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AULA 8- Manejo de Doenças em Viveiros Florestais

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Doenças em Viveiros Florestais e 
Manejo 
Universidade do Estado de Mato Grosso 
Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias 
Curso de Engenharia Florestal 
Disciplina: Patologia Florestal 
PRINCIPAIS DOENÇAS EM 
VIVEIROS FLORESTAIS 
• Dentre os problemas patológicos em viveiros florestais as doenças 
fúngicas são as mais comuns e as mais importantes. 
 
• Problemas de natureza não infecciosa, decorrentes de condições 
anormais ou extremas de fatores ambientais (temperatura, umidade, 
etc.), ou de práticas culturais incorretas, como aplicação de 
pesticidas e fertilizantes de modo inadequado. 
 
• “Damping-off”: de pré-emergência ou de pós-emergência. São 
inúmeros os fungos causadores de “damping-off”:, Rhizoctonia 
solani, Botrytis cinerea, Cylindrocladium spp, Pythium sp e Sclerotium 
sp são os mais comuns em nossos viveiros. 
 
PRINCIPAIS DOENÇAS EM 
VIVEIROS FLORESTAIS 
• Podridões de raiz: 
 
Ocorrem em plantas com sistema radicular já desenvolvido. Fusarium sp 
e Cylindrocladium sp são os patógenos mais comuns. 
 
 
• Doenças foliares e caule . 
 
Espécies de Cylindrocladium são os agentes causais mais comumente 
envolvidos Botrytis cinerea,Phytophthora sp e Cercospora sp também 
causam lesões na parte aérea. 
 
 
 Eucalyptus sp. 
• Damping off: Cylindrocladium spp, Pythium spp, Rhizoctonia solani, 
Botrytis e Fusarium sp. 
 
• Podridão de Estacas de Eucalipto em Casa de Vegetação : o fungo 
Cylindrocladium crotalariae causa lesões basais e/ou intercalares nas 
estacas, levando-as a morte e ao total apodrecimento. 
 
• Ferrugem por Puccinia psidii Winter :esporulação amarelo-gema-
de-ovo, nas partes tenras (limbos, pecíolos e ponteiros), que 
posteriormente ressecam restando apenas necroses nas partes 
afetadas. 
Principais ocorrências em viveiros nas fases de enraizamento, 
aclimatação, crescimento e rustificação: 
• Cylindrocladium spp. e Botrytis cinerea – podridão de estacas, 
manchas foliares e canela preta; 
•Quambalaria eucalypti – manchas foliares e anelamento de 
caule; 
• Rhizoctonia solani – podridão de estacas; 
• Bactérias dos gêneros Xanthomonas e Pseudomonas – 
manchas foliares e desfolhas. 
 Eucalyptus sp. 
Damping off causado 
por Rhizoctonia sp. 
Podridão de estacas 
causado por 
Cylindrocladium sp. 
 Eucalyptus sp. 
Esporulação de P. psidii 
 Eucalyptus sp. 
• Oidium sp.: o agente causal é o Oidium eucalipti 
 
 Hospedeiros: Corymbia citriodora, E. benthamii, E. urophylla e E.grandis têm 
se apresentado como altamente suscetíveis em viveiro e casa-de-vegetação. 
 
• Mofo-cinzento: causado por Botrytis cinerea na água de irrigação. 
 
 Eucalyptus sp. 
Oídio em mini-jardim 
 clonal 
 Eucalyptus sp. 
Botrytis cinerea 
em muda 
Mofo cinzento 
 Eucalyptus sp. 
 
• Bacteriose ou murcha bacteriana: Ralstonia solanacearum . Manchas foliares 
necróticas da parte baixa, em plantas de jardim clonal; Alto índice de mortalidade de 
plantas na fase de enraizamento; Alto índice de mortalidade de mudas; presença de 
pus bacteriano em pecíolos e caules . 
 
Exsudação de pus bacteriano Morte jardim clonal 
SERINGUEIRA 
• DOENÇAS POR FASE DE CULTIVO 
 
• Colletotrichum 
• Fusarium 
• Lassiodiplodia 
• Phomopsis 
 
 
Fungos veiculados pelas sementes ou presentes no substrato 
 
 
 
 
 
 
 
Semeadura 
Repicagem 
SERINGUEIRA 
• FORMAÇÃO DOS PORTA-ENXERTOS 
 
– Colletotrichum 
– Fusarium (via solo) 
– Lassiodiplodia 
– Phomopsis 
– Microcyclus ulei 
– Nematóides (via solo) 
Formação dos cavalos (porta-enxerto 
SERINGUEIRA 
• ENXERTIA 
– Colletotrichum 
– Lassiodiplodia 
– Phomopsis 
 
Falta de assepsia na enxertia 
Enxertia 
Condução do enxerto 
Escaldadura ou cozimento pelo calor 
Falta d’ água 
Patógenos no toco podado 
DANOS 
DANOS 
Antracnose 
causado por Colletotrichum 
gloeosporioides 
Seleção das mudas para plantio 
SERINGUEIRA 
• CONDUÇÃO DO ENXERTO E SELEÇÃO DE 
MUDAS 
 
– Colletotrichum - antracnose 
– Alternaria – mancha de alternaria 
– Microcyclus – mal das folhas 
 
Pinus sp. 
• DETERIORAÇÃO DE SEMENTES: Fusarium oxysporum (p. elliottii) 
 
– Diretamente relacionado ao tombamento de plântulas 
– Assepsia nos lotes de sementes 
 
• DAMPING OFF: Pythium spp, Rhizoctonia sp, Fusarium sp., Phytophthora sp. 
 
Pinus sp. 
• PODRIDÃO DE RAÍZES: 
– Fusarium, 
– Cylindrocladium, 
– Armillaria (árvores) e 
– Diplodia pinea 
 
– Cylindrocladium clavatum (P. caribaea var.hondurensis e P. oocarpa) 
Pinus sp. 
• SECA DAS ACÍCULAS: Cylindrocladium, Mycosphaerella, Cercospora pini-
densiflorae 
 
– Cylindrocladium pteridis 
• limitada às regiões Nordeste e Norte do Brasil 
 
– Mycosphaerella pini, 
• Espécies suscetíveis: Pinus pinaster e P. radiata 
 
– Cercospora pini-densiflorae 
• Sp. suscetível Pinus caribaea, 
Pinus sp. 
• SECA DOS PONTEIROS: Sphaeropsis sapinea, 
 
• Causador de infecções primárias e secundárias em ramos, podridão de 
raiz e colo e cancros em ramos e troncos 
 
• Grau de suscetibilidade: 
• P. radiata é altamente suscetível, seguida por P. nigra, P. pinaster, P. 
sylvestris, P.ponderosa e P. canariensis. P. patula 
 
• Sp Resistentes: P. caribaea, P. elliottii e P. taeda 
Pinus sp. 
Figura 1 
 
Sinais e sintomas de doenças 
causadas por Sphaeropsis 
sapinea: ataque à casca de P. 
patula 
 
Pinus sp. 
Figura 2 
 
Sinais e sintomas de 
doenças causadas por 
Sphaeropsis sapinea: 
azulamento da madeira 
de P. taeda. 
Araucaria angustifolia 
• PODRIDÃO DE RAIZ E CAULE: 
• Armillaria mellea, Diplodia pinea. 
 
– Diplodia pinea 
– podridão do colo e raízes, 
 
– Armillaria mellea 
– Em viveiros só ocorre em mudas 
passadas, com mais de 8 meses de idade 
Calophyllum brasiliensis - Guanandi 
• PODRIDÃO DE COLO EM MUDAS DE GUANANDI 
(Calophyllum brasiliensis Cambess.) causado por Sclerotium rolfsii Sacc.. 
 
• Patógeno de solo 
 
• Doença de grande impacto na produção de mudas, causando grande 
perdas de plântulas em estágio inicial principalmente nos canteiros de 
germinação. 
 
• Controle de umidade 
 
• Controles químicos 
 
• Manejo na densidade de sementes por m² 
Calophyllum brasiliensis - Guanandi 
 
 
A: Reboleiras em canteiros de 
germinação atacado por 
Sclerotium rolfsii; 
 
 
 
 B, C e E: sementes colonizadas 
pelo patógeno; 
 
 
 
D: Necrose causada por 
Sclerotium rolfsii. 
 
Manejo de Doenças em Viveiros Florestais 
Manejo de Doenças em Viveiros Florestais 
Manejo 
 
 
AÇÃO DE MANEJAR 
 
1. Mover, executar com as mãos. 
2. Dirigir ; administrar. 
3. Dominar; manobrar; manipular. 
 
Manejo Integrado de Doenças (MID) 
 
Adoção de medidas e princípios que se aplicam visando o 
patógeno, o hospedeiro e o ambiente por meio da redução ou 
completa eliminação de inóculo inicial, redução na taxa de 
progresso da doença e por meio de manipulação do período 
de tempo em que a cultura fica exposta ao patógeno 
(Zambolim et al. , 2004). 
Formas de Disseminação 
• Vento; 
• Água; 
• Solo; 
• Insetos; 
• Ferramentas de poda; 
• Contato planta a planta, dentre outros. 
 
ÁGUA 
 
• Fonte límpida ou poço artesiano ou filtrada ou clorada; 
• Manejo correto. 
 
SUBSTRATO 
 
• Esterilizado; 
• Cuidado no manuseio; 
• Boa drenagem; 
• Evitar alto teor de matéria orgânica. 
 
FUNCIONÁRIO 
 
• Conhecimento; 
• Treinamento; 
• Incentivo.TRANSPORTE 
• Minimizar o trânsito de máquinas no viveiro; 
• Cuidado no transporte das mudas. 
Limites do viveiro 
 
Cerca 
Viva 
Cerca viva/Quebra vento 
• Prevenir a entrada do patógeno; 
• Exclusão 
 
 
Portaria 
Rodo-Lúvio 
• Derivados de cloro; 
• Exclusão. 
• Pé-de-Lúvio: Amônia quaternária e cobre; 
• Desinfecção de mãos: Digluconato de clorhexidina. 
 
Galpão 
Limpeza de 
tubetes 
 
Enchimento 
de tubetes 
Evitar contato com partículas de solo; 
Não reaproveitar o substrato. 
Mini- Jardim 
Clonal 
Brita 
• Desinfecção de tesouras de coleta e poda, caixas de coleta de 
brotos com álcool ou solução de hipoclorito; 
• Descartar fragmentos de folhas e brotos não utilizados; 
• Limpeza do plástico de cobertura; 
– Oídio; 
• Limpeza do calhetão ao substituir o material genético; 
– Estruturas de resistência; 
• Canteiros suspensos; 
• Irrigação controlada (umidade); 
• Boa aeração entre mudas. 
Plantio 
Das 
miniestacas 
• Tecido vegetal tenro; 
 
• Utilizar material propagativo livres de patógeno; 
– Sementes ou estacas; 
– Erradicação ou minimização dos patógenos agregados as 
estacas. 
 
• Seleção de estacas. 
Mini-Estaquia 
 
 
Enraizamento 
Casa de 
Vegetação 
• Canteiros elevados; 
• Irrigação controlada (umidade); 
• Plástico de cobertura limpo; 
• Pouca movimentação; 
• Menor tempo possível de permanência das mudas; 
• Retirada de mudas doentes, mortas, folhas caídas e 
recipientes sem mudas; 
• Densidade moderada; 
 
Antecâmara 
Pé-de-Lúvio 
Pé-de-Lúvio 
 
Adaptação e 
Rustificação 
• Seleção de mudas doentes, mortas, retirada de folhas caídas e 
recipientes sem mudas; 
• Densidade moderada; 
• Controlar a irrigação; 
• Cobertura do solo com brita ou similar; 
• Telado para evitar queima de coleto ou queima por geada. 
 
Expedição 
• Seleção de mudas doentes; 
– Evitando levar fonte de inóculo inicial para doenças no campo; 
• Esterilizar ferramenta de corte utilizada na poda; 
• Menor tempo possível de permanência das mudas no viveiro e em 
campo; 
 
Defensivos 
• Adequados; 
• Minimizar o uso de defensivos; 
• Aplicações mistas ou alternadas e pela integração destes com 
outras estratégias de controle; 
• Usar controle biológico e métodos alternativos; 
• Problema: Produtos para área florestal. 
 
Nutrientes 
 
• Equilibrados; 
• Evitar excesso de nitrogênio (ocorre uma diminuição da resistência a 
doenças). 
Considerações finais 
• Muda : base da silvicultura; 
• Sanidade começa no viveiro; 
• Item fundamental para uma boa produção. 
 
• Estrutura do viveiro depende das condições 
climáticas da região?

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