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APG 05 Síndrome do manguito rotador

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AP� 05/Os�o� do ofíci�/ S3P1/SO� V / Isa���l� Afo��� de So�z�
Síndrome domanguito rotador
Conhecida também como Síndrome do
Impacto do Ombro. Ocorre quando tem
uma lesão nas estruturas que ajudam a
estabilizar a articulação do ombro
(tendinite ou ruptura parcial ou total de
algum tendão).
Anatomia
•Manguito Tem como função:
estabilidade, mobilidade e
nutrição das articulação do úmero
Articulações
 Sissarcose escapulotorácico:
Superfície de deslizamento do
Serrátil anterior e subescapular.
Falsa articulação
1. Estabilizadores estáticos
•A CÁPSULA E OS LIGAMENTOS
DO OMBRO
Os ligamentos da articulação
escapuloumeral: Ligamento
coracoumeral, ligamento
glenoumeral, ligamento
coracoglenoide, ligamento
coracoide e o ligamento espinho-
glenóide.
2. Estabilizadores dinâmicos
3. Componentes
AP� 05/Os�o� do ofíci�/ S3P1/SO� V / Isa���l� Afo��� de So�z�
▪Inervacão
▪trajeto na incisura da escápula,
importante em casos de fratura da
escápula e clavícula ,
posteriormente
○ Possui três graus de liberdade,
o que permite orientar o membro
superior em relação aos três
planos do espaço:
1) Eixo transverso, incluído no
plano frontal: Permite movimentos
de flexão-extensão realizados no
plano sagital.
2)Eixo sagital ou anteroposterior
(AP): que permite os movimentos
de abdução (o membro superior
se afasta do plano de simetria do
corpo), adução (o membro
superior se aproxima ao plano de
simetria) realizados no plano
frontal
3) Eixo axial ou vertical,
determinado pela intersecção do
plano sagital e do plano frontal:
Corresponde à terceira dimensão
do espaço; dirige os movimentos
de flexão e de extensão realizados
no plano horizontal, o braço em
abdução de 90.
4) eixo longitudinal do úmero
permite a rotação externa e
interna do braço e do membro
superior de duas maneiras:
a) rotação voluntária (também
denominada "rotação adjunta')
que utiliza o 3 ° de liberdade e não
é possível senão for em
articulações de três eixos (as
enartroses), deve-se à contração
dos músculos rotadores;
b) a rotação automática (também
denominada "rotação conjunta")
que aparece sem nenhuma ação
voluntária nas articulações de
dois eixos, ou nas articulações de
três eixos quando funcionam
como articulações de dois eixos.
Epidemiologia
▪2° causa mais frequente: dor no
ombro, advinda do manguito
rotador
▪acomete >50 anos
▪ atrelada ao envelhecimento
imento e as atividades acima dos
ombros e da cabeça. Ocorre
principalmente por uma
inflamação crônica dos tendões
do manguito rotador ( tedinopatia)
que pode evoluir para ruptura.
AP� 05/Os�o� do ofíci�/ S3P1/SO� V / Isa���l� Afo��� de So�z�
▪Rupturas assintomáticas -50%
destas evoluem sintomática em 2
a 3 anos (> + progressão)
▪Sintomática -35 - 50% de
contralateral
▪>60 progressão gradual da
doença
▪Lado direito é o mais
acometido(dominante)
FATORES DE RISCO
▪esportes "acima da cabeça ", ex: vôlei
▪trabalho braçal, ex gari, pedreiro, do lar,
professor..
▪DM ( alterações na
microvascularização)
▪Vasculopatias
▪Dislipidemia ( diminui o módulo de
elasticidade do tendão)
▪Tabagismo (vasoconstrição)
▪Alcoolismo ( dano microvascular/Inibe
fibroblastos que altera a síntese de
colágeno e reparo)
▪história familiar
▪idade
Etiologia
1. Degeneração intrínseca
-zona critica de codman, está
região é hipovascuralizada devido
a isso causa a degeneração .
-proximal a inserção do
infraespinhal
•processo degenerativo
relacionado ao envelhecimento
natural dos tendões (entesopatia),
devido a mudanças na
vascularização do manguito ou
outras alterações metabólicas
associadas com a idade
2. Impacto subacromial
-Entre o tubérculo maior e a
Superfície anteroinferior do
acrômio, causando danos
intrínsecos
-formato do acrômio(planos,
curvos e ganchosos) : pode
contribuir para essa compressão
ou qualquer estrutura anatômica
que cause a diminuição do
espaço subacromial
-a discinesia escapular: a
escápula não se move
adequadamente
consequentemente não posiciona
o ombro de maneira certa,
diminuindo o espaço subacromial
-o atrito anormal entre o arco
coracoacromial e os tendões seria
a causa da lesão que ele
denominou de síndrome do
impacto subacromial. Em adição,
fricção e atrito na superfície do
acrômio poderiam agravar as
mudanças degenerativas do
manguito, conduzindo a uma
lesão completa
》Compressão por acrômio,
ligamentos coracoacromiais,
processo coracoide, articulação
acromioclavicular, instabilidade na
articulação Gleno-Umeral 》 Isso
vai levar a inflamação,
degeneração ou ruptura parcial
ou total de algum dos tendões do
Manguito Rotador (o
supraespinhal sempre é o mais
acometido).
AP� 05/Os�o� do ofíci�/ S3P1/SO� V / Isa���l� Afo��� de So�z�
3.Traumatica
-pacientes jovens
-quedas, esportes
-90 a 95% das anormalidades do
manguito são secundárias a
trauma, sobrecarga em tensão ou
excesso de uso
Classificação
1. Cronologia: aguda pós
traumática, crônica
degenerativas, aguda sobre
crônica
2. Lesões parciais
▪Classificação de Ellman
I: até 25%
II: 25 a 50%
III: >50%
3. Lesões completas
▪Classificação de colfield
-Pequena <1cm
-médias 1 a 3 cm
-grandes 3 -5cm
-extensas >5cm
4. Infiltração gordurosa
Quadro clínico
▪Dor no ombro que se irradia pelo
braço até o cotovelo
• Dor que se desperta no período
noturno, especialmente ao dormir
• Dor no movimento =de rotação e
abdução e atividades acima do
ombro, como pentear os cabelos
Diagnóstico
• Teste de Jobe + (supra espinhal )
O paciente mantém o braço em 90
graus de abdução e 30 ° de flexão,
e então faz uma rotação interna
completa do ombro
• Teste de Patte + ( infra espinhal )
▪O paciente é instruído a realizar
uma abdução de braço a 90 °,
flexão do cotovelo a 90° e rotação
externa do braço contra a
resistência do examinador.
• Teste de Gerber + (subescapular)
AP� 05/Os�o� do ofíci�/ S3P1/SO� V / Isa���l� Afo��� de So�z�
▪O examinador instrui o paciente
que realize uma adução e rotação
interna do membro superior a ser
avaliado e pede a o paciente que
coloque o dorso da mão na altura
da região lombar.
▪Após o 'examinador pede para
que o paciente afaste o dorso da
mão lombar
▪Vale salientar que os tendões são
acometidos
1. Supraespinhal
2. Infraespinhal
3. Subescapular
Logo, o supraespinhal é uma lesão
mais recente e a subescapular é
algo mais tardio e grave.
▪Teste de Spurling
-excluir diagnóstico de
radiculopatia e hérnia cervicais
▪manobra de distração
▪Palpação
AP� 05/Os�o� do ofíci�/ S3P1/SO� V / Isa���l� Afo��� de So�z�
▪a ultrassonografia
-método auxiliar, de baixo custo, e
▪RESSONÂNCIA Demostram a
ruptura de algum tendão ou
musculo do manguito rotador;
Neoplasia; Processo inflamatório
(a RM tem alta sensibilidade e
especificidade)
▪RX: avaliar a presença de traumas
na clavícula e também para
avaliar Osteoartrite na articulação
(Gleno-umeral, Acromioclavicular,
Esternoclavicular).
Tratamento
•Analgésicos
▪Infiltração: quando atrapalha o
sono
• Fisioterapia: Fortalecimento do
manguito rotador e Alongamento
capsular
•programa de jackins:
I: Evitar impacto
II: flexibilidade
III: força
IV: aeróbico
V: modificar esporte ou trabalho
• Cirurgia apenas em casos
refratários , com duração de mais
de 6 meses de fisioterapia sem
resolução.
NÃO SE DEVE:
• Utilizar anti-inflamatórios
• Imobilizar o ombro
o Pode desenvolver capsulite
adesiva ou ombro congelado
•Não Farmacológico: Aplicar gelo
no ombro afetado (diminui o
inchaço e a inflamação aguda e
fornece analgesia); Deixar o
membro em repouso (atividades
com os membros acima do nível
dos ombros e carregar objetos ou
sacolas); Fisioterapia (ajuda a
alongar a cápsula do ombro para
restaurar a flexibilidade e manter
o movimento e fortalecimento dos
músculos periscapular, manguito
rotador e deltoide)
REFERÊNCIAS:
ANDRADE, Ronaldo Percopi de; CORREA
FILHO, Mário Roberto Chaves; QUEIROZ,
Bruno de Castro. Lesões do manguito
rotador. Rev. bras. ortop, p. 621-636, 2004.
IMBODEN, John B.; STONE, John H.
CURRENT: Reumatologia: Diagnóstico e
Tratamento. AMGH Editora, 2014.
MOTTA, GERALDO; BARROS, TARCÍSIO.
Ortopedia E Traumatologia. 2017.

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