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Trabalho Fisiologia II

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3
 FACULDADES ANHANGUERA DE DOURADOS
__________________________________________________________
Hemelly Suldini da Silva 
Humberto Rubens Gomes
Fisiologia e Biofísica II
DOURADOS / MS
2015
Hemelly Suldini da Silva RA 0085605623
Humberto Rubens Gomes RA 1099248968
Fisiologia e Biofísica II
Trabalho de cumprimento da disciplina de Fisiologia e Biofísica II, oferecida no Curso de graduação em Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera Kroton de Dourados, elaborado sob a orientação do Professor Baltazar Junior.·.
DOURADOS / MS
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO página 4
CASO CLÍNICO página 5
TRATAMENTO página 5
CICLO CARDÍACO página 6
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA página 6
CARDIMIOPATIA DILATADA página 7
FISIOPATOLOGIA página 7
CONCLUSÃO página 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS página 9
ANEXOS página 10
INTRODUÇÃO
 Define-se cardiopatia como sendo qualquer patologia que acometa o coração e que de alguma maneira interfira no funcionamento normal deste órgão.
Doença cardíaca inclui todos os processos que afetam a estrutura e a função do coração. É uma doença comum nos cães atingindo mais de um animal em cada dez. Nishitani 2015.
Existem comumente quatro tipos de cardiopatia: congênitas, valvulares, do miocárdio e infeciosas, sendo a última ocasionada por algum parasita; como por exemplo, o Trypanossoma cruzy.
 Segundo Birchard et al.; (2008), uma das patologias cardíacas que mais acomete os cães é a chamada cardiomiopatia dilatada, que consiste em uma afecção idiopática, ou seja, uma doença sem causa específica, que leva a diminuição da contratilidade do miocárdio, o músculo do coração e anormalidades na formação e no funcionamento ventricular.
 Quando o músculo do coração está fino e enfraquecido e perdeu parte do seu poder de contração, ocorre cardiomiopatia dilatada, que acomete raças grandes, como dobermanns e boxers, mas pode também acometer raças pequenas como o Cocker Spaniels.
 Sabe-se que devido ao mau funcionamento de um órgão vital como o coração, problemas secundários acabam desenvolvendo-se por todo o organismo do animal.
CASO CLÍNICO
No dia dezenove de setembro de dois mil e quatorze, foi atendido um animal de espécie canino, macho, sem raça definida, com seis anos de idade, pesando sete quilos que atende peço nome de Chico. A principio chegou ao hospital com suspeita de hemoparasitose, tratado melhorou.
No dia seis de outubro de dois mil e quatorze, o animal voltou para o retorno. Apresentou sintomas de cardiopatia: Dispneia, emagrecimento progressivo, apatia, tosse seca. Foi aferido a frequência cardíaca de 144 bpm.
Foi solicitado uma radiografia na qual foi contatada a cardiomegalia. Onde foi receitado Enalapril 5mg, administrando meio comprimido a cada doze horas, durante trinta dias.
Chico retornou no dia dezessete de outubro de dois mil e quatorze não apresentando melhoras. Foi solicitado aumento da dose. Um comprimido de Enalapril a cada doze horas.
No dia quatorze de novembro de dois mil e quatorze. A proprietária disse que o animal estava inapetente. Mas apresentou melhoras no tratamento. Sua temperatura corporal estava 38ºc, apresentou taquipnéia, frequência cardíaca de 60bpm. Mucosa oral normocorada. Foi solicitado o uso tópico de Coenzima Q10 30mg (manipulado), administrados por via oral um comprimido a cada vinte e quatro horas, durante 60 dias.
TRATAMENTO
Posteriormente ao processo de anamnese, exames complementares e estabilização do paciente, o tratamento foi com Enalapril e restrição dietética de sódio, sendo componente do protocolo de tratamento utilizado no animal em questão. (Bircard&Sherding, 2003).
CICLO CARDÍACO
 Segundo Cunningham (2004), ciclo cardíaco é um ciclo completo de contração e relaxamento cardíaco, dos átrios e ventrículos, sendo sístole (contração) e diástole (relaxamento).
 Através de uma célula-marcapasso chamada nódulo sinoatrial localizada no ventrículo direito inicia-se o potencial de ação que se propaga pelos átrios, fazendo assim a “Contração Atrial”, essa que ejeta o sangue para dentro de ambos os ventrículos pelas valvas tricúspide e bicúspide. Enquanto a sístole atrial acontece, os ventrículos aguardam em diástole, ou seja, relaxados, isso acontece através do nódulo atrioventricular que é responsável pela “Pausa Fisiológica”.
 Após o enchimento ventricular as valvas tricúspide e bicúspide se fecham devido à pressão sanguínea dentro dos ventrículos, assim os ventrículos estão aptos para a sístole ventricular onde o ventrículo direito ejeta o sangue para os pulmões através da valva pulmonar, para que ocorra a oxigenação sanguínea e o ventrículo esquerdo ejeta o sangue para a Artéria Aorta através da valva aórtica, que é responsável pela irrigação de todo o corpo, sendo assim reinicia-se todo o ciclo cardíaco novamente.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
 Segundo Ettinger (1996), a insuficiência cardíaca ocorre quando o sangue retorna do resto do corpo para o coração não é bombeado com rapidez suficiente para atender às necessidades dos tecidos do organismo. A doença do músculo cardíaco é uma das causas principais da insuficiência. 
 A redução da contratilidade dos ventrículos, a sobrecarga por pressão ou por volume e a inibição mecânica diastólica também são alguns fatores que levam a casos de insuficiência cardíaca.
 É possível ainda definir mais especificamente a condição da insuficiência através de termos usados como: do lado direito ou esquerdo. É importante destacar que a insuficiência do ventrículo direito está relacionada à ascite ou derrame pleural. Já a esquerda está associada a edema pulmonar. (Ettinger, 1996).
 Segundo Cunnigham (2004), a insuficiência cardíaca é secundaria a cardiomiopatia, e geralmente possui causas desconhecidas afetando cães de grande porte e preferencialmente com idade superior a quatro anos de idade.
CARDIMIOPATIA DILATADA
A cardiomiopatia dilatada é uma enfermidade que tem por característica uma variedade de alterações do músculo cardíaco que causam insuficiência no bombeamento sanguíneo, ocasionando redução acentuada da contratilidade miocárdica e redução da fração de ejeção (FE) do ventrículo esquerdo.
 A cardiomiopatia dilatada é considerada como produto resultante de vários processos que alteram a função das células miocárdicas, por exemplo, a deficiência de substratos metabólicos como a taurina, l-carnitina, selênio e isquemia miocárdica global severa. 
FISIOPATOLOGIA
Segundo Birchard & Sherding (2003) e de fundamental importância destacar que o ventrículo esquerdo perde sua complacência e o musculo miocárdio hipertrofiado pode não relaxar normalmente Devido à hipertrofia do musculo papilar o lúmen do ventrículo esquerdo é invadido, assim a uma redução no volume diastólico final do ventrículo esquerdo e uma alta nas pressões de preenchimento ventricular.
 Para que o debito cardíaco seja mantido é necessário uma contração rigorosa do ventrículo esquerdo, uma fração de ejeção alta e umaelevação da frequência cardíaca .
A contração atrial rigorosa proveniente da hipertrofia do átrio esquerdo auxilia no preenchimento do ventrículo esquerdo e ajuda na manutenção do debito cardíaco. (Birchard & Sherding, 2003).
CONCLUSÃO
Conforme Birchard (2006), cardiopatias são as todas as doenças que afetam o coração e causam danos a todo organismo animal, uma vez que o sistema cardiovascular é responsável por suprir necessidades diversas do corpo dos seres vivos.
 É de fundamental importância que o proprietário ao identificar qualquer tipo de alteração nos animais, como cansaço excessivo ao realizar exercícios, procure um médico veterinário, para que venha a ser diagnosticado o quadro de cardiomiopatia dilatada, podendo assim submeter este animal a um tratamento e evitar o avanço da doença.
 Quando estas patologias que afetam o coração dos animais são diagnosticadas precocemente, as chances de eficácia do tratamento e a qualidade de vida do animal são maiores e melhores, evitando assim altos índices de mortalidade ou imobilidade devido à baixa resistência a esforços físicos.
 Sabe-se que secundariamente a cardiomiopatia dilatada, tem-se a insuficiência cardíaca, e com o mau funcionamento de um sistema tão importante, outros sistemas também são comprometidos, como o sistema urinário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Manual Saunders – Clinica de Pequenos Animais. Birchard S.J, Sherding.R.G
– São Paulo, 2ª Edição, Roca, 2003.
Tratado de Medicina Interna Veterinária – Doenças do Cão e do Gato.
Ettinger, S.J; Feldman E.C. Rio de Janeiro, 5ª Edição V1, Guanabara Koogan, 2004.
Manual de Medicina Interna Veterinária. Ettinger S.J. São Paulo 1ª Edição, Manole LTDA, 1996.
BERNSTEIN, M. Cardiomiopatia Dilatada em Cães. Disponível em:
http://www.renalvet.com.br/cardiologia/cardiomiopatia. Acesso em 28 de setembro de 2015.
Principais doenças cardíacas em cães e gatos e seus sintomas. Disponível em:
http://www.revistaveterinaria.com.br/2011/09/20/principais-doencas-cardiacas-em-caes-e-gatos-e-seus-sintomas/ Acesso em 28 de setembro de 2015.
Nishitani S. Rodrigo. Doença cardíaca. Disponível em:
http://www.vethouse.com.br/cardiopatia_30.html acesso em 28 de setembro de 2015.

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