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Aula 12_Viária II

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INFRAESTRUTURA VIÁRIA II
Engenharia Civil
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Professor. Aldeir José Moura da Silva
E-Mail: aldeir.jose@unp.edu.br
Facebook: Aldeir José
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PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
INFRAESTRUTURA VIÁRIA II
PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas, construída sobre a superfície final de terraplenagem.
Destinada a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança.
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
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PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
O pavimento rodoviário classifica-se tradicionalmente em dois tipos básicos: rígidos e flexíveis.
Ou,
Pavimentos de concreto de cimento Portland e pavimentos asfálticos.
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
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PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
Os pavimentos de concreto-cimento são aqueles em que o revestimento é uma placa de concreto de cimento Portland.
As placas de concreto podem ser armadas ou não com barras de aço
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
INFRAESTRUTURA VIÁRIA II
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
INFRAESTRUTURA VIÁRIA II
PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
Os pavimentos asfálticos são aqueles em que o revestimento é composto por uma mistura constituída basicamente de agregados e ligantes asfálticos. É formado por quatro camadas principais: revestimento asfáltico, base, sub-base e reforço do subleito.
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
INFRAESTRUTURA VIÁRIA II
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
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PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
Nos pavimentos asfálticos, as camadas de base, sub-base e reforço do subleito são de grande importância estrutural. Limitar as tensões e deformações na estrutura do pavimento, por meio da combinação de materiais e espessuras das camadas constituintes, é o objetivo da mecânica dos pavimentos.
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PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
Os revestimentos asfálticos são constituídos por associação de agregados e de materiais asfálticos.
Por penetração refere-se aos executados através de uma ou mais aplicações de material asfáltico e de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas.
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
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PAVIMENTO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL E FUNCIONAL: 
No revestimento por mistura, o agregado é pré-envolvido com o material asfáltico, antes da compressão.
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LIGANTES ASFÁLTICOS
As seguintes definições e conceituações:
- betume: comumente é definido como uma mistura de hidrocarbonetos solúvel no bissulfeto de carbono;
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LIGANTES ASFÁLTICOS
- asfalto: mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma natural ou por destilação, cujo principal componente é o betume, podendo conter ainda outros materiais, como oxigênio, nitrogênio e enxofre, em pequena proporção;
- alcatrão: é uma designação genérica de um produto que contém hidrocarbonetos, que se obtém da queima ou destilação destrutiva do carvão, madeira etc.
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LIGANTES ASFÁLTICOS
Quando o asfalto se enquadra em uma determinada classificação particular, ele passa a ser denominado comumente pela sigla CAP – cimento asfáltico de petróleo.
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ASFALTO
O asfalto utilizado em pavimentação é um ligante betuminoso que provém da destilação do petróleo e que tem a propriedade de ser um adesivo termoviscoplástico, impermeável à água e pouco reativo.
No Brasil utiliza-se a denominação CAP para designar esse produto semi-sólido a temperaturas baixas, viscoelástico à temperatura ambiente e líquido a altas temperaturas.
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ASFALTO – PRODUÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO
Quase todo o asfalto em uso hoje em dia é obtido do processamento de petróleo bruto (ou cru) em plantas especiais denominadas refinarias.
De forma a evitar um possível endurecimento e envelhecimento do ligante durante a estocagem, os tanques devem ser munidos de sensores de temperatura, posicionados na região dos aquecedores e serem removíveis para manutenção frequente.
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ASFALTO – PRODUÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO
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ASFALTO – PRODUÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
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ASFALTO – PRODUÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO
O CAP deve ser sempre estocado e manuseado à temperatura mais baixa possível em relação à fluidez suficiente ao uso.
O ligante asfáltico apresenta pequeno grau de risco para a saúde, devendo-se cumprir práticas adequadas de uso.
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LIGANTES ASFÁLTICOS
Os tipos de ligantes asfálticos existentes no mercado brasileiro são denominados:
a) cimentos asfálticos de petróleo – CAP;
b) asfaltos diluídos – ADP;
c) emulsões asfálticas – EAP;
d) asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial;
e) asfaltos modificados por polímero – AMP ou por borracha de pneus – AMB;
f) agentes rejuvenescedores – AR e ARE.
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ASFALTO MODIFICADO POR POLÍMERO
polímeros (do grego “muitas partes”) são macromoléculas sintéticas, estruturalmente simples, constituídas de unidades estruturais repetidas em sua longa cadeia, denominadas monômeros.
Nem todos os polímeros são passíveis de serem adicionados ao CAP e nem todo CAP quando modificado por polímeros apresenta estabilidade à estocagem. Os asfaltos que melhor se compatibilizam com polímeros são aqueles que apresentam uma certa aromaticidade.
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ASFALTO-BORRACHA
Uma forma alternativa de se incorporar os benefícios de um polímero ao ligante asfáltico, e ao mesmo tempo reduzir problemas ambientais, é utilizar a borracha de pneus inservíveis em misturas asfálticas.
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ASFALTO-BORRACHA
Uma forma alternativa de se incorporar os benefícios de um polímero ao ligante asfáltico, e ao mesmo tempo reduzir problemas ambientais, é utilizar a borracha de pneus inservíveis em misturas asfálticas.
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EMULSÃO-ASFALTICA
Uma emulsão é definida como uma dispersão estável de dois ou mais líquidos imiscíveis. No caso da emulsão asfáltica (EAP) os dois líquidos são o asfalto e a água.
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ASFALTO-DILUÍDO
Os asfaltos diluídos (ADP) são produzidos pela adição de um diluente volátil, obtido do próprio petróleo, que varia conforme o tempo necessário para a perda desse componente adicionado restando o asfalto residual após a aplicação. O diluente serve apenas para baixar a viscosidade e permitir o uso à temperatura ambiente.
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ASFALTO-DILUÍDO
No Brasil são fabricados dois tipos de asfalto diluído, 
- Cura rápida (CR) cujo solvente é a gasolina ou a nafta;
- Cura média (CM) cujo solvente é o querosene.
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
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MISTURAS USINADAS
As misturas a quente distinguem-se em vários tipos de acordo com o padrão granulométrico empregado e as exigências de características mecânicas, em função da aplicação a que se destina.
Um dos tipos mais empregados no Brasil é o concreto asfáltico (CA) também denominado concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ).
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
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MISTURAS USINADAS
CBUQ - Trata-se do produto da mistura convenientemente proporcionada de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função da característica
viscosidade-temperatura do ligante.
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
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MISTURAS USINADAS
O segundo grupo de misturas, feitas em usinas estacionárias próprias, são os pré-misturados a frio em que se empregam as emulsões asfálticas como ligante para envolver os agregados.
* Concreto asfáltico denso (CA);
* CPA – camada porosa de atrito ou revestimento asfáltico drenante;
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
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TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
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MISTURAS USINADAS
Misturas asfálticas usinadas a frio
Os pré-misturados a frio (PMF) consistem em misturas usinadas de agregados graúdos, miúdos e de enchimento, misturados com emulsão asfáltica de petróleo (EAP) à temperatura ambiente. Dependendo do local da obra, podem ser usadas para misturar os PMFs.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
Lama asfáltica
As lamas asfálticas consistem basicamente de uma associação, em consistência fluida, de agregados minerais, material de enchimento ou fíler, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra, à temperatura ambiente.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
Lama asfáltica
A lama asfáltica tem sua aplicação principal em manutenção de pavimentos, especialmente nos revestimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
Microrrevestimento asfáltico
Esta é uma técnica que pode ser considerada uma evolução das lamas asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém utiliza emulsões modificadas com polímero para aumentar a sua vida útil.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
O microrrevestimento é utilizado em:
• recuperação funcional de pavimentos deteriorados;
• capa selante;
• revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego;
• camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Os chamados tratamentos superficiais consistem em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
As principais funções do tratamento superficial são:
• proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta resistência ao desgaste;
• impermeabilizar o pavimento e proteger a infra-estrutura do pavimento;
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
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MISTURAS USINADAS
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
• proporcionar um revestimento antiderrapante;
• proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações;
relativamente grandes da infra-estrutura.
MATERIAIS E ESTRUTURAS DE PAVIMENTO ASFÁLTICO
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As estruturas de pavimentos são sistemas de camadas assentes sobre uma fundação chamada subleito.
MATERIAIS E ESTRUTURAS DE PAVIMENTO ASFÁLTICO
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MATERIAIS DE BASE, SUB-BASE E REFORÇO DO SUBLEITO
Os materiais cimentados mais freqüentes são: brita graduada tratada com cimento(BGTC); solo-cimento; solo-cal; solo-cal-cimento; concreto rolado (CCR – concreto compactado a rolo).
As misturas asfálticas são: solo-asfalto; solo-emulsão; macadame betuminoso e base asfáltica de módulo elevado.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓV EIS
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TÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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Tipos de usinas de asfalto para misturas a quente
Uma usina de asfalto é um conjunto de equipamentos mecânicos e eletrônicos interconectados de forma a produzir misturas asfálticas elevado.
TÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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TÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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TÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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Tipos de usinas de asfalto para misturas a frio
As misturas dos agregados com emulsões asfálticas são realizadas em usinas que podem ser estacionárias ou móveis, com capacidade de produção de 30tf/h a 600tf/h. Essas usinas são mais simples por não terem necessidade de aquecimento nem do agregado, nem do ligante.
TÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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TRANSPORTE E LANÇAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS
As misturas asfálticas são levadas ao local de execução do pavimento por meio de caminhões transportadores geralmente com báscula traseira.
TÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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TRANSPORTE E LANÇAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS

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