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* * Lesão Nervosa Periférica Profa: Juliana Lima Fonteles * * * * As lesões nervosas periféricas são uma causa comum de incapacidade principalmente na população jovem. Dentre as vários tipos de lesões periféricas a Lesão do Plexo Braquial é a mais comum. * * Tipos de lesão Neuropraxia: ocorre um bloqueio na condução nervosa, contudo não há interrupção do axônio. Prognóstico favorável. Axonotmese: o axônio é seccionado transversalmente, o tecido conjuntivo pode ficar intacto, e a recuperação pode ser ou não espontânea. Neurotmese: todo o tronco nervoso é lesado,a recuperação espontânea não ocorre, sendo necessário reparo cirúrgico. * * Na neuropraxia ocorre preservação da sudorese e do tônus vasomotor, o paciente geralmente não sente dor, e ocorre preservação de algumas modalidades de sensibilidade. Já na axonotmese e na neurotmese, há perda de todas as funções acima citadas. * * Tipos de lesão de acordo com o agente causador. Lesão aberta: ocasionada por faca, vidro, arma de fogo, fratura ou luxação exposta, estilete Lesão fechada: causada por isquemia decorrente ou de compressão ou de tração, por queimadura elétrica, ou por aplicação intravenosa errada. * * Lesão de Plexo Braquial Superior: a lesão ocorre a nível de C5 e C6, geralmente causada por uma força de tração afastando a cabeça do ombro Inferior: Ocorre a nível de C8 e T1, e geralmente é causada por uma força de estiramento do braço em abdução. Completa: de C5 a T1, ocorre geralmente nos grande acidentes automobilísticos e de motos. PS: na hora do parto pode ocorre uma lesão de plexo braquial, que pode ser do tipo superior, inferior, ou completa. * * RAMOS VENTRAIS DE C5 e C6: TRONCO SUPERIOR RAMOANTERIOR DE C7: MÉDIO RAMOS ANTERIORES DE C8 E T1: TRONCO INFERIOR. * * Plexo Braquial O Plexo braquial tem localização lateral à coluna cervical; Situa-se entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo esternocleidomastóideo; Passa posteriormente a clavícula e acompanha a artéria axilar sob o músculo peitoral maior; * * * * Plexo Braquial Nervo dorsal da escápula; Nervo supra-escapular; Nervo frênico; Nervo subclávio; Nervo peitoral lateral, e medial; Nervo subescapulares; Nervo toracodorsal; Nervo torácico longo; Nervo cutâneo medial do antebraço; Nervo cutâneo medial do braço; Nervo circunflexo * * PRINCIPAIS : Nervos que compõe o plexo braquial Nervo Músculocutâneo: luxação anterior do ombro Nervo Axilar: fraturas e luxações do ombro; Nervo Ulnar: lesão no punho; Nervo Mediano: lesão no punho; Nervo Radial: fratura do úmero, pressão na região axilar por ex,:muletas. * * Nervo músculocutâneo- C5, C6, C7 Atrofia da região anterior do braço; Paralisia motora dos músculos inervados: Bíceps- flexão e supinação do antebraço; Braquial- flexão do antebraço em pronação; Coracobraquial- flexão do braço com o cotovelo fletido; Alteração de sensibilidade na face póstero-lateral e ântero-lateral do antebraço; Causas: ferimento por arma de fogo, luxação anterior do ombro, extensão violenta do cotovelo * * Nervo axilar C5 e C6 Atrofia muscular em toda a região deltoideana; Paralisia motora do: Deltóide anterior- flexão do ombro Deltóide médio- abdução do braço a partir de 60° Deltóide posterior- extensão do braço Redondo menor- rotação externa Alteração de sensibilidade na parte ântero- superior do ombro; Causas: fraturas do colo cirúrgico do úmero, luxação de ombro, ferimento por arma de fogo, uso inadequado de muletas axilares, dormir com braços levantados; * * Nervo ulnar C8 e T1 Atrofia da região ântero-medial do antebraço e da eminência hipotenar; Alterações de sensibilidade na borda ulnar e no 4° e 5° dedos; Paralisia motora dos músculos: Flexor ulnar do carpo- flexão do punho com desvio ulnar; Flexor profundo dos dedos (anular e mínimo); Abdutor do dedo mínimo; Oponente do dedo mínimo; Interósseos palmares e dorsais; Lumbricais- extensão das interfalangeanas; Adutor do polegar; Flexor curto do polegar * * Nervo mediano C5, C6 e C7 Atrofia da região ântero- lateral do antebraço; Atrofia da eminência tenar; Alteração de sensibilidade na borda radial e no 1° e 2° dedos; Perda do movimento de pinça do polegar; Paralisia dos músculos: Pronadores; Flexor radial do carpo; Palmar longo, Flexor superficial e profundo dos dedos; Oponente do polegar; Abdutor curto do polegar; Lumbricais e flexor longo do polegar * * Síndrome do túnel do carpo É a mononeuropatia compressiva mais comum e deve-se à compressão do nervo mediano no canal do carpo no punho; Através do canal passam 10 tendões flexores e o nervo mediano; Sinal de Phalen positivo; Sinais e sintomas: dor, parestesias, e disestesias, nos 4 dedos laterais da mão, especialmente à noite chegando a acordar o paciente, grave atrofia tenar * * Diagnóstico: eletroneuromiografia; Profilaxia: evitar movimentos repetitivos; TTO inicial: repouso, injeções de corticóide, imobilização do punho, e fisioterapia analgésica e antiflamatória; TTO cirúrgico: secção do ligamento transverso; Lesão: mão de macaco; * * Nervo radial C5 a T1 Atrofia da região posterior do braço, antebraço e da mão; Discreta alteração de sensibilidade na região posterior do braço e antebraço; Punho caído; Paralisia dos amantes ou do sábado à noite- pressiona o nervo na goteira espiral contra o úmero ou a própria cabeça; Paralisia dos músculos inervados: Tríceps-; Ancôneo- extensão do cotovelo; Braquiorradial- flexão do antebraço em semipronação Extensor radial longo e curto do carpo; Supinador; Extensor comum dos dedos e do dedo mímino * * Continuação: Extensor ulnar do carpo; Abdutor longo do polegar; Extensor curto do polegar; Extensor do indicador; Sinais e sintomas- incapacidade para extensão de punho e metacarpofalangenas, * * Amarelo= Ulnar Roxo= Mediano Vermelho= Radial Inervação sensitiva da mão * * * * Sinais e sintomas das lesões nervosas Perda motora; Perda sensorial; Edema; Rubor; Dor * * Tratamento! Reparo cirúrgico Imobilização Diminuição do edema Prevenir contraturas Redução da dor e edema Manter ou aumentar a ADM(mobilizações) Fortalecimento muscular (exercícios de contrair-relaxar, manter-relaxar, resistido, kabat...) Mobilização neural; * * * * * * Durante avaliação, o fisioterapeuta solicitou ao paciente que permanecesse com o cotovelo fletido e a mão apoiada no braço do avaliador para a realização de palpação, no nível do cotovelo, no espaço da “goteira epitrocleana”, de um nervo responsável pela parte autonômica e pela sensibilidade da parte medial do antebraço, da mão, do quinto dedo e da metade do quarto dedo.Assinale a opção em que é apresentado o nome do nervo em questão. A radial cutâneo B mediano C ulnar D fibular comum E radial * * Polineuropatias Profa. Juliana Fonteles * * Caracteriza-se por ser uma síndrome de perda sensorial, atrofia e fraqueza muscular, com diminuição ou abolição dos reflexos profundos, sintomas vasomotores, sozinhos ou em combinação. * * Em geral esses sintomas são: Difusos; Simétricos; Distais * * Para que possamos ser capazes de contrair os músculos de forma ordenada em termos de força e de delicadeza e precisão de movimentos, os nervos periféricos devem estar íntegros; * * Estes são também responsáveis pela percepção de estímulos como: o calor; o tato; a temperatura; a vibração e a dor; transmitindo-os ao sistema nervoso central onde as informações são processadas e interpretadas. * * Processos patológicos que afetam os Nervos periféricos Axonopatias; Mielinopatia; Corpo celular- neuronopatia * * Classificação das polineuropatias Neuropatias adquiridas: Metabólicas; Inflamatória; Induzidas por fármacos; Outras.. Neuropatias hereditárias: Neuropatia sensorial e motora * * Distúrbios metabólicos associados com polineuropatias Deficiência vitamínica Diabetes mellitus Uremia Carcinoma Má absorção intestinal Porfiria * * NEUROPATIA DIABÉTICA A diabetes mellitus leva a diversas complicações crônicas que contribuem para o aumento da morbidade e mortalidade dos pacientes. Entre elas, estão as complicações vasculares causadoras de retinopatia e nefropatia, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e neuropatias. * * A neuropatia diabética pode levar a transtornos tróficos da pele e da estrutura osteomioarticular do pé, levando ao chamado pé diabético. Pacientes diabéticos que apresentam diminuição de sensibilidade, fraqueza muscular e diminuição de amplitude de movimento têm maior risco para o desenvolvimento de ulcerações nos pés. * * Neuropatia diabética Os movimentos mais afetados são a flexão, inversão e eversão de tornozelo e movimentos da primeira articulação metatarsofalangeana. Esses movimentos, quando limitados, diminuem a habilidade do complexo do pé de absorver o choque e as rotações transversais durante a marcha, contribuindo para a patogênese da ulceração plantar no pé. * * Neuropatia diabética Ocorre o aparecimento de deformidades como dedos em martelo e em garra, deslocamento de coxins gordurosos sob as cabeças dos metatarsos, aumentando as pressões plantares nessas regiões, predispondo a ulcerações, infecções e necrose. * * Porfiria Erro inato do metabolismo causado pela deficiência do porfobilinogênio desaminase e seus sintomas são: Vômitos; Taquicardia; Ansiedade; Neuropatia periférica motora e sensorial; * * Intoxicações associadas com polineuropatias Abuso crônico de álcool Medicamentos (nitrofurantoínas, vincristina, isoniazida ) Metais pesados (arsênico, chumbo, tálio, mercúrio) Agentes industriais (solventes, organofosforados) * * Neuropatia alcoólica Uso abusivo de álcool; Início da fraqueza muscular acontece nos MMII, de distal para proximal; Mialgias; Disestesia; Ataxia; Destruição das terminações nervosas * * Polineuropatia por inflamação- SGB Fraqueza inicia nos MMII; Pode comprometer todos os grupos musculares inclusive face ,MMSS e tronco; Infecção e , imunização e processos cirúrgicos são fatores precipitantes; Pode necessitar de sonda nasogástrica; Diminuição da CV; Predominantemente motora podendo haver sintomas sensitivos; * * Na maioria dos pacientes, a síndrome de Guillain-Barré ocorre três semanas após uma doença virótica, como um resfriado ou a gripe, ou após uma infecção bacteriana (particularmente a bactéria chamada Campylobacter jejuni que causa infecções intestinais). Alguns cientistas acreditam que o vírus causador pode afetar as células do sistema nervoso de forma que elas são atacadas pelo sistema imune do corpo. Alternativamente, o vírus pode sensibilizar partes do sistema imune de forma que isto ataca a mielina. * * SGB A recuperação em geral acontece após 1 mês desde o ponto de maior comprometimento podendo haver recuperação total ou parcial; As contraturas de tecidos moles podem ser uma das causas de não recuperação funcional; * * Profa. Juliana Fonteles * * A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa , de evolução lenta e que se manifesta principalmente por alterações dermatológicas e neurológicas , como: Lesões na pele; Alterações de nervos periféricos; Olhos; Mãos e pés. * * Lesão da pele com alteração de sensibilidade; Acometimento de nervos com espessamento neural; Baciloscopia positiva; * * Hanseníase O comprometimento dos nervos periféricos pode levar a incapacidade, e evoluir para deformidades; A hanseníase é curável , e quanto mais cedo diagnosticada e tratada , menores serão as repercussões clínicas que esta acarretará ao seu portador; * * Etiologia É causada pelo agente etiológico Mycobacterium Leprae, ou bacilo de Hansen, que é um parasita intracelular obrigatório , com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos, que se instala no organismo da pessoa infectada e se multiplica; O tempo de multiplicação do bacilo é lento, podendo durar em média de 11 a 16 dias; * * Importante!!!!! O bacilo possui alta infectividade e baixa patogenicidade, isto é infecta várias pessoas mais só algumas adoecem; * * Modo de transmissão O homem é considerado a única fonte de transmissão do bacilo; Vias aéreas; Necessidade de contato direto com a pessoa infectada e não tratada; * * Epidemiologia Pode atingir pessoas de todas as idades; Em ambos os sexos, com prevalência no sexo masculino; Condições sócio-econômicas baixa; Obs: O período de incubação da doença depende da relação bacilo/hospedeiro e o aparecimento dos sinais e sintomas pode durar anos (período de incubação- de 2 a 7 anos) * * Considerações Quando a pessoa doente , inicia o tratamento quimioterápico , ela deixa de ser transmissora da doença , pois as primeiras doses da medicação tornam os bacilos incapazes de infectar outras pessoas; * * Sinais e sintomas dermatológicos Manchas pigmentares ou discrômicas- ausência, diminuição ou aumento de depósitos de melanina; Placa; Infiltração- aumento da espessura e da consistência da pele, com menor evidência dos sulcos; Tubérculo- pápula ou nódulo que evolui deixando cicatriz; Nódulo- lesão sólida , circunscrita de 1 a 3 cm de tamanho; * * A sensibilidade nas lesões pode estar diminuída, ausente ou aumentada; * * Sinais e sintomas dermatológicos As lesões anteriores podem ocorrer em qualquer região do corpo, podendo acometer também a cavidade oral e a mucosa nasal; Os locais mais acometidos são: face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas; Obs: as lesões cutâneas sempre apresentam alteração de sensibilidade- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL * * Sinais e sintomas neurológicos Neurite; Dor e espessamento dos nervos periféricos; Perda de sensibilidade nas áreas inervadas pelos nervos (mãos, olhos e pés); Perda de força dos músculos inervados pelos nervos; * * Diagnóstico clínico Anamnese; Avaliação dermatológica; Avaliação neurológica; Diagnóstico diferencial; Avaliação de grau de incapacidade física; Pesquisa de áreas com alteração de sensibilidade (tátil, térmica, dolorosa) * * Tratamento clínico- poliquimioterapia (PQT), Paucibacilar (com poucos bacilos)- o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário; Multibacilar (com muitos bacilos)- o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos. * * Tratamento fisioterápico O fisioterapeuta atua na reabilitação destes indivíduos, buscando a integração social e realização de atividades que priorizem a funcionalidade; Cinesioterapia; Laserterapia Microcorrentes; FES * Profa: Juliana Lima Fonteles Magalhães. * ANATOMIA DO NERVO FACIAL Nervo Misto A raiz motora é o nervo facial propriamente dito e inerva todos os músculos da mímica facial. A raiz sensitiva ou nervo intermédio é responsável pela sensibilidade: da região auricular posterior; do meato auditivo externo; gustação dos 2/3 anteriores da língua; secreção das glândulas sudoríparas da face; glândulas salivares e lacrimais. A sensibilidade de outras áreas da face é inervada pelo trigêmeo. * Trajeto do nervo facial: Raiz motora: o núcleo está localizado na ponte, sua fibra desce formando o joelho interno do facial e sai da ponte ao nível do suco bulbo pontino. Raiz sensitiva: seu núcleo também se encontra na ponte, próxima a uma região chamada fascículo solitário, saindo a nível do suco bulbo pontino. * Trajeto do nervo facial Saindo do sulco bulbo pontino, as duas raízes se dirigem para o conduto auditivo interno, entram no canal facial (aqueduto de Falópio) onde fundem-se e chegam ao gânglio geniculado; lá, fazem uma curva em ângulo reto (joelho externo do facial). Emergem da cavidade craniana pelo forame estilomastóideo, onde se dirigem para a face formando, primeiramente, dois ramos: TEMPOROFACIAL E CERVICOFACIAL. * * * Ramos do nervo facial Cervicofacial: Bucal; Mandibular; Cervical Temporofacial: Temporal; Zigomático * Trajeto do nervo facial CERVICOFACIAL: O ramo bucal inerva: prócero, nasal, depressor do septo, elevador do lábio superior, zigomático maior e menor, orbicular da boca e bucinador. O ramo mandibular inerva: risório, depressor do lábio inferior e mentoniano. O ramo cervical inerva: platisma * TEMPOROFACIAL : O ramo temporal inerva os músculos: auricular superior e anterior, occiptofrontal ou frontal e temporo parietal. O ramo zigomático inerva os músculos: corrugador do supercílio (superciliar) e orbicular das pálpebras. * Músculos da mímica facial Orbicular do olho: fecha os olhos Superciliar: aproxima as sobrancelhas Prócero: enrruga o nariz Bucinador: retrai as bochechas, como o ato de sugar Orbicular da boca: protusão dos lábios Risório: lateraliza o ângulo da boca com um sorriso Depressor do ângulo da boca e depressor do lábio inferior: deprime o ângulo da boca e o lábio inferior para baixo Mentoniano: enruga o queixo, sendo muito importante para o ato de beber porque prende o lábio inferior no copo e impede que o líquido escorra * Lesões do Nervo Facial Paralisia facial central – a lesão é supra-nuclear. Paralisia facial periférica (Paralisia de Bell)– a lesão pode ser tanto a nível nuclear como infra nuclear, ou seja, no núcleo do nervo ou no trajeto do nervo. Paralisia facial bilateral (Diplegia facial) – é como uma paralisia facial periférica bilateral - é rara e ocorre nas lesões bulbares. * CAUSAS DAS PARALISIAS FACIAIS Central: Tem como causas isquemias ou hemorragias cerebrais, tumores no encéfalo, abscessos cerebrais, traumatismos crânio encefálicos. Normalmente, é acompanhanda de hemiplegia (homolateral à paralisia facial central). Bilateral: Miastenia Gravis e polineuropatias. * CAUSAS DAS PARALISIAS FACIAIS Periférica: Provocada por neurites do nervo facial (inflamação); Por origem metabólica, infecciosa ou tóxica, como diabetes, síndrome de Guillain Barré, polirradiculoneurite, Hansen, meningites; Compressões por tumores a nível da ponte; Afecções de ouvido; Focos na garganta; Lesões traumáticas de ouvido; Processos cirúrgicos (cirurgia de glândulas parótidas de ouvido médio); Focos dentários; Afrígore * Córtex Frontal Área 4 Área motora da Face Feixe Cortico Nuclear Feixe Cortico nuclear Cruzado Feixe Cortico Nuclear Direto * Paralisia Facial Central Núcleo do Nervo Facial Área Motora para Face Paralisia Periférica Lesão do Nervo Facial (neurônio motor inferior) Lesão do Trato Córtico Nuclear (neurônio motor superior) * QUADRO CLÍNICO PARALISIA FACIAL CENTRAL Paralisia do andar inferior da hemiface oposta à lesão. Freqüentemente associada a uma hemiplegia ipsilateral ou monoplegia. A paralisia é do tipo espástica (comissura labial puxada para o lado da lesão cerebral) O palato e a salivação não estão afetados. Os músculos do andar superior da hemiface hétero lateral à lesão cerebral são poupados (devido a inervação cortical dos dois hemisférios cerebrais). A boca tem a forma de raquete(a comissura do lado paralisado abre menos) * QUADRO CLÍNICO PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA A paralisia facial periférica pode ocorrer em qualquer idade, porém é mais comum no grupo etário de 20 a 50 anos. Lesões na altura do forame estilomastóideo: Paralisia da hemiface: paciente com face assimétrica; Apagamento das rugas frontais do lado paralisado; Apagamento do suco nasolabial; Ocorre o sinal de Bell (ao fechar as pálpebras, o globo ocular do lado afetado pode ser visto girar para cima e para o lado externo); * Quadro Clínico - Periférica Sinal de Negro: Pedir para o paciente olhar para cima. No lado paralisado o globo vai se elevar primeiro. Ocorre o Sinal do Cílio de Barre ou Souques: Pedir para o paciente fechar os olhos e os cílios do olho paralisado vão estar mais proeminentes. Sinal da Boca Oval de Petris: Quando se pede para o paciente abrir a boca, o fisioterapeuta nota uma abertura mais ampla no lado sadio. * Quadro Clinico - Periférica Sinal Lagoftalmo: Observa-se uma abertura mais ampla no olho que está paralisado e devido o elevador da pálpebra superior estar intacto, mas o orbicular paralisado. Sinal de Epífora: A lágrima ao invés de descer no canto do olho, ela desce pela pálpebra inferior em direção a bochecha. Sinal de Watemberg: O físio coloca a palpa dos dedos na parte paralisada e o paciente não treme, ou seja, não fibrila. * QUADRO CLÍNICO Lesões no aqueduto de Falópio: Além de todos os sintomas anteriores apresenta também: Ageusia (ausência da gustação dos 2/3 anteriores da língua); Hiperacusia (dor quando ouve sons graves do lado lesado); Alterações das secreções salivares. * QUADRO CLÍNICO Lesões próximas ao gânglio geniculado: Além dos sintomas já vistos apresenta alteração lacrimal sendo comum úlceras de córnea. * QUADRO CLÍNICO Lesão na ponte a nível do núcleo motor do VII: Apresenta todos os sintomas anteriores Não apresenta ageusia Não apresenta alterações lacrimais * QUADRO CLÍNICO DIPLEGIA FACIAL Paralisia de toda musculatura da face Face inexpressiva; Ausência das rugas frontais bilaterais; Logoftalmia bilateral; Sinal de Bell bilateral; Ausência dos sulcos nasolabiais. * Protocolo de Fisioterapia Crioestimulação; Facilitação neuromuscular proprioceptiva; Propriocepção; Eletroterapia * M. FRONTAL * M. SUPERCILIAR * ORBICULAR DOS OLHOS (FIBRAS SUPERIORES) * ORBICULAR DOS OLHOS (FIBRAS INFERIORES) * ORBICULAR DOS OLHOS (FIBRAS SUPERIORES E INFERIORES) * * * * * * *
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