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Infografia no Jornalismo

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Prévia do material em texto

Caro Aluno 
 
 
Seja bem vindo. 
 
Esta disciplina tem por objetivo proporcionar ao aluno a compreensão do funcionamento da 
linguagem visual gráfica como suporte informativo no jornalismo. A relação entre universo 
verbal e não-verbal na transmissão das notícias. Ao término da disciplina o aluno deverá 
reconhecer os gêneros gráficos, identificar os tipos característicos de textos de cada gênero 
jornalístico nas mídias impressa, eletrônica e digital, além de compreender a linguagem 
icônica, indicial e simbólica. 
 
Considerando-se que será você quem administrará seu próprio tempo, nossa sugestão é que 
você dedique ao menos 2 horas por semana para esta disciplina, estudando os textos 
sugeridos e realizando os exercícios de auto-avaliação. Uma boa forma de fazer isso é já ir 
planejando o que estudar, semana a semana. 
 
Para facilitar seu trabalho, apresentamos na tabela abaixo, os assuntos que deverão ser 
estudados e, para cada assunto, a leitura fundamental exigida e a leitura complementar 
sugerida. No mínimo você deverá buscar entender bastante bem o conteúdo da leitura 
fundamental, só que essa compreensão será maior, se você acompanhar, também, a leitura 
complementar. Você mesmo perceberá isso, ao longo dos estudos. 
 
a – Conteúdos (assuntos) e leituras sugeridas 
 
Assuntos/módulos Leituras Sugeridas 
Fundamental Complementar 
 A linguagem visual no 
jornalismo 
 
Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.1) 
Jornalismo Iconográfico 
(Peltzer, 1993: cap.1) 
 
 O conceito de Infografia 
 
Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.3) 
Jornalismo Iconográfico 
(Peltzer, 1993: cap.3) 
 A semiótica e a linguagem 
verbal e não-verbal 
 
Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.1) 
Teoria da Comunicação 
(Pereira, 2009: cap.2) 
 História da Infografia I 
 
Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.1) 
Teoria da Comunicação 
(Pereira, 2009: cap.2) 
 História da Infografia II 
 
Jornalismo Iconográfico 
(Peltzer, 1993: cap.3) 
Jornalismo Iconográfico 
(Peltzer, 1993: cap.3) 
 O conceito de ícone, índice e 
símbolo 
 
Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.2) 
A imagem digital na editoração 
(Martins, 2005: cap.1) 
 Tipos de Infografia Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.3) 
Semiótica Aplicada (Santaella, 
2002: cap.3) 
 A Infografia na prática Jornalismo Iconográfico 
(Livro texto: cap.3) 
A imagem digital na editoração 
(Martins, 2005: cap.8) 
Nota: ver as referências bibliográficas, para maior detalhamento das fontes de consulta 
indicadas 
 
b – Avaliações 
 
Como é de seu conhecimento, você estará obrigado a realizar uma série de avaliações, 
cabendo a você tomar conhecimento do calendário dessas avaliações e da marcação das datas 
das suas provas, dentro dos períodos especificados. 
 
Por outro lado, é importante destacar que uma das formas de você se preparar para as 
avaliações é realizando os exercícios de auto-avaliação, disponibilizados para você neste 
sistema de disciplinas on line. O que tem que ficar claro, entretanto, é que os exercícios que 
são requeridos em cada avaliação não são a repetições dos exercícios da auto-avaliação. 
 
Para sua orientação, informamos na tabela a seguir, os assuntos que serão requeridos em cada 
uma das avaliações às quais você estará sujeito: 
 
 
Conteúdos a serem exigidos nas avaliações 
Avaliações Assuntos Exercícios de auto-avaliação 
relacionados 
NP1 Do módulo 1 até o módulo 4 Do módulo 1 até o módulo 4 
NP2 Do módulo 5 até o módulo 8 Do módulo 5 até o módulo 8 
Substitutiva Todos os módulos Todos os exercícios 
Exame Todos os módulos Todos os exercícios 
 
 
 
 
C – Referências bibliográficas 
 
· Livro texto 
 
PELTZER, Gonzalo. Jornalismo Iconográfico. Lisboa: Planeta Editora, 1991. 
 
 
· Outras referências 
 
MARTINS, Nelson. A imagem digital na editoração. São Paulo: Senac,2005 
 
PEREIRA, José Haroldo. Curso Básico de Teoria da Comunicação. Rio de Janeiro: UniverCidade, 
2009 
 
SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada..São Paulo: Cengage, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 1 – PRIMEIRA PARTE 
 
 
A LINGUAGEM VISUAL NO JORNALISMO 
 
Olá, 
 
Você está iniciando o seu aprendizado na disciplina de Infografia. Apesar de ser uma disciplina 
essencialmente prática, é fundamental que você conheça e domine os conceitos que serão 
abordados ao longo do curso. 
 
A infografia é uma forma diferenciada de transmitir a informação. Apóia-se muito mais na 
linguagem não-verbal (imagens) do que na verbal, o que não quer dizer que não faça uso dela 
como forma de expressão. 
 
A infografia consiste numa forma de comunicação dinâmica, que visa captar de maneira mais 
rápida a atenção do receptor. 
 
Ela está presente na forma de mapas, ilustrações, gráficos e storyboards. Muitas vezes é 
utilizada em combinação com outros recursos visuais, como a fotografia e o desenho. 
 
A infografia é uma forma de representar informações técnicas, matérias que envolvam 
números, mecanismos, estatísticas e reconstituições que devam, de modo geral, transmitir 
uma idéia em pouco tempo. 
 
Como objetivo maior da infografia devemos ter em mente que ela torna a informação mais 
palatável. Sua função dentro de uma página impressa ou eletrônica é atrair de súbito a 
atenção do leitor, capturá-la. Num segundo momento, o leitor é como que levado a conhecer 
o que de mais importante está representado ali, de maneira hierarquizada e didática. Daí a 
importância do Jornalismo Visual. 
 
Hoje em dia é quase que inconcebível projetar um jornal sem a exploração dos recursos 
gráficos e visuais. Esse tipo de jornalismo ficou no passado, quando a técnica de produção 
gráfica dentro jornalismo ainda não permitia a ilustração da página impressa. Hoje, em tempos 
de informação digital, convergência, tablets e smarthphones a informação visual é 
praticamente imprescindível na comunicação. 
 
 
Para fixar o seu aprendizado, propomos uma reflexão sobre a seguinte questão: 
 
 
Questão: 
Qual a grande vantagem que os recursos visuais acrescentam à informação dentro do 
jornalismo contemporâneo? 
PADRÃO DE RESPOSTA: A iconografia dentro do jornalismo atual serve como elemento lúdico 
e captador da atenção o leitor/internauta. É ela quem chama a atenção para algo importante, 
de maneira organizada. Dentro desse contexto, a infografia exerce papel fundamental, pois é 
a instrumentalização desse conceito. Na maioria das vezes, uma informação gráfica bem 
construída gera mais leitura do que um texto repleto de informação. 
 
 
 
MÓDULO 2 – PARTE FINAL 
 
 
O CONCEITO DE INFOGRAFIA 
 
 
Na aula passada você foi apresentado ao universo da Jornalismo Visual, ou Jornalismo 
Iconográfico. A palavra “iconografia” quer dizer o estudo das imagens ou representações 
visuais. Toda vez que você se deparar com ela, daqui em diante, deve ter em mente que se 
trata do universo imagético, no qual estão inseridas as infografias. 
 
O termo “infográfico” vem do inglês informational graphics e sua utilização revolucionou a 
forma de transmissão de informações em jornais e revistas. 
 
As infografias são muito mais antigas do que pensamos. A falsa impressão que ela causa é que 
ela surgiu com o advento dos computadores, mas na aula seguinte você verá que foi muito 
antes disso. Os computadores, sem dúvida, contribuíram para o seu aperfeiçoamento. 
 
A infografia é desenvolvida por um jornalista e um ilustrador ou diagramador. Os dois 
profissionais devem sempre dialogar com o objetivo de construir a infografia que melhor se 
adapte à necessidade específica da informação. Logo, ela não é um trabalho único e exclusivo 
do designer, ilustrador ou diagramador. Cabe aos profissionais da Editoria de Arte dar forma àsinformações que são repassadas por repórteres e redatores. Esse trabalho deve ser feito de 
maneira conjunta. 
 
O repórter, quando deixa a redação para cumprir uma pauta, retorna repleto de informações. 
A partir do diálogo que estabelece com o profissional da Arte (Editoria de Arte) é que são 
trocadas experiências e propostas sobre o que deve ser feito em termos de informação gráfica. 
 
O profissional da editoria de arte (seja ele diagramador, ilustrador ou designer) tem uma 
forma de ver a infografia completamente diferente do repórter. Um está acostumado com o 
texto, o outro com a informação visual. Logo o trabalho de um complementa o trabalho do 
outro. 
 
Antes de entrarmos a fundo no universo infográfico veremos na aula seguinte um panorama 
da evolução da infografia no mundo. Na aula seguinte você terá a oportunidade de conhecer 
um pouco da história da evolução gráfica na comunicação. Por enquanto, você já pode 
aprender o conceito de infografia e a sua importância no jornalismo atual. Até a próxima. 
 
 
Questão: 
 
A infografia é uma tarefa jornalística desenvolvida exclusivamente por profissionais da 
Editoria de Arte? 
PADRÃO DE RESPOSTA: Não. A infografia representa o trabalho em conjunto entre 
profissionais de texto e de arte. De nada adianta as técnicas de design se não houver a 
matéria-prima de um jornal que é a infomação, e esta está a cargo do repórter. É a partir do 
trabalho conjunto que são decididas as prioridades informacionais que serão aprimoradas, 
desenvolvidas e executadas pelo profissional da arte. 
 
 
 
Exercícios de Fixação 
 
1) Leia atentamente às questões e assinale a alternativa correta: 
 
I – Podemos entender como objetivo principal da infografia a ilustração das páginas de uma 
publicação 
 
II – O conceito de infografia é amplo e reúne toda a informação gráfica que é organizada de 
maneira didática para facilitar a leitura 
 
III – As infografias são um recurso optativo no jornalismo contemporâneo, uma vez que as 
pessoas dedicam pouco tempo de sua atenção par a leitura de jornais. 
 
 I é a correta 
 II é a correta 
 III é a correta 
 Todas estão corretas 
 Todas estão erradas 
 
2) Sobre a utilização das infografias é correto afirmar que: 
 
I – É opcional a sua utilização quando existe o excesso de informação numérica 
 
II – É correta a sua utilização em temas como biografias, cronologias, biografias e tragédias 
 
III – É correta sua utilização quando o texto descreve uma informação que se concebe 
mentalmente 
 
 O enunciado I é o correto 
 O enunciado II é o correto 
 O enunciado III é o correto 
 Os enunciados I e II estão corretos 
 Os enunciados II e III estão corretos 
 
3) Leia atentamente às questões e assinale a alternativa correta: 
 
I – Cabe exclusivamente aos profissionais da Editoria de Arte o planejamento e 
desenvolvimento de uma infografia, dentro de uma redação de revista ou jornal 
 
II – A construção infográfica vai além da mera ilustração e é uma atividade que requer o 
diálogo entre profissionais do texto e os profissionais da arte. 
 
III – O advento das infografias é uma experiência recente e optativa, que demorou a surgir no 
jornalismo devido às dificuldades tecnológicas. 
 
 O enunciado I é o correto 
 O enunciado II é o correto 
 O enunciado III é o correto 
 Os enunciados I e II estão corretos 
 Os enunciados II e III estão corretos 
 
4) Leia atentamente às questões e assinale a alternativa correta: 
 
I – O Jornalismo Iconográfico abrange todos os recursos gráficos disponíveis como fotos, 
gráficos, ilustrações e sempre esteve presente desde a criação do jornalismo 
 
II – As infografias surgiram com o desenvolvimento e popularização dos computadores, 
principalmente após a década de 1980. 
 
III – As infografias são recursos gráficos que surgiram nos últimos 30 anos com o 
desenvolvimento da sociedade pós-industrial e refletem uma sociedade baseada na 
informação icônica. 
 
 O enunciado I é o correto 
 O enunciado II é o correto 
 O enunciado III é o correto 
 Os enunciados I e II estão corretos 
 Os enunciados II e III estão corretos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 2 – O CONCEITO DE INFOGRAFIA 
 
Olá, 
 
Na aula passada você foi apresentado ao universo da Jornalismo Visual, ou Jornalismo 
Iconográfico. A palavra “iconografia” quer dizer o estudo das imagens ou representações 
visuais. Toda vez que você se deparar com ela, daqui em diante, deve ter em mente que se 
trata do universo imagético, no qual estão inseridas as infografias. 
 
O termo “infográfico” vem do inglês informational graphics e sua utilização revolucionou a 
forma de transmissão de informações em jornais e revistas. 
 
As infografias são muito mais antigas do que pensamos. A falsa impressão que ela causa é que 
ela surgiu com o advento dos computadores, mas na aula seguinte você verá que foi muito 
antes disso. Os computadores, sem dúvida, contribuíram para o seu aperfeiçoamento. 
 
A infografia é desenvolvida por um jornalista e um ilustrador ou diagramador. Os dois 
profissionais devem sempre dialogar com o objetivo de construir a infografia que melhor se 
adapte à necessidade específica da informação. Logo, ela não é um trabalho único e exclusivo 
do designer, ilustrador ou diagramador. Cabe aos profissionais da Editoria de Arte dar forma às 
informações que são repassadas por repórteres e redatores. Esse trabalho deve ser feito de 
maneira conjunta. 
 
O repórter, quando deixa a redação para cumprir uma pauta, retorna repleto de informações. 
A partir do diálogo que estabelece com o profissional da Arte (Editoria de Arte) é que são 
trocadas experiências e propostas sobre o que deve ser feito em termos de informação gráfica. 
O profissional da editoria de arte (seja ele diagramador, ilustrador ou designer) tem uma 
forma de ver a infografia completamente diferente do repórter. Um está acostumado com o 
texto, o outro com a informação visual. Logo o trabalho de um complementa o trabalho do 
outro. 
 
Antes de entrarmos a fundo no universo infográfico veremos na aula seguinte um panorama 
da evolução da infografia no mundo. Na aula seguinte você terá a oportunidade de conhecer 
um pouco da história da evolução gráfica na comunicação. Por enquanto, você já pode 
aprender o conceito de infografia e a sua importância no jornalismo atual. Até a próxima. 
 
 
Questão: 
 
A infografia é uma tarefa jornalística desenvolvida exclusivamente por profissionais da 
Editoria de Arte? 
PADRÃO DE RESPOSTA: Não. A infografia representa o trabalho em conjunto entre 
profissionais de texto e de arte. De nada adianta as técnicas de design se não houver a 
matéria-prima de um jornal que é a infomação, e esta está a cargo do repórter. É a partir do 
trabalho conjunto que são decididas as prioridades informacionais que serão aprimoradas, 
desenvolvidas e executadas pelo profissional da arte. 
 
 
 
 
 
MÓDULO 3 – HISTÓRIA DA INFOGRAFIA (I) 
 
Olá, 
 
Nesta e na próxima aula você aprenderá sobre a História da Infografia. O objetivo é 
contextualizar o aluno sobre o surgimento e o desenvolvimento da Infografia no jornalismo. 
 
A forma de comunicar-se visualmente é muito mais remota do que se pode imaginar. Aliás, a 
forma de comunicação visual é uma das mais antigas do mundo, sendo anterior ao processo 
de comunicação escrita. Basta lembrar do homem das cavernas que exprimia fatos 
significativos do seu cotidiano através de desenhos pictóricos. 
 
Hoje em dia, com o desenvolvimento da tecnologia é a vida agitada nas grandes metrópoles, a 
velocidade da informação evolui de maneira impressionante. Cada vez mais as pessoas têm 
menos tempo para ler, o que caracteriza a nova informaçãogradativamente mais telegráfica. 
 
Dessa forma, o desenvolvimento do jornalismo também é afetado. Atualmente, o grande 
desafio dos jornais é escolher qual a forma de informação mais adequada para transmitir ao 
leitor, dependendo do conteúdo a ser transmitido. Em outras palavras, qual a melhor relação 
entre conteúdo e forma (foto, gráfico, ilustração, mapa, storyboard). Na infografia, os ícones 
têm a função de capturar o olhar do leitor. 
 
Captada a atenção, as informações tipográficas devem conduzir o olhar do leitor. Mostrar a ele 
quais os caminhos lógicos e coerentes para a absorção da informação. Isto de forma objetiva e 
didática. Deve ainda manter um equilíbrio estético, sem supervalorização de um determinado 
elemento gráfico, para que não haja uma conotação errada da informação. 
 
Vejamos no quadro abaixo, como se deu cronologicamente o desenvolvimento da 
comunicação. Só assim será possível compreender quais as condições que favoreceram e 
contribuíram para o surgimento da infografia. 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO NA HISTÓRIA 
 
* Comunicação Corporal => milhões de anos 
ancestrais do homem => comunicação gestual 
 
* Comunicação Oral => 500 a 100 mil anos a.C. 
aquisição da linguagem 
 
* Comunicação Manuscrita => 15 mil anos a. C. 
evolução do homem rupestre => primeiras formas de escrita 
 
* Comunicação Impressa => 1454 d.C. 
invenção da imprensa => Gutenberg 
 
* Comunicação Eletrônica – séc. XX 
comunicação em rede - Primórdios 
 
 
Como se vê, a linguagem oral antecede a linguagem visual, que por sua vez precede a 
linguagem escrita, ou seja, o homem, após aprender a falar, começou a desenhar. A escrita só 
surgiu posteriormente, após o domínio da técnica visual. 
 
As pinturas rupestres (FIGURA 1) demonstram que o homem das cavernas desenhava animais 
com o intuito até mesmo de dominá-los 
 
 
 
Os primeiros tipos de desenhos com objetivo informativo foram os mapas, que reproduziam o 
espaço de determinado local. Os primeiros datam do século 35 aC. No Egito, foram 
encontrados mapas feitos em papiro, do ano 1320 aC. 
 
Com a criação da imprensa, atribuída a Gutenberg (1454), a comunicação escrita se 
popularizou. Porém, as imagens continuaram a ser fabricadas em xilogravura, pois a técnica de 
Gutenberg não comportava a técnica da reprodução de imagens. 
 
Até o século XV, a comunicação escrita era imperativa. Por isso, a Igreja, com o objetivo 
propagandístico de divulgar a sua fé, apelou a um tipo diferenciado de comunicação. O apelo 
visual. Isso ficou evidenciado na reprodução de santos e imagens dentro de suas igrejas. 
 
 Exemplo disso é a decoração da Capela Sistina, de autoria de Michelangelo. Os vitrais e 
mosaicos também contribuíram para a divulgação da fé. 
 
Deve-se destacar também os desenhos de Leonardo da Vinci, que já apresentavam algumas 
características das infografias. 
 
O desenvolvimento visual teve sua qualidade melhorada somente a partir do século VI até o 
século XVIII, com o auxílio da calcografia (técnica de gravação em metal) 
 
A fotografia, a partir do século XIX, também iria melhorar a qualidade visual dos jornais. 
Inicialmente, não com o caráter jornalístico propriamente dito (captar o momento), mas com a 
intenção de ilustrar as notícias publicadas. 
 
Na linha do tempo abaixo, você pode ter uma noção do contexto de como surgiu a primeira 
infografia. 
 
 
 
AS PRIMEIRAS INFOGRAFIAS NA IMPRENSA 
 
 Surgimento dos primeiros jornais – 1620 (critério de periodicidade) 
 
 Primeiro mapa publicado na imprensa – Daily Post, Londres, 19/03/1740 (Ataque da 
Inglaterra contra a cidade de Portobello (Caribe)) 
 
 Primeira ilustração informativa – The Pensylvania Gazette, 9/05/1754 (Não é considerada 
o primeiro infográfico por se tratar de uma mera ilustração) 
 
 Primeira infografia – The Times, Londres, 7/04/1806 (Possui todas as características de 
uma infografia: ilustração, mapa, informações) 
 
 Um dos primeiros mapas meteorológicos – The Times, 1/04/1875 
 
 Mapa do metrô de Londres, 1933, um clássico da infografia. 
 
 
 
Nesta aula você pode conhecer um pouco mais da evolução da comunicação visual através dos 
tempos. Foram pontuados momentos marcantes desde as primeiras formas de comunicação 
pictóricas dos ancestrais do homem, passando pela criação da primeira infografia chegando 
até um clássico do gênero que é o mapa do metrô de Londres. Tal design é um exemplo de 
infografia bem sucedida, pois alia um máximo de informação numa ilustração para ser levada 
no bolso. 
 
Na próxima aula você estudará a evolução da infografia no século 20. Até lá. 
 
 
Questão: 
Os primeiros registros do homem grafados nas cavernas podem ser considerados como os 
precursores da infografia? 
PADRÃO DE RESPOSTA: Não, esses registros só mostram que o homem da Pré-história tinha a 
necessidade de se comunicar e deixava esses registros nas paredes das cavernas. Não podem 
portanto serem considerados como primórdios da infografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 4 – HISTÓRIA DA INFOGRAFIA (II) 
 
Olá, 
 
Nesta aula você vai aprender sobre o desenvolvimento da informação visual no século 20. 
Até a década de 1950, os jornais eram compostos essencialmente por textos. Em meados do 
século XX, quando se registra a maior vendagem de jornais (II Guerra Mundial), os jornais 
existentes apresentam enormes massas de texto em suas páginas. Isso ocorre porque o 
processo de produção do jornal era industrializado apenas em parte. A produção de imagens 
visuais e fotografia ainda consistia num método artesanal, o que de certa forma contribuiu 
para retardar o desenvolvimento visual dos jornais. Além disso, em alguns países criava-se o 
mito de que as imagens tiravam credibilidade dos jornais. 
 
Fato é que somente após a década de 1970 (popularização da TV) , quando os jornais vão 
começar a registrar enormes quedas em sua circulação, os jornais vão procurar recursos 
técnicos nas artes gráficas para tornar o produto jornal algo mais apelativo e vendável como 
produto. 
 
A infografia moderna tem inspiração nos desenhos acompanhados de informações 
desenvolvidos pelas informações aeronáuticas e militares produzidas pela NASA, para a 
ilustração de informações. 
 
No entanto, somente na década de 1980 essas inovações vão ganhar as páginas dos jornais 
porque é nessa década que começa a surgir a popularização da informática. Os anos 1980, em 
especial, vão marcar o surgimento da Apple, e conseqüentemente o Macintosh, como 
ferramenta primordial para designers e ilustradores gráficos. 
 
USA Today 
 
Em setembro de 1982 surge um jornal que iria marcar época e influenciar toda uma geração 
de periódicos. O USA Today, produzido após uma intensa pesquisa de mercado, chegou a 
conclusão de que o americano com cultura mediana assimilava de maneira mais fácil a 
informação de aspecto visual. Após revolucionar a estética da diagramação dos jornais até 
então existentes, mesclando textos curtos (até 500 palavras) com informações gráficas, o USA 
Today passou da terceira posição (1.100.000 jornais) para a segunda, em 1987 (1.600.000), 
ficando atrás apenas do Wall Street Journal. 
 
O USA Today foi também o introdutor do snapshot (instantâneo), informação padronizada, no 
alto dos cadernos, composta por um quadrado de 2 colunas contendo informações rápidas 
para o leitor. 
 
Apesar da infografia ter se espalhado pelo mundo, em parte com a ajuda do desenvolvimento 
e popularização da informática, muitos jornais se recusaram a aderir à nova forma de 
informação julgando-a como mais um modismo. Somente a partir dos anos 1990 a infografia 
pode reduzir a resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão: 
Por qualrazão os grandes jornais não aderiram à nova forma de informação visual? 
PADRÃO DE RESPOSTA: Os grandes jornais norte-americanos como Washington Post, The New 
York Times e Wall Street Journal não aderiram o modismo da informação visual por julgar que 
o perfil do seu público conservador demais para tais mudanças. Prova disso é que as 
ilustrações são utilizadas com moderação nesses jornais tradicionais até hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 5 – O ESTUDO DA SEMIÓTICA 
 
Olá, 
 
Na aula passada você aprendeu sobre a História da Infografia. Agora você irá aprender alguns 
conceitos básicos de semiótica, que lhe ajudarão a conceber e entender melhor a mensagem 
visual jornalística. 
 
Vamos começar com o conceito de semiótica. Em primeiro lugar devemos dizer que você já 
deve ter ouvido dois termos distintos: semiótica e semiologia. No fundo, as duas palavras se 
referem ao mesmo estudo, ou seja, o estudo dos signos. No entanto, o termo semiologia é 
mais aplicado pelos estudiosos europeus, enquanto semiótica se refere mais ao estudo norte-
americano, em especial o trabalho de Charles Sanders Pierce. 
 
Conceituação 
 
Semiótica (do grego semeion = signo) = é a teoria geral dos signos. Segundo Pierce, signo é 
algo que representa alguma coisa dentro de um contexto específico. 
 
O signo tem o papel de mediador entre algo ausente e um intérprete presente. 
 
Pela articulação dos signos se dá a construção de sentidos. 
 
Semiose – trata-se do processo de geração de sentido de uma mensagem 
 
A principal utilidade da semiótica é possibilitar a análise da dimensão representativa dos 
objetos, processos ou fenômenos dentre as várias áreas do conhecimento humano. 
 
Alguns exemplos de signos: 
 
Fumaça – signo de fogo 
Aliança no dedo – signo de estado civil da pessoa 
Foto 3x4 – signo da pessoa fotografada 
Vaia – signo de desagrado 
Plim-plim da glogo – signo da entrada e saída para o intervalo comercial 
Polegar para cima – signo de aprovação 
 
Todo signo apresenta dois aspectos: 
 
Significante – aspecto semântico, ou inteligível. Ex. a palavra casa 
Significado – aspecto sensível do signo. A imagem que se cria de uma casa: barraco, mansão 
etc) 
 
Um significante pode ter dois ou mais significados: 
Ex. palavras mestre e professor 
 
Quando um significante possui dois ou mais significados, temos o fenômeno da polissemia. 
 
Ex. prego = objeto de junção mecânica (Brasil); lanche (Portugal); interjeição (=de nada!) 
(Itália) 
 
 
O signo é, portanto, uma coisa que representa outra: 
 
 Significante Significado 
Na natureza Nuvens escuras chuva próxima 
No trânsito sinal verde siga em frente 
No local do crime porta arrombada criminoso de fora da casa 
 
No entanto, tais inferências são feitas por um mediador, chamado em semiótica de intérprete 
 
E já que um signo representa alguma coisa, ele está vinculado a algo chamado tecnicamente 
de referente 
 
Referente Significante Significado 
Na natureza Nuvens escuras chuva próxima chuva 
No trânsito sinal verde siga em frente prosseguir 
No local do crime porta arrombada criminoso de fora da casa crime 
 
Em importante lembrar sobre o referente: 
 
1) Nem sempre o referente de um signo é algo palpável. 
 
Ex. sereia, dragão, super-homem, amor 
 
2) Um referente pode ter como signo um outro signo 
Ex. foto do Pelé 
 
 
A linguagem é à base de toda e qualquer comunicação. Divide-se em: 
 
Linguagem Verbal – formada por palavras orais ou escritas 
Linguagem Não-verbal – formada por elementos imagéticos, sins, movimento etc 
Linguagem Sincrética – quando apresenta as duas características 
 
 
 
Questão: 
Semiótica e Semiologia são linhas da ciência que têm como foco de estudo objetos 
diferentes? 
PADRÃO DE RESPOSTA: Não. Tanto semiótica como semiologia têm como estudo a 
representação dos signos. No entanto, semiótica é o termo mais utilizado pelos especialistas 
norte-americanos e semiologia pelos teóricos europeus.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 6 – O CONCEITO DE ÍCONE, ÍNDICE E SÍMBOLO 
 
Na aula passada você teve uma introdução ao estudo dos signos. Você aprendeu que signo é 
tudo aquilo que representa alguma coisa. Agora você vai aprender quais os tipos de signo 
existentes na semiótica peirciana. 
 
Como base elementar, temos termos três tipos de signos: 
 
• Ícone – quando o signo apresenta uma relação de semelhança entre significantes e 
significado. São exemplos de signos icônicos as fotografias, os desenhos, as representações 
gráficas, estátuas etc. Ex.: fotografia de um carro, escultura de uma mulher 
 
• Índice – quando o signo apresenta uma relação direta entre significante e significado. São 
exemplo de signos indiciais as informações que remetem a algo O índice tem como um traço 
principal a contigüidade (proximidade). Exemplo de signo indicial: a fumaça (indica que algo 
está ou esteve pegando fogo). Poça d´agua como índice de chuva 
 
• Símbolo – quando o signo apresenta uma relação convencional entre significante e 
significado. São as convenções sociais, bandeiras dos países etc Ex. placas de trânsito, verde 
como a cor da esperança 
 
EXERCÍCIO: 
Defina a seguir os exemplos de signos: 
· Desenho de escorpião – Ex.: ícone (do escorpião); símbolo astrológico 
· Espirro – 
· Gesto de NÃO – 
· H20 – 
· Tatuagem- 
· Placa de curva à direita - 
· Placa de 100km/h - 
· Carro de brinquedo - 
· Mapa do estado de São Paulo – 
 
Respostas: 
· Espirro – índice (resfriado) 
· Gesto de NÃO – símbolo 
· H20 – símbolo 
· Tatuagem- ícone 
· Placa de curva à direita - símbolo 
· Placa de 100km/h - símbolo 
· Carro de brinquedo - ícone 
· Mapa do estado de São Paulo – símbolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 8 – A INFOGRAFIA NA PRÁTICA 
 
 
Concepção da Infografia: 
 
O início do processo de trabalho na infografia é definir qual notícia será ilustrada. Como ela 
será tratada graficamente? A informação ou fato deve passar prioritariamente por um 
processo de questionamentos para avaliar a viabilidade da produção infográfica e quais os 
caminhos que poderão ser explorados. 
 
A segunda etapa para se produzir uma infografia é fazer um esboço da informação que se 
deseja transmitir. É estabelecida objetivamente uma idéia a ser transmitida, e em seguida, se 
parte para o momento da criação, que é quando o pensamento começa a ganhar forma. 
 
A partir do esboço são produzidas fotos, ilustrações e elementos figurativos que vão compor o 
corpo da infografia. Posteriormente, esses elementos vão ser tratados graficamente através de 
softwares específicos: Photoshop (para tratamento de imagens), Corel ou Ilustrator (desenhos 
vetoriais e ilustrações) e a montagem, que pode ser feita num paginador como o Indesign, por 
exemplo. 
 
Na última fase os objetos são montados conforme o esboço original. É a hora também da 
inserção do texto, complementando as imagens. Pronto, está finalizado o processo de 
produção infográfica. 
 
Fundamentos e aplicações dos softwares Photoshop e Illustrator na produção de ilustrações 
 
Destaque para o conceito de imagem: 
 Web Impressa 
Resolução 72dpi 300dpi 
Modo de cor RGB CMYK 
Formato do arquivo JPEG TIFF 
 
Fechamento de arquivos gráficos 
 
A última fase de produção de uma infografia é o fechamento do arquivo. Após a infografia ser 
importada para a página e colocada dentro do seu espaço (previamente projetado no layout), 
a página contendo a infografia pode ser “fechada” (como se diz no jargão técnico) como outra 
página de texto qualquer, seguindo oexemplo no exercício abaixo: 
 
Exercício 
Qual o procedimento para se fechar o arquivo num paginador como o Indesign? 
Primeiro, deve-se clicar em: 
1) File => PDF export presets => PDF x/1-a 
2) Em seguida o arquivo deve ser nomeado e salvo, como um pdf. 
3) Clica-se em seguida em Marks and Bleeds, onde é ticada a opção: All printer’s Marks 
4) Para exportar o arquivo, clica-se no botão “Export”, quando então o PDF (formato 
mais utilizado pelas gráficas) é gerado. 
5) Para finalizar, basta verificar se o arquivo foi fechado corretamente, com todas as 
marcas gráficas inseridas. 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
: COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO 
 
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INFOGRAFIA 
 
SÃO PAULO 
2015 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

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