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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL AMANDA MACHADO RODRIGUEIRO ANNA CLÁUDIA DA ROSA BRUNA DOS SANTOS BITTENCOURT DIMITRIA MACIEL SCANDOLARA GILIANE PEREIRA BAUER LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO CRICIÚMA 2015� AMANDA MACHADO RODRIGUEIRO ANNA CLÁUDIA DA ROSA BRUNA DOS SANTOS BITTENCOURT DIMITRIA MACIEL SCANDOLARA GILIANE PEREIRA BAUER LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO Trabalho Acadêmico apresentado para a Disciplina de Topografia no curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador(a): Prof. (ª) Dr. Hugo Schwalm , CRICIÚMA 2015� SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 OBJETIVOS � 42.1 OBJETIVO GERAL � 42.2 OBJETIVO ESPECÍFICO � 42.3 METODOLOGIA � 53 DESENVOLVIMENTO � 64 TABELA � 75 CÁLCULOS � 75.1 ERRO DE FECHAMENTO ANGULAR � 75.2 ERRO DE FECHAMENTO LINEAR � 85.3 AZIMUTE � 85.4 COORDENADAS X E Y � 85.5 ESTE E NORTE � 96 ÁREAS � 96.1 CONSTRUÇÃO � 96.2 GRAMA � 96.3 CALÇADA � 107 ANEXO � 118 CONCLUSÃO � � � 1 INTRODUÇÃO Topografia é o estudo de uma extensão de terra, onde se demarca o local e analisa todos os seus pontos naturais e/ou artificiais, com o intuito de demarcar a área desejada conhecendo-a bem. O levantamento topográfico é realizado para detalhar esta área, normalmente são determinados pontos de apoio ao levantamento (pontos planimétricos, altimétricos ou planialtimétricos), e a partir destes, são levantados os demais pontos que permitem representar a área levantada, pega-se então um ponto de partida e a partir dele que serão demarcados os demais pontos, tento em vista alguns critérios a serem seguidos, uma ordem, e sabendo também que para obter uma boa precisão ao final é necessário visar todos os pontos que ocupam alguma área e podem fazer a diferença nos cálculos. Buscando analisar e encontrar sempre da forma mais prática e rápida todos esses pontos o topógrafo utiliza de seus equipamentos que vem sendo cada vez mais aperfeiçoados para melhorar a precisão e de uma equipe auxiliar. � 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Fazer um levantamento topográfico planimétrico de uma determinada área da universidade. 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Elaborar uma planilha com os dados coletados em campo. Determinar a área específica do levantamento feito. Apresentar o croqui. Calcular erros de medição e angulação. 2.3 METODOLOGIA Teodolito - equipamento onde se faz leituras angulares verticais e horizontais com precisão; Trena - equipamento usado para medir a distância entre pontos; Baliza - Bastão utilizado para auxilio na hora de visar os pontos irradiados e pontos de ré e vante; Piquete – espécie de estaca utilizado para marcar os pontos da poligonal, nele ainda é inserido um prego para que a visa a este ponto seja o mais precisa possível; GPS - sistema de medição de distância a partir de sinais de satélites; Martelo – auxilia na fixação de piquetes; Prancheta – usada para anotações de medidas encontradas. � 3 DESENVOLVIMENTO Uma poligonal consiste em marcar pontos “soltos” em torno da área que se quer determinar, descobrir suas direções e comprimentos em relação a um ponto de partida e assim seguir marcando todos os demais pontos dos quais forem importantes para determinação daquela extensão de terra. O levantamento topográfico foi realizado a partir da escolha de sete pontos para a poligonal, foi trabalhado com uma poligonal fechada que nos permite ao fim calcular o erro de fechamento linear e angular cometidos no levantamento, para tal pega-se o primeiro ponto visa-se a estação ré e a estação vante e em seguida o ponto do bloco e demais pontos irradiados. Nos sete pontos da poligonal é trabalhado fixando um piquete para demarcá-lo, e em seguida é montado o teodolito a uma altura adequada ao topógrafo, verificando se está bem em cima do piquete, no nível e então fixa o aparelho, em seguida pega-se a baliza, objeto móvel do qual levamos de ponto em ponto para ser visado com o teodolito a partir do ponto poligonal ao qual estará o teodolito. Desta forma é visado e demarcado todos os pontos obtendo o ângulo, sempre a partir da ré. Juntamente com o teodolito, piquetes e baliza, utilizamos também a trena. O instrumento é utilizado para medir a distancia do ponto da poligonal até o ponto visado, para por fim tento seu ângulo e agora distancia termos a coordenado polar e podermos ir a laboratório montar o croqui e realizar os cálculos de área e reconhecimento dos pontos no terreno. 4 TABELA � 5 CÁLCULOS Através de determinadas formulas podemos calcular os erros de fechamento angular e linear, azimute, coordenadas x e y, este e norte. Através disto montamos a tabela e o croqui. 5.1 ERRO DE FECHAMENTO ANGULAR Para a poligonal fechada, antes de calcular o azimute das direções, é necessário fazer a verificação dos ângulos medidos. Uma vez que a poligonal forma um polígono fechado é possível verificar se houve algum erro na medição dos ângulos. Para ângulos internos o somatório dos mesmos deverá ser igual ao número de estações menos dois, multiplicado por 180º. 𝛴n-2*180=x° 𝛴7-2*180=900° Fechamento: 900°00’10” CLASSIFICAÇÃO DE TEODOLITO Classe Precisão Angular Precisão Baixa ≤±30” Precisão Média ≤±07” Precisão Alta ≤±02” 5.2 ERRO DE FECHAMENTO LINEAR O cálculo do erro linear é realizado para verificar como está o erro de medida (comprimento). Relação de “em quantos metros percorridos errou-se 1 (um) metro”. Ef= Ef= Ef= 0,357 PRECISÃO M= P = 167,66 = 1 : 469,63 Ef 0,357 Precisão= 1: 500 � 5.3 AZIMUTE O azimute inicial é obtido junto à orientação do primeiro ponto, a partir dele vai se relacionando o azimute da linha anterior com a soma do ângulo medido e a soma ou subtração de 180° e 540°. Conforme tabela: Az>180° -180° Az<180° +180° Az>540° -540° Az= Azn-1+An±180° Onde: Az= Azimute Azn-1=Azimute da linha anterior An=Ângulo medido 5.4 COORDENADAS X E Y Pode-se dizer que a projeção em “X” é a representação da distância entre os dois vértices do alinhamento sobre o eixo das abscissas e a projeção em “Y” a representação da mesma distância no eixo das ordenadas. Projeção eixo x: seno azimute x distância Projeção eixo y: cosseno azimute x distância 5.5 ESTE E NORTE Para obter as coordenadas Norte e Este são levantados pontos através do GPS que possuem um sistema cartesiano geocêntrico que podem ser convertidos para as coordenadas geodésicas, isto é, transferir os pontos do GPS para o sistema local. Ao transformar as coordenadas GPS pode-se utilizar as formulas da NBR-14166: ESTE: Coordenada + Projeção “x” = Nova coordenada NORTE: Coordenada + Projeção “y” = Nova coordenada � 6 ÁREAS 6.1 CONSTRUÇÃO Área do bloco foi calculada diretamente no AutoCad, que foi: 864,824 m². 6.2 GRAMA Área da grama foi calculada diretamente no AutoCad, que foi: 721,2688 m². 6.3 CALÇADA Área da calçada foi calculada diretamente no AutoCad, que foi: 350,1110 m² � 7 ANEXO � 8 CONCLUSÃO Por meio deste trabalho, a disciplina de topografia, integrada ao curso de Engenharia Civil na Universidade do Extremo Sul Catarinense, proporcionou aos estudantes a possibilidade do aprendizado teórico e prático. Indo a campo foi possível conhecer os equipamentos e realizar o estudo dos blocos A e D da universidade. Foi obtida a área do bloco, da calçada e da grama, a partir dos pontos visados da poligonal colocados no AutoCad. Além disso, foram feitos os cálculos em calculadora para certificar o resultado. Erros e coordenadas também foram cuidadosamente calculados. A escala de erro no levantamento a campo foi aceitável conforme as normas NBR. Com os dados calculados, foi possível representar as áreasdesejadas por intermédio do croqui. Tendo em mãos os equipamentos corretos e uma boa precisão manual, chegou-se num resultado satisfatório. Por fim, conclui-se que o levantamento topográfico é um método eficaz para medição de uma grande área de terreno. _1508150684.unknown _1508301935.unknown
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