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Dobramento de chapas metalicas

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Manufatura de Chapas 
Metálicas
Dobramento
Prof. Paulo Marcondes, PhD.
DEMEC / UFPR
O que é dobramento ?
 Dobramento é usualmente definido como “a 
deformação plástica de uma chapa metálica ao 
longo de uma linha reta".
Na maioria dos casos, tem-se uma 
deformação plana localizada na 
linha da dobra. 
Alguns exemplos das peças 
manufaturadas por dobramento.
Dobramento (Bending)
Variáveis de dobramento
Dobramento
• Estiramento (alongamento trativo na superfície externa)
• Compressão paralela (superfície interna)
• Linha neutra (comprimento original)
Símbolos e terminologia do dobramento
Ri : Raio interno de dobramento
Ro: Raio externo de dobramento
Rm: Raio de meia superfície
Rp: Raio de punção
Rd: Raio de matriz
C: Folga
Wd: Abertura meia matriz
Rn: Raio neutro de dobramento circular
T: Espessura da chapa
: Ângulo de dobramento
s: Ângulo de ‘Springback’ 
H: Altura da matriz
Dobramento reto
Variáveis:
Espessura da chapa
Raio e ângulo de dobramento
Módulo elástico
Fratura por deformação do material
Considerações de processo:
‘Springback’
Fissura ou rachamento
A deformação é confinada na região de dobramento
Matriz de deslizamento (Flanging):
Frequentemente usado com estampagem. 
Comum na indústria automotiva. 
 
Dobramento reto
Dobramento plano:
A beirada da chapa é 
presa e dobrada para 
cima.
Dobramento em 
prensa e matriz tipo V:
A folha desliza na 
matriz e o atrito pode 
influenciar o 
processo. 
Dobramento reto
DOBRAMENTO CURVO
CURVATURA –
CALANDRAS
A curvatura cilíndrica ou 
cônica é obtida por meio de 
calandras.
DOBRAMENTO CURVO
Outras variedades de dobramento:
• Enrolamento (curling)
• Recravamento e agrafamento (hemming)
• Flangeamento (flanging)
•Repuxamento (spinning)
Outras variedades de dobramento
Dobramento por enrolamento
Princípio de design de matriz para enrolamento interno
Dobramento
Design de matriz para enrolamento
Dobramento
Dobramento (recravamento / agrafamento)
Matriz de agrafamento (hemming die)
Dobramento
Tipos de agrafamento
Dobramento
Dobramento por flangeamento
Dobramento por repuxamento
Processo de repuxo de chapas
MATRIZ
DISCO PRODUTO
BASTÃO
 
Dobramento em rolos (‘Roll Forming’):
Processo contínuo para produzir, calhas, tubos, 
perfis. 
Pode apresentar rachadura, ondulamento 
e ‘springback’.
Dobramento em rolos
Dobramento em rolos: vários estágios
Dobramento
Deformação ocorre nas flanges. 
Superfície pode ondular
Superfície pode rachar
Dobramento em Canal (Channel Bending)
Com excessão de casos especiais, a deformação se estende além da 
linha de dobramento. 
Encolhimento da flange: 
Superfície pode se curvar. Estiramento da flange:
A superfície pode separar. 
Caso especial: superfícies de 
curvatura iguais ou opostas. 
Dobramento curvo
Passo a passo da fabricação de 
uma peça usando 20 rolos 
(diagrama em flor).
Dobramento
Nervuramento
Aumentar a rigidez de chapas finas através de nervuramento.
Elementos de chapa dobrada têm amplas aplicações nas construções 
mecânicas, em especial, onde o fator leveza é primordial. 
Os perfis laminados são substituídos, quando necessário e 
possível, por elementos de chapa dobrada. 
A execução destes perfis em geral é feita nas dobradeiras, porém, 
quando os elementos forem relativamente curtos ou com 
conformação especial, são executados vantajosamente por meio de 
matrizes e prensas.
Dobramento
Dobramento em 
Dobradeiras
Dobramento por giro
Dobramento em dobradeira (por giro)
DOBRAMENTO PROGRESSIVO
DOBRAMENTO PROGRESSIVO
Matriz de enrolamento
Matriz de dobramento de caixa
Matriz de selamento e entrosamento
DOBRAMENTO PROGRESSIVO
Dobramento
Em matriz
No dobramento livre (air bending), não há nenhuma 
necessidade mudar nenhum equipamento ou ferramenta para 
obter ângulos de dobra diferentes porque os ângulos da 
curvatura são determinados pelo curso do punção. 
Dobramento livre (air bending)
Dobramento livre (air bending)
As forças requeridas para dar forma 
às peças são relativamente 
pequenas, mas o controle exato do 
curso do punção é necessário 
para obter o ângulo desejado da 
curvatura.
No dobramento em V( V-bending), a folga entre o 
punção e a matriz é constante (igual à espessura da 
chapa). 
A espessura da chapa varia de aproximadamente 
0.5 a 25 milímetros.
Dobramento em V (V bending)
Dobramento em matriz tipo U (U-die bending) é feito em dois 
eixos paralelos de dobramento na mesma operação. 
Uma almofada é usada para forçar o contato da chapa com 
o fundo do punção. 
Para a almofada pressionar a chapa se requer 
aproximadamente 30% da força de dobra.
Dobramento em matriz tipo U (U-die bending)
Dobramento em matriz de deslizamento (Wiping die bending) é 
conhecido também como flangeamento (Flanging). 
Uma borda da chapa é dobrada a 90 graus enquanto a 
outra extremidade é contida pelo próprio material e pela 
força do prensa chapas/almofada (blankholder/pad). 
Dobramento em matriz de deslizamento
(Wiping die bending)
Dobramento em matriz de deslizamento
(Wiping die bending)
O comprimento da flange pode facilmente ser mudado e o 
ângulo da curvatura pode ser controlado pela posição 
do curso do punção.
No dobramento com deformação plástica (Coining), a tensão 
compressiva é aplicada à região de dobra para aumentar a 
quantidade de deformação plástica. 
Isto reduz a quantidade de springback.
Dobramento com ressalto na ponta do punção
para deformação plástica (Coining)
No dobramento de fundo (Bottom bending), o springback é 
reduzido ajustando a posição final do punção tal que a folga entre 
o punção e a superfície da matriz é menor do que a espessura 
da chapa. 
Em conseqüência, o escoamento do material é ligeiramente 
menor e se reduz o springback.
Dobramento de fundo (Bottom bending)
Dobramento de fundo (Bottom bending)
Na dobra de fundo se requer consideravelmente uma maior força 
(aproximadamente 50%~60% a mais) do que no dobramento 
livre.
A dobra em matriz dupla (Double die bending) pode ser vista 
como duas operações de deslizamento (wiping operation) que 
agem na chapa uma após a outra. 
A dobra em matriz dupla pode aumentar o 
endurecimento por deformação reduzindo o springback.
Dobramento em ferramenta dupla 
(Double die bending)
Dobramento giratório (Rotary bending) é o processo de 
dobramento usando um balancim ao invéz de um punção. 
As vantagens são:
a) Não necessita de blankholder
b) Há uma compensação do springback pelo sobredobramento
c) Requer uma força menor
d) Pode dobrar com mais de 90 graus
Dobramento giratório
(Rotary bending)
Dobramento giratório
(Rotary bending)
Para aplicações industriais, as seguintes predições 
são cruciais durante o projeto
• Controle da forma e da qualidade da parte curvada – molejo de retorno 
(springback), tensões residuais (residual stresses), enrugamento (wrinkling) e/ou 
rachamento (splitting) 
• Avaliação da capacidade de dobramento (Bendability) (que determina o raio 
mínimo de curvatura sem fratura) 
• A predição de forças de dobra 
Springback (Retorno Elástico, Molejo 
de Retorno)
Springback é definido como a recuperação elástica do 
material após descarregar as ferramentas. 
Springback resulta em uma mudança dimensional na 
peça curvada.
Limites elásticos no dobramento simples
Dobramento
Tensões residuais 
nachapa metálica
Dobramento
Bendability é o menor raio de curvatura alcançado sem falha 
pode ser melhorada aquecendo-se ou por 
aplicação da pressão hidrostática. 
As rachaduras podem também ser eliminadas induzindo 
uma tensão de compressão no sentido de dobra. 
A capacidade de dobramento em chapas finas é mais 
elevado do que em chapas grossas. 
As chapas finas estão sujeitas a rachar geralmente 
nas bordas, quando as chapas grossas tenderem a 
rachar no centro.
Capacidade de dobramento (Bendability)
Capacidade de dobramento (Bendability)
Diagrama do raio mínimo
Raio de 
dobramento 
mínimo (ri 
min) para 
dobramentos 
em ângulos 
menores que 
120°
Dobramento
Raio de dobramento mínimo para aço baixo carbono 
e aço baixa liga (in. e mm)
Dobramento
Raio de dobramento 
mínimo para aço 
inóx austenítico
Dobramento
Raio para dobramento a frio
de alumínio em 90 graus
Dobramento
Raio mínimo para dobramento 
de ligas de cobre
Dobramento
Raio para dobramento de ligas de magnésio em várias temperaturas
Dobramento
Raio mínimo de dobramento para tubos de magnésio
Dobramento
Efeito da espessura da chapa no raio mínimo de 
dobramento para ligas de alumínio tratadas termicamente
Dobramento
Efeito do comprimento de dobramento na ductilidade
Dobramento
Diminuição na espessura com o aumento na curvatura 
(L/T é a relação de comprimento por espessura)
Dobramento
Efeito da condição da superfície de corte no 
raio mínimo de dobramento para ligas de alumínio
Dobramento
Efeito da altura da rebarba na conformabilidade 
Dobramento
Nas operações de dobra deverão ser evitados os cantos vivos, pois é 
imprudente executar raios de curvatura internos inferiores à 
espessura da chapa; 
as fibras externas seriam tracionadas e o material acabaria rasgando.
O raio mínimo de dobra depende do material e da espessura da chapa, 
em que:
Em geral aconselha-se fazer:
Dobramento
Raio mínimo de dobramento
Onde
t: espessura da chapa
Rmin: raio mínimo de dobramento
r: redução em área (%) para um dado material em teste de tração. 
Na zona de deformação a mecânica da deformação da chapa 
metálica deve ser considerada.
Fatores de influência:
1. Deformação
2. Tensão
3. Momento de dobramento
4. Descarregamento e springback
5. Avaliação do springback e carregamento de conformação 
Propriedades mecânicas
Modos de deformação em uma operação típica de 
dobramento livre em chapa metálica. 
Propriedades mecânicas
Distribuição de tensão para um material elástico, perfeitamente plástico a 
medida que a tensão é aplicada. 
1
1
1
S SS
1
Bending 
only
Tension increases, 
strip elastic
Elastic-
plastic
Fully plastic, 
no moment 
Efeito da tensão
• Controle do ponto de escoamento
• Endireitamento por deformação em rolos
• Efeito do momento de tensão e ‘springback’
Dobramento e envelhecimento de chapas
O ponto de escoamento superior e alongamento no 
ponto de escoamento pode ser controlada por:
• Laminação de encruamento
• Aplicação de tensão para
endireitamento
• Endireitamento em rolos
Stress
Strain
YPE
Esses processos podem diminuir 
a tensão de escoamento. 
Controle do ponto de escoamento
Laminação de encruamento : 
• Leve laminação a frio pode causar 1% de 
deformação e modificar a rugosidade da superfície. 
• Envelhecimento natural para ocorrer 
subsequentemente. 
Tensão para endireitamento:
• Cria uma estrutura heterogênea de células no 
material deformado e não deformado. 
• Torma resitente ao envelhecimento natural. 
• A superfície tende a se tornar mais rugosa.
Controle do ponto de escoamento
Endireitamento em rolos: 
• Causa deformações por dobramento cíclicas na chapa 
criando uma distribuição mais uniforme das discordâncias não 
barradas e algum encruamento na chapa.
• A rugosidade da superfície é levemente alterada e o 
endireitamento da chapa é melhorado. 
• O material pode re-envelhecer com o tempo. 
• O processo é frequentemente combinado com lubrificação. 
Controle do ponto de escoamento
Endireitador de rolos com 13 rolos
Dobramento
Dobramento alternado
Dobramento
Deformação no 
endireitamento em rolos:
• A chapa não se conforma junto aos rolos, então que o raio de 
dobramento, R, é maior que o raio dos rolos. 
• O raio de dobramento dependerá do sistema. 
• A deformação de dobramento dependerá inversamente do raio de 
dobramento, i.e. de t/R.
• A quantia de encruamento dependerá da deformação por ciclo e do 
número de rolos. 
Controle do ponto de escoamento
Dobramento e o Retorno Elástico 
Em general, os fabricantes estão interessados 
nas dimensões finais dos produtos; 
conseqüentemente, 
 o ângulo após descarregar é o parâmetro 
principal a controlar no dobramento. 
 Os principais métodos para reduzir o springback 
ou controlar o ângulo descarregado da curvatura 
pode ser:
a,b,e: Sobredobramento para compensação (Over bending)
c: Ressalto na ponta do punção deformação plástica
(Coining after bending)
d: Dobramento de fundo (Bottoming)
Dobramento 
Dobramento / retorno elástico
Dobramento
Devido a todos os materiais terem um modulo de 
elasticidade finito, a deformação plástica é seguida pela 
recuperação elástica após a remoção da carga. 
Retorno Elástico
No dobramento, a recuperação elástica é o springback.
Retorno Elástico
Retorno Elástico
Depois do dobramento, teremos um retorno elástico em algum 
grau, dependendo das propriedades da geometria e do material. 
A equação do springback é:
Cálculo do ‘springback’
Onde
Rf: Raio de dobramento após o springback
RI: Raio de dobramento antes do springback 
Sy: Tensão de escoamento do material
E: Módulo de elasticidade do material
T: Espessura do material
As variáveis do ângulo de Springback são:
D = f(Rp, Rd, W, q, T, E, K, n, eo, Rm)
Onde
D : ângulo de Springback
Rp: raio de punção
Rd: raio de matriz
W: largura da matriz
: ângulo de dobramento
T: espessura
E: Modulo de Young's 
e0: coeficiente de Pre-deformação
K: coeficiente de resistência
n: coeficiente de encruamento 
Rm: raio de meia superfície
Dobramento
y
b
a
2
t
2
t
Distribuição da tensão
Dobramento e distribuição da tensão
Tensão residual
Com:
a1: ângulo da matriz (ângulo de dobramento requerido) [°],
a2 : ângulo desejado na peça (depois do ‘springback’) [°],
s: espessura da chapa[mm],
ri1 : raio interno da matriz [mm],
ri2 : raio interno da peça[mm].
Fator de 
‘springback’ 
kR
Springback para dobramento reto (90 graus) para aço baixo carbono 
acalmado ao alumínio com folga zero de deslizamento (wiping)
Dobramento
Dados de springback para ligas de alumínio e aço austenítico
Dobramento
Dados de springback para aços austeníticos tratados termicamente
Dobramento
Springback em graus permitido para dobramentos em 90 graus
em alumínio 2024-O e 7075-O.
Dobramento
Springback para dobramento de alumínio em 
outros ângulos que não 90 graus
Dobramento
Springback permitido para dobramentos 
de aluminio em 90 graus
Dobramento
Deformação da chapa metálica 
e springback durante o 
dobramento por flangeamento
Dobramento
Algumas das operações de dobramento e flangeamento 
são conduzidas em prensa mecânica ou hidráulica. 
Por exemplo, quando se usa matrizes progressivas ou em 
operações de estampagem, a ação de dobra é integrada no 
trabalho feito comas ferramentas que atuaram pela ação 
do pistão da prensa. 
Entretanto, no general, o dobramento livre é feito 
em uma prensa especial, chamada de prensa de 
dobramento (press brake). 
Equipamentos
Geralmente três tipos de equipamentos são usados: 
• Prensa mecânica de dobramento 
(Mechanical Press brake )
• Prensa hidráulica de dobramento 
(Hydraulic press brake )
• Prensa hidráulica-mecânica de dobramento 
(Hydro-Mechanical press brake )
Equipamentos
Cada tipo tem suas próprias características especiais e uso. 
As capacidades das prensas são estabelecidas pela tonelagem 
requerida para dobramento livre a 90 graus para aço de médio 
carbono (413 MPa de tensão de resistência) sobre uma 
ferramenta fêmea que tem uma abertura de aproximadamente 
oito vezes a espessura da chapa. 
No dobramento de materiais como alumínio e o bronze macio, 
as exigências de tonelagem são muito mais baixas do que 
aquela para o aço desde que a carga requerida da prensa é uma 
função da tensão de resistência do material.
Equipamentos
Um prensa mecânica usa um motor, um volante e 
excêntrico para converter o movimento giratório do 
motor e do volante em um movimento vertical para o 
punção/cilindro da prensa. 
Equipamentos
Vantagem: A alta velocidade de rotação do volante permite um 
grande número ciclos por o minuto. Quando o volante se 
aproxima do fim de curso, tem freqüentemente força o suficiente 
para deslocar as ferramentas com a força além da capacidade 
especificada da prensa.
Desvantagem: no ponto inferior exato, a potência da prensa 
alcança grande capacidade e é limitada somente pela capacidade da 
estrutura do equipamento. Operações de dobramento com 
deformação plástica (coining) com alta tonelagem podem causar 
danos na ferramenta e/ou travar a prensa no ponto morto inferior.
Equipamentos
A prensa hidráulica utiliza um motor e uma bomba para 
deslocar o óleo hidráulico no alto do cilindro para exercer a 
pressão e mover o punção/cilindro da prensa. A tonelagem 
da prensa hidráulica é diretamente proporcional à 
pressão de óleo e à área do pistão sobre a pressão.
Equipamentos
Vantagem: A velocidade do punção pode ser facilmente 
controlada ajustando o fluxo do óleo. 
Desvantagem: Comparado com a prensa mecânica, oferece 
poucos ciclos por o minuto, e nenhuma potencialidade de 
tonelagem adicional.
Equipamentos
Na prensa hidráulica-mecânica um único cilindro hidráulico 
aciona um sistema mecânico para dobrar. Este projeto fornece a 
tonelagem total em qualquer ponto na mesa, assegura o 
movimento paralelo da cilindro não obstante o carregamento 
descentralizado e rende +/- 0,025 mm (0.001“) de repetibilidade.
Equipamentos
Na prática ângulos de dobramento entre 0 e 90 graus podem 
ser facilmente obtidos. Para ângulos de dobramentos maiores 
ferramentas adicionais incluindo mecanismo de cames 
mecânicos podem ser necessários.
Produtos
Produtos
Dobramento não é somente usado para produzir geometrias 
funcionais tais como bordas, flanges, curvas, emendas e 
corrugação, mas também para aumentar a rigidez das peças 
aumentando o momento secional transversal de inércia.
Aspectos ambientais e de segurança
Idealmente, os lubrificantes usados para dar forma a chapa de 
metal devem ser recicláveis e o processo não deve causar ruído 
prejudicial aos ouvidos do ser humano.
Existem quatro tipos de condições da lubrificação no dobramento
a) filme fluído, b) limite, c) sólida e d) atrito seco
No dobramento de chapas metálicas o atrito não tem muito efeito 
no processo. 
Geralmente, o coeficiente de atrito é aproximadamente 0.06 a 0.1. 
Lubrificação / Interface
Regras gerais de projeto de peças dobradas 
ou enroladas
1- O raio de dobramento ou de enrolamento deve ser apropriado.
Regras gerais de projeto de peças dobradas 
ou enroladas
2- Os lados da parte de dobrar devem ser normais à linha de dobramento.
Cuidados para reduzir as solicitações do material e das ferramentas
Regras gerais de projeto de peças dobradas 
ou enroladas
3- A altura mínima dos rebordos não deve ser inferior a duas vezes a 
espessura da chapa, mais o raio de dobramento.
Regras gerais de projeto de peças dobradas 
ou enroladas
4- Furos e entalhes puncionados no recorte devem manter uma distância 
apropriada da linha de dobramento.
Regras gerais de projeto de peças dobradas 
ou enroladas
5- No enrolamento exige-se que a rebarba fique para o lado interno e que 
a peça se prolongue tangencialmente ao olhal.
Regras gerais de projeto de peças dobradas 
ou enroladas
6- Aumentar a rigidez de chapas finas através de nervuramento.
Posição da 
linha neutra 
em peças 
dobradas
Desenvolvimento 
das peças dobradas
VALORES 
PRÁTICOS
Para cálculos menos, 
precisos a Uddeholm 
sugere:
No caso de serem executadas várias dobras numa única operação, o 
estampo devera ser confeccionado de forma a executar primeiramente 
a dobra central, permitindo o livre escorregamento da 
chapa, e depois as dobras laterais, gradativamente.
CONSELHOS E ARTIFÍCIOS
Entalhe para auxiliar no dobramento
CONSELHOS E ARTIFÍCIOS
CONSELHOS E ARTIFÍCIOS
• As chapas duras deverão ser dobradas com ferramentas de quinas 
(r = 0,2e) e à baixa velocidade.
• Os cantos vivos somente poderão ser obtidos com materiais macios.
• A resistência das peças dobradas pode ser aumentada por meio de 
nervuras.
CONSELHOS E ARTIFÍCIOS
NERVURAS DE REFORÇO
CONSELHOS E ARTIFÍCIOS
É aconselhável separar as partes 
dobradas das partes retas com 
pequenos entalhes.
Entalhamento de alívio para dobramento em ângulo reto
Dobramento
CONSELHOS E ARTIFÍCIOS
No caso de dobra de 
chapa furada, para 
que os furos não 
fiquem ovalizados, 
devemos respeitar o 
seguinte:
Se a dobra for em curva, aconselha-se 
estampar duas peças juntas por vez e 
depois separa-lás por meio de corte. 
Assim evitam-se escorregamentos 
irregulares.
Entalhes podem previnir a separação do material na 
flange estirada durante o dobramento
Dobramento
Efeito das condições de paralelismo 
da prensa e matriz para o dobramento 
de uma peça em forma de U
Dobramento
Uso de inserto de material de 
alta resistência ao desgaste: 
A) Reduzir o desgaste do 
prensa chapas. 
B) Coining a borda da flange 
para controlar o springback.
Dobramento
DOBRA E CURVA COM MATRIZES DE BORRACHA
Os sistemas tradicionais de punção e matriz de aço são pesados e caros, 
porque requerem precisão e não permitem variação da espessura da 
chapa.
Atualmente com a produção de Borrachas Poliuretânicas, que são muito 
resistentes; a abrasão, a ruptura por compressão, aos óleos, ácidos, etc.
O punção A é de aço. A matriz B é de borracha.
As matrizes são de borracha uretânica, colocadas na caixa C, com a folga 
f, que permite a expansão da borracha.
No fim da operação a borracha volta ao seu estado normal e extrai a peça 
dobrada.
DOBRA E CURVA COM MATRIZES DE BORRACHA
Estampos de curva
Os elementos destes estampos são 
iguais ao exemplo acima.
Desejando-se uma curvatura exata 
colocam-se enxertos de aço D.
Estampos de dobrar
SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES
Matrizes utilizando poliuretano 
como matriz inferior
DOBRA E CURVA COM MATRIZES DE BORRACHA
Matriz de flangeamento com
bloco de poliuretano como 
prensa chapas
Dobramento
Conformação de tubos pequenos
Dobramento
Conformação de cilindro 
em um estágio
Conformação de cilindro 
em dois estágios
1
1
Achatamento
Dobramento de tubos
1 1Initial 
Residual 
Stress
After 
Relaxation
Curvature change
Dobramento de tubos / endireitamento
Bend
Unbend
Residual Stress
Dobramento de tubos / seção quadrada
Aços para ferramenta
Dobramento
Referências bibliográficas
Altan, T., (1999). Conformação de Metais: Fundamentos e Aplicações, Publicação
EESC-USP, São Carlos/SP.
Altan, T., (1999). OSU/IWSE 894A. Class lecture.
Benson, S., (1997). Press Brake Technology, SME.
Bhupatiraju,M. K., Shivpuri,R., Altan, T., (1994). An Investigation of Bending
Angle and Springback Control in Straight Line Bending ERC/NSM, Report No:
ERC/NSM-S-94-13.
Costa, H. B. e Mira, F. M., (1987). Apostila – Processos de Conformação:
Conformação Mecânica dos Metais, Florianópolis/SC.
Duncan, J.L., Marciniak Z., (1991). The Mechanics of Sheet Metal Forming,
Edward Amold.
Kalpakjian, S., (1997). Manufacturing Processes for Engineering Materials,
wesley.
Lange, K., 1986, Handbook of Metal Forming, McGraw-Hill.
Schuler, (1998). Metal Forming Handbook, Springer-Verlag Berlin Heidelberg.
Society of Manufacturing Engineers, (1990). Die Design Hanbbook, SME -
Society of Manufacturing Engineers.
Tufekci, S. S., Wang, C. T., Kinzel, G. L., Altan, T., (1994). Experimental
Determination of Strains and Forces in Stretch and Shrink Flanging Operations,
ERC/NSM, Report No: ERC/NSM-S-94-07.
Paulo Victor Prestes Marcondes - Possui pós-doutorado pela
Universidade de Deakin, em Geelong, na Australia (2007) e Universidades
da California em San Diego (1996) e Pennsylvania (1996) nos EUA.
Obteve seu doutoramento em Engenharia Mecânica pela Universidade
Federal de Santa Catarina e Universidade de Birmingham na Inglaterra
(1995). Obteve o mestrado em Engenharia Mecânica (1991) e a graduação
em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina
(1989). Atualmente é professor associado I da Universidade Federal do
Paraná atuando na graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) do
Departamento de Engenharia Mecânica. Tem experiência na área de
Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Conformação
Mecânica, atuando principalmente nas áreas de conformação de chapas,
ferramentas de conformação (matrizes e moldes) e simulação
computacional.

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