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TÓPICOS DA AULA- MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL E SUA CORRELAÇÃO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS DO PAÍS. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA Conceito; Mortalidade Materna é a morte de uma mulher durante a gestação, o parto e até 42 dias após término do parto, independentemente do tempo da gestação, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez, excluindo-se as causas acidentais Dificuldades nos avanços; Classificação: Morte materna obstétrica: Direta-complicações obstétricas surgidas durante a gravidez, parto ou puerpério, decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores. Exemp: hipertensão gestacional; hemorragias; Indireta- decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação; exemp: Diabetes mellitus pré-existente, desnutrição na gravidez; Morte materna não obstétrica - causas acidentais Principais Causas de mortes maternas: Atualmente o país regista 63 mortes por 100.000 nascidos vivos, sendo considerada alta. A OMS considera aceitável o índice de 20 mortes maternas para cada 100.000 nascidos vivos, entre 20 e 49 mortes, o índice é considerado médio, entre 50 e 149 mortes é alto e, acima de 150, muito alto. No Brasil- meta 2015- 35 óbitos/100 mil Políticas públicas: ESF; Maternidades; Rede Cegonha; É uma estratégia do Ministério da Saúde, operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças tem direito a: Comitês de mortalidade materna. Os Comitês de Morte Materna são organismos interinstitucionais, de caráter eminentemente educativo, com atuação sigilosa, não coercitiva ou punitiva. Congregam instituições governamentais e da sociedade civil organizada, contando com participação multiprofissional, visam analisar todos os óbitos maternos e apontar medidas de intervenção para a sua redução na região de abrangência. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA Protocolo de Classificação de Risco que é uma ferramenta de apoio à decisão clínica que tem como propósito a pronta identificação da paciente crítica ou mais grave, permitindo um atendimento rápido e seguro de acordo com o potencial de risco, com base nas evidências científicas existentes. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. 3 ed. Brasília, DF, 2007. ______.Ministério da Saúde. Guia de vigilância Epidemiológico do óbito materno. Brasília, DF, 2009 ______. Anvisa Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços de atenção materna e neonatal: segurança e qualidade. Tecnologia em Serviços de Saúde. 2014 ______. Ministério da Saúde. Manual de colhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia. Brasília, DF, 2014.
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