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Helmintos_Ancilostomideos_final parasitas

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19/11/2015 
1 
Curso Biomedicina 
Disciplina PARASITOLOGIA 
 
Ancilostomídeos: 
Ancylostoma duodenale 
Necator americanus 
 
Parasitose: ancilostomose, amarelão ou 
opilação 
• Necator americanus: África, ao sul do Saara, e as Américas. (¾ do total de casos) 
• Ancylostoma duodenale: Região do Mediterrâneo e parte da Ásia. (¼ do total de 
casos) 
• Ancylostoma ceylanicum: áreas limitadas do Sudeste Asiático. 
 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
19/11/2015 
2 
• Cilíndricos 
• Tamanho: Fêmea: 10 - 18 mm de comprimento; macho 8-11mm 
• Cápsula bucal profunda com 4 dentes no total. 
 
MORFOLOGIA - Ancylostoma duodenale 
A- Extremidade posterior afilada da FÊMEA 
com pequeno espinho terminal. 
B - Extremidade posterior com bolsa 
copulatória bem desenvolvida do MACHO 
 
• Cilíndricos e com cápsula bucal profunda com lâminas; 
• Tamanho: 
• Fêmea: 9 a 11 mm de comprimento 
• Macho: 5 a 9 mm de comprimento 
MORFOLOGIA - Necator americanus 
A- Extremidade posterior afilada da 
FÊMEA SEM pequeno espinho terminal. 
B - Extremidade posterior com bolsa 
copulatória bem desenvolvida do MACHO 
 
19/11/2015 
3 
MORFOLOGIA 
OVOS: 
• Não é possível diferenciar os ovos das duas espécies 
• São de forma elíptica e de casca fina 
• Cerca de 60-70 micrômetros 
• Presença de espaço claro entre a casca e a célula ovo; 
• Ovos flutuam em solução saturada de NaCl (método de Willis) 
• Ancylostoma duodenale: 20.000 a 30.000 ovos/dia 
• Necator americanus: 9.000 ovos/dia 
LARVAS: presentes no solo 
• Rabditoide 
• Filarioide (infectante) 
CICLO BIOLÓGICO 
 
1- Indica contaminação trans-cutânea (azul) 
2- Indica contaminação oral (verde) 
19/11/2015 
4 
CICLO BIOLÓGICO 
• FASE AGUDA: 
Ocasionada pela penetração e migração das larvas. 
• Observa-se hiperemia, prurido, edema resultante do processo inflamatório e 
dermatite; 
• Raros sintomas pulmonares como tosse e febre baixa. 
- FASE CRÔNICA: 
Danos serão proporcionais à quantidade de vermes e à ação espoliadora 
• Anemia causada pela intensa hematofagia dos adultos é o principal sintoma da 
ancilostomose. 
• N.americanus: 0,03 a 0,06 mL/dia/verme 
• A. duodenale: 0,1 a 0,2 mL /dia/verme 
• Observa-se dor epigástrica, diminuição de apetite, indigestão, cólica, indisposição, 
náuseas, vômitos, flatulências, diarreia sanguinolenta ou constipação. 
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA 
Ancylostoma duodenale: 100 vermes adultos causam sintomas graves 
Necator americanus: 
• < 25 vermes adultos não causam sem sintomas; 
• 25 – 100 vermes adultos causam sintomas leves; 
• 100 – 500 vermes adultos causam danos consideráveis e sintomas moderados; 
• > 1000 vermes adultos causam danos muito graves acompanhados de consequências graves e 
geralmente fatais. 
19/11/2015 
5 
 
- 
 
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA 
Cabeça do parasita aderida à vilosidade 
vilosidade 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Exame parasitológico de fezes. 
Observação de ovos de ancilostomídeos 
 
Laudo do EPF: Presença de ovos de ancilostomídeos 
19/11/2015 
6 
• Anti-helmínticos : mebendazol, albendazol, pirantel ou levamizol, 
 
• Ferroterapia - A administração de sulfato ferroso aos pacientes com 
anemia é importante para uma recuperação rápida. 
 
• O tratamento deve ser prolongado para refazer as reservas de Fe do 
organismo. 
• É importante, também, a correção dos hábitos alimentares para a 
inclusão de boas fontes de Fe na dieta. 
TRATAMENTO 
• Proibição de uso de fezes humanas como adubo 
• Educação sanitária 
• Limpeza e higiene das mãos e dos alimentos 
• Saneamento básico 
• Tratamento dos indivíduos doentes. 
 
 
PROFILAXIA 
• Uso de calçados em 
solo contaminado. 
19/11/2015 
7 
 
Curso Biomedicina 
Disciplina PARASITOLOGIA 
 
 
Síndrome da Larva Migrans 
 
Profa Paula Bertacini 
• Síndrome caracterizada pela migração de larvas de nematódeos no organismo 
humano. 
• Os agentes etiológicos são parasitas específicos de hospedeiros como cão e gato que 
atingem o ser humano mas não conseguem completar o ciclo biológico causando 
síndromes como: 
– Larva migrans cutânea - LMC (Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum) 
– Larva migrans visceral - LMV (Toxocara canis) 
 
– Epidemiologia: 
– Ocorrência mundial. 
– Mais frequente em praias e terrenos arenosos 
contaminados por fezes de animais 
parasitados. 
– Maior incidência em crianças. 
 
LARVA MIGRANS (LM): 
19/11/2015 
8 
• Agentes etiológicos: Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum 
• Hospedeiro definitivo: cães e gatos 
• Habitat: intestino delgado de cães e gatos 
 
• Hospedeiro acidental: homem 
• Via de transmissão para o homem: penetração ativa de larvas na pele 
 
 
 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA (LMC) : 
(Bicho geográfico ou bicho das praias ou dermatite serpiginosa) 
 
• Penetração da larva 
FILARIOIDE na pele do 
homem principalmente 
nádegas, pés, pernas, mãos 
e antebraços. 
• Migração da larva no tecido 
subcutâneo - LMC. 
• Migram durante semanas 
(aproximadamente 
2 a 5 cm por dia) e depois 
morrem. 
• Larvas L3 permanecem 
viáveis no solo por até 4 
semanas 
• 
 
Vermes 
adultos no 
intestino dos 
animais 
CICLO BIOLÓGICO NO 
SER HUMANO 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA (LMC) : Bicho geográfico 
Ovos 
eliminados 
nas fezes 
Larva Rabditoide não 
infectante 
Larva filarioide 
infectante 
 
SER HUMANO: 
HOSPEDEIRO 
ACIDENTAL 
19/11/2015 
9 
• Prurido 
• Formação de túneis 
• Possibilidade de infecção 
microbiana secundária. 
SINTOMATOLOGIA LMC: 
• No local da penetração das L3, ocorre lesão eritemo-papulosa de aspecto 
vesicular; 
DIAGNÓSTICO LMC: 
 
• Realizado por exame clínico 
• Anamnese, sintomas e aspecto 
dermatológico da lesão 
 
TRATAMENTO LMC: 
 
• Uso tópico de pomada de tiabendazol 
Cura clínica em 14 dias. 
• Cura espontânea 
 
 
Em casos de infecções múltiplas: 
• Tiabendazol oral 
• Albendazol e ivermectina 
 
19/11/2015 
10 
PROFILAXIA: 
 
• Higiene das mãos; 
• Manipular terra de jardim com luva; 
• Tratamento dos animais; 
• Não levar animais para a praia; 
• Proteger caixa de areia ( creche e parque) de animais; 
• Na praias dar preferência pela areia coberta pela maré. 
 
• Agente etiológico: Toxocara canis 
• Habitat: ID de cães e gatos 
• Contaminação do ser humano por Ingestão de ovos com larvas L3 
 
LARVA MIGRANS VISCERAL (LMV) ou TOXOCARÍASE 
19/11/2015 
11 
• Os órgãos mais afetados por esses parasitos são: 
• o fígado 
• os pulmões 
• o cérebro 
• os olhos 
• os linfonodos. 
 
• Retenção das larvas nos capilares hepáticos ou de outros órgãos e causam 
reação inflamatória; 
 
• Formação de granuloma e em torno, há um infiltrado leucocitário e 
fibroblastos; 
 
• Nas localizações oculares ocorrem os abscessos eosinofílicos com : 
• Deslocamento da retina 
• Opacificação do humor vítreo acarretando a perda completa da visão. 
• Tumor fibroso e localizado, comprometendo apenas parcialmente a visão. 
 
PATOGENIA: 
19/11/2015 
12 
 
TRATAMENTO: 
• Tiabendazol e dietilcarbamazina 
• Corticosteróides 
 
 
PROFILAXIA: 
 
• Tratamento periódico cães e gatos 
• Proteção parques infantis 
• Redução cães e gatos vadios 
• dados clínicos hematológicos 
• Radiológicos, biópsia ou métodos imunológicos. 
 
 
DIAGNOSTICO LABORATORIAL: 
19/11/2015 
13 
 
Disciplina PARASITOLOGIA 
 
 
Wuchereria bancrofti 
 
Parasitose: filariose linfática, filaríase ou 
elefantíase 
 
 
Wuchereria bancrofti – filariose linfática ou elefantíase 
(Brugyamalayi na Ásia) 
 
• Mais de 1 bilhão de indivíduos em risco 
• 120 milhões de indivíduos infectados 
• 40 milhões de indivíduos incapacitados ou desfigurados 
 
19/11/2015 
14 
VERME ADULTO: 
• Adultos longos, delgados, e revestidos de cutícula lisa. 
• Macho: 3,5 a 4 cm x 0,1 mm com extremidade posterior 
curva 
• Fêmea: 7 a 10cm x 0,3 mm 
 
HABITAT: Vasos e gânglios linfáticos; vivem entre 4 a 8 anos. 
 Principal localização: abdominal e pélvica. 
 Mais raro: mamas e braços 
 
MICROFILÁRIAS: 
• 250 a 300 µm comprimento; 
• São eliminadas pelas fêmeas grávidas no sistema linfático e 
vão para o sangue periférico. 
 
LARVAS: presentes no hospedeiro intermediário 
• L1, L2 e L3 (infectante) 
• Larva L3 possui de 1,5 a 2,0 mm de comprimento. 
MORFOLOGIA 
Presença de bainha (seta contínua) 
Núcleos caudais em fila única (seta tracejada) 
 
• Periodicidade noturna das microfilárias: 
– Durante o dia: localizam-se nos capilares profundos. 
– Durante a noite: vasos sanguíneos periféricos. 
– Pico da microfilaremia: meia-noite coincidindo com o horário de hematofagismo do 
inseto transmissor. 
MICROFILÁRIA: 
19/11/2015 
15 
Fêmeas de Culex 
quinquefasciatus 
sugam o sangue do 
indivíduo infectado, 
com microfilárias 
Microfilárias 
originam larvas (L1) 
no mosquito 
L2 
L3 migra até a 
proboscide (boca) 
do mosquito 
Contaminação do 
SH pela picada da 
fêmea do mosquito 
Migração para o 
sistema linfático 
VERMES ADULTOS 
L3 penetra no hospedeiro 
pela solução de 
continuidade 
Cópula 
Microfilárias na 
circulação 
CICLO BIOLÓGICO 
 ANIMAÇÃO DO CICLO FILARIOSE LINFÁTICA: 
http://www.wellcome.ac.uk/stellent/groups/corporatesite/@msh_publishing_group/documents/video/WTDV027422.swf 
Perído de incubação: de 2 a mais de 10 anos 
 
FASE AGUDA: 
 - LARVAS: Processos inflamatórios produzidos por larvas 
 
- VERMES ADULTOS JOVENS: 
• Ação mecânica por processos obstrutivos: 
– Formação de novelos envolvidos por reação inflamatória e pela 
formação de fibrose. 
– Estase e congestão da linfa produzindo linfedema tecidual. 
– A ruptura de vasos linfáticos para o interior do sistema excretor 
urinário dá origem à quilúria. 
PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA 
Ação irritativa que leva a processos inflamatórios (Linfangite: inflamação e 
dilatação dos vasos Linfáticos) 
– produzidos por adultos jovens que colonizam as vias linfáticas () 
– Originam sintomas como febre, mal estar. 
– Funiculite filariana: linfangite do cordão espermático e varicocele 
 
19/11/2015 
16 
SINTOMATOLOGIA 
Linfangite 
PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA 
FASE CRÔNICA 
 
• EOSINOFILIA PULMONAR TROPICAL: 
– Reações imunológicas à antígenos das filárias; 
– Aumento na produção de IgG e IgE 
– Aparecimento de abcessos eosinofílicos com microfilárias 
– Fibrose intersticial crônica nos pulmões. 
• LINFEDEMA (edema linfático; aumento de volume visível 
causado pro excesso de líquidos com proteínas de alto peso 
molecular no espaço intersticial) 
• QUILÚRIA (A ruptura de vasos linfáticos para dentro do 
sistema excretor urinário leva ao extravasamento de linfa, 
que se junta à urina e produz ou seja urina leitosa 
• HIDROCELE 
19/11/2015 
17 
PATOGENIA - evolução 
VERMES ADULTOS EM LINFONODOS E VASOS LINFÁTICOS 
Inflamação crónica 
FIBROSE 
OBSTRUÇÃO LINFÁTICA e LINFANGITES 
ACÚMULO DE LINFA -> ELEFANTÍASE 
FORMAÇÃO DE FÍSTULAS NO SISTEMA URINÁRIO -> QUILÚRIA 
 
 
ELEFANTÍASE: 
• Casos crônicos com mais de 10 anos. 
• Observa-se redução ou ausência de microfilaremia 
periférica. 
 
Caracterizada por: 
• Processo inflamatório e fibrose crônica do órgão 
atingido; 
• Hipertrofia da derme e do tecido conjuntivo; 
• Aumento exagerado do volume do órgão com 
queratinização e rugosidade. 
• Infecções bacterianas 
 
Observa-se 
• Linfangiectasia (dilatação e varizes linfáticas) 
• Linforragia (extravasamento de linfa) 
 
PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA 
19/11/2015 
18 
SINTOMATOLOGIA 
SINTOMATOLOGIA 
Indivíduo com 43 anos de idade. 
Edema começou aos 20 anos 
19/11/2015 
19 
SINTOMATOLOGIA 
Indivíduo com 44 anos de idade. Edema começou aos 17 anos 
PESQUISA DE MICROFILÁRIAS NO SANGUE PERIFÉRICO: 
• Gota espessa ou esfregaço delgado e corado pelo Giemsa com colheita de sangue 
de preferência entre as 10h da noite e 4h da manhã 
 
• Métodos de concentração: 
• Filtração em membrana de policarbonato milipore (foto) 
 
OBS: Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico 
 
ULTRASSONOGRAFIA: visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W. 
bancrofti em vaso linfático, especificamente em vasos intraescrotais do cordão 
espermático. 
• O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos, durante as 24 horas do dia é 
denominado sinal da “dança das filárias”. 
• Homens: ultrassonografia da bolsa escrotal; 
• Mulheres: a ultrassonografia da mama ou região inguinal e axilar deve ser avaliada. 
TESTES IMUNOLÓGICOS 
BIÓPSIA DE LINFONODO 
DIAGNÓSTICO 
19/11/2015 
20 
PROFILAXIA 
 
• Tratamento dos indivíduos parasitados 
• Combate ao vetor 
– Controle difícil 
– Utilização de larvacidas químicos e biológicos 
seletivos (bactérias) 
– Repelentes 
– Mosquiteiros 
– Saneamento - criadouros de águas poluídas peridomiciliares 
 
TRATAMENTO 
 
Utilização de antiparasitários: 
 
– Citrato de dietilcarbamazina (DEC): ação maior sobre as microfilárias do que 
sobre as formas adultas 
– Ivermectina: atua sobre microfilárias e sem ação sobre formas adultas 
– Albendazol: Mata vermes adultos em altas doses 
 
Outras tenias: 
Hymenolepsis nana - tenia anã 
Hymenolepsis diminuta - tenia do rato 
Diphyllobothrium latum - tenia do peixe 
 
19/11/2015 
21 
 
Curso Biomedicina 
Disciplina PARASITOLOGIA 
 
 
Hymenolepsis nana - tenia anã 
 
Profa Paula Bertacini 
VERME ADULTO: 
• 3 - 5 cm 
• Escólex – 4 ventosas e rostro com acúleos em fileira única 
•Estróbilo: 100 a 200 proglotes curtas; 
• Habitat: Intestino delgado - íleo e jejuno do ser humano. 
 
OVOS: 
• Esféricos, transparentes e incolores; 
• Possuem DUAS 2 membranas: 
• Membrana externa delgada, membrana interna envolve oncosfera; 
• “chapéu de mexicano” 
 
 
MORFOLOGIA 
LARVA CISTICERCÓIDE: 
• Larva pequena com escólex invaginado e envolvido por membrana; 
• Contém pequena quantidade de líquido. 
19/11/2015 
22 
MORFOLOGIA 
CICLO BIOLÓGICO no SER HUMANO: Monoxeno 
19/11/2015 
23 
CICLO BIOLÓGICO no SER HUMANO e ARTRÓPODES: Heteroxeno 
 
• Ação mecânica: devido às ventosas e ao estróbilo com acúleos 
• Ação tóxica: liberação de toxina que causa estimulação do córtex 
cerebral. 
 
 
Sintomatologia: 
• Geralmente assintomática. 
 
Quando há sintomas, observa-se: 
• Perda de apetite, dor abdominal e eosinofilia; 
• Diarreia quando infecção por elevados números de vermes (crianças) 
• Agitação, insônia, irritabilidade. 
 
 
 
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA 
19/11/2015 
24 
• Higiene individual, uso privadas e tratamento precoce doentes; 
• Combate insetos de cereais e domésticos. 
PROFILAXIA 
• Niclosamida ( Atenase, Yomesan, etc.) 
• Praziquantel (Cestox. Cisticid) 
• Mebendazol 
• Albendazol 
• Nitazoxanida (Anitta) 
TRATAMENTO 
 
Curso Biomedicina 
Disciplina PARASITOLOGIA 
 
 
Hymenolepsis diminuta - tenia do rato 
Profa Paula Bertacini 
19/11/2015 
25 
• Verme adulto mede de 10 a 60 cm; 
• Contaminação do SH: ingeridos de artrópodes acidentalmente; 
• Infecção geralmente assintomática no SH, mas pode ocorrer diarreia 
em crianças. 
Verme Adulto 
Escólex - Proglotes 
DiagnósticoPesquisa de Ovos nas fezes 
MORFOLOGIA 
CICLO BIOLÓGICO 
 
Parasita heteroxeno: 
Hospedeiro definitivo : roedor; 
Hospedeiro intermediário: pulga 
 
19/11/2015 
26 
 
Curso Biomedicina 
Disciplina PARASITOLOGIA 
 
 
Diphyllobothrium latum - tenia do peixe 
 
Doença: difilobotriose ou esparganose 
Profa Paula Bertacini 
Verme Adulto Diagnóstico 
Pesquisa de Ovos nas fezes 
• A infecção humana se dá pelo consumo 
de peixe cru contaminado. 
• SH o verme adulto se localiza no jejuno, 
e mede entre 3 a 15 metros de 
comprimento: é o maior cestódeo que 
pode parasitar o ser humano. 
Escólex 
Estróbilo 
Proglotes 
 
MORFOLOGIA 
19/11/2015 
27 
CICLO BIOLÓGICO: 
 
Hospedeiro definitivo: ser humano 
Hopedeiros intermediários: pequenos artrópodes de água doe (Cyclops) e peixes 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
 
• Pode ser assintomática; 
• Dor epigástrica, dor de fome, anorexia, náuseas, vômitos, astenia, 
perda de peso, eosinofilia. 
• Anemia: parasito adulto tem a capacidade de absorver intensamente 
a vitamina B12 no intestino do hospedeiro. 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: 
 
• Pesquisa de ovos nas fezes do paciente. 
 
 
PROFILAXIA: 
 
• Cozimento adequado dos peixes 
• Saneamento básico 
• Inspeção do pescado e congelamento adequado dos peixes nos 
frigoríficos. 
19/11/2015 
28 
Obrigada!

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