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Paulo Lopes • “A mecanoterapia é o tratamento por meio de aparelhos mecânicos.” • “É a cinesioterapia com aparelhos mecânicos”. • “E a utilização de forças mecânicas associadas a exercícios isométricos e/ou isotônicos, ativos ou passivos, eliminando ou não a ação da gravidade ou peso corpóreo, com ou sem o emprego de carga, a fim de produzir uma resposta músculoarticular que possa concorrer para restabelecer ou manter uma cinética adequada às solicitações” • Segundo Arthur Coutinho: “É a utilização, com fins terapêuticos, de aparelhos mecânicos destinados a produzir movimentos localizados das articulações a serem tratadas, podendo estes movimentos serem transmitidos da máquina ao paciente (movimentos passivos) e do paciente à máquina (movimentos ativos)” • Fisioterapeuta fadiga corporal, cansativa e de grande exigência final do sec. XIX substituição das mãos do profissional por instrumentos. 1ºs aparelhos Gustav Zander • Maior utilização com fins terapêutico final do século XIX realização de exercícios contra resistência e meios precisos para dosificar a resistência imposta ao movimento. • Fundamenta-se na fisiologia muscular e biomecânica • Fisioterapeuta na supervisão do tratamento noção do estado da musculatura envolvida, da graduação dos exercícios de forma adequada • Avaliar o paciente ADM, deformidades ósseas ou articulares, dor e integridade da pele, força do paciente antes de utilizar o equipamento • Determinar o tipo de exercício benéficos fortalecer os grupos musculares envolvidos equipamento. • Precaução de segurança: • Se todas inserções, punhos e fivelas estão seguramente amarradas e ajustadas para o pcte antes do exercício. • Colocar enchimentos para dar maior conforto proeminências ósseas • Estabilizar as estruturas apropriadas movimentos indesejados ou sobrecarga indevida em segmentos corporais. • Certificar-se ADM possível do movimento completa durante o exercício dinâmico • Soltar o equipamento e deixá-lo em condições de uso futuro • Reavaliação exercício como foi suportado pelo paciente. •Tipos de sequelas •Escolha apropriada do aparelho •Posição fundamental do paciente •Estabilização ou fixação ao aparelho •Graduação da resistência •Caráter do movimento •Nº de repetições dos exercícios •Cooperação do paciente • estimular a atividade funcional dos aparelhos e sistemas, diminuindo os efeitos da inatividade; • corrigir a deficiência do músculo ou grupos musculares; • obter ou manter a amplitude articular e, conseqüentemente, um movimento mais funcional; • estimular o paciente a usar sua capacidade adquirida, integrando-o na sua reabilitação. EXERCÍCIOS PASSIVOS: • São produzidos por uma força externa devido ao relaxamento voluntário ou inatividade muscular. • Exemplo: MPC (mobilização passiva contínua), executa o movimento passivo através de um dispositivo mecânico que move uma articulação de modo leve e contínuo por uma ADM controlada. • Sobre a MPC (criada por Robert Salter) • previne aderências; • estimula regeneração de tendões e ligamentos; • favorece regeneração de incisões; • lubrificação de fluido sinovial; • previne efeitos degradantes da imobilização; • retorno a ADM normal; • diminui dor pós-op. EXERCÍCIO ATIVO LIVRE • É executado em aparelhos sem o uso de resistência. • Exemplo: bicicleta estacionária (s/resistência), barra de Ling, prancha ortostática, tábua de quadriceps, escada progressiva. • O exercício ativo livre promove: • benefícios fisiológicos que resultam da contração muscular ativa e do aprendizado motor devido ao controle muscular voluntário; • elasticidade e contratilidade muscular; • feedback sensorial; • estímulo para integridade óssea e articular; • aumenta a circulação; • coordenação e habilidades motoras. % de fibras musculares tônicas • Gastrocnêmeo 46,9 – 56,9% • Glúteo máximo 41,2 – 71,5% • Iliopsoas 37 – 60,9% • Tibial anterior 56,6 – 80,5% • Sóleo 69,8 – 100% • Vasto medial 53,5 – 79,8% • EXERCÍCIO ATIVO RESISTIDO • Há oposição de uma força externa contra o movimento. • Exemplo: tábua de quadríceps, polias, halteres, duplex, roda de ombro, mesa quadríceps, bicicleta ergometrica, mesa de Kanavel, halteres, polias • FORMAS DE RESISTIR O MOVIMENTO • Tipos de contração muscular • Alavancas - Variação da Resistência • Indicação após cuidadosa avaliação do paciente. • Teoricamente todas as seqüelas (traumática, neurológica, reumatológica) necessidade de uso de movimento musculatura com grau 3 (exceto para prancha ortostática). • Reeducação da marcha; ativação da circulação; melhora do tônus e trofismo muscular; melhora da amplitude de movimento; melhora da coordenação, equilíbrio, postura. • Extremo de idade • Estado febril • Afecções agudas • Tromboflebites • Cardiopatias descompensadas • Algias intensas • Derrames intra-articulares • Tumores malignos • Processos inflamatórios e infecciosos • “Forma estática de exercício na qual o músculo se contrai e produz força sem uma mudança em seu comprimento e sem movimento articular visível.” • Sustentação contra uma força manual • Sustentação de peso em diversas posições • Manutenção de uma posição contra resistência ou peso corporal • Ato de empurrar ou puxar um objeto imóvel • Necessidade de força estática e resistência à fadiga em AVD´s • Alto nível de resistência por curto período de tempo. • Carga baixa durante período prolongado. • Estabilidade dinâmica das articulações • ativar e manter co-contração – músculos antagonistas que cercam as articulações. Exemplos • Exercícios isométricos rápidos e leves • Baixa intensidade • Pouca ou nenhuma resistência • Promover o relaxamento muscular, circulação, diminuir dor, manter mobilidade das fibras • Não melhora força exceto em músculos muito fracos • Retardar atrofia muscular em estágios iniciais de reabilitação • Exercícios de estabilização • Desenvolver nível submáximo de co-contração • Reduzir instabilidade e favorecer estabilidade articular ou postural • Contrações na amplitude média • Exercícios antigravitários ou em apoio de peso • Fonte de resistência = Peso corporal ou resistência manual • Variação para Estabilização rítmica e isométricos alternados (PNF) • Isométricos em múltiplos ângulos •Resistência manual ou mecânica •Dentro da ADM disponível •Melhorar força por meio da ADM em casos onde o dinâmico é doloroso ou desaconselhável. • INTENSIDADE • Depende da posição articular e comprimento do músculo • 60 a 80% melhorar força • Precisa ser progressiva para continuar a sobrecarregar o músculo à medida que ele se torne mais forte. • DURAÇÃO • 6 a 10 segundos • Desenvolver pico de tensão e alterações metabólicas no músculo • 10’ = t subida 2’’ + sustentação 6’’+ queda 2’’ • Repetitivas entre 6 a 10’’ diminuir cãimbras e melhorar efetividade do regime isométrico • ÂNGULO • Ganho de força somente no ângulo de treinamento ou logo adjacente a ele (> 10° <) • Recomenda-se realizar resistência em 4 a 6 pontos da ADM • ESPECIFICIDADE DO MODO • Modo-específico • Aumenta a força estática • Pouco ou nenhum impacto na força dinâmica (concêntrica ou excêntrica) • Força somente no ângulo trabalhado. • Pouco efetivo para o desenvolvimento da resistência muscular à fadiga. • Aplicar e soltar a re3sistência aos poucos = evitar lesões, graduar a contração, evitar dor e movimentos articulares descoordenados. • Evitar manobra de Valsalva • Prevenir ou minimizar a atrofia muscular quando o movimento articular não é possível devido a imobilização externa (gesso, splints, tração esquelética). • Para ativar os músculos (facilitar a frequência de disparo) para começar a regeneração quando o movimento articular não é aconselhável depois de lesão dos tecidos moles. • Para desenvolver a estabilidade postural ou articular. • Para melhorar a força muscular quando o uso do exercício resistido dinâmico podecomprometer a integridade articular ou causar dor articular. • para desenvolver a força muscular estática em pontos particulares da ADM de modo coerente coma s necessidades relacionadas a tarefas específicas. • Dados pessoais • Histórico da doença (patologia de base ou condição incapacitante) • Estruturas envolvidas • Grau de comprometimento • Alteração funcional • Dados do exame físico • Resultados esperados Paulo Lopes • Depende de movimento onde um músculo se contrai e encurta ou se alonga sob tensão. • Mecânico, manual, livre ou com resistência • Isotônico – • Durante ADM tensão varia • 1 – Constante como o peso corporal, um peso livre ou sistema de polias com pesos • 2 – Um aparelho que fornece resistência variável • 3 - Um dispositivo isocinético que controla a velocidade do movimento • Combinação de fases • Variação de velocidade • Segmentos e posições • Necessidades funcionais • Modo-específico • Excêntrico cursa com resposta no concêntrico • Exercício cruzado • Membro não exercitado como tentativa de estabilizar • Excêntrica menos unidades motoras que concêntrica • Fase inicial • Muita carga = dor muscular tardia • Pesos • Mecanoterapia • Polias • Limitação – músculo desafiado em apenas um ponto da ADM • Níveis variados de resistência durante ADM • Equipamentos (hidráulicos ou pneumáticos) • Faixas e tubos elásticos • Manual 1. Reunir equipe 2. Divulgar caso mediante sorteio do professor 3. Corrigir caso 4. Ler artigo 5. Divulgar e criticar artigo em relação ao caso mediante sorteio do professor
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