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Resumo AV1 de Patologia e Dietoterapia: Suporte nutricional: Conceito: Consiste em oferecer nutrientes de forma que não comprometa o Estado Nutricional, objetivando assim, manutenção de seu quadro clinico-nutricional. É um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do usuário por meio da Nutrição Enteral e/ou Parenteral. Todo profissional pode fazer o suporte nutricional, porem são poucos os que sabem fazer, pois é preciso ter noção da doença do paciente e qual a conduta que deverá ser usada, e também deve-se saber o tipo de dieta a ser oferecida. Todo estado nutricional está relacionado com um risco. *Todo hospital tem risco de contaminação, por isso, alguns hospitais tem o CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), que como objetivo evitar a contaminação. Risco nutricional: Está associado ao estado de baixa ingestão, perda ou metabolismo aumentado. Pode ocorrer lentamente: Associado a doença crônica (a pessoa vai estar perdendo peso mas não vai saber o porquê) Ou aporte insuficiente de nutrientes (está relacionado com necessidade e ingestão de nutrientes, por exemplo, preciso de 1.900kcal e estou ingerindo 1.700kcal) Levam a perda de peso e consequentemente a risco nutricional, e também levam a baixa da imunidade. Ou pode ocorrer rapidamente: Em virtude de patologia aguda *Quanto menor a imunidade maior é o risco de doenças oportunistas. *Toda doença crônica aumenta o metabolismo e aumenta o catabolismo. *Nem tudo que vou comer vou absorver *Nutrir: é ingerir/suprir as minhas necessidades *Alimentar: não supre todas as nossas necessidades Avaliação do Estado Nutricional: Objetivos: Avaliar os pacientes quanto ao Estado Nutricional Identificar o risco nutricional Estabelecer parâmetros para monitorização nutricional Identificar a desnutrição Avaliação nutricional: A Avaliação Nutricional depende de vários parâmetros e é feita pela avaliação: dietética, antropométrica, exame físicoe bioquímica. Deve-se fazer avaliação nutricional antes (quando interna), durante (a cada semana, a cada 15 dias) e após (no momento da alta) Investigação dietética: É feita questionando o paciente sobre seu habito alimentar, o número de refeições/dia, horários e o que ingeria. Caso o paciente esteja impossibilitado de responder devemos questionar os familiares, porem nem sempre eles sabem responder de forma correta o que a pessoa come. Investigaçãoantropométrica: Deve ser feita no início da TNE e TNP para avaliarmos as perdas e/ou ganhos durante a terapia. Deve seguir a seguinte ordem: Peso Atual: Devemos pesar o paciente em balança simples ou cama-balança, mas caso não haja esta possibilidade devemos estimar o peso (Ex.: Peso Atual = 62 kg e Peso Estimado = 57 kg ter cuidado, pois são diferentes) Altura: Utilizamos a formula do joelho ou a regra do apêndice xifoide. H: 64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x AJ) M: 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x AJ) IMC ou Índice de Quetelet: Com ele avaliamos o grau de falta e/ou excesso de peso conforme tabela preconizada pela OMS Circunferência do Braço (CB): Representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseos, muscular e gorduroso Padrão por Jellife: H: 29,5 cm M: 28,5 cm Prega Cutânea Triciptal (PCT): Avalia a reserva de gordura, e é o mais utilizado Padrão por Jellife: H: 12,5 mm H: 16,5 mm Circunferência Muscular do Braço (CMB): Avalia reserva de tecido muscular CMB: CB – (0,314 x PCT) Padrão por Jellife: H: 25,3 cm M: 23,2 cm Exame físico: É um método clinico utilizado para detectar sinais e sintomas associados à desnutrição e/ou outras patologias que interferem diretamente na conduta nutricional, ou seja, é “meter” a mão no paciente e vê se tem algum comprometimento nas vísceras, cabelo, unha, etc. Investigação bioquímica: Associada aos itens anteriores fecha o diagnostico clinico-nutricional do paciente. Sempre devemos levar em consideração que alguns itens interferem nos resultados bioquímicos, como drogas e estado catabólico. Todo nutricionista pode solicitar exames bioquímicos, mas desde que saibam interpretar os exames, e também tem que respeitar a condição financeira do paciente. Proteínas plasmáticas: Albumina: É dosada no sangue Sintetizada no fígado Possui meia vida de 15-18 dias Na pratica é usada como marcador primário de desnutrição proteica Na teoria o marcador de desnutrição proteica é a proteína transportadora de retinol, que possui meia vida de 18h *Toda resposta inflamatória diminui a síntese da albumina e aumenta sua perda transcapilar, e quanto maior for a inflamação maior será: o catabolismo, maior a perda de albumina, maior a perda transcapilar (perda pro 3º espaço, ou seja, sai do meio intracelular para o meio extracelular), maior o edema, podendo gerar anasarca (edema generalizado). *Se for um edema generalizado causado por uma inflamação (bactéria gram +), tem que tratar primeiro a inflamação (com antibiótico especifico) e depois pode associar ao aumento de proteína. Pré-albumina: Proteína transportadora de hormônios da tireoide Esta presente na circulação sob a forma de pré-albumina carreadora de retinol É sintetizada pelo fígado e parcialmente metabolizada pelos rins Transferrina: Globulina transportadora de fero Sintetizada pelo fígado Necessidades energéticas: Obrigatoriamente utilizado no paciente acamado e/ou internado.Equação de Harris Benedict: TMB: H: 66,5 + 13,8 x Peso (kg) + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade (anos) M: 655,1 + 9,5 x Peso (kg) + 1,8 x altura (cm) – 4,7 x idade (anos) VET: Formula: TMB x FA x FL ou FI x FT (só quando tiver febre) Legenda: FL = Fator Lesão; FI = Fator Injuria; FT = Fator Térmico Fator Atividade: Acamado: 1,2 Acamado + móvel: 1,25 Deambulando (andando): 1,3 Fator Lesão: Paciente não complicado: 1 Pós operatório oncológico: 1,1 Fratura ossos longos: 1,2 Sepse moderada: 1,3 Peritonite: 1,4 Politrauma em reabilitação: 1,5 Politrauma + Sepse: 1,6 Queimadura 30 a 50%: 1,7 Queimadura 50 a 70%: 1,8 Queimadura 70 a 90%: 2 Fator Térmico: Para cada 1°C acima de 37°C aumentar o VET em 10% Ex.: 38°C + 10% 39°C + 20% Pode seguir a regra do arredondamento38,5°C + 15% 38,7°C + 20% Organização Mundial da Saúde (FAO/OMS 1985): Gênero e Idade (anos) Equação da TMB Masculino 10-18 (17,5 x peso) + 651 18-30 (15,3 x peso) + 679 30-60 (11,6 x peso) + 879 >60 (13,5 x peso) + 487 Feminino 10-18 (12,2 x peso) + 746 18-30 (14,7 x peso) + 496 30-60 (8,7 x peso) + 829 >60 (10,5 x peso) + 596 Regra de Bolso ou Método Prático: 25 a 35 calorias/kg P/dia 25 calorias: para obesos 30 calorias: para eutrófico 35 calorias: para desnutrição proteico calórica/catabolismo Calorimetria Direta: Não se faz na pratica Mede todo o calor produzido pelo organismo, através de aparelhos denominados “calorímetros de corpo inteiro” Calorimetria Indireta: Método mais eficaz e confiável para saber o VET Mede o consumo de oxigênio e a produção de CO2 para calcular o gasto energético Formula: GET = [ (3,91 x VO2) + (1,11 x VCO2) ] x 1440 Legenda: GET = Gasto Energético Total em kcal/24 horas VO2 = Volume de O2 consumido em ml/min VCO2 = Volume de CO2 produzido em ml/min Na teoria, segue-se a seguinte ordem num suporte nutricional: V.O. Na pratica não ocorre assim, pois vai depender do paciente, do estado nutricional e da doença dele. É o paciente quem vai dizer como quer ser nutrido.Suplementação/Complementação Cateter de Alimentação (NE) Cateter Venoso (NP) *Complementoalimentar: vai complementar aquilo que você come; na complementação usa-se uma quantidade menor. *Suplementoalimentar: vai suplementar o que você não está conseguindo por via oral; cada suplemento tem um perfil, tem que olhar o rotulo; na suplementação usa-se uma quantidademaior. Na pratica usa-se suplemento. Dificuldade de deglutir alimento (engasgo) Escolha da terapia: Terapia Nutricional Oral: Paciente lucido, orientado e aceitando alimentação sem apresentar disfagia e/ou odinofagia. Dor ao deglutir um alimento (ou qualquer coisa) ) Caso o paciente tenha boa evolução clinico-nutricional podemos, então evoluir a alimentação total para alimentos in natura. Entretanto, caso isso não ocorra, devemos então, partir para outra alternativa na Terapia Nutricional: Cateter de Alimentação e/ou Cateter venoso. *LOTE: Lucido, Orientado, no Tempo e no Espaço. Terapia Nutricional Enteral: Uma vez impossibilitada e/ou insuficiente aceitabilidade e tolerabilidade de dieta oral, será necessário introdução de um Cateter de Alimentação. Esse Cateter de Alimentação pode ser: Na teoria tem vida útil de 45 a 60 dias, passado esses dias tem que fazer gastrostomia pela barriga, para evitar risco de infecção.CNG(Cateter Nasograstrico) ou COG (Cateter Orogastrico): CNG o cateter entra pelo nariz e sua extremidade fica no estomago; COG o cateter entra pela boca e sua extremidade fica no estomago. A mais utilizada é a CNG, pois pela boca o paciente pode morder o cateter e também pode ter dificuldade para comer. CNE (Cateter Nasoentérico) ou COE (Cateter Oroentérico): CNE o cateter entra pelo nariz e sua extremidade fica no intestino; COE o cateter entra pela boca e sua extremidade fica no intestino. Gastrostomia: sonda no estomago (é trocada de tempos em tempos); pode ser endoscópica ou cirurgica (só em crianças); antes de colocar a sonda tem que ter jejum de 8 a 10h e deois da gastrostomia jejum de 8h; a primira refeiçao após a gastrostomia deve ser sempre com pequeno volume (100-150ml) Jejunostomia Gastrojejunostomia: a extremidade do cateter fica nos estomago (para drenar) e no intestino (para nutrir). Usado, por exmplo, em pacientes com desnutrição gastrica. São usados em situações especificas *Os mais utilizados são: CNG e Gastrostomia *OBS.: 99% das extremidades fica no estomago, pois o estomago tolera osmolaridades maiores, e quanto maior for a osmolaridade maior será a diarreia. Por isso que a maioria das extremidades fica no estomago, para evitar diarreia (O intestino tolera osmolaridades menores). Principais indicações da NE: Manutenção da integridade da mucosa do TGI Promover nutrição Manter o trofismo da mucosa gastrointestinal Prevenir a translocação bacteriana e sepsis *Quanto mais precocemente iniciar a Terapia Nutricional melhor é pro paciente. Outras indicações da NE: Só quando compromete a parte da deglutição.AVC Trauma Inflamação Doenças Dismielinizantes: Doença neurodegenerativa, como a Esclerose Lateral Amiotrofica (ELA) É hipermetabolica e hipercatabolica Depressão grave Anorexia nervosa Pancreatite: do ponto de vista técnico pode usar parenteral com extremidade pós-piloro e que a formulação seja do tipo elementar. Doenças inflamatórias do intestino Contra-indicações da NE: Vômitos incoercíveis (que não para) Diarreia importante Obstrução intestinal completa (pois pode dilatar e romper a mucosa) Fistula digestiva de alto débito Gastroparesia: menor com consequente ausência dos movimentos peristálticos *Fistula: orifício que drena substancia de dentro para fora *Todo paciente para se nutrir precisa de movimentos peristálticos *Movimentos peristálticos: movimentos musculares de contração e relaxamento do estomago para o intestino. Classificação das dietas: Artesanal: É proibido fazer a dieta artesanal pelo cateter, porem na pratica isso acontece (Anvisa) Geralmente é feita atendimento domiciliar É permitido leite manipulado por lactário, desde que atenda às recomendações da Anvisa *A dieta ideal pelo cateter de alimentação (é mais fino) deve ser a base de pó e liquido. *Toda alimentação pela gastrostomia (é mais grosso) nunca se passa pela peneira, só pode ser liquidificada, porque o paciente pode desnutrir Industrializada: É a dieta já pronta Tem várias formulações (cada formulação vai ter uma indicação diferente): - Elementares ou Monoméricas - Oligoméricas ou Peptídicas - Poliméricas - Modulares Elementares ou Monoméricas: Todos os Macronutrientes estão hidrolisados, por isso não vai ter digestão e absorção Indicações: Pancreatite aguda Tem custo altoDiarreia de difícil controle Jejum prolongado Ex.: Modulen IBD; El Diet; Vivonex Oligoméricas ou Peptídicas: Cerca de 80% da proteína está parcialmente hidrolisada; o CHO está na forma complexa ou simples e o Lipídeo está na forma de triglicerídeo, ou seja, a proteína vai estar hidrolisada, o CHO e o Lipídeo podem estar ou não hidrolisados. Indicações: Tem custo relativamente altoDiarreia Jejum Baixa tolerabilidade a dieta polimérica Ex.: Peptisorb; Peptamen (inúmeros tipos); Perative Poliméricas: Corresponde a cerca 60 a 70% dos tipos de dieta (a maioria no mercado) Na pratica é chamada intacta, pois os três Macronutrientes estão na sua forma íntegra, intacta. Indicações: Tirando as indicações das outras dietas, pode usar em qualquer outra situação. Ex.: Nutrison; Isosource Tem custo baixo Modulares: São aqueles que usam como base da sua formulação os módulos de macro e micronutrientes, como BCAA, Wheyn Protein (Ptns intactas ou Aa, hidratos de carbono, lípides, vitaminas, minerais, fibras) Ex.: Caseical: Caseicato de Ca+2 em 100g ≡ 90g Ptn de AVB (dentro vem uma colher de medida ≡ 3g produto 2,7g Ptn de AVB Glutamina sache ou lata (glutamina verdadeira é cara) Maltodextrina: é um modulo de CHO, muito usado no diabético, no queimado. TCM (Triglicerídeo de Cadeia Media) TCM com AGE (Ácido Graxo Essencial) Calogen (TCL – Triglicerídeo de Cadeia Longa) Plurivitamin e Plurimineral (complexo de vitaminas e minerais) Stimulance; Fiber Mais; Fiber Flora: fibra solúvel e insolúvel e probiótico *TCM e TCM com AGE:São módulos de gordura; Dose máxima diária: 45ml/d ≡ 382,50 kcal; normalmente prescrito assim: 15ml 8/8h *TCM com AGE – indicação: Indivíduo “normal” (que não tem doença renal e hepática, como diabético, hipertenso) = 30g/d; Nefropata e hepatopata = 15g/d *TCL: Módulo de gordura para complementar o aporte calórico; é toxico pro fígado; dose diária de 90ml; prescrito assim: 30ml 8/8h (é o mais utilizado na pratica). *Na desnutrição Proteico Calórica cada paciente tem uma indicação. *Na pediatria sempre corrigir a dose. Métodos de infusão da NE: Infusão em Bolus Infusão Continua Infusão Intermitente Infusão em Bolus: Segue sempre o mesmo horário (a cada 3h), ou seja, é aquela que se parece mais com a dieta normal. É aplicado geralmente com seringa (“injeção de alimento”) pela gastrostomia. É mais aplicado em ambiente domiciliar Infusão Continua: É feita em 24h por dia Na pratica é chamada de antifisiológica Indicações: Baixa tolerabilidade ao volume administrado Diarreia Ex.: 1000ml/dia dividido por 24h = 42ml/h Infusão Intermitente: Sempre propicia o descanso gástrico (que é quando estamos dormindo). Normalmente é feita em 12h; 18h; 20h e 22h (18h e 20h são os mais preconizados) Ex.: 1000ml/d dividido por 22h = 45 ml/h 1000ml/d dividido por 20h = 50 ml/h 1000ml/d dividido por 18h = 56 ml/h Quanto maior for o tempo, menor será o gotejamento, ou seja, a ml/h *A infusão continua não nos permite a correção do tempo de infusão sem que haja alteração do gotejamento. Já na forma intermitente podemos corrigir o tempo de infusão sem, entretanto, alterar o gotejamento. Gavagem: Muito usado na pediatria É um método simples, onde o corpo da seringa funciona como um funil, que é por onde será colocado o alimento. Porém, deve-se virar o alimento na seringa lentamente (quanto mais lento melhor) *OBS.: Sempre depois que o paciente se alimentar e/ou receber medicação, deve-se lavar com agua a sonda, para não obstruir a mesma. Essa lavagem possui uma regra, por exemplo, para pessoal “normal” deve-se lavar com 50mlde agua. Papel da enfermagem: Infundir a NE Registrar e quantificar incidentes como: Vômitos Refluxo Gastroentérico (RGE) Diarreia Mensurar o Resíduo Gástrico (em todos os pacientes com sonda): Esse procedimento é feito com uma seringa acoplada, onde eu aspiro tudo que tem ali dentro. O objetivo é ver a absorção, ou seja, saber se está tendo esvaziamento gastroentérico. RG até 100ml = Manter a dieta RG >101ml = Avaliar se o paciente está fazendo uso de polinetico; Avaliar o gotejamento; Avaliar gastroparesia; Avaliar a formulação da dieta Complicações da NE: Diarreia Osmótica: A maioria é causado pela nutrição/alimentação Medicamentos Intolerância à lactose Atrofia da mucosa intestinal (está associado a desnutrição proteica, hipoalbuminemia, jejum prolongado) Superalimentação (quando o paciente está ingerindo além do que precisa) ou velocidade de infusão acima da capacidade absortiva. Deve-se ter atenção quando houver uma necessidade de corrigir o gotejamento da dieta por algum problema acarretado no tempo de infusão. Diarreia secretora: Relacionada a enterotoxinas e laxantes irritantes - Bactérias: principalmente pela enterobactéria Clostridium dificite. - Protozoários: ameba (entamoeba histolitica) e giárdia lamblia. *Os antibióticos podem levar a diarreia por vários motivos, principalmente por que alteram a flora microbiana, por isso, o ideal é que todo paciente fazendo uso de antibioticoterapia deverá fazer uso de probiótico e simbiótico, mas isso não é feito na pratica, por isso que a pessoa pode ter diarreia. Isso pode estar associado a cirurgia do TGI, sedação, medicação, hipocalemia (diminuição de potássio e Tiamina no sangue) Refluxo: Sua causa deve-se muitas vezes ao uso de drogas usuais no Tratamento Intensivo, como sedativos, analgésicos e principalmente os opiáceos, devido ao seu poder de reduzir o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal. Também pode ser causado por: Cabeceira (que na NE deve estar no máximo a 30 graus) e Gastroparesia (ausência de movimentos musculares que estão associados ao esvaziamento gástrico). Síndrome de Dumping: Na pratica é a síndrome de esvaziamento gastroenterico rápido (ligação direta), isto ocorre devido à síndrome do intestino curto, síndrome de realimentação e infusão rápida do volume de dieta. Está associada a cirurgia intestinal, atrofia intestinal, velocidade rápida de administração rápida da dieta. Nutrição Parenteral: Possui dois tipos de via: Via Periférica a 10% e a 20% => 100ml e 500ml Via Central Via Periférica: Administra micronutrientes, lipídeo, aminoácido. Ex.: soro Via Central: Pulsão Venosa Profunda Jugular Interna (PVPJI) Pulsão Venosa Profunda de Subclávia (PVPSC) Tipos: 2:1 => aminoácido, glicose a 10% e a 20% => 100ml e 500ml 3:1 =>aminoácido, glicose e lipídeo A 10% => chamado de Aminoplasmal. Indicado pra qualquer doença, exceto renal e hepática. A 8% => Hepatoamino/Aminosterilhepa/Portanin. Indicado pra doença hepática . A 6% => Nefroamino/Aminosterilnefro. Indicado pra doença renal . Pode ser administrada: Continua: 24h Cíclica: 12h; 14h; até 23h *Regra geral: Quando suspender a NPT deve-se administrar soro glicosado a 10% e deve-se ter atenção na forma cíclica com a presença de hipoglicemia, uma vez que na NPT a concentração de glicose é de 50%. *A hipoglicemia é evidenciada pelo HGT (Teste de Tira) e pela evidencia semiológica de sudorese fria e desorientação. *A via de administração sempre será única e exclusiva, independente de ser um cateter de duplo lúmen ou triplo lúmen. *A NPT por ter uma alta osmolaridade além da composição nutricional, nunca deve ter o seu volume corrigido do ponto de vista do gotejamento.
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