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RELATÓRIO FINAL II, ILDENE

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ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
PÓLO TAGUATINGA
GRADUAÇÃO SERVIÇO SOCIAL
ILDENÊ MARIA LIMA DOS SANTOS
RA :6377231238
PROFESSOR TUTOR PRESENCIAL: THAIS CRISTINA SILVANO
RELÁTORIO FINAL II
6º SEMESTRE
TAGUATINGA , 2015
ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
RELATORIO FINAL II
Nome da Estágiaria : Ildenê Maria Lima dos santos
RA : 6377231238 Curso : serviço social 6 semestre
Polo de Taguatinga norte
Nome da organização: Rede Nacional de Aprendizagem e Integração
- Endereço completo: SCS QD.02 ED.JOCKEY 6 ° ANDAR, ASA SUL.
- Telefone: (61) 3038-4500
- E-mail: Diego.rocha@rpa.org.br
1.2 Identificação do Supervisor de Campo:
- Nome da Supervisora:Diego Rafael dos Santos Rocha– Assistente Social
- Nº do CRESS: 4201 - 8º Região
- E-mail: Diego.rocha@rpa.org.br
- Carga horária: 120 horas inicio dia 17/08/2015 á 14/09/2015
1.3 identificação do Supervisor acadêmico:
- Nome da Supervisora acadêmica: Thaís Cristina Silvano dos Santos
- N° do Cress 3007 8° região
 
SUMÁRIO:
CAPA.....................................................................1
DADOS PESSOAIS...............................................2
INTRODUÇÃO.......................................................3
DESENVOLVIMENTO...........................................4
CONCLUSÃO........................................................5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS....................6
Introdução:
Onde um universo no qual o jovem está conhecendo seu novo mundo o jovem começa o sentindo da aprendizagem e responsabilidade e sua formação pessoal no qual o jovem através do aprendizado vem se colocando no mundo do trabalho. Irá acontecer várias controversas no qual a relação do trabalho e o estudo o aprendizado da conduta no qual o jovem , alguns acreditam que através do trabalho exista uma evasão escolar.
Diante dessa perspectiva o presente trabalho se propõe através de estudo bibliográfico e prática investigativa realizar um estudo acerca da relação entre trabalho e escola evidenciando a forma como essa dualidade aparece no programa Jovem Aprendiz, relatando sobre como funciona esse programa e quais os benefícios ele pode trazer para os adolescentes que se inserem neste tipo de trabalho
 	LEI Nº 10.097, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. A referida lei regulamenta o trabalho do menor como aprendiz., O artigo 428 diz o seguinte: Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de dezoito anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. (BRASIL, 2000)
De acordo com essa lei, o menor aprendiz tem a anotação na Carteira de Trabalho e deve estar matriculado e freqüentando a escola. Deve ainda estar inscrito em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. O contrato do menor aprendiz não pode durar mais que dois anos e é garantido a ele por lei o salário mínimo hora. (BRASIL, 2000)• A formação técnico-profissional do mesmo “caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexibilidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.”. (BRASIL, 2000)
 As práticas oferecidas na RENAPSI, no qual o jovens desempenha suas funções são das mais diversas, administrativas, auxiliares de produção, industria comércio e bancária.
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NA ADOLESCÊNCIA:INFLUÊNCIA DA ESCOLA E DO TRABALHO
De acordo com SARRIERA (2003) pontua que, a necessidade do jovem assumir compromissos colocando-se diante à vida adulta expressa profunda mudança de seu papel no mundo, levando-o a questionamentos e incertezas, próprias da "crise da identidade" na adolescência, proposta por Erikson..
O jovem desenvolve sua identidade ao tomar decisões ocupacionais de modo mais racional e sistemático, marcado pela exploração vocacional e autoconfiança. À medida que tem oportunidades, reduz as possibilidades, decidindo por uma profissão de seu interesse e compatível com suas aptidões. (SARRIERA, 2003)
 Percebe-se dessa forma, que o desenvolvimento da identidade pessoal, tem íntima relação com a escolha vocacional, em consonância com os interesses e habilidades do adolescente. (SARRIERA, 2003)
Por possibilitar um sentido de participação e utilidade, entende-se que o trabalho pode ser estruturante da identidade se proporcionar ao jovem um sentido de vida, facilitando escolhas profissionais à medida que possa ser fonte de informações e aprendizagem, permitindo também novos contatos sociais, ampliando a rede de amizades e a social. (SARRIERA, 2003). Há uma controvérsia apontada na relação trabalho-escola diante do fato de, por um lado, profissionais da saúde, educadores, psicólogos e especialistas em segurança do trabalho pontuarem danos potenciais que o trabalho precoce pode causar ao crescimento e desenvolvimento da criança, no que diz respeito a aspectos biopsicossociais e atraso na escolarização, devido à freqüente repetência e evasão escolar. Já por outro lado, a própria comunidade onde estão inseridos e os mesmos, menores trabalhadores, interpretam o trabalho infantil e do adolescente como positivo para formação educativa do cidadão. (FISCHER, 2001)
 Fischer (2001) observa que o futuro coloca-se como um ideal a ser conquistado, em função da capacidade do jovem de assegurar sua própria formação através da escola formal, na medida em que o grau de escolarização é reconhecido pelos jovens como pressuposto para empregabilidade, bem como identificam na formação um diferencial de competitividade, diante das dificuldades de colocação que existem no mercado de trabalho. 
A associação do sucesso profissional ao estudo representa para muitos jovens o caminho para a melhoria das condições de vida. Analisando o trabalhar-estudar afirmam-se alguns conteúdos da representação sobre o trabalho, presentes entre jovens estudantes, trabalhadores e não-trabalhadores. A contradição diz da presença da dimensão das conseqüências do trabalho para a escolarização, tais como maior cansaço, falta de tempo para o estudo, atrapalhar o estudo etc., ao lado da dimensão moral do trabalho, associando valores e também afirmando vantagens a ele, como maior maturidade do aluno trabalhador, necessidade de construção de futuro e resultante aprendizado. (FISCHER, 2001)
Para muitos jovens, a relação trabalho-escola diz de (FISCHER, 2001): 
 Trabalho parece funcionar como mecanismo de legitimação de valores sociais hegemônicos. A escola parece ter o poder de libertar assegurando um futuro diferente.
Trabalho cumpre função associada à sobrevivência. A escola funciona como instância de saber e de criatividade. Ambos, trabalho e escola, estão estreitamente ligados às possibilidades ou impossibilidade de futuro de crianças e adolescentes. Fischer (2001) observa a crença na escola como instituição capaz de transferir saber e possibilitar melhor futuro para crianças e adolescentes.Observou-se também que, apesar do trabalho representar um risco para a escolarização, este é legitimado pelas representações dos próprios jovens, ora justificando-o, ora legitimando-o.
O mercado é marcado por: [...] mudanças rápidas das condições do mercado, alta adaptabilidade por parte dos trabalhadores, constante inovação de técnicas e produtos, deslocamentos de tempo e lugar, exigência de se correr riscos constantemente, capacidade de atuar performaticamente em várias frentes, trabalho em equipes momentâneas, falta de instâncias normativas definidas, superficialidade da relação homem-trabalho. (VALORE; VIARO, 2002, p.59)
Com isso pode-se chegar os novos paradigmas propostos pela sociedade e que com freqüência não são percebidospelas pessoas, apenas sentidas as suas conseqüências. É possível citar aqui a exigência do mercado em mão de obra qualificada, valorização de habilidades interpessoais, busca de profissionais que se preocupam com a busca de conhecimento.
Como mostra Fischer e outros (2001), ainda há controvérsias na opinião de profissionais da saúde e a comunidade, se o jovem deve ou não trabalhar, mas, não pode-se negar os benefícios tragos por uma abordagem estruturada que é o projeto jovem aprendiz, para construção da identidade profissional e desenvolvimento de outras habilidades.
O projeto na qual foi realizado sobre a construção da identidade , foi mostrando 20 slides na qual foram chamado 20 jovens e comparecem 39 jovens. a sala ficou cheia e foi informado o caráter e conduta dos jovem no setor no qual realizado seus trabalhos , foi assistindo com palestras, e um vídeo de motivação no qual eles ficaram e entusiasmado e participaram da palestra fazendo perguntando e indagando suas dúvidas, com índice de falta e abandono de serviço o jovem ainda está no desenvolvimento pessoal no qual está aprendendo a ter responsabilidade.
JOVENS NO PROJETO JOVENS CANDANGO, DIA 29/08/2015
 Conclusão:
A instituição forma-se o principal no terceiro setor acompanha a dedicação a cada jovem que entra e sai do seu setor as transformações no qual o jovem entra para o mercado de trabalho é desenvolvida juntamente com 3 setores, prospecção no qual entra em contato com a empresa e a segunda no setor de atendimento do NASCER , que acompanha, seleciona, cada jovem e atendimento juntamente com seu responsável e os caminhamentos psicossocial juntamente com psicólogo e assistente social. Nesta instituição eu fui a primeira estagiária e piloto no qual eles informaram que gostaram da idéia de ter uma estagiaria, o serviço juntamente com jovem é uma dedicação no qual temos que saber o que esse espera do seu setor que esta trabalhando. As faltas e atestados são comunicados no setor do DP, departamento pessoal no qual o jovem é informado o seu salário será descontados por dias de não comparecimento sem justificativas. 		
Foi identificado e relatado o qual o jovem tem mais de 3 faltas é chamado para uma conversa, pode ser tornar como uma aplicação de um termo ou somente verbalmente.
O trabalho do assistente no qual fui estagiária papel muito importante no qual encontra-se um vinculo da empresa com jovem esta no serviço de jovem aprendiz, esses jovens são acompanhados por uma assistência social e no qual ela é encarregada o bem estar do jovem e todo seu lado psicológico juntamente com a família e todos que compõem seu lado social.
Cabe o assistente social promover e concretizar a integração do jovem com trabalho e estudo no qual, a área do educacional se compõe juntamente com setor do NASCER (Núcleo Acompanhamento Seleção e Encaminhamento), no qual o jovem tem atendimento psicossocial.
 	No entende e espera no projeto e abrangência do jovem aprendiz é feito com participação da família, trabalho e escola , jovem está no campo de aprendizado, o setor profissional de saúde, tem advertência que acha que trabalho do jovem sempre haverá algum problema de saúde ou psicológico .
O programa jovem aprendiz pode então contribuir nessa perspectiva, de maneira a possibilitar o crescimento profissional, em um mercado que exige o tempo todo, cada vez mais experiência, contribuindo também para a independência pessoal e financeira, além de ser uma possibilidade para que esses adolescentes adquiram valores como: responsabilidade, compromisso e respeito. Vale ressaltar também, que para se inserirem nesta nova realidade intercalando trabalho e escola, os adolescentes vêem-se diante da necessidade de se adaptar a um novo esforço no que diz respeito ao controle de horários e a conciliação das responsabilidades que são exigidas tanto pela empresa quando pelos estudos. Porém, podem conseguir através disso aprenderem a se organizar e dividirem o tempo para todas as demandas existentes, trabalho, escola e lazer.
Os pontos positivos no qual o projeto voltado para um grupo de jovem , nota-se que os jovens necessitam a independência financeira e cada vez alguns jovens trabalha e estudam, outros ajudar financeiramente os pais outros novos horizontes no qual buscam uma integração com futuro e estudo, algum jovens que completaram 18 anos, estavam em universidade e outros ensino fundamental e ensino médio no qual a Instituição RENAPSI exige que todos os jovens estejam trabalhando.
Pontos negativos no qual foi vivido e presenciado alguns jovens tendo alguns problema de comportamento a falta de responsabilidade a quantidade de jovens tem o pedido e abandonando do trabalho a grande quantidade de abandono do cursos de educação e do trabalho foi maior que a instituição não esperava , no qual a intervenção de projeto para conscientização sobre essas faltas e juntamente com o assistente social Diego Rocha responsável pelo seu setor, ajudou a mostra o valor do trabalho e do estudo para os jovens. Seu desempenho como assistente social tende a promover a integração desses jovens. 
FOTOS DA APRESENTAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
REFERÊNCIAS• BRASIL. Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Diário Oficial da União, Brasília, 11 SET;. 2015
.• FISCHER, Frida Mariana et al. Futuro e Liberdade: o trabalho e a instituição escolar nas representações sociais de adolescentes. Estudos de Psicologia (Natal). Natal, v. 6, n.11 DE SET 2015, p. 245-258.•
 VALORE, Luciana Albanese; VIARO, Renee Volpato. Profissão e sociedade no projeto de vida de adolescentes em orientação profissional. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo, v. 8, n. 11 SET 2015 . 
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679 -33902007000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:13 SET. 2015.
. • O PROGRAMA. Aprendiz Legal. Disponível em: <http://www.aprendizlegal.org.br/main.asp?Team={DB0CF55 D-A905-4471-A450-A46DC90BF3F5}> 
Acesso em 11 SET. 2015 OZELLA, Sérgio. Adolescência: uma perspectiva crítica. In: KOLLER, Sílvia Helena. Adolescência e psicologia: concepções, práticas e reflexões. Rio de Janeiro. Conselho Federal de Psicologia. 2002, cáp.1, p. 16-24.•
 SARRIERA, Jorge Castellá et al. Formação da Identidade Ocupacional em Adolescentes. Estudos de Psicologia (Natal). Natal, v.6, n., p. 27 – 32.

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