínimo O: retináculo flexores e hamato I: base falange proximal A: flexão do dedo mínimo Abdutor do dedo mínimo O: pisiforme e tendão flexor ulnar carpo I: base falange proximal A: abdução do dedo mínimo Flexor do dedo mínimo Resistir à flexão do dedo mínimo, fica logo acima do dedo, sente-se a massa profunda. Abdutor do dedo mínimo Resistir ao movimento de abdução do dedo mínimo, fica na face medial. Estruturas neurovasculares do MS Artéria subclávia Se localiza lateralmente a cabeça clavicular do ECOM, imediatamente posterior ao terço médio da clavícula. Artéria braquial ( proximal ) Medialmente ao ventre do coraco-braquial, com o braço em rotação externa a palpação é mais evidente. Artéria braquial ( distal ) Medial e proximalmente ao tendão distal do bíceps, em uma área localizada medialmente ao ventre distal da porção curta do bíceps. Nervo mediano no braço Medialmente ao coraco-braquial, distalmente a artéria braquial. Identificar a artéria braquial e distalmente a ela identificamos uma estrutura cilíndrica. Nervo mediano no cotovelo Medial e posteriormente ao tendão do bíceps no cotovelo. Nervo ulnar no cotovelo Posterior ao epicôndilo medial do úmero. Nervo ulnar no punho Lateral e posteriormente ao tendão do flexor ulnar do carpo. Nervo mediano no punho Medial e posteriormente ao palmar longo, o acesso é medial, rebate o palmar longo e abaixo vai estar o nervo mediano. Artéria radial Lateralmente ao tendão distal do flexor radial. COLUNA CERVICAL Estruturas palpáveis da coluna e pescoço ECOM O: manúbrio esternal e clavícula I: proc mastóideo A: extensão e rotação do pescoço para o lado oposto EscalenosO: proc transverso C1-C7 I: 1ª a2ª costela A: eleva costelas Platisma O: fáscia sobre peitoral maior e deltóide I: borda inf mandíbula, pele do queixo e da bochecha A: abaixa a mandíbula e o ângulo da boca Processo transverso de C1 Posterior ao ramo da mandíbula e anterior ao ventre proximal do ECOM. Processo transverso de C2 Posterior ao ângulo da mandíbula e anterior ao ventre proximal do ECOM. Processo transverso de C3 a C7 Solicitar rotação de cabeça para o lado oposto e palpar entre o ventre do ECOM e fibras superiores do trapézio. Processo espinhoso de C2 Massa óssea protuberante imediatamente abaixo da crista occipital Processo espinhoso - C7 / T1 Solicitar uma flexão de cabeça ao paciente e palpar os 2 processos espinhosos mais proeminentes, em seguida solicitar que o paciente realize uma extensão e o processo espinhoso de C7 se desloca anteriormente. Mesma pegada, cabeça em posição neutra, paciente faz rotação ativa e C7 move. ECOM Após identificar a incisura jugular, paciente realiza rotação contralateral onde identificamos a cabeça esternal do ECOM e lateralmente a ela a cabeça clavicular. Artéria Carótida Medialmente ao ventre médio do ECOM Escalenos Palpar lateralmente à porção clavicular do ECOM e encontrar uma pequena massa muscular, solicita ao paciente espisódios repetidos de inspiração e expiração. 1ª Cartilagem Costal Imediatamente abaixo da convexidade anterior da clavícula, medialmente. 1ª Costela Lateralmente a porção clavicular do ECOM. Músculo Platisma Paciente lateraliza e deprime o ângulo da boca. Estruturas Ósseas do Pelve e Quadril Crista ilíaca Paciente em DD com o membro pendente ou de pé, a partir das últimas costelas palpamos no sentido distal ate encontrármos 2 barreiras ósseas. EIAS Paciente em DD com o membro pendente ou de pé, identificar proeminência óssea na face anterior a crista ilíaca. EIPS Está localizada na face posterior da crista ilíaca, palpamos em um plano distal a crista bilateralmente. Processo espinhoso L4-L5 Terapeuta atrás do paciente, posicionar os indicadores na lateral das cristas ilíacas e promover o encontro dos polegares que será entre L4 e L5, acima está processo espinhoso de L4 e abaixo está o de L5. Processo transverso L4-L5 Lateral aos processos espinhosos. Cristas sacrais medianas Descer a partir do processo espinhoso de L5, palpar as cristas sacrais até chegar no cóccix. Espinha isquiática identificamos o início da prega inter glútea e cerca de 2 a 3 cm lateral identificamos este acidente. Incisura isquiática maior 1cm proximal e lateral a partir da espinha isquiática, região de passagem do nervo ciático. Tuberosidade isquiática Paciente em pé ou em DV, o acesso é pelo sulco glúteo inf. Torna-se mais evidente com flexão de coxa. Tubérculo púbico Paciente em DD, terapeuta posiciona os indicadores nos trocanteres maiores e aproxima os polegares, sendo identificado uma proeminência óssea (direita e esquerda). Trocânter maior Região proximal e lateral da coxa. Para expor mais, o paciente fica em DL com semi flexão de quadril e joelho, palpar uma grande proeminência na face proximal e lateral da coxa. Trocânter menor É de difícil palpação. Paciente em DD com abdução da coxa 45º e flexão do joelho 45º, solicitar adução contra resistida, palpar a região inguinal, achar fenda entre 2 tendões e palpar profundo percebendo um calo ósseo. O tendão mais anterior é do adutor longo e o mais posterior é do grácil. Músculos Palpáveis da Região Glútea e Coxa Revisão Anatômica Na região posterior se tem o glúteo máximo, que ao ser rebatido se vê o glúteo médio e abaixo o mínimo, após vem uma seqüência de músculos importantes piriforme, gêmeo superior, obturador interno, gêmeo inferior, quadrado da coxa e por baixo do quadrado da coxa, o obturador externo. Os rotadores externos são gêmeo sup e inf e obturador interna. Na região anterior estão o psoas maior, ilíaco e acima da crista ilíaca o quadrado lombar (músc do hemiplégico). Glúteo máximo O: post linha glútea ílio, fase post sacro I: tuberosidade glútea fêmur e tracto iliotibial A: extensão e rotação externa da coxa, extensão do tronco com coxa fixada Glúteo médio O: entre linha glútea ant e post I: trocânter maior A: abdução e rotação interna da coxa Piriforme O: face pélvica sacro I: trocânter maior A: rotação externa coxa Gêmeo superior O: espinha isquiática I: crista intertrocantérica A: rotação externa da coxa Gêmeo inferior O: tuberosidade isquiática I: crista intertrocantérica A: rotação externa da coxa Obturador interno O: forame e membrana obturatória I: trocânter maior A: rotação externa da coxa Quadrado da coxa O: tuberosidade isquiática I: crista intertrocantérica A: rotação externa da coxa Psoas maior O: proc transversos das vértebras lombares e fossa ilíaca I: trocânter menor A: flexão da coxa e flexão do tronco com coxa fixada Quadrado lombar O: crista ilíaca I: 12ª costela e proc transverso de L1-L3 A: inclinação lateral da coluna e elevação da pelve Tensor da fáscia lata (TFL) O: EIAS e crista ilíaca I: tracto íliotibial A: flexão da coxa, auxilia na rotação interna Sartório O: EIAS I: tuberosidade da tíbia A: flexão da coxa e perna Adutor longo O: corpo púbis I: linha áspera fêmur A: adução da coxa, auxilia na flexão Grácil O: corpo e ramo inferior do púbis I: face médio-proximal da tíbia A: adução da coxa e flexão da perna Pectíneo O: linha pectínea do púbis I: linha pectínea do fêmur A: adução da coxa, auxilia na flexão S2 Para achar a 2ª vértebra sacral se traça uma linha horizontal partindo das EIPS. Glúteo máximo Extensão de coxa, mas para isolar o glúteo máximo o paciente realiza flexão de perna 90º e após realiza extensão da coxa, assim inibe os ísquios tibiais. Glúteo médio Paciente em DL, entre a crista ilíaca e o trocânter maior, traçar uma linha imaginária e palpar no centro, solicitar abdução de coxa. Terapeuta pode resistir ao movimento para ficar mais evidente. Piriforme Paciente em DV, traçar uma linha imaginária entre S3 e trocânter maior, palpar o centro e resistir ao movimento de rotação externa com perna 90º. Gêmeos e obturador interno Paciente em DV, traçar uma linha imaginária entre espinha isquiática e trocânter maior, palpar o centro e resistir ao movimento de rotação externa com perna 90º. Quadrado da coxa Paciente em DV, traçar uma linha imaginária entre tuberosidade isquiática e trocânter maior, palpar o centro e resistir ao movimento de rotação externa com perna 90º. Psoas maior Paciente em DD, traçar uma linha imaginária entre EIAS e cicatriz umbilical, palpar o centro e solicitar flexão ativa de coxa. Para ficar mais evidente resiste ao movimento de flexão de coxa. Quadrado lombar Paciente em DL, palpar região entre as últimas costelas (flutuantes) e crista ilíaca e resistir ao movimento de elevação da pelve. Tensor da fáscia lata (TFL) Paciente em DL, palpar região entre EIAS e trocânter maior, paciente realiza abdução da coxa ou flexão da coxa. Sartório Imediatamente abaixo à EIAS, solicita flexão de coxa. Tendão do TFL e Sartório Imediatamente medial ao TFL identificar com 2 dedos uma fenda após flexão de coxa, o tendão lateral é do TFL e o medial é do sartório. Tendão do adutor longo Paciente em DD, com abdução de coxa 45º associada à flexão de joelho 45º expondo o compartimento medial da coxa. Palpar região medial da coxa e resistir ao movimento de adução horizontal, encontrar um tendão longo e espesso. Tendão do Grácil e Pectíneo Também resistir ao movimento de adução horizontal, imediatamente abaixo do tendão do adutor longo está o tendão do grácil e acima o tendão do pectíneo. Quadríceps Através de um movimento isométrico identificamos na face lateral da coxa o vasto lateral, na face distale medial o vasto medial e entre as duas o reto da coxa. Tracto ílio tibial Paciente em DL solicitamos abdução de coxa e palpamos esta estrutura na porção lateral e distal da coxa. Estruturas Neurovasculares do quadril e joelho Nervo ciático Paciente em DV ou DL, entre tuberosidade isquiática e trocânter maior, sentir uma corda de grosso calibre. Artéria femural Entre a EIAS e o tubérculo púbico está o ligamento inguinal, palpar no centro deste ligamento e sentir o pulso da artéria femural. Nervo femural Imediatamente lateral à artéria femural, encontrar uma corda cilíndrica. Nervo tibial Lateral ao tendão do semi tendinoso. Nervo fibular comum Medial ao tendão do bíceps da coxa. Artéria poplítea Entre o nervo tibial e o nervo fibular comum, a palpação é discreta, porém favorecida pela flexão da perna. Avaliação das principais disfunções ortopédicas da Lombar, Pelve e Quadril Manobra de elevação da perna reta ( Laségue ) Pac em DD, MMII estendidos, o terapeuta realiza uma flexão passiva do quadril do pac associado a uma adução e rotação interna. O teste é positivo quando há dor localizada na região lombar ou retesamento .o teste é realizado em cada membro individualmente e é totalmente passivo. Tração do nervo femoral Pac em DL, MMII flexionados e tronco alinhado, terapeuta realiza inicialmente uma extensão do joelho e logo após estende o quadril ate aprox./ 15º, com a extensão do quadril o terapeuta começa a flexionar o joelho. O teste é positivo quando a dor irradia pela face anterior da coxa. Manobra radicular sentado Pac sentado com a cabeça flexionada, realiza uma extensão do joelho ativamente, mantendo o quadril a 90º. Pac com dor ciática verdadeira arqueiam-se para trás e queixam-se de dor nas nádegas, posterior de coxa e panturrilha. Manobra de extensão da lombar em pé ( teste na posição de garça ) Pac de pé, com apoio unipodal, realiza extensão da lombar ativamente. O teste é realizado sempre bilateralmente. Dor lombar é indicativo de teste positivo, sugerindo fratura por estresse ( espondilolistese ). Se associarmos a essa extensão uma rotação e causar dor, sugere uma patologia facetaria no lado da rotação. Teste do quadrante Pac de pé, realiza uma extensão lombar com o terapeuta auxiliando, uma sobrepressão é aplicada enquanto o pac flexiona e roda lateralmente. O teste é positivo se houver relato de dor, sugerindo sobrecarga facetaria no lado da rotação. Manobra de gaenslen Com o pac. em DD ou DL aproxima o joelho contralateral ao tórax e mantém uma extensão de quadril contralateral, pode ser ativo porém a manobra passiva apresenta resultado mais seguro. Dor nesta manobra sugere lesão sacro ilíaca ipsi lateral ou mesmo compressão da raiz L4. Manobra de laguere Pac. Em DD e de forma passiva realizamos uma flexão abdução e rot. Lateral do quadril, aplicando uma compressão no final da manobra. Quadro álgico após esta manobra sugere lesão sacro ilíaca. Manobra de guilet Pac. De pé terapeuta palpa bilateralmente EIPS e solicita flexão de quadril e perna unilateral (joelho no tórax). Após compararmos com o outro segmento podemos detectar hipomobilidade sacro ilíaca de acordo com a mobilidade das EIPS. Manobra yeoman Com pac. em DV posicionamos a perna com flexão de 90º e estendemos a coxa passivamente. Dor localizada sugere lesão nos ligg. Sacro ilíacos ant. ou pode indicar um estiramento do nervo femoral. OBS.: após esta manobra também podemos identificar um quadro de lombalgia. Manobra de tredelenburg Tem como objetivo aferir a integridade do glúteo médio, solicitamos ao paciente apoio unipodal e assim aferimos a estabilização do quadril. Manobra de Patrick ( FABRE) Pac. em DD posicionamos o segmento em teste com abdução , flexão e rot. Externa, estabilizamos a pelve contralateral e sobre o compartimento medial do joelho deslocamos o segmento lateralmente. Dor sugere hipomolbilidade ou mesmo lesão sacroilíaca podendo estar associado ao espasmo do ílio psoas. Thomas Pac. Em DD realiza uma aproximação do joelho sobre o tórax de forma ativa. Quando positivo o segmento contralateral sofre uma elevação caracterizando contratura dos flexores da coxa. Contratura de Reto Pac. Em DD com as pernas pendentes aproxima um dos joelhos contra o tórax enquanto o joelho oposto deve permanecer fletido a 90º, quando este também estende positiva a manobra. Manobra de Ely Pac. Em DV terapeuta realiza uma flexão máx. de joelho e quando ocorre contratura de reto o pac. Flexiona (eleva) o quadril ipsilateral. Manobra do piriforme Pac em DL é posicionado com flexão de quadril de aprox. 60º também com o joelho fletido, com uma das mãos o terapeuta estabiliza a pelve e sobre a face lateral do joelho o desloca distalmente. Dor localizada ou mesmo que se irradia indica uma contratura deste músc. e conseqüentemente pinçamento ciático. Manobra para contratura dos posteriores de coxa Pac sentado com um dos membros fletido (joelho no tórax ) e o outro estendido sobre a maca, o membro fletido deve ser deslocado em abdução e o pac ativamente deve tocar com a mão os dedos do pé contralateral (em extensão). Manobra para contratura dos posteriores de coxa( tripé) Pac sentado com joelhos pendentes à maca, o terapeuta estende passivamente um dos membros, esta manobra torna-se positiva quando o pac apóia as mãos sobre a maca. Manobra do Fulcro Pac sentado com joelhos pendentes à maca, o terapeuta apóia o antebraço sob o terço médio da coxa e promove uma sobrecarga distal sobre a face supra patelar. Dor exacerbada sobre a diáfise femoral sugere uma fratura por estresse. Joelho - Estrutura Óssea Patela Base proximal Ápice distal Bordas lateral medial A patela pode ser palpada tanto em semi-flexão quanto em extensão da perna. Epicôndilos femorais Lateral Medial Não é como no úmero, onde há duas proeminências ósseas palpáveis bilateralmente na extremidade distal. No fêmur deve-se partir de uma semi-flexão de perna, localizados também distal e bilateralmente. Côndilos femurais Lateral Medial Com a perna em semi-flexão, palpa-se ao lado das bordas da patela. Tuberosidade da Tíbia Também em semi-flexão, localizada aproximadamente 2cm abaixo do ápice da patela. Na mulher é mais visível e na doença de Osgood-Schallater fica aumentada. Côndilos tibiais Bilateralmente e proximalmente à tuberosidade da tíbia. Cabeça da fíbula Mantém relação direta com o côndilo lateral da tíbia, mas não está no mesmo plano, localiza-se lateral ao côndilo lateral da tíbia e um pouco abaixo, é uma grande elevação óssea, que torna-se mais evidente com a perna em rotação medial. Tubérculo de Gerdy (inserção do tracto ílio-tibial) Faz parte do côndilo lateral da tíbia, localizada entre a cabeça da fíbula e o ápice da patela, traçar uma linha imaginária entre estas estruturas para localizar. Estruturas Moles Quadríceps O: reto da coxa - EIAI e borda do acetábulo, vasto medial – linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera, vasto lateral – trocânter maior e lábio lateral da linha áspera, vasto intermédio – face antero-lateral do corpo do fêmur I: base e borda lateral da patela A: extensão da perna, reto também flexiona a coxa Bíceps da coxa Porção longa O: tuberosidade isquiática e linha áspera do fêmur I: cabeça da fíbula) A: flexão da perna Porção curta Semitendinoso O: tuberosidade isquiática I: côndilo medial tíbia A: flexão da perna Semimembranoso O: tuberosidade isquiática I: côndilo medial tíbia A: flexão da perna Tendão quadriciptal Palpar acima da base da patela, solicitar extensão nos últimos graus. Tendão patelar Com a perna em semi-flexão, palpar área entre o ápice e a tuberosidade da tíbia. Corno anterior do menisco lateral Perna em semi-flexão e rotação interna da tíbia, palpar a fenda articular que se localiza bilateralmente ao tendão patelar.Corno anterior do menisco medial Perna em semi-flexão e rotação externa da tíbia, palpar a fenda articular que se localiza bilateralmente ao tendão patelar. Ligamento colateral tibial Se estende do epicôndilo medial do fêmur até o côndilo medial da tíbia, provocar estresse em valgo e palpar esta área. Ligamento colateral fibular Se estende do epicôndilo lateral do fêmur até a cabeça da fíbula, provocar estresse em varo e palpar esta área. Tendão do bíceps da coxa Paciente em DV, localizado na face postero-lateral do joelho, em direção a cabeça da fíbula, solicitamos flexão de perna com rotação lateral de tíbia. Tendão do semitendinoso Localizado na face postero-medial do joelho, solicitar flexão de perna e rotação medial de tíbia. Palpamos o ventre deste músc. com uma pegada bidigital e bi Tendão do semimembranoso Imediatamente abaixo do semitendinoso, profundamente, Palpamos o ventre deste músc. com uma pegada bidigital e bilateral ao semitendinoso solicitando os mesmos movimentos. Avaliação das principais disfunções ortopédicas do joelho Estresse em varo e valgo Pac em DD e o membro estendido, com uma das mãos o terapeuta estabiliza o compartimento medial do joelho e com a outra desloca a face lateral do tornozelo medialmente, dor localizada no compartimento medial do joelho sugere lesão de LCM e a manobra oposta de LCL. Manobra de Lachman/inverso ( pac em DV) Pac em DD com o joelho flexionado a 30º o terapeuta promove uma sobrecarga poterior sobre a face Antero distal do fêmur e ao mesmo tempo uma sobrecarga anterior na panturrilha, para obtermos um melhor resultado a tíbia deve se posicionar em discreta rot. Lateral, a manobra é positiva quando ocorrer uma translação anterior da tíbia. OBS.: modificações de Lachman Manobra de gaveta Pac em DD com quadril fletido a 45º e joelho a 90º, estabilizamos o dorso do pé e posicionamos os polegares na tuberosidade da tíbia e os demais dedos sobre a panturrilha, posteriormente promovemos uma sobrecarga postero anterior sobre a tíbia. Manobra de gaveta ativo Com o mesmo posicionamento anterior o terapeuta estabiliza o dorso do pé e o terapeuta solicita um movimento de extensão de perna, no entanto não permite arco de movimento, esta manobra é positiva quando observamos uma translação anterior da tíbia. Manobra de abaulamento posterior (gravidade) Pac em DD com as duas coxas fletidas a 45º e o joelho a 90º, esta manobra é positiva quando observamos um deslocamento posterior de uma das tíbias, caracterizando a ruptura do LCP. Manobra de godfrey (gravidade) Pac em DD posicionamos as coxas e joelhos com flexão de 90º, com uma das mãos estabilizamos os calcâneos e observamos se há deslocamento posterior da tíbia, caracterizando assim ruptura do LCP. Manobra de slocun (instabilidade rotatória) Posicionamos o pac com o quadril fletido a 45º e joelho a 90º, posicionamos o pé com 30º de rot. Medial, estabilizamos o dorso do mesmo e promovemos uma sobrecarga postero anterior sobre a tíbia, nesta manobra aferimos a integridade das seguintes estruturas: LCA, LCL, cápsula postero-lateral e tracto ílio tibial. Com o pé rodado lateralmente a 15º aferimos a integridade de LCA, LCM e cápsula postero medial. Manobra de pivô shift Pac em DD com quadril e joelho em flexão de 30º e ligeira abdução do quadril, o terapeuta estabiliza o tornozelo com a mão caudal e com a mão cefálica posiciona-se posteriormente a fíbula levando a tíbia em rotação interna. O terapeuta realiza passivamente uma extensão no joelho. O teste é positivo quando se observa um bocejo anterior da tíbia, sugerindo lesão do LCA. Manobra de mcmurray Pac em DD com joelho fletido, terapeuta promove uma rotação medial de tíbia para aferir integridade de menisco lateral e uma rotação lateral para menisco medial. Manobra de Apley Pac em DV perna fletida a 90º, passivamente rodamos a tíbia medial e lateral associado a uma distração da mesma e posteriormente repetimos a manobra com compressão. Manobra para plica médio patelar Pac em DD com joelho fletido a 30º pac promove um deslocamento medial da patela, dor sugere uma manobra positiva devido ao pinçamento da plica entre o côndilo femoral medial e a patela. Manobra de Clark Pac em DD deslocamos a base da patela distalmente e solicitamos contração de quadríceps. Quadro álgico ao movimento sugere condropatia patelar. Tornozelo e Pé Estruturas Ósseas A diáfise da tíbia (canela) tem formato triangular e é dividida em 3 partes a serem palpadas. borda anterior da tíbia borda postero-medial face antero-medial: invadindo pela camada medial. A face antero-posterior não dá para palpar pq a região lateral é rica em musculatura, não sendo possível seu acesso. Maléolo da fíbula Fica no compartimento lateral do tornozelo, possui face posterior, face inferior e face anterior. Maléolo da tíbia Fica no compartimento medial do tornozelo, possui face posterior, face inferior e face anterior. Calcâneo Único osso na região posterior do pé, possui face lateral, face medial, face posterior e face plantar. Colo do tálus Pegada bidigital entre extensor longo dos dedos e tibial anterior, solicita dorsiflexão e plantiflexão ativa, terapeuta segura o colo do tálus. Cubóide Palpar a base do V MTT, o cubóide mantém relação direta com ele, palpar primeira estrutura posterior à base do V MTT. Navicular Palpar o tendão do tibial posterior após inversão ativa, seguir o tensão para achar o navicular. Base do 5º MTT Única proeminência óssea na face lateral do pé, se não conseguir inicia a palpação pela face lateral do calcâneo e vai seguindo até encontrar uma proeminência óssea. Cabeça do 1º MTT Imediatamente posterior à falange proximal do hálux. Cabeça dos demais MTT Imediatamente posterior à falange proximal de cada dedo (2º, 3º, 4º e 5º). Ligamentos Tálo-fibular anterior Anterior ao maléolo fibular. Tálo-fibular posterior Posterior ao maléolo fibular. Calcâneo-fibular Inferior ao maléolo fibular. Deltóide Inferior ao maléolo tibial. Músculos Gastrocnêmio O: côndilo lateral e medial do fêmur I: tuberosidade calcâneo A: flexão plantar, auxilia na flexão da perna Sóleo O: linha solear da fíbula I: tuberosidade calcâneo A: flexão plantar Tibial anterior O: côndilo lateral e 2/3 proximais da tíbia I: 1º MTT e cuneiforme medial A: dorsiflexão e inversão do pé Tibial posterior O: face post da tíbia e fíbula e membrana interóssea I: navicular, cuneiformes e 2º a 4º MTT A: flexão plantar e inversão do pé Extensor longo do hálux O: 1/3 médio da fíbula e membrana interóssea I: falange distal do hálux A: extensão do hálux, auxilia na dorsiflexão Extensor longo dos dedos O: fíbula proximal, côndilo lateral da tíbia e membrana interóssea I: falanges média e distal do 1º ao 5º dedo A: extensão dos dedos, auxilia na eversão do pé Fibular 3º O: 1/3 inf da tíbia I: 4º ou 5º MTT A: extensão dos dedos, auxilia na eversão do pé Fibular curto O: 2/3 distais da fíbula I: base do 5º MTT A: eversão do pé, auxilia na flexão plantar Fibular longo O: cabeça e 2/3 proximais da fíbula I: cuneiforme medial e 1º MTT A: eversão do pé, auxilia na flexão plantar Flexor longo dos dedos O: face post e média da tíbia I: falange distal do 2º ao 5º dedos A: flexão dos dedos Flexor longo do hálux O: face post distal da fíbula I: falange distal do hálux A: flexão do hálux Gastrocnêmio e Sóleo Na camada mais superficial da panturrilha está o m. gastrocnêmio e na camada mais profunda, se unindo a ele, está o sóleo e desta união é formado o tríceps sural (tríceps da perna). Paciente em DV, tanto lateral quanto medial é só resistir ao movimento de plantiflexão, logo se palpa as duas cabeças dele. Uma forma mais fácil é quando o terapeuta coloca seu tronco como resistência na planta do pé do paciente, ficando com as mãos livres e podendo palpar com maisliberdade. Sóleo Imediatamente abaixo e profundamente às duas cabeças do gastrocnêmio e solicita o movimento de plantiflexão. Obs.: o acesso do sóleo é melhor medialmente Obs.: Síndrome da pedrada é uma distensão (estiramento) que ocorre na panturrilha, o paciente relata que estava andando ou correndo e sente uma dor como se fosse uma pedrada, é justamente o estiramento. Para aferir somente o sóleo – flexão de perna 90º e plantiflexão resistida. Para aferir o gastrocnêmio – extensão da perna e plantiflexão resistida. Obs.: quando um músculo é biarticular e se realiza passivamente o movimento de uma das art deste musc se inibe a ação dele. O sóleo só realiza plantiflexão e o gastrocnêmio realiza plantiflexão e flexão da perna, então quando se faz flexão de perna 90º o gastrocnêmio já está encurtado, assim só é testado o sóleo. Tendão calcâneo União dos tendões do gastrocnêmio e do sóleo. Na fase anterior do tornozelo, de medial para lateral, estão os tendões dos 4 musc abaixo (tibial anterior, externa longo hálux, externa longo dedos e fibular 3º). Tibial anterior (ventre) Imediatamente lateral a borda anterior da tíbia, solicita dorsiflexão ou inversão Extensor longo do hálux Resistência para dorsiflexão. Extensor longo dos dedos Resistência para dorsiflexão. Fibular 3º Resistência para eversão. Fibular curto Imediatamente posterior ao maléolo da fíbula, solicita plantiflexão com eversão. Fibular longo Imediatamente posterior ao fibular curto, solicita eversão resistida. Em algumas pessoas encontra-se mesmo ativamente. Obs.: Túnel do tarso Área entre tendão calcâneo e face posterior do maléolo tibial. Seqüência do túnel do tarso (do maléolo lateral ao tendão calcâneo): tibial posterior, flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux. Tibial posterior Posterior a face posterior do maléolo da tíbia, solicita inversão ativa ou resistida. Flexor longo dos dedos Profundo e imediatamente posterior ao tibial posterior, solicita flexão dos dedos. Flexor longo do hálux Imediatamente posterior ao flexor longo dos dedos, solicita flexão do hálux. Estruturas neurovasculares Artéria dorsal do pé (pediosa) Entre o tendão do extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos, palpar e sentir o pulso da artéria. Avaliação das principais disfunções ortopédicas do tornozelo Manobra de Thompson Com a panturrilha relaxada promovemos uma compressão no terço proximal da mesma em que o pac deve realizar uma flexão plantar ativa, quando isto não ocorre caracteriza ruptura de tendão calcâneo, total ou parcial. Manobra de Percussão de Tinel Percutimos a área postero medial do maléolo tibial onde se localiza o túnel do tarso, quando o pac apresenta aumento do quadro álgico e parestesia que se irradia para aplanta do pé sugere compressão do nervo tibial. Manobra de gaveta Promovemos uma sobrecarga postero anterior no tornozelo, com uma das mãos empurramos a tíbia posteriormente e com a outra o calcâneo anteriormente. Translação anterior sugere lesão do lig. Talo fibular anterior. Estresse em varo e valgo Com uma das mãos estabilizamos o calcâneo e o deslocamos em varo para aferir a integridade do lig. Calcâneo fibular, quando o deslocamos em valgo aferimos a integridade do lig. Deltóide. Compessão látero-lateral Realizamos uma compressão na região supra maleolar da tíbia sobre a fíbula, esta manobra também pode ocorrer de forma oblíqua látero-lateral e tem como objetivo aferir a integridade da sindesmose.
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