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forum imunologia basica 2015

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Aula 6 – Conceitos e mecanismos de imunoterapia; Tipos de imunizações; Imunodiagnóstico e suas aplicações.
Aula 6 –A imunoterapia : A Imunoterapia consiste no emprego de uma terapia que promove a imunização, ou seja, a capacidade de promover uma manipulação terapêutica das células e moléculas do sistema imune.
A imunoterapia é classificada em ativa e passiva, de acordo com as substâncias utilizadas e os seus mecanismos de ação. 
Na imunoterapia ativa, substâncias estimulantes e restauradoras da função imunológica (imunoterapia inespecífica) e as vacinas que são administradas com a finalidade de intensificar a resistência ao crescimento tumoral. A imunoterapia específica pode ser autóloga ou heteróloga. 
Na imunoterapia passiva ou adotiva, anticorpos antitumorais ou células mononucleares exógenas são administradas, objetivando proporcionar capacidade imunológica de combate a doença.
Imunodiagnóstico são aqueles que se baseiam na especificidade da resposta imune para detectar anticorpos , antígenos ou linfócitos , desta forma pode-se fazer o diagnostico e detectar a autoimunidade .
Aula 7- Sistema Complemento: Características estruturais e funcionais das proteínas do Sistema Complemento; Mecanismos das vias Clássica, Alternativa e das Lectinas.
Sobre a aula 7 abordei o seguinte Sistema Complemento: Características estruturais e funcionais das proteínas do Sistema Complemento;O sistema complemento é o principal mediador humoral do processo inflamatório , junto com a participação dos anticorpos , que é constituído por um conjunto de proteínas , tanto solúveis no plasma como na membrana celular , esse sistema e ativado por dois mecanismo de vias , vias clássica e alternativa . 
VIA CLÁSSICA: A via clássica é ativada quando anticorpos IgG ou IgM se ligam a antígenos (vírus, bactérias ou auto-antígenos) formando ICs, fazendo parte da resposta imune específica. 
VIA ALTERNATIVA: É a via mais antiga da imunidade inata, que precede a imunidade adaptativa, não necessitando de um contato prévio com microrganismo para sua ativação. Funciona como um sistema imune primitivo, capaz de reconhecer e eliminar agentes infectantes. A ativação dessa via ocorre quando uma pequena quantidade de C3 plasmático é hidrolisado. não requerendo a presença de anticorpos específicos, sendo ativada a partir da hidrólise espontânea do terceiro componente do complemento C3 A terceira via é composta pela lectina ligadora de manose , que é uma proteína da família das lectinas dependentes de cálcio,que tem estrutura homóloga a C1q. Essa via é ativada quando a lectina se liga ao terminal manose existente em diferentes grupos de bactérias. todas as vias têm um objetivo central que é a ativação do C3. A ativação da via clássica do complemento, através de C1q, C4 e C2, e a da via alternativa, através do C3 e dos fatores B e D, acarretam a clivagem e a ativação de C3. Esse fragmento de proteína C3b, parte diratamente do C3, que é necessário para obter a ativação dos componentes terminais do sistema complemento C5 a C9. Estes formam o complexo de ataque à membrana que, quando inseridos dentro das membranas celulares, formam poros levando à lise celular. 
A VIA DE LECTINA : Ela ultiliza uma proteína c1q para ativa a cascata do complemento , A MBL se liga a resíduos de manose , fucose e glicose, se organizam em padrão que recobre a superfície de muito patógenos . A lectina ligadora de manose é uma mólecula formada por duas a seis cabeças , semelhante a c1q, que formam duas proteases MASP-1 e MASP-2. MASP-2 é similar as proteínas C1r e C1s. As pessoas deficientes em MBL têm maior suscetibilidade a infecções na infância, o que mostra a importância da via da lectina na defesa do hospedeiro . Esta via participa da resposta imune inata, uma vez que não é mediada por anticorpos.

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