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AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Introdução Joelho altamente suscetível à lesões traumáticas; Situa-se entre 2 ossos longos; Não há boa coaptação óssea estabilidade dependente da ação ligamentar; Ligamentos da articulação do joelho Anatomia aplicada Articulação tibiofemoral A maior do corpo humano; Dobradiça modificada 2 graus de liberdade; Superfícies articulares da tíbia e fêmur não são congruentes; Melhor coaptação extensão completa; Côndilo lateral mais anteriorizado que o medial; Joelho – cartilagem articular Anatomia aplicada Meniscos preenchem os espaços entre a tíbia e o fêmur; Medial em forma de “C”, mais espesso posteriormente; Lateral em forma de “O”, normalmente mais espesso perifericamente; Durante a flexão meniscos posteriorizam- se; 2/3 internos são avasculares; 1/3 externo pouco vascularizados e fibrosos. Meniscos medial e lateral Anatomia aplicada Funções meniscais: Lubrificação e nutrição articular; Atuam como amortecedores; ↑ a congruência articular; ↓ atrito durante os movimentos; Junto com a cápsula previnem a hiperextensão; Lesões meniscais cirurgia remoção ou reparação (sutura); Anatomia aplicada Em lesões: Raro sangramento intra-articular; Sem dor exceto se houver lesão dos ligamentos coronários associados; Baixo potencial de regeneração; Menisco medial + fixo + propenso a lesão; Anatomia aplicada Articulação patelofemoral Articulação plana modificada; Patela contém a mais espessa cartilagem do corpo; Possui 5 facetas superior, inferior, lateral, medial e ímpar; Faceta ímpar mais freqüentemente lesionada; Anatomia aplicada Patela ↑ eficiência da extensão nos últimos 30º; ↓ o atrito do mecanismo do quadríceps; Controla a tensão capsular do joelho; Escudo ósseo para a cartilagem dos côndilos; Melhora aspecto estético. Anatomia aplicada Cargas sobre a patela em atividade: 1. Marcha 0,3 P; 2. Subindo escadas 2,5 P; 3. Descendo escadas 3,5 P; 4. Agachado 7 P; OBS: P = peso corporal Áreas de compressão patelar em diferentes graus de movimento Anatomia aplicada Articulação tibiofibular superior Articulação sinovial plana; Movimentos secundários à movimentação do tornozelo; Hipomobilidade pode gerar dor; AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Histórico do paciente Mecanismo de trauma; Houve lesão anterior a esta ou apresenta sensação de fraqueza? Funcionalidade; Há ou houve estalido na articulação? A lesão ocorreu durante aceleração, desaceleração ou velocidade constante; Dor Onde? Quando? Que tipo? Histórico do paciente Posições ou atividades que melhoram / pioram; O joelho falseia? Há bloqueio da articulação? Há rangidos durante os movimentos? Há edema? Marcha normal? Que tipo de sapato mais utiliza? L.C.A. ESTALIDO HEMARTROSE DOR MENISCOS: interlinha articular PATELA: dor retropatelar ARTROSE: rigidez matinal REFERIDA - Coluna lombar - Quadril - Entorse de tornozelo INSPEÇÃO Vista anterior, em pé Desalinhamentos: Joelho varo; Joelho valgo; Joelho recurvado (hiperestendido); Em crianças: Até 18-19 meses joelho varo e então se retificam; Entre 3 e 4 anos joelho valgo e então se retifica. Vista anterior, em pé Normalmente 6º em valgo, no adulto; Edemas + localizados extracapsular; Posicionamento patelar; Vista lateral, em pé Hiperextensão dos joelhos; Patela alta (sinal do camelo), baixa ou normal; Pólo inferior se estiver para dentro, poderá haver compressão do coxim gorduroso; Vista posterior, em pé Cisto poplíteo (Cisto de Baker); Achados semelhantes aos observados na vista anterior. Vistas anterior e lateral, sentado Sentado, sem apoio do peso corporal, joelho mantido à 90º; Patelas apontando para a frente; Observar “olhos de rã” ou “olhos de gafanhoto”; Doença de Osgood-Schlatter; Torções tibiais; Marcha Comprimento dos passos; Velocidade da marcha; Desvios; Anormalidades dos movimentos da patela e da tíbia em relação ao fêmur; Encurtamento de tríceps sural; Encurtamento de isquiotibiais (IQ’s). Exame Movimentos ativos: Sentado e deitado; Excursão da patela; ADM disponível; Dor durante o movimento; O que parece limitar o movimento. ADM’s normais Flexão 0 - 135º Extensão 0 - 15º Rotação medial da tíbia sobre o fêmur 20 - 30º Rotação lateral da tíbia sobre o fêmur 30 - 40º Mobilidade patelar Dividir a patela em 4 partes; Durante a lateralização subluxação até o 2º quadrante TESTES MUSCULARES EXTENSÃO - Quadríceps: n. femoral (L2-L3-L4) - Tensor da fáscia lata: n. glúteo superior (L4- L5) FLEXÃO - Bíceps femoral - Semi-tendinoso - Semi-membranoso - N. isquiático (L5-S1-S2) ROTAÇÃO LATERAL - Bíceps femoral: n. isquiático (L5-S1-S2) ROTAÇÃO MEDIAL - Poplíteo: n. tibial (L4-L5) - Semi-tendinoso e semi-membranoso: n. isquiático (L5-S1-S2) - Sartório: n. femoral (L2-L3) - Grácil: n. obturatório (L2-L3) TESTES ESPECIAIS Testes especiais – lesões ligamentares Teste do estresse em valgo; Testes especiais – lesões ligamentares Teste do estresse em varo; Testes especiais – lesões ligamentares Teste de Lachman; Testes especiais – lesões ligamentares Sinal de gaveta anterior; Testes especiais – lesões ligamentares Teste de Pivot Shift (MacIntosh); Testes especiais – lesões ligamentares Sinal de gaveta posterior; Testes especiais – lesões meniscais Teste de McMurray; Testes especiais – lesões meniscais Teste de Apley; Testes especiais – derrame articular Teste da flutuação; Testes especiais – disfunção femoropatelar Teste da apreensão
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