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* Epidemiologia * Epidemiologia 13% das lesões esportivas (HILL, 1983) Já apresentaram dor no ombro 63,4% dos nadadores 50% dos arremessadores de atletismo (COHEN, 1998) Lesões de ombro acometem 66% dos nadadores 57% dos jogadores de beisebol 44% dos jogadores de voleibol (SCOVAZZO, 1991) 50% dos tenistas profissionais (PRIEST & NAGEL, 1976) * Nadadores 12.000 -16.000 braçadas/semana (COHEN, 1998) Handebolitas 48.000 arremessos/temporada Vel. Média 130 Km/h (LANGEVOORT, 1996) * Classificação dos esportes* *Segundo American Medical Association Esportes de contato Boxe, futebol, basquete, handebol Apresentam maior incidência de lesões traumáticas Esportes de não contato Tênis, natação, atletismo, golfe Apresentam maior incidência de lesões atraumáticas * Movimento de Arremesso Natação Remo Vôlei Tênis Golfe Squash Handebol Todo o ato de impulsionar um objeto em direção anterior com força e velocidade. Estes movimentos ocorrem no extremo do arco articular. * * * Levantamento: busca posição inicial vantajosa para o arremesso. Afastamento: abdução, rot. externa e abd horizontal. MI contra-lateral vai para frente para transferir energia cinética para MS. Aceleração: vai do ponto de RE máx até a liberação da bola. Liberação e desaceleração: dedos soltam a bola, acontecendo um movimento excêntrico pelas estruturas posteriores do ombro. Finalização: o corpo se move para frente junto com o braço. * Achados comuns nos ombros destes atletas Frouxidão capsular Hipermobilidade Aumento da rotação externa Retração da cápsula posterior Diminuição da rotação interna Diminuição da adução horizontal * Lesões associadas a cada fase do arremesso Afastamento Sub-luxação anterior Impacto Lesão lábio glenoidal Aceleração Instabilidade do ombro Rupturas do lábio Tendinites Rupturas de tendão Liberação e desaceleração Rupturas do lábio Lesões de manguito Finalização Laceração superior do lábio glenóide Compressão de estruturas posteriores de ombro * Fadiga dos Escapulares Dor Impacto Espessamento de tendão/bursas Instabilidade Fadiga/fraqueza do Manguito ↓ ADM Rigidez cápsula posterior Dor * Síndrome do impacto (Impingement syndrome) Tendinopatia recorrente a compressão do manguito (supra espinhal) e cabeça longa do bíceps braquial entre a cabeça umeral e o arco coracoacromial (ligamento coracoacromial, porção ântero-inferior do acrômio e articulação acromioclavicular) principalmente na elevação do ombro acima de 90 graus. Segundo NEER e WELSH, consiste na elevação forçada do úmero contra o acrômio anterior causando dor. * Etiopatogenia Extremamente relevente nos fatores anatômicos e biomecânicos (micro e macrotraumas, hipovascularização tendinosa e ou degeneração). Estruturas acometidas: 1. Tendão do supra espinhoso 2. Tendão cabeça longa do bíceps 3. Bursa subacromial 4. Articulação acromioclavicular. Na maioria das vezes estas estruturas (tecidos moles) estão ligadas a impactos repetitivos entre a tuberosidade maior e o acrômio. * O deltóide traciona a cabeça do úmero para cima, mas o supra-espinhoso estabiliza a cabeça do úmero na glenóide evitando o impacto. * Tipos de Acrômio 1) Reto 2) Curvo 3) Ganchoso * Comprometimento vascular do tendão do supra- espinhoso: (SIGHOLM, 1988) Abdução do ombro Flexão do ombro Aumenta com a idade (BREWER, 1979) * Estágios da lesão (NEER): ESTÁGIO I: Edema e hemorragia, antes dos 25 anos de idade - (tratamento conservador). ESTÁGIO II: Alteração anatômica tendão e tendinite do MR, entre 25 e 40 anos de idade - (tratamento conservador/cirúrgico: descompressão subacromial). ESTÁGIO III: Esporões ósseos, lacerações da bainha rotadora e ruptura do bíceps, MR - acima de 40 anos de idade. (tratamento cirúrgico: reparação MR, descompressão subacromial). * Quadro Clínico Dor durante a palpação, contração muscular, alongamento, elevação das mãos acima da cabeça, ao levantar cargas, ao vestir-se. Tecido cicatricial irritado, aderido ou contraturado. Diminuição ADM Fraqueza na abdução e rotação externa e pouca resistência à fadiga. Limitação funcional – (perda da função). * Instabilidade Glenoumeral classificada, segundo: 1. Grau luxação; subluxação as luxações anteriores são na maioria das vezes de origem traumática 2. Etiologia Atraumática; traumática 3. Direção anterior; inferior; posterior; multidirecional as instabilidades multidirecionais são na maioria das vezes atraumáticas, ou seja, acontecem devido a frouxidão ligamentar (hipermobilidade) * Fase de Afastamento Rotação lateral extrema: repetida tensão sobre cápsula anterior e enfraquecimento desta. IMPACTO * Instabilidade anterior Fraqueza dos estabilizadores escapulares Atenuação gradativa dos estabilizadores estáticos Instabilidade Ativação assincrônica dos rotadores escapulares e manguito Maior estresse no manguito Lesão de manguito Impacto
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