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Andragogia: Educação para Adultos

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ANDRAGOGIA
SANDRA PULINO
2012
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ANDRAGOGIA
É a ciência e técnica da educação do ser humano adulto. 
Foi criada pelo norte-americano Malcolm Knowles.
O adulto como aprendiz tem características diferentes da criança. A aprendizagem do adulto está permeada por um planejamento que, naturalmente, é coordenado por uma pessoa que conduz as atividades do grupo.
Essa pessoa recebe o nome de FACILITADOR, que tem por objetivo tornar fácil a comunicação, o conhecimento, e a integração, enfim favorecer o relacionamento entre os membros do grupo, ser mediador em todas as situações geradas pelo grupo, sejam de cunho pessoal ou pertinentes ao trabalho que estiver sendo iniciado ou desenvolvido.
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ANDRAGOGIA
O facilitador deve exercer o papel de educador, 
de incentivador, buscando trabalhar as habilidades 
e atitudes das pessoas, para gerar os 
comportamentos desejáveis às novas situações.
 
Enquanto educador, o facilitador deve conduzir um grupo, buscando possibilitar uma ação construtiva de aprendizagem ( processo andragógico ou educação de adultos ), oferecendo às pessoas espaços e orientação para que elas possam, com autonomia, desenvolver suas potencialidades, integrando ao saber que já tem, novos conhecimentos que desenvolvem a cada dia.
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ANDRAGOGIA = EDUCAÇÃO PARA O ADULTO 
Princípios da educação do adulto:
 
O adulto através do processo de aprendizagem, torna-se cada vez mais apto a se autodirigir, e as vivências acumuladas lhe permitem condições para isso.
O adulto aprende para aplicação imediata às atividades que executa, para resolver problemas e, não simplesmente, para acumular conhecimentos de utilidade eventual futura.
O respeito que o adulto deseja e reclama se liga às considerações sobre suas características e sua participação no planejamento, na execução e avaliação das atividades das quais participa.
Seu ritmo de aprendizagem requer uma metodologia participativa, uma linguagem direta e experiências concretas.
Sua motivação se liga às expectativas de melhorias na carreira profissional, no reconhecimento social e na busca do crescimento pessoal.
O adulto aprende estabelecendo conexão entre os conhecimentos adquiridos e sua experiências profissionais.
O adulto cobra sempre o retorno de seu desempenho no processo ensino-aprendizagem. E a estratégia ideal é a auto-avaliação, para que ele próprio julgue o seu processo.
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ANDRAGOGIA
Na metodologia para adulto, o objetivo do ensino-aprendizagem é o de explorar a experiência:
“Como sujeito do processo educativo, o homem busca ativamente respostas para seus problemas, de forma consciente, crítica e construtiva, rejeitando a mera repetição do que está escrito ou foi dito por outro.”
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A situação de aprendizagem deve caracterizar-se por uma “atmosfera adulta”, e não por uma réplica da sala de aula infanto-juvenil. Isso requer relações horizontais paritárias, entre instrutor / aprendiz como sócios, colaboradores de um empreendimento conjunto.
A experiência afeta a aprendizagem do adulto. O clima educacional deve ser de respeito mútuo, onde os colegas tornam-se recursos para aprendizagem dos outros, pela experiência anterior de cada um, a qual é oferecida, analisada, discutida e somada à sua própria.
As experiências de cada um devem servir de ilustração e exemplos para facilitar a compreensão e aquisição de conceitos / conhecimentos novos, pois são significativas, mais reais e concretas que qualquer exemplo ou “caso” de livro trazido pelo instrutor.
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O FACILITADOR
O sucesso do treinamento depende em grande parte da atuação do FACILITADOR, de sua habilidade em lidar com fatores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
Para que sua atuação seja bem sucedida, precisa:
ESTAR PREPARADO
 Conhecer o assunto, manter-se constantemente atualizado e revisar o programa antes de cada sessão para uma apresentação segura;
Verificar equipamentos, revisar a arrumação da sala, os materiais didáticos necessários para preservar uma imagem positiva do instrutor e do treinamento e evitar improvisos;
Ter domínio sobre o tempo. Isto pode ser realizado se as atividades tiverem início na hora prevista. Se ultrapassarem o horário previsto, os participantes começarão a se cansar, o mesmo respeito deve ser dado ao intervalo. O grupo necessita de um descanso para que a sobrecarga não funcione como um bloqueio à aprendizagem.

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