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Dimensionamento e Restauração de Pavimentos TEMA 3: REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS Fonte (4) MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO Fonte (4) É a camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos A) Melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança B) Resistir aos esforços horizontais, tornando mais durável a superfície de rolamento C) Reduzir as tensões verticais que as cargas de roda aplicam na camada de base, de modo a controlar o acúmulo de deformações plásticas nessa camada FUNÇÕES MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO Fonte (4) REVESTIMENTO OU CAPA DE ROLAMENTO FLEXÍVEL RÍGIDO Produzido em Usina Produzido na Pista Calçamento Concreto de Cimento Portland Concreto Asfáltico (CA) Stone Matrix Asphalt (SMA) Camada Porosa de Atrito (CPA) Pré-Mistura à Frio (PMF) Areia Asfalto à Quente (AAQ) Tratamento Superficial Micro-revestimento a Frio Alvenaria Poliédrica Paralelepípedos MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO Fonte (1) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CONCRETO ASFÁLTICO CONVENCIONAL • São misturas de agregados pétreos e asfalto, produzidas em usinas sob elevadas temperaturas (140-180°C). • Os agregados dão suporte estrutural ao pavimento para resistir ao tráfego e compõem aproximadamente 95% da mistura, em peso. • O asfalto é o ligante adesivo que une os agregados dando coesão à mistura, correspondendo aos 5% restantes. CBUQ = Concreto Betuminoso Usinado a Quente MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CONCRETO ASFÁLTICO - ESPECIFICAÇÕES A Faixa Granulométrica varia de acordo com: a necessidade da obra a posição da camada na estrutura do pavimento e a espessura definida no projeto Cada órgão possui as suas especificações e faixas granulométricas Fonte (4) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CONCRETO ASFÁLTICO AGREGADOS GRAÚDOS São agregados britados ou pedregulhos que atendem as especificações da granulometria e durabilidade FINOS Areia, pó de pedra ou mistura deles, que atendam aos critérios de qualidade Fonte (4) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CONCRETO ASFÁLTICO FÍLER • Cimento Portland • Cal hidratada • Calcário fino MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS LIGANTES ASFÁLTICOS Refinarias que produzem asfalto no Brasil Fonte: PETROBRAS MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS LIGANTES ASFÁLTICOS http://www.abeda.org.br/mercado/#mercado-evolucao MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS LIGANTES ASFÁLTICOS Tipos de ligantes asfálticos: Cimentos Asfálticos de Petróleo (CAP) Asfaltos Modificados por Polímero Asfalto-borracha Asfaltos Diluídos (ADP) Emulsões Asfálticas (EAP) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS Especificação Brasileira para CAP – ANP (2005) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE PENETRAÇÃO Mede a profundidade, em décimos de milímetro, que uma agulha padronizada penetra numa amostra de cimento asfáltico Fonte (1) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO Fonte (1) Temperatura na qual o asfalto amolece quando aquecido a determinadas condições Ensaio também conhecido como Anel e Bola Referência para o desempenho dos asfaltos quanto à deformação permanente MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOL-FUROL Fonte (1) Saybolt = inventor Furol = Fuel Road Oil O valor da viscosidade é reportado em Segundos Saybol-Furol (SSF), período cronometrado para o líquido alcançar a marca de 60 ml. É o equipamento mais utilizado no Brasil. MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE VISCOSIDADE BROOFIELD Fonte (1) Obtém a viscosidade dinâmica expressa em centipoise (cP), por meio de medida do comportamento do fluido a diferentes taxas de cisalhamento. Atualmente é o viscosímetro mais utilizado na Europa e EUA. No Brasil, alguns laboratórios já possuem. MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE DUCTILIDADE Fonte (1) Capacidade do material de se alongar na forma de um filamento. Um corpo de prova (formato de osso de cachorro) de ligante asfáltico é esticado pelo equipamento num banho maria a 25ºC. A dutilidade é dada pelo alongamento em centímetros antes da ruptura. MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE PONTO DE FULGOR Fonte (1) Ensaio ligado à segurança de manuseio do asfalto durante o transporte, estocagem e usinagem. Indica a menor temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material asfáltico se inflamam por contato com uma chama padronizada. MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS Especificação Brasileira para CAP – ANP (2005) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMERO Fonte (1) Asfaltos Modificados por Polímeros São os cimentos asfálticos de petróleo (CAP), modificados em suas características de desempenho através da incorporação de aditivos químicos e elastômeros Principais Vantagens Aumento do ponto de amolecimento e da viscosidade Aumento da recuperação elástica Melhora resistência à fluência, trincas e deformações Maior resistência ao desgaste e ao envelhecimento MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMERO Fonte (1) Tipos de reação empregados Modificação química de outro polímero, por exemplo, SBS (estireno-butadieno-estireno) Poliadição, por exemplo, SBR (borracha estireno- butadieno) e EVA (etileno-acetato de vinila) Policondensação, por exemplo, ER e PET MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CAP – ENSAIO DE RECUPERAÇÃO ELÁSTICA Fonte (1) Utiliza-se o dutilômetro, na mesma velocidade, porém com molde modificado, e a temperaturas de 25ºC e 4ºC. Neste ensaio, interrompe-se ao atingir o alongamento de 200 mm e corta-se o fio de ligante. Ao final de 60 minutos, após o retorno elástico do material, mede-se o comprimento atingido e compara com o original. MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS Especificação Brasileira para Asfalto-Polímero – ANP (2010) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS ASFALTO-BORRACHA Fonte (1) Uma forma alternativa de se incorporar os benefícios de um polímero ao ligante asfáltico, e ao mesmo tempo reduzir problemas ambientais MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS ASFALTO-BORRACHA Fonte (1) Esquema de fabricação do asfalto-borracha via úmida pelo processo de mistura estocável (terminal blending) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS ASFALTO-BORRACHA Fonte (1) Aspecto da consistência do asfalto-borracha quando comparado ao asfalto convencional MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS Especificação Brasileira para Asfalto-borracha – ANP (2008) MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO Comportamento Reológico DSR Reômetro de Cisalhamento Dinâmico • Temperaturas distintas • Taxas de carregamento variáveis Superior Performing Asphalt Pavements CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO DETERMINAÇÃO DO GRAU DE DESEMPENHO Mínima TemperaturaMáxima Temperatura PERFORMANCE GRADE (PG) Temperatura Alta (oC) Te m p e ra tu ra B ai xa ( o C ) Petróleos comuns Petróleos de elevada qualidade Necessidade de modificadores Graus PG são especificados de 6 em 6oC CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS A composição da mistura deve ser detalhada no projeto de pavimento: • Granulometrias específicas • Emprego de CAPs especiais • Metodologias de acordo com o local da obra e agentes financiadores CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS DOSAGEM MARSHALL • Usada desde a II Guerra Mundial • Mais conhecido mundialmente • Empregada pela maioria dos laboratórios pelo baixo custo • Compactação é realizada por impacto • Não representa a forma de compactação de campo 62mm100mm CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS DOSAGEM SUPERPAVE • Desenvolvido na década de 1990 • Compacta por amassamento com esforços cisalhantes • Simula melhor a compactação dos rolos compactadores • Permite obter geometrias maiores de CPs • Obtêm-se dados adicionais da compactação esforço giro CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS PARÂMETROS MECÂNICOS RESISTÊNCIA À TRAÇÃO • Compressão diametral de corpos de prova Marshall ou Superpave • DNIT ES 031 indica > 0,65MPa • Parâmetro empregado para controle tecnológico • Empregado também para verificar a necessidade de emprego de aditivos melhoradores de adesividade (CPs condicionados) CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS PARÂMETROS MECÂNICOS MÓDULO DE RESILIÊNCIA • Carregamento cíclico diametral • Determinação dos deslocamentos • Indicativo da rigidez do material na temperatura de 25°C • Parâmetro empregado para o dimensionamento em métodos que usam a Teoria de Sistemas de Camadas Elásticas CONCRETO ASFÁLTICO Carregamento cíclico Deslocamento MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS IMPRIMAÇÃO DA BASE • Realizada logo após finalização da base • Evita entrada e saída de umidade • Fornece coesão superficial da base • Taxa variável de 0,8 a 1,4 l/m2 • Tempo de liberação para aplicar próxima camada depende do tipo de material empregado • Asfalto diluído (cutback) • Emulsão asfáltica de imprimação (EAI) CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS IMPRIMAÇÃO DA BASE Fonte (1) Asfaltos Diluídos (cutbacks) • Querosene (cura média) • Nafta (cura rápida) CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS IMPRIMAÇÃO DA BASE Fonte (1) Emulsões Asfálticas Convencionais Fase dispersiva Fase dispersante emulsão emulsão emulsificante Água quente Calor CAP CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS IMPRIMAÇÃO DA BASE Fonte (1) Emulsões Asfálticas Convencionais CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS IMPRIMAÇÃO DA BASE Fonte (1) Emulsões Asfálticas Convencionais (continuação) CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS IMPRIMAÇÃO DA BASE Fonte (10) Emulsões Asfálticas de Imprimação (EAI) CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS PINTURA DE LIGAÇÃO Fonte (1) • Garante a aderência entre a base e o revestimento • Empregam-se emulsões asfálticas com polímero • Depois de aplicada não permite- se o tráfego de veículos • Cuidados especiais com os equipamentos de distribuição • Taxa de aplicação de 0,3 a 0,5/m2 CONCRETO ASFÁLTICO MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS PRODUÇÃO DA MISTURA ASFÁLTICA Fonte (1) CONCRETO ASFÁLTICO Usinas Gravimétricas Usinas Volumétricas MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS ESPALHAMENTO E ACABAMENTO Fonte (1) CONCRETO ASFÁLTICO Vibroacabadoras MATERIAIS EM REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS COMPACTAÇÃO Fonte (1) CONCRETO ASFÁLTICO Compactadores Lisos Tandem Vibratórios Compactadores Pneumáticos Fonte (4) MATERIAIS EM PAVIMENTOS REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Produzidos em Usina Concreto Asfáltico (CA) Stone Matrix Asphalt (SMA) Gap Graded Camada Porosa de Atrito (CPA) Misturas Asfálticas Frias Tratamentos Superficiais Micro-revestimento a Frio Produzidos na Pista TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt A mistura asfáltica do tipo SMA foi concebida na Alemanha em 1968, na cidade de Wilhelmshaven O objetivo era desenvolver um revestimento asfáltico capaz de suportar a ação de pneus especiais e resistente à deformação permanente A sigla SMA vem do alemão Splittmastixasphalt, que significa matriz pétrea asfáltica (Berlucci et al, 2008) Traduzido para inglês como Stone Matrix Asphalt TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt A partir dos 80, as misturas asfálticas SMA se espalharam por vários países da Europa A primeira aplicação de SMA no Canadá foi em 1990 e, no ano seguinte, nos EUA No Brasil, a primeira experiência foi no ano 2000, no recapeamento da pista do Autódromo de Interlagos TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt A partir da experiência em Interlagos, as misturas SMA passaram a ser aplicadas em rodovias brasileiras Em 2001, a primeira aplicação em rodovias no Brasil foi na curva da onça na Via Anchieta Em 2002, foi executado um trecho experimental no km 202 da Via Dutra, região de Arujá-SP TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt A partir daí, várias obras rodoviárias do Brasil contaram com o revestimento asfáltico do tipo SMA SP-075 (Colinas) SP-330 (Arteris) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt Fevereiro de 2007: Publicação da Especificação Técnica do DER/SP TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt A principal característica das misturas SMA é a granulometria descontínua TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt Distribuição dos agregados CBUQSMA Imagem: JRS TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt A granulometria das misturas asfálticas SMA permitem um maior contato pedra-pedra Isso possibilita uma maior resistência à deformação permanente O SMA é uma mistura rica em ligante asfáltico Para evitar o escorrimento do ligante, utiliza-se fibras de celulose CBUQ Convencional SMA TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt Obra de recapeamento asfáltico com SMA 5S (faixa IV DER/SP) na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) – esp = 15 mm TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS SMA – Stone Matrix Asphalt Obra de recapeamento asfáltico com SMA 5S (faixa IV DER/SP) na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) – esp = 15 mm TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Gap Graded Mistura asfáltica de graduação descontínua concebida na Califórnia Preferencialmente deve ser produzida com asfalto-borracha Baixo teor de finos (passante na peneira #200) Volume de vazios superiores ao SMA, o que dá menor durabilidade TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Gap Graded Características funcionais similares às misturas SMA Boa aderência pneu-pavimento, elevado coeficiente de atrito Baixo nível de ruído TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Gap Graded ▪ Especificação do CALTRANS (Dep Transportes da Califórnia) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Gap Graded ▪ Especificação do CALTRANS (Dep Transportes da Califórnia) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS CPA - Camada Porosa de Atrito • É uma mistura asfáltica especial com características drenantes • Produzida para um volume de vazios de 18 a 25% • É necessário empregar asfalto modificado para garantir uma boa durabilidade TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS CPA - Camada Porosa de Atrito • Permite a infiltração de água, em estruturas concebidas desse forma • Proporciona maior segurança em dias de chuva, evitando aquaplanagem • Reduz o ruído do contato pneu-pavimento TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS CPA - Camada Porosa de Atrito Desvantagens ▪ Maior custo inicial ▪ Baixa durabilidade ▪ Projeto geométrico rigoroso e drenagem eficiente nos drenos longitudinais ▪ Perda de permeabilidade com o tempo/tráfego ▪ Dificuldade de limpeza TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS CPA - Camada Porosa de Atrito TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS CPA - Camada Porosa de Atrito Especificação DER/SP ET-DE-P00/028 TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS CPA - Camada Porosa de Atrito Especificação DER/SP ET-DE-P00/028 TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Misturas Asfálticas Frias • São misturas produzidas, distribuídas e compactadas em temperatura ambiente • Compostas por agregado mineral bem graduado, fíler e emulsão asfáltica TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Misturas Asfálticas Frias Podem ser utilizadascomo revestimento, base, sub-base e regularização Muito empregada como material para atividades de conservação Fonte (1) TRATAMENTOS SUPERFICIAIS COM ASFALTO • Lama asfáltica • Tratamento superficial simples (TSS) • Tratamento superficial duplo (TSD) • Tratamento superficial triplo (TST) • Micro-revestimento asfáltico à frio (MRAF) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Fonte (1) • Quente ou frio • Espessura de 1 a 3mm • Impermeabiliza a superfície, sela fissuras de pequena abertura • Pode melhorar a microtextura do pavimento • Pode constituir uma camada anti-pó TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Lama Asfáltica Fonte (1) • Consiste na aplicação de cimento asfáltico e agregados sem mistura prévia na pista • A compactação é a que promove o cobrimento parcial e a adesão entre os agregados e o CAP • Pode ser: • Simples • Duplo • Triplo TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Tratamentos Superficiais Fonte (1) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Tratamentos Superficiais TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS TSD – Tratamento Superficial Duplo Materiais utilizados ▪ Cimento asfáltico (CAP) ▪ Emulsão asfáltica com ou sem polímeros ▪ Asfalto-borracha TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS TSD – Tratamento Superficial Duplo Características ▪ Impermeabilização do pavimento ▪ Elevado nível de ruído ▪ Também utilizado como SAMI ▪ Baixo custo Imagem: site da empresa Fircon (www.fircon.com.br) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Micro-revestimento Asfáltico a Frio ▪ Revestimento asfáltico produzido em usina móvel e aplicado a frio ▪ Utiliza emulsão asfáltica catiônica modificada por polímeros ▪ Espessura de 8 a 15 mm ▪ Macro textura favorável às condições de segurança ▪ Elevado nível de ruído ▪ Baixo custo por metro quadrado Imagem: site da empresa Fircon (www.fircon.com.br) TIPOS DE REVESTIMENTO ASFÁLTICOS Micro-revestimento Asfáltico a Frio Imagens: Site da empresa Greca Asfaltos ▪ Em geral, o micro a frio é executado em duas camadas ▪ A liberação ao tráfego é feita após o rompimento da emulsão ▪ Normalmente é executado durante o dia BIBLIOGRAFIA CONSULTADA (1): Liedi Bariani Bernucci, Laura Maria Goretti da Motta, Jorge Augusto Pereira Ceratti, Jorge Barbosa Soares. (2008). 4ª Reimpressão. Pavimentação Asfáltica. Livro de Formação Básica para Engenheiros. PETROBRAS: ABEDA. Rio de Janeiro, RJ. (2): Huang, Y. H. (2004). Pavement Analysis and Design. Segunda Edição. ISBN 0-13-142473-4. (3): Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT. (2006). Manual de Pavimentação. Publicação IPR-719. Rio de Janeiro, RJ. (4): Balbo, J. T. (2007). Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. Editora Oficina de Textos. ISBN: 978-85- 86238-56-7. São Paulo, SP. (5): Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT. (2006). Manual de Estudos de Tráfego. Publicação IPR- 723. Rio de Janeiro, RJ. (6): Fernandes Jr., J.L. (1994). Investigação dos efeitos das solicitações do Tráfego sobre o desempenho de pavimentos. Tese de Doutorado. EESC-USP. São Carlos, SP. (7): Medina, J. e Motta, L.M.G. (2005). Mecânica dos Pavimentos. Livro, 2a Edição. Rio de Janeiro, RJ. (8): ABCP (2018). Associação Brasileira de Cimento Portland. http://www.abcp.org.br/cms/products-page/ (9): INGLES, O. G.; METCALF, J. B. (1972). Soil Stabilization, Principles and Practice. Livro. Ed. Butterworths. Sidney. Australia. (10): ABEDA (2016). Emulsão asfáltica para serviços de imprimação. Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto. Informativo Técnico N° 7. Rio de Janeiro, RJ. (11): Brito (12): SOUZA, M. L. Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis. 3ª Edição. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. IPR Publ. 667. Rio de Janeiro, RJ. (13) YODER, E. J.; WITCZAK, M. W. (1975). Principles of Pavement Design. Second Edition. John Wiley and sons, Inc. Estados Unidos da América. (14): Apostila Engenharia de Pavimentos. Parte I – Projeto de Pavimentos. Prof. Régis Martins Rodriges. 2007. (15): Fernandes, J.L.Jr. et al. (2003). Defeitos e atividades de manutenção e reabilitação em pavimentos asfálticos. Apostila da EESC-USP. São Carlos, SP. (16): SAPEM (2014). 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