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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA CONTROLE DE FIM DE TUBO (DÉCADA DE 70) RECICLAGEM REUSO REDUÇÃO (DÉCADA DE 80) PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO (DÉCADA DE 90) PROJETO A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Antigamente, utilizavam-se apenas práticas de remediação e de tratamento para lidar com os resíduos e as emissões de um processo, quais ...? O emprego de sistemas de final de tubo (end of pipe), ou seja, o tratamento de resíduos e efluentes. • Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes são gerados. • Os sistemas de final de tubo podem incluir o tratamento de água, de ar e de resíduos sólidos. Poluição Ambiental: Final de tubo (End of Pipe) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • As mais variadas tecnologias foram desenvolvidas com esse objetivo como: � sistemas químicos e biológicos para tratamento de água; � sistemas de filtração para água e ar; � métodos de compostagem e aterros para resíduos sólidos. • Para cada efluente haverá, provavelmente, varias opções de tratamentos, igualmente aceitáveis, com diferenças na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Poluição Ambiental: Final de tubo (End of Pipe) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Entretanto, ações desse tipo trazem implícita a ideia de que a quantidade de matéria-prima e de energia do planeta é ilimitada e que o ambiente apresenta capacidade também ilimitada de absorver resíduos, sejam eles tratados ou não (Fig. 1). Representação de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matéria-prima e de energia são consideradas ilimitadas. • Esse tipo de ação é chamado de "comando e controle" e se manteve como única forma de controle do meio ambiente até o final dos anos 70. Poluição Ambiental: Final de tubo (End of Pipe) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Fluxograma simplificado do tratamento de final de tudo aplicado a uma indústria de conserva. Poluição ambiental: Exemplo de Final de Tubo UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Consumo de Energia Consumo de Matérias Primas Consumo de Água Processo sem Reuso de Materiais e Energia Emissões Atmosféricas Resíduos Sólidos PRODUTO Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Definição: A P2 refere-se a qualquer prática, processo, técnica que visem a redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. • Um passo no controle de emissões e resíduos foi o Programa de Prevenção a Poluição, lançado pela Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), dos Estados Unidos. Poluição Ambiental: Prevenção da Poluição (PP ou P2) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA De acordo com a EPA, um programa de prevenção a poluição deve considerar: � a redução ou total eliminação de materiais tóxicos; � substituição de materiais no processo de produção; � instalação ou modificação de equipamentos de processo; � implantação de ciclos FECHADOS de reciclagem; � desenvolvimento de novas técnicas que auxiliem na implantação de programas de prevenção à poluição. Poluição Ambiental: Prevenção da Poluição (PP ou P2) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Ciclos de Reciclagens Ciclo de reciclagem. No aberto o resíduo é aproveitado por terceiros para produção de um novo produto. No ciclo fechado, o resíduo é reutilizado no próprio processo. Poluição Ambiental: Prevenção da Poluição (PP ou P2) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • CICLO ABERTO Garrafas plásticas recicladas em fibras para tecido. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • CICLO FECHADO Latinhas de alumínio, que são recicladas para serem utilizadas novamente no mesmo produto. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Junto aos programas de prevenção (e mesmo para “fim de tubo”), podemos citar duas estratégias que aprimoram a Gestão Ambiental das organizações: � Os Sistemas de Gerenciamento Ambiental (SGA) a certificação ISO 14001, desenvolvida dentro da série ISO 14000, pela International Organization for Standardization (ISO). � Os relatórios públicos ambientais - que consistem numa apresentação pública e voluntária do desempenho ambiental de organizações e empresas correspondente a um período específico, como o ano fiscal. Ferramentas Complementares UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA De acordo com o WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) ... “Ecoeficiência se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao uso minimizado de matérias-primas: produzir mais com menos.“ Em termos simples, atinge-se a Ecoeficiência pela eficiente utilização de reserva em processos econômicos. A Ecoeficiência seria então alcançada pela produção de bens e serviços a preço competitivo e, ao mesmo tempo, reduzindo progressivamente o impacto ambiental e a exploração de reservas para um nível suportável pela capacidade estimada do planeta. Ecoeficiência UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA AWBCSD identifica sete ideias centrais da Ecoeficiência: � reduzir a quantidade de matéria prima em bens e serviços; � reduzir a quantidade de energia em bens e serviços; � reduzir a dispersão de material toxico; � aumentar a reciclagem de material; � maximizar o uso de fontes renováveis; � aumentar a durabilidade dos produtos; � aumentar a quantidade de bens e serviços. • O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council for Sustainable Development-WBCSD) utiliza o conceito de Ecoeficiência de modo fortemente associado ao impacto dos negócios no ambiente. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA PASSIVO Ignora poluição REATIVO Diluição e dispersão PROATIVO Produção + Limpa CONSTRUTIVO Tratamento End-of-Pipe 1 2 43 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Em 1989, a expressão "Produção mais Limpa" foi lançada pela Unep (United Nations Environment Program) e pela DTIE (Division of Technology, Industry and Environment): "Produção Mais Limpa é a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência de produção e reduzir os riscos para o ser humano e o ambiente". Poluição Ambiental: Produção mais Limpa UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA CLEANER PRODUCTION Contínua Preventiva Integrada ESTRATÉGIA AMBIENTAL Processos Produtos Serviços REDUÇÃO RISCOS Ser Humano Ambiente UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • A Produção mais Limpa visa melhorar a eficiência, a lucratividade e a competitividade das empresas enquanto protege o ambiente, o consumidor e o trabalhador. • A implementação de praticas de Produção Mais Limpa resulta numa redução significativa dos resíduos, emissões e custos. Poluição Ambiental: Produção mais Limpa UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Onde e Por que a empresa está perdendo recursos na forma de resíduos e poluição ? Como essas perdas podem ser minimizadas ? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Poluição Ambiental: Como aplicar conceitos de produção mais limpas UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA 1)Coleta de dados (fluxos de massa, fluxos de energia e custos) A coleta de dados é a etapa mais importante, a mais básica e, também, a que consome mais tempo. Com a coleta se faz uma descrição detalhada do real estado da empresa. Quanto melhores os procedimentos para coleta de dados e quanto mais confiáveis os dados, mais fácil será a escolha da melhor opção de Produção mais Limpa a ser aplicada. 2) Reflexão Onde e por que a empresa gera resíduos? Após a primeira etapa, os dados coletados são analisados e deve-se fazer uma reflexão de acordo com os princípios da Produção mais Limpa. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA 3) Opções para solução do problema Apos refletir sobre os dados coletados, varias opções para a aplicação de Produção mais Limpa podem surgir visando a redução na geração de resíduos. Neste momento, podem surgir opões para reduzir os resíduos na fonte (boas praticas de produção), para mudanças na organização da produção e para a reciclagem (interna ou externa). 4) Viabilidade Uma vez selecionadas as opões de Produção mais Limpa, se deve fazer um estudo da viabilidade econômica, técnica e ecológica para a aplicação da opção. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA 5) Aplicação Nesta etapa, a opção de Produção mais Limpa é aplicada. Algumas vezes, quando as vantagens e a viabilidade são óbvias, esta passa a ser a primeira etapa após a coleta de dados. 6) Controle Esta etapa é provavelmente a mais desafiadora, pois permite que a melhoria seja contínua se baseada no controle, no ajuste da aplicação e no estabelecimento de novas metas. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Consistem em aperfeiçoar processos isolados e em fazer com que materiais, como água e matéria primas, circulem o máximo possível dentro do processo antes do descarte, resultando em melhor aproveitamento de matéria-prima e energia. Poluição Ambiental: Produção mais limpa Representação de uma empresa onde são aplicados conceitos de Produção mais Limpa. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA TECNOLOGIA MATÉRIAS PRIMAS OPERAÇÔES PRODUTOS PROCESSO PRODUÇÃO RESÍDUOS & EMISSÕES UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA TECNOLOGIA OPERAÇÔES PRODUTOS RESÍDUOS & EMISSÔES 1/ Mudança de matérias primas, água e energia: > Substituição de matérias primas tóxicas por menos tóxicas > Use de matérias primas renováveis > Use matérias primas com maior tempo de validade > Purificação das Matérias Primas Mudar MATÉRIAS PRIMAS Opção 1: Substituição da M.P. PROCESSO PRODUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Opção 2: Mudança de Tecnologia 2/ Tecnologia: > Substituição > Modificação de Equipamento > Otimização das condições de processo > Aumento da automação > Melhoria dos controles de processo > Melhoria do lay-out dos equipamentos Melhoria de equipamento e controle de processo Nova Tecnologia Mudar MATÉRIAS PRIMAS TECNOLOGIA OPERAÇÔES PROCESSO PRODUÇÃO PRODUTOS RESÍDUOS & EMISSÔES UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Opção 3: BPF Boas Práticas de Fabricação 3/ Melhoria Nas práticas de Fabricação / operação > Planejamento da Produção > Gestão de Demanda da Energia > Programas de Manutenção > Procedimentos e Instruções de Trabalho > Programas de Treinamentos e Incentivos > Operações de Controle de Processo > Limpeza e manutenção apropriada Melhoria de gestão Habilidades RH & controle de processo TECNOLOGIA Mudar MATÉRIAS PRIMAS OPERAÇÔES PROCESSO PRODUÇÃO PRODUTOS RESÍDUOS & EMISSÔES Melhoria de equipamento e controle de processo Nova Tecnologia UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA PRODUTOS modificação Opção 4: Modificação do Produto 4/ Modificação do Produto: � Projeto “amigável”de Reciclagem > Produto com Vida Útil estendida > Embalagem mais eficiente e com menos material > Redução de substâncias perigosas. TECNOLOGIA Mudar MATÉRIAS PRIMAS OPERAÇÔES PROCESSO PRODUÇÃO RESÍDUOS & EMISSÔES Melhoria de equipamento e controle de processo Nova Tecnologia Melhoria de gestão Habilidades RH & controle de processo UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Opção 5: Reuso e Reciclagem 5/ Reuso e Reciclagem (On-Site): > Recuperação e reuso de matérias primas no processo, perda de água , perda de calor e água de resfriamento; > Transformação de resíduos em “produtos” utilizáveis; > Segregação e armazenamento dos resíduos; Reuso e Reciclagem TECNOLOGIA Mudar MATÉRIAS PRIMAS OPERAÇÔES PROCESSO PRODUÇÃO RESÍDUOS & EMISSÔES Melhoria de equipamento e controle de processo Nova Tecnologia Melhoria de gestão Habilidades RH & controle de processo PRODUTOS modificação UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Aplicação de praticas de produção mais limpas em curtumes. Poluição ambiental: Produção mais limpa UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA HIERARQUIA NO GERENCIAMENTO DE POLUENTES DISPOSIÇÃO FINAL TRATAR (FIM DE TUBO) RECICLAR FORA DO PROCESSO RECICLAR NO PROCESSO (Reuso) MINIMIZAR GERAÇÃO (Redução na Fonte) NÃO GERAR (Eliminar Resíduo) ALTA VANTAGEM AMBIENTAL RELATIVA BAIXA P2 P+L 3R P D A C P+L UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA Ex: Danone lança embalagens sustentáveis para Activia e Danoninho • Na década de 2000 a Danone reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, lançando embalagens desenvolvidas com o Polietileno Verde “I’m green”, um bioplástico (biodegradável) derivado da cana de açúcar, com certificação internacional, para os produtos Activia e Danoninho (leite fermentado). UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA • Na época, a novidade fez parte da meta global da empresa, a qual pretendia reduzir em 30% a emissão de CO2 até 2012. • Para isso, a Danone investiu em novas tecnologias e inovações em seu portfólio, além de iniciativas como redução de resíduos e embalagens, do consumo de energia e água, e a otimização da rede de logística. • Em 2011, a companhia se uniu ao Walmart na 2ª edição do projeto “Sustentabilidade de Ponta a Ponta” • Marcas tradicionais e com importante participação nos mercados- busca de oportunidades de reduzir os impactos ambientais do ciclo de vida de um de seus produtos. Poluição Ambiental: Produção mais limpa UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFANA FABRICAÇÃO Até 2020, as emissões de CO2 provenientes da energia das fábricas estarão iguais ou abaixo dos níveis de 2008, apesar dos volumes significativamente mais elevados. Isto representa uma redução de cerca de 40% por tonelada de produção. REDUZIR AS EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA PROVENIENTES DE PRODUTOS DE LIMPEZA DA PELE E DE LAVAGEM DO CABELO Até 2015, a intenção é alcançar 200 milhões de consumidores com produtos e ferramentas que os ajudem a reduzir as respectivas emissões de gases do efeito estufa quando lavam roupa e tomam banho. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA META: Reformulação dos produtos para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 15% até 2012. REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA PROVENIENTES DA LAVAGEM DA ROUPAS RESULTADO: Mais de 95% (por volume) dos sabões em pó nos 14 principais países onde atua foram reformulados, alcançando uma redução de 15% nas emissões de gases do efeito estufa no final de 2012. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ENGENHARIA http://www.unep.fr/scp/publications/details. asp?id=WEB/0029/PA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIPENGENHARIA http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia- ambiental/Produ??o-e-Consumo- Sustent?vel/11-Documentos
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