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Resumo Macroeconomia froyen cap4;5;6

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Campus sertão 
Unidade de Santana do Ipanema
MACROECONOMIA 
SANTANA DO IPANEMA 
2015
ALUNA 
MARIA LUCELIA FELIX NUNES 
RESUMO DOS CAPITULOS 4, 5 e 6 do livro Macroeconomia 
Do autor: Richard T. Froyen
 SANTANA DO IPANEMA
 2015
INTRODUÇÃO 
Este resumo tem por finalidade abordar o conteúdo de macroeconomia segundo
o os assuntos propostos nos capítulos abordados, onde será mostrado de forma clara e objetiva o que é, e como são utilizados as analises e teoria referentes a seus abortamentos e questões propostas em seu contexto. 
Será apresentado nesse referido trabalho uma maneira mais didática e resumida de assuntos importantes a teoria macroeconômica.
Cap 4
 O Sistema Clássico ( II ): Moeda, Preço e Juro 
	 
A teoria quantitativa da moeda 
Na teoria clássica: a quantidade de moeda determina o nível de demanda agregada, que, por sua vez, determina o nível de preços. 
 A teoria quantidade da moeda é a equação de troca, uma identidade que relaciona o volume de transações, avaliadas a preços correntes, com o estoque de moedas multiplicado pela taxa de circulação da moeda. Taxa de circulação da moeda mede o numero médio de vezes que cada unidade monetária disponível na economia é utilizada em transações durante o período, é denominada velocidade da moeda. Expressada: MV = PT M: quantidade da moeda, V: velocidade--transação da moeda, P: índices dos itens transacionados e T: volume de transações. A variável que representa o volume de transações (T) inclui tanto as vendas e compras de bens produzidos em momentos anteriores e de ativo financiamento. Essa formula é apenas um das que existe para melhor entendimento de diversos casos correntes. A equação de troca é evidente, um truísmo, em si mesmo, não explica as variáveis que contém. Fisher e outros teóricos quantitativistas, contudo, postularam que todos os valores de equilíbrios dos elementos da equação de troca, com exceção do nível de preços, eram determinados por forças externas á equação de troca. Portanto ela determina o nível de preços.
O nível real de produto ou transações era uma medida real da atividade econômica. Os economistas clássicos viam essa variável como determinada pela oferta. De forma a moeda fosse metálica, como ouro, mas considerado o papel – moeda e os depósitos bancários não complica significativamente a análise, desde que nos limitemos as situações de equilíbrio. A suposição importante era que a quantidade da moeda fosse controlada exogenamente pelas autoridades monetárias. Fisher argumentava que no equilíbrio, a velocidade da moeda era determinada pelos hábitos e tecnologias da realização dos pagamentos da sociedade, segundo ele e outros teóricos quantitativistas, o valor de equilíbrio da velocidade era determinado por tais fatores institucionais e no curto prazo, podia ser considerado como sendo fixo, denotando assim que a quantidade da moeda determina o nível de preço.
A abordagem de Cambridge também postulou a existência de um relação proporcional entra a quantidade exógena de moeda e o nível agregado de preços. Marshall e os outros economistas de Cambridge supunham que a demanda por moeda corresponderia a uma fração de renda e da riqueza. Na maioria das formulações contudo, negligenciou-se a distinção entre renda e riqueza, de forma que a equação de Cambridge tem sido escrita: M = KPy A principal característica que torna a moeda desejável é sua utilidade nas transações, a demanda por moeda dependerá do nível de transações, cuja variação podemos supor relacionar-se estreitamente com o nível de renda. A teoria quantitativa era a teoria da demanda agregada clássica implícita ao sistema clássico.
Um aumento no estoque de moeda desloca a curva de demanda agregada para a direita, para um determinado estoque de moeda, traçamos uma curva de demanda agregada com inclinação negativa, que pode ser colocada junto á curva de oferta agregada vertical, o aumento no estoque de moeda desloca a curva de demanda agregada para cima e para a direita. Como a curva de oferta é vertical os aumentos de demanda não afeta o produto. Somente o nível de preço aumenta.
No sistema clássico o papel explicito dos componentes da demanda agregada é consumo, investimento, e gasto com o governo. Na teoria clássica a taxa de juros era aquela que garantia que o montante fundos que os indivíduos desejavam emprestar fosse exatamente igual ao montante que os outros indivíduos desejavam tomar emprestado. Ela depende dos fatores que determinam os níveis de oferta de títulos e da demanda por títulos.
No modelo clássico o nível de investimento da empresas era uma função de rentabilidade esperada dos projetos de investimentos (magnitude dos lucros esperados) e taxas de juros(custo de tomar esses recursos para financiar esses projetos de investimento), os investimentos depende inversamente das taxas de juros. Á medida que a taxa de juros diminui, dois ajustes são produzidos o primeiro, a poupança diminui o que significa que o consumo aumenta; segundo, os investimentos são levemente fortalecidos com o declínio das taxas de juros. 
A politica fiscal é a determinação do orçamento público, sendo portanto composta das decisões governamentais sobre gastos e tributação. 
Gastos do governo; o governo tem uma restrição orçamentaria, uma condição que determina que todos os gastos devem ser financiados de alguma forma ele tem três fontes de recursos: a tributação, a venda de títulos públicos ou o financiamento pela criação de moeda. Para poder aumentar os gastos, o governo precisa aumentar a arrecadação tributária, vender títulos adicionais ao publico ou ampliar a oferta de moeda. O aumento nos gastos governamentais cria uma elevação na demanda por fundos de empréstimos á medida que o governo vende títulos ao publico para se financiar.
Efeitos sobre a demanda, a analise de uma mudança nos impostos produz resultados análogos aos de mudanças nos gastos do governo. Efeitos sobre a oferta, se o corte nos impostos fosse do tipo lump-sum. No modelo clássico, essas mudança iria incentivar a oferta de trabalho, a mudança afetaria o lado da oferta do modelo, o produto e o emprego. Resumindo, as mudanças nos gastos do governo ou nos impostos não têm efeitos independentes sobre a demanda agregada, dados o ajuste na taxa de juros e o efeito crowding-out sobre a demanda do setor privado. 
A quantidade da moeda determina o nível de preço e, para uma determinada renda real,o nível de renda nominal. Nesse sentido a politica monetária era bastante importante para o economista clássicos. A quantidade de moeda não afeta os valores de equilíbrio das variáveis reais o sistema o produto, emprego, e a taxa de juros. Os fatores determinantes da taxa de juros eram a demanda real por investimento, a poupança real e o valor real do déficit do governo o que os economistas chamavam de forças ‘‘da produtividade e da frugalidade”, para os clássicos a moeda é como véu que determinava os valores nominais pelos quis medimos variáveis como nível de atividade econômica. 																	
 
Cap 5º
O sistema Keynesiano ( I ): o papel da demanda agregada
O Problema do desemprego 
Marshall notou que o desemprego existiu deste o começo dos tempos e afirmou que o investimento em conhecimento seria a cura para esse mal. O conhecimento aumentaria as capacitações para o trabalho e também impediria que os trabalhadores e firmas cometessem erros em suas condições econômicas, evitando assim falência e desemprego. De acordo com a teoria de Keynes, o alto desemprego na Grã-Bretanha, Estados Unidos e em outros países industrializados era resultado de uma insuficiência de demanda agregada, problemas econômicos e soluções de impostas pelos governastes como redução de gastos aumentos de impostos, diversos métodos foram impostos para resolução das déficits.
 Uma noção fundamental do modelo Keynesiano é que, para que o produto esteja em equilíbrio, é necessário que o produto seja igual a demanda agregada , sendo expressada: Y = DA Y: produto total(PNB) DA: demanda agregada, ela consiste em três componentes: consumo por partes das famílias( C ), demanda por investimentos desejados pelas firma( I ), demanda por bens e serviços por partes do setor governamental ( G ),portanto em equilíbrio temos: Y = DA = C + I + G podemos reescrever as condições para o nível de renda de equilíbrio e mantendo no equilíbrio do modelo de três formas: Y = C + I + G S + T = I + G I = I
Fluxo circular da renda e do produto é um modelo onde há variáveis que mostras todo circulo de renda deste as famílias, firmas e governo etc, as variáveis são medidas em unidades monetárias por intervalo de tempo. Esse fluxo consiste em pagamentos monetários aos serviços de fatores ( salários, juros, alugues, lucros). A soma desses pagamentos é igual a renda nacional que por sua vez é igual ao produto nacional. A renda nacional é distribuída pelas famílias em três fluxos: consumo, poupança e pagamento de imposto. A condição de equilíbrios em seus variados aspectos se resume quando não há nem acumulo não planejado de estoques nem insuficiência de estoques, e, portanto nenhuma tendência para mudança no produto, é isso que dominamos de equilíbrio. 
Os componentes da demanda agregada: Consumo, investimento e gastos do governo. O Consumo desempenha um papel central na teoria keynesiana de determinação de renda. o consumo é uma função estável da renda, ou seja, a propensão marginal a consumir é estável. Keynes acreditava que o nível de dispêndio por partes dos consumidores fosse uma função estável da renda disponível, essa renda em nosso modelo simples é a renda nacional menos os pagamentos líquidos de impostos ( Y = Y – T ).
 A renda é um fator dominante para determinação do consumo para KEYNES. As mudanças na renda resultam principalmente de mudanças no instável componente investimento. Função consumo : C = a + BY , a > 0, 0 < b < 1 . a : o intercepto, valor do consumo quando a renda disponível é igual a zero ou medida do efeito do consumo sobre a variáveis independente da renda. b : inclinação da função, dá o aumento nos dispêndio com consumo por aumento unitário de renda disponível. O consumo era fundamentalmente, um dispêndio induzido, dependente do nível de renda.
Na opinião de Keynes a mudança nos dispêndios com investimentos desejados era um dos principais fatores responsáveis pelas alterações na renda e que os investimentos eram o componente autônomo da demanda agregada que exibia a maior variação. Os dispêndio com investimentos parecem ser mais voláteis, sendo uma escolha lógica como fator que explica a variabilidade da renda, então ele sugeriu duas variáveis como determinantes fundamentais dos dispêndios com investimento no curto prazo: a taxa de juros e as expectativas das firmas.
No processo de determinação da renda, nossa expressão para o equilíbrio consiste em duas partes : 
 O primeiro termo, 1 / ( 1-b), é o que chamamos de multplicador de dispendio autônomo denominamos esse termo pois cada unidade monetaria de dispendio autônomo é multiplicada por esse fator para obter sua contribuição para a renda de equiíbrio. Uma mudança em uma unidade de investimento causa uma mudança na renda de 1 / ( 1- b). 
 A renda de equilíbrio deve aumentar num montante igual ao aumento nos investimentos ( ΔI), mais o aumento induzido pela renda, da demanda por consumo. O aumneto nos investimentos leva a aumento induzido na demanda por consumo, a medida que a renda aumenta. 
As expectativas de lucratividade futuras dos projetos de investimentos apoiavam-se sobre uma base de conhecimento muito precária, e Keynes achava que essas expectativas mudariam com muita frequência, eventualmente de forma drástica, em resposta a novas informações e evento.
Gastos do governo supõe-se que os gastos governamentais sejam controlados pelos formuladores de politicas econômicas e que, portanto não dependam diretamente do nível de renda. 
A Forma da condição da renda de equilíbrio é Y = C + I + G, a renda de equilíbrio ( Y ) é a variável endógena a ser determinada. Os termos dos dispêndios autônomos I e G, assim como o nível de T, são dados; eles são variáveis exógenas, determinadas por fatores externos ao modelo. 
A determinação da renda de equilíbrio como mostra a curva da demanda agregada optemos pela soma dos componentes dos dispêndios autônomos, investimentos e gastos do governo e do dispêndio com o consumo, para cada nível de renda, essa curva tem inclinação positiva, pois a poupança varia positivamente com a renda. O conceito do multiplicador e essencial na teoria de Keynes pois mostra como os choques num setor são transmitido para a economia. O processo multiplicador pelo qual o aumento inicial da renda gera aumentos induzidos no consumo, é o mesmo para um aumento nos gasto do governo e nos investimentos. 
O aumento nos imposto sobre a renda de equilíbrio faz com que a curva da demanda agregada se desloque para baixo, isso porquepara um dado nível de renda um aumento unitário nos impostos reduz a renda disponível em unidades monetárias, mas reduz o componente consumo da demanda agregada. 
 Politica fiscal de estabilização visa eliminar os efeitos das mudanças indesejáveis na demanda privada por investimentos. Em outras palavras, o governo pode utilizar esses instrumentos da politica fiscal para estabilizar os dispêndios autônomos totais e também a renda de equilíbrio, mesmo que o componente investimentos dos dispêndios autônomos mostre-se instável. 
 
Cap 6
O sistema Keynesiano ( II ): Moeda, Juros e Renda 
A moeda no sistema Keynesiano 
Era fundamental para a teoria monetária keynesiana a visão de que a moeda afeta a renda através da taxa de juros. Um aumento no estoque de moeda, por exemplo faz cair a taxa de juros que por sua vez, aumenta a demanda agregada e a renda.
A demanda por investimentos por partes das firmas depende das taxas de juros. Ao considerar as possíveis influencias da taxa de juros, também precisamos levar em conta componente da demanda agregada que não os investimentos das firmas. Os componentes são construção residencial, bens duráveis e gastos do governo, as taxas de juros tem forte influências sobres esse componentes aumentado ou diminuído o poder de aquisição por partes dos consumidores a esses bens.
 Quando mais sensíveis forem os diversos componentes da demanda agregada mas eles serão influenciados pelas mudanças nas taxas de juros. Portanto a sensibilidade da demanda agregada aos juros será importante na determinação da efetividade da politica monetária que no sistema Keynesiano opera através das taxas de juros, para influenciar a renda de equilíbrio.
A teoria keynesiana da taxa de juros é a próxima relação que consideramos entre qualidade da moeda e taxa de juro. Keynes acreditava que a qualidade da moeda desempenha um papel-chave na determinação da taxa de juros, sendo a moeda como um estoque de moeda definido limitadamente, ao qual as estatística oficiais chamam de MI( papel moeda mais depósitos bancários a vista).
 A análise keynesiana começa com algumas suposições simplificadoras, em primeiro ele supõem que todos ativos financeiros podiam ser dividido em dois grupos: moeda e os demais ativos não monetários, que genericamente denominamos títulos(títulos propriamente ditos mais ativos financeiros de longo prazo, pericialmente ações). Lembrando que moeda e alguns depósitos a vista não pagam juros, mas há pagamentos de juros sobre certos componentes do MI. 
A taxa de equilíbrio dos títulos é aquela á qual a demanda por títulos é igual aos estoques existente por títulos. A taxa de juros de equilíbrio é determinada por fatores que afetam a oferta e a demanda por moeda. No caso da oferta, o fator principal serão as politicas do Banco Central, então a duas maneiras corretas de descrever a taxa de juros de equilíbrio como taxa que iguala a oferta e a demanda por títulos, ao alternativamente, como taxa que iguala a oferta de moeda a sua demanda.
A teoria keynesiana da demanda por moeda considerava três motivos para a manutenção da moeda, o primeiro motivo considerado por ele, era o motivo de transações, a moeda é um meio de troca, e os indivíduos usam-na em transações. A moeda faz a ponte entre recebimento da renda e os eventuais dispêndios. Quando se recebe moeda numa transação, ela pode ser utilizada para comprar títulos que, posteriormente, chegado o momento dos dispêndios, onde são vendidos para obter moeda novamente.
Demanda por preocupação, Keynes acreditava que, além do dinheiro mantido para viabilizar as transações planejadas, fossem guardados saldos monetários adicionais para caso em que se tornasse necessário realizar dispêndios imprevistos. A moeda demandada para esse fim foi justificada por Keynes em termos da demanda por precaução. Ele acreditava que o valor guardado para esse fim dependia positivamente da renda.
O motivo final considerado por Keynes para explicar a demanda por moeda era os motivos especulativo. Essa demanda adicional por moeda existia na opinião de Keynes, em razão da incerteza sobre as taxas de juros futuras, bem como pela relação entre as alterações das próprias taxas de juros e os títulos. Essa demanda especulativa é futuras especulações ou previsões sobre aumento ou diminuição de taxas de juro onde essas alterações provocassem ganhos ou perdas a seus investidores onde dependendo de suas alterações eles retesem a moeda do mercado ou a colocasse no mesmo. Pois o aumento das taxas de juros de mercado resulta numa perda de capital nos títulos já existente ou queda nas taxas de juros resulta num ganho de capital nos títulos já existentes. 
A moeda tem um preço fixo, portanto seu retorno é nulo, pois ela não rende juros. O titulo paga uma taxa de juros r. O retorno esperado sobre os títulos será igual ao retorno com juros mais( ou menos) qualquer ganho( ou perda de capital) esperado. Quando a taxa de juros real está acima do nível normal, os investidores prevêem a queda da taxa de juros e quando a taxa de juros está baixo da taxa normal, é esperado um aumento da taxa de juros.
Examinamos os três motivos para a manutenção da moeda, vimos que a demanda por transações e precaução variam positivamente com a renda e negativamente coma taxa de juros a demanda especulativa esta negativamente relacionada com a taxa de juros. Portanto, juntando-as, podemos escrever a demanda total por moeda como : , onde Y é a renda e r é a taxa de juros. O incremento da renda aumenta a demanda por moeda, o aumento das taxas de juros provoca redução da demanda por moeda.
A função demanda por moeda tem inclinação negativa; uma queda na taxa de juros, por exemplo aumenta a demanda por moeda. Para fixar a posição da demanda por moeda precisamos determinar o nível de renda. O aumento do nível de renda desloca a curva de demanda para a direita, refletindo o fato de que, para uma determinada taxa de juros, a demanda por moeda aumenta com a renda. O aumento da demanda por títulos faz cair a taxa de juros á qual os ofertantes de títulos( que tomam empréstimos) estão disposto a vendê-los. A queda na taxa de juros faz aumentar a demanda por moeda, e um novo equilíbrio é atingido á taxa de juros r 1, pois o aumento do estoque da moeda, causa um excesso inicial de oferta por moeda onde a taxa de juros cai estabelecendo o equilibrio no mercado monetário. 
A questão da reuneração da moeda que rende juros pode ser compatibilizada com nossa analise na teoria keunesiana da demanda por moeda, especificamente na relação entre demanda por moeda e taxa de juros. Suponha que a taxa de juros sobre o titulo aumente. A demanda por moeda depende negativamente da taxa de juros, que em nossa analise sempre significa a a taxa de juros dos titulos.
O modelo IS-LM consiste em calcular os valores da taxa de juros e do nivel de renda que equilibram simultaneamente o mercado de bens( serviços) e o mercado monetario. Obeserve que com o equilibrio do mercado monetario implica um equilibrio no mercado de titulos, essa combinação equilibrará tosdos os três mercados (bens, moeda e titulos).
A curva LM ou curva de equilibrio do mercado monetario, a curva LM mostra combinações de renda ( Y ) e taxa de juros ( r ) que equilibra o mercado monetario. A combinações de equilibrio como:são pontos da curva LM , a curva tem inclinação ascendente para á direita(é positivamente inclinada), esses pontos onde a curva da demanda por moeda cruzam a linha vertical quedá o valor da oferta fixa de moeda são pontos de equilibrio no mercado monetaria. 
Um grande fator que determina a curva LM é a demanda por moeda respectivamente em relação aos juros, no caso no qual a demanda por moeda é bastante elastica a juros pois ele tem grande influencia na inclinação da curva da demanda. Dois casos especiais da inclinação da curva LM ocorre quando a elaticidade da demanda por moeda em relação aos juros é nula e, alternativamente, quando ela é extremamente alta e quando a elasticidade da demanda por moeda em relação aos juros se torna muito grande aproximando do infinito.
Os fatores que deslocam a curva LM são dois que são as mudanças no estoque de moeda, fixado exogenamente, e os deslocamentos da função demanda por moeda. Um deslocamento da função demanda por moeda significa uma mudança na quantidade demandada de moeda para niveis da taxa de juros e da renda dados, o que keynes chamou de alteração na preferencia pela liquidez. Um aumento no estoque de moeda desloca a curva LM para baixo e para a direita. Esta claro, como pode ser verificado invertendo-se a analise acima, que uma queda no estoque de moeda desloca a curna LM para cima e para a esquerda.
 Deslocamento da função demanda por moeda uma razão possivel para esse deslocamente seria a perda de confiança em titulos. A curva LM terá deslocamente ascendente ou descendente para equerda ou direita com um deslocaento da função de demanda por moeda, que aumenta ou diminui a quantidade de moeda demandada a determinados niveis de renda e taxa de juros.
A curva IS ou curva de equilibrio no mercado de bens e servicos é cunstruida dessa forma : I + G + = S + T Na construção da curva IS consiste em achar as combinações das taxas de juros e dos niveis de renda que igualam o investimento á poupança. A curva IS tem inclinação descendente e para a direita é negativamente inclinada.
Na construção da curva IS observamos como muda o investimento quando variamos a taxa de juros, depois consideramos a mudança necessaria na renda para mover a poupança de forma a igualá-la ao novo nivel de investimento. A curva de equilibrio no mercado de bens( IS’) é menos inclinada quando o investimento é sensível a taxa de juros.
 Então este é o primeiro dos fatores que determinam a inclinação da curva IS.a curva será relativamente inclinada se a elasticiddae da demanda por investimento em relação aos juros for baixa. A curva será menos inclinada para valore maiores( em termos absolutos)da elasticidade da demanda por investimento em relação aos juros . O segundo fator que afeta a inclinação da curva IS é a inclinação da função poupança que é igual á propensão marginal a poupar ( PMgS),a curva IS será relativamente mais inclinada quanto mais alto for a PMgS, a poupança aumenta mais por unidade de renda. 
 Um caso extremo da inclinação da curva de IS ocorre quando a elasticidade da demanda por investimento em relação aos juros é zero, ou seja, o investimento é completamente insensivel a taxa de juros.
Fatores que deslocam a curva IS , podemos observar que uma alteração, seja no nivel de gastos por parte do governo (G) ou no nivel dos impostos (T), pertuba a posição inicial de equilibrio no mercado de bens sendo vista como m deslocamento da curva IS . Adicionalmente, uma mudança nos investimentos autônomos, que desloca a função investimento, deslocará também a cruva IS.
Mudanças nos gastos do governo, o deslocamento da curva IS quando os gastos do governo aumentam de um nivel inicial G0 para um nivel mais alto, G1. O equilibrio no mercado de bens exige um nivel igualmente alto de poupança e imposto, esse montante de poupança e impostos estará disponivel ao nivel de renda Y. Portanto para garantir um equilibrio no mercado de bens, uma determinada taxa de juros r exige um nivel de renda maior quando os gastos do governo são aumentados.pois esses gastos deslocará a curva IS para a direita.
Mudança nos impostos, para cada aumento unitario nos impostos, para determinados nivel de renda, os impostos aumentam em uma unidade, e a poupança diminui em ( 1- b) unidades. O último efeito se deduz pois o aumento unitari nos impostos faz cair a renda disponivel em uma unidade, reduzindo a poupança proporcionalmente á PMgS( 1-b ). Como para um determinado nivel de renda a queda na poupança é menor que o aumneto nos impostos, o aumeto dos imposto desloca a curva S + T para a esqueda.
 Para uma determinada taxa de juros uma mudança nos impostos não afeta o lado esquerdo da condição de equilibrio para o mercado de bens, o investimento e os gastos do governo permanecem inalterados.para haver equilibrio á mesma taxa de juros o lado direito deve ficar constante a poupança e imposto deve continuar inalterados isso exige que o aumanto nos imposto seja compensado por redução na poupança. 
O ultimo fator considerado que desloca a curva IS é uma variação autonoma do investimento. Isso significa um deslocamento da curva de investimento, traçada contra a taxa de juros. Um aumento ou queda nos dispendio com investimento autonomo deslocará a curva IS para direita ou esquerda.
 Combinamos as curvas LM e IS. A curva LM com inclinação positiva mostra todos os pontos de equilibrio no mercado monetario. A curva IS com inclinação negativa mostra todos os pontos de equilibrio no mercado de bens. Os pontos de intersecção das curvas IS e LM dá a combinação da taxa de juros e a renda (r0, y0), que produz o equilibrio tanto para o mercado monetario quanto para o mercado de bens, havendo um equilibrio no mercado monetario onde não existe excesso de demanda ou oferta em qualquer dos dois mercados e portanto inexistente pressões para que a taxa de juros ou produção sofram alterações esta é a condição de equilibrio no modelo IS-LM.

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