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Órgãos e Vísceras 
Esplancnologia é a parte da anatomia que estuda as vísceras. A 
esplancnologia inclui os órgãos pertencentes aos sistemas que mantém a vida 
dos indivíduos, tais como o digestório, respiratório e urinário e os sistemas nos 
quais perpetuam as espécies, genital masculino e genital feminino. Em uma 
visão mais complexa inclui também o sistema vascular e endócrino. 
 
Estrutura funcional das vísceras 
As vísceras são órgãos revestidos por uma túnica serosa para permitir 
seu movimento, e podem ou não possuir uma cavidade que serão sempre 
circundados por camadas especiais. 
Túnica serosa- camada externa 
É o que recobre a víscera e se continua com a porção parietal da 
membrana de nome semelhante. É chamado de peritônio no abdome, no tórax 
de pleura visceral e pericárdio no coração. Possuindo duas camadas cada um 
desses, uma parietal e outra visceral. No caso do pericárdio pode ser seroso ou 
fibroso. 
A túnica serosa possui uma superfície livre formada por um mesotélio de 
células planas, lisa, brilhante e umedecida por uma pequena quantidade de fluido 
para reduzir o atrito. 
Túnica muscular- camada média 
É a túnica que vem seguinte. Formada por fibras musculares lisas, 
estriadas ou cardíacas. È a responsável pelos movimentos das paredes e agem 
sobre o conteúdo da cavidade. As musculaturas lisa e estriada podem ser 
encontradas em duas extremidades do trato alimentar, no esôfago e no canal 
anal. No cão, as fibras musculares estriadas estão ao longo de todo o esôfago 
enquanto a musculatura lisa é contínua. Em algumas partes do corpo, a 
musculatura extrínseca poderá exercer uma ação sobre as vísceras como por 
exemplo, o diafragma sobre o esôfago e o músculo levantador do ânus sobre o 
canal anal. 
Túnica mucosa- camada interna 
Compreende a lâmina própria da mucosa, lâmina muscular da mucosa e 
a tela submucosa que consiste em tecido conjuntivo denso. É assim denominada 
porque pode produzir muco, que proporciona uma camada viscosa para a 
superfície relacionada com o lúmen da víscera. A túnica mucosa possui gânglios 
e uma rede de fibras nervosas chamado de plexo mioentérico, esse plexo está 
localizado entre a lâmina própria da mucosa e a tela submucosa. O plexo 
mioentérico tem influência nos movimentos peristálticos. Apesar de ser 
controlado pelo sistema nervoso autônomo caso haja uma disfunção do mesmo, 
o plexo é capaz de realizar as funções de peristaltismo do órgão. 
 
Os órgãos podem ser classificados como: Tubulares, quando são 
revestidos por três túnicas (externa ou serosa, média ou muscular e interna ou 
mucosa); Ocos, aqueles que possuem uma grande cavidade como por exemplo, 
coração e estômago; Parenquimatosos, são órgãos que não possuem cavidades 
e são sólidos como baço, fígado e pâncreas; Pseudo parenquimatoso, têm 
aparência de um órgão sólido mas é formado por túbulos, exemplo rim, testículo 
e pulmão. 
 
 
 
Cavidades do corpo 
Torácica: Entre a cavidade abdominal e pélvica, a torácica é a segunda 
maior. É comprimida lateralmente em sua parte cranial e com uma base cortada 
obliquamente. Sua parede dorsal é constituída pelas vértebras torácicas, 
ligamentos e músculos. As paredes laterais são formadas pelas costelas e 
músculos intercostais. A parede ventral ou assoalho, é composta pelo esterno, 
cartilagens das costelas esternais e pelos músculos ligados a elas. Enquanto 
sua parede caudal é constituída pelo diafragma e tem estrutura oblíqua e 
fortemente convexa. O mediastino divide a cavidade em duas câmaras laterais, 
ele vai da parede dorsal até as paredes ventral e caudal. 
Abdominal: É a maior cavidade do corpo. Separa-se da cavidade torácica 
através do diafragma e continua caudalmente com a cavidade pélvica. A 
delimitação entre a cavidade abdominal e pélvica é demarcada pela linha 
terminal ou borda da pelve. A estrutura da parede abdominal tem formato ovoide, 
e também comprimida lateralmente. Tem uma parede dorsal, formada pelas 
vértebras lombares, músculos lombares e parte lombar do diafragma. Uma 
parede lateral, constituída pelos músculos abdominais oblíquos e transversos, 
pela fáscia abdominal, partes craniais dos íleos com músculos ilíacos, pelas 
cartilagens das costelas esternais e pelas partes das costelas caudais que estão 
abaixo da inserção do diafragma. A parede ventral, formada por dois músculos 
retos, aponeuroses dos músculos oblíquo e transverso, fáscia abdominal e 
cartilagem xifóide. A parede cranial consiste do diafragma com forma côncava 
provocando o aumento do abdome em relação ao tórax. Além das paredes 
musculares estarem forradas por fáscias como a fáscia diafragmática, 
transversa, ilíaca e a camada profunda da fáscia tóraco lombar. O tecido 
subseroso (tecido areolar) contém algumas quantidades de gorduras e une a 
fáscia e o peritônio. A cavidade abdominal contém a grande parte dos órgãos 
digestivos e urinários, parte dos órgãos genitais internos, vários nervos, vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e nodos linfáticos, o baço, as glândulas adrenais e 
certos vestígios fetais. 
Pélvica: A cavidade pélvica faz comunicação cranialmente com a 
cavidade abdominal. Sua parede dorsal é constituída pelo sacro e pelas 
primeiras vértebras caudais. As paredes laterais são formadas pelas partes dos 
ílios e pelo ligamento sacrotuberal. A parede ventral é composta pelos ossos 
pube e ísquio. A cavidade abdominal contém o reto, partes dos órgãos genitais 
internos e urinários, alguns remanescentes fetais, nervos e vasos. É revestida 
pela fáscia pélvica e uma parte pelo peritônio. 
Medular: A cavidade medular está localizada no osso esponjoso e é 
preenchido pela medula óssea. A medula óssea pode ser de duas formas, a 
medula óssea vermelha que é um tecido gelatinoso ricamente vascularizado e 
com funções hemopoiéticas produzindo leucócitos granulares e eritrócitos. E a 
medula amarela cerácea oriunda de uma infiltração posterior de gordura da 
medula óssea vermelha de um animal mais jovem. 
Celomática: O mesoderma intra-embrionário é dividido em mesoderma da 
placa paraxial, intermediário e lateral. O lateral possui pequenas fendas 
intercelulares, e por ter uma extensão e coalescência vão formar um espaço 
celômico. Esse espaço celômico vai dividir a placa lateral em lâminas interna e 
externa. A lâmina externa fica associada com o ectoderma formando a 
somatopleura, por onde estruturas da parede lateral e ventral do corpo se 
desenvolvem. Enquanto a lâmina interna circunda e envolve o tubo endodérmico 
dando origem a esplancopleura. Uma divisão simultânea ao mesoderma extra-
embrionário da origem a uma cavidade celômica extra-embrionária. O aumento 
dos espaços intra e extra-embrionários vão se encontrar e ficar unidos por algum 
tempo ao redor do pedículo vitelino. O mesoderma que envolve a cavidade 
celômica vai gerar a túnica serosa e posteriormente vai se tornar as partes 
peritonial, pleural e pericárdica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mediastino/ Pleura 
Mediastino é um septo longitudinal que se estende da parede dorsal até 
as paredes ventral e caudal dividindo em duas câmaras laterais. Cada uma 
dessas câmaras é forrada por uma túnica serosa chamada de pleura. A pleura 
parietal é dividida em costal, diafragmática e mediastínica. A pleura visceral 
recobre diretamente o pulmão. Entre os folhetos da pleura mediastínica direita e 
esquerda forma-se um espaço chamado mediastino. O mediastino é dividido em 
três porções: Cranial, que vai desde a abertura torácica cranial até o coração. 
Médio, contém traquéia, esôfago, arco aórtico, vasos pulmonares, linfonodos, 
coração e pericárdio. Caudal, está posicionado entre o coração e o diafragma. 
Peritônio/ Meso 
É uma fina camada serosa que cobre a cavidade abdominal e uma parte 
da cavidade pélvica. As paredes da cavidade peritonial são opostas e separadas 
por uma delgada películade fluido seroso que foi secretado pela víscera. O 
peritônio possui diversas funções da mesma forma que os órgãos. Entre elas 
estão as funções de diminuição do atrito das vísceras durante o movimento; 
Capacidade de minimizar infecções por meio dos macrófagos que estão no 
líquido peritonial; O líquido peritonial absorve as toxinas bacterianas quando 
afetam o peritônio, e a eliminação das mesmas através da circulação; As pregas 
de ligação de um órgão a outro são denominadas omentos, mesentério, 
ligamentos e etc. O omento são as terminações do peritônio e poderá ser dividido 
em maior ou menor dependendo de onde está inserido. O omento menor fica 
entre o fígado e a curvatura menor do estômago e a primeira porção do duodeno, 
e o omento maior que se estende da curvatura maior do estômago ao cólon 
transverso do intestino. Os mesos vão receber nomes específicos de acordo 
estão inseridos nas variadas porções do tubo digestivo como mesentério, 
mesocólon, mesoduodeno. Ligamentos são as pregas que passam entre as 
vísceras que não fazem parte do tubo digestivo e se ligam à parede abdominal. 
 
 
 
 
 
As escavações são denominadas sacos cegos e são nomeadas de acordo 
com o órgão no qual elas estão sendo constituídas. Podem ser classificadas em: 
Escavação Sacroretal: Está localizada mais dorsalmente e fica entre o 
sacro e o reto. 
Escavação Retogenital: No macho fica entre o reto e a prega genital, na 
fêmea entre o reto e o útero. 
Escavação Genitovesical ou Vesicogenital: No macho está entre a prega 
genital e a vesícula urinária, e na fêmea fica entre o útero e a vesícula urinária. 
Escavação Pubovesical: Encontra-se entre o púbis e a vesícula urinária

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