Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
31/05/2010 1 MONITORAÇÃO ANESTÉSICAMONITORAÇÃO ANESTÉSICA INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Chave para segurança anestésicaChave para segurança anestésica Ajuda o anestesiologista a conduzir de maneira segura o procedimento anestésico, evitando ou minimizando possíveis complicações Ajuda o anestesiologista a conduzir de maneira segura o procedimento anestésico, evitando ou minimizando possíveis complicações OBJETIVOOBJETIVO ASSEGURAR ADEQUADA PERFUSÃO TECIDUAL COM SANGUE OXIGENADO ASSEGURAR ADEQUADA PERFUSÃO TECIDUAL COM SANGUE OXIGENADO FICHA ANESTÉSICA FICHA ANESTÉSICA Documento Permite observar e avaliar o estado do paciente em intervalos regulares Ajustar o protocolo anestésico Documento Permite observar e avaliar o estado do paciente em intervalos regulares Ajustar o protocolo anestésico MONITORAÇÃO DA MONITORAÇÃO DA PROFUNDIDADE ANESTÉSICAPROFUNDIDADE ANESTÉSICA Posição do bulbo do olho e grau de depressão dos reflexos protetores���� exceto para dissociativos De acordo com a profundidade anestésica ���� Rotação ventro-medial do olho Observar reflexo palpebral ao toque dos cílios e reflexo corneal ���� quanto ↑↑↑↑ a profundidade anestésica ↓↓↓↓ é a resposta Posição do bulbo do olho e grau de depressão dos reflexos protetores���� exceto para dissociativos De acordo com a profundidade anestésica ���� Rotação ventro-medial do olho Observar reflexo palpebral ao toque dos cílios e reflexo corneal ���� quanto ↑↑↑↑ a profundidade anestésica ↓↓↓↓ é a resposta Reflexo anal (acompanha o palpebral) Grau de miorrelaxamento e ausência de movimentos Cuidado����dissociativos e bloqueadores neuromusculares Ausência de resposta ao estímulo doloroso Reflexo anal (acompanha o palpebral) Grau de miorrelaxamento e ausência de movimentos Cuidado����dissociativos e bloqueadores neuromusculares Ausência de resposta ao estímulo doloroso MONITORAÇÃO DA PROFUNDIDADE ANESTÉSICAMONITORAÇÃO DA PROFUNDIDADE ANESTÉSICA 31/05/2010 2 PLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICOPLANO ANESTÉSICO MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA A uscultação do tórax ���� estetoscópio Cor dasmucosas���� róseas���� boa oxigenação Pálidas ���� pacientes anêmicosou comvasoconstrição A uscultação do tórax ���� estetoscópio Cor dasmucosas���� róseas���� boa oxigenação Pálidas ���� pacientes anêmicosou comvasoconstrição Observação do balão reservatórioObservação do balão reservatório MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA CapnometriaCapnometria CapnometriaCapnometria �� pressãopressão parcialparcial dede COCO22 nono arar expiradoexpirado.. AcuráciaAcurácia entreentre ETCOETCO22 ee aa PaCOPaCO22 pareceparece controversacontroversa ETCOETCO22 tendetende aa serser 1010--1515 mmHgmmHg maismais baixabaixa dodo queque aa PaCOPaCO22 MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA Capnograma MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA Situações de aumento da ETCO2 ventilaçãoventilação alveolaralveolar prejudicadaprejudicada �� depressãodepressão respiratóriarespiratória induzidainduzida pelapela anestesiaanestesia aumentoaumento dodo metabolismometabolismo celularcelular (hipertermia(hipertermia malignamaligna ouou sepse)sepse) adiçãoadição dede COCO22 aoao circuitocircuito anestésicoanestésico �� reinalaçãoreinalação dede COCO22 �� exaustãoexaustão dada calcal sodadasodada ouou válvulaválvula dede alívioalívio incompetenteincompetente MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA 31/05/2010 3 Situações de aumento da ETCO2 MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA Situações de dimuição da ETCO2 HiperventilaçãoHiperventilação,, baixobaixo débitodébito cardíaco,cardíaco, paradaparada respiratóriarespiratória ouou cardíaca,cardíaca, intubaçãointubação esofágica,esofágica, desconexãodesconexão dodo tubotubo endotraqueal,endotraqueal, problemasproblemas comcom oo balonetebalonete,, tubotubo endotraquealendotraquealdeslocadodeslocado MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA Oximetria de pulsoOximetria de pulso O ximetriaO ximetria �� v aloresv alores dede saturaçãosaturação dede HbHb PodePode estarestar afetadaafetada porpor �� vasoconstrição,vasoconstrição, ambienteambiente muitomuito luminoso,luminoso, hipotensão,hipotensão, coloraçãocoloração dada pele,pele, interferênciainterferência elétricaelétrica.. V aloresV alores parapara pacientespacientes anestesiadosanestesiados �� 9999--100100%% V aloresV alores altosaltos dede SpSpOO22 altaalta correlaçãocorrelação comcom PaPaOO22.. MONITORAÇÃO RESPIRATÓRIAMONITORAÇÃO RESPIRATÓRIA - Método simples para avaliar a liberação de O2 aos tecidos - Oxihemoglobina (HbO2) – Hemoglobina reduzida (Hb) - HbO2 absorve ↓↓↓↓ luz vermelha e ↑↑↑↑ infravermelha do que a Hb -Margem de erro ±2-3% com SaO2 entre 70 e 100% - Na presença de hipoxemia, SaO2 ↓↓↓↓70, a acurácia diminuimuito - Tempo de resposta de 1 a 50 segundos OXIMETRIA DE PULSO 31/05/2010 4 MONITORAÇÃO CARDIOVASCULARMONITORAÇÃO CARDIOVASCULAR AuscultaçãoAuscultação dodo tóraxtórax �������� estetoscópioestetoscópio normalnormal ouou nana anestesiaanestesia �������� estetoscópioestetoscópio esofágicoesofágico PalpaçãoPalpação dodo pulsopulso periférico,periférico, avaliaçãoavaliação dasdas mucosas,mucosas, tempotempo dede preenchimentopreenchimento capilarcapilar ELETROCARDIOGRAFIA ELETROCARDIOGRAFIA -- ECGECG ECGECG avaliaavalia aa atividadeatividade elétricaelétricadodo coraçãocoração ** FCFC ee ritmoritmo �� diagnósticodiagnóstico dede arritmiasarritmias NãoNão avaliaavalia hemodinâmicahemodinâmica nemnemcontratilidadecontratilidade BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR GRAU IBLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR GRAU I -- Atropina = 0,044 mg/kg, IV + SC ou IMAtropina = 0,044 mg/kg, IV + SC ou IM -- Dobutamina = 5 a 10 mcg/kg/minDobutamina = 5 a 10 mcg/kg/min -BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR GRAU IIBLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR GRAU II -- Atropina = 0,044 mg/kg, IV + SC ou IMAtropina = 0,044 mg/kg, IV + SC ou IM -- Dobutamina = 5 a 10 mcg/kg/minDobutamina = 5 a 10 mcg/kg/min -HIPÓXIA DO MIOCÁRDIOHIPÓXIA DO MIOCÁRDIO -- Redução da FC + Melhora da ventilaçãoRedução da FC + Melhora da ventilação -- Vasodilatadores coronarianosVasodilatadores coronarianos 31/05/2010 5 -ARRITMIA VENTRICULAR ARRITMIA VENTRICULAR -- LidocainaLidocaina 1 a 2 1 a 2 mgmg/kg ou infusão contínua/kg ou infusão contínua -- ProcainamidaProcainamida -- CardioversãoCardioversãoelétricaelétrica -- AmiodaronaAmiodarona Complexo normalComplexo normal ESVESV FIBRILAÇÃO VENTRICULARFIBRILAÇÃO VENTRICULAR PRESSÃO VENOSA CENTRAL PRESSÃO VENOSA CENTRAL -- PVCPVC PressãoPressão venosavenosa centralcentral �������� PressãoPressão nono átrioátrio direitodireito PermitePermite avaliaravaliar aa fluidoterapiafluidoterapia ValoresValores normaisnormais dede 00--1010 cmHcmH22OO PRESSÃO ARTERIALPRESSÃO ARTERIAL Pressão arterial sangüínea Fluxo sangüíneo adequado para os tecidos RVS,VS e volume intravascular Pressão de Pulso���� PAS-PAD���� estima VS PAM = (PAS-PAD)/3+ PAD PAM���� < 60mmHg Pressão arterial sangüínea Fluxo sangüíneo adequado para os tecidos RVS,VS e volume intravascular Pressão de Pulso���� PAS-PAD���� estima VS PAM = (PAS-PAD)/3+ PAD PAM���� < 60mmHg Método invasivo (direto)Método invasivo (direto) -- CanulaçãoCanulação de uma artéria de uma artéria �������� método mais acuradométodo mais acurado --Manômetro aneróide ou monitor Manômetro aneróide ou monitor multiparamétricomultiparamétrico -- Transposição carótidaTransposição carótida -- Permite a colheita de sangue arterialPermite a colheita de sangue arterial MONITORAÇÃO CARDIOVASCUL ARMONITORAÇÃO CARDIOVASCUL AR 31/05/20106 MétodoMétodo nãonão invasivoinvasivo (indireto)(indireto) -- DopplerDoppler (PAS(PAS ee PAD)PAD) –– oscilométricooscilométrico (PAS,(PAS, PAM,PAM, PAD)PAD) -- CostumaCostuma subestimarsubestimar aa pressãopressão sistólicasistólica -- AcuráciaAcurácia comprometidacomprometida comcom PAMPAM ↓↓ 6565 mmHgmmHg -- UsarUsar cuffcuff comcom 4040--6060%% dada circunferênciacircunferência dodo membromembro -- MelhorMelhor desempenhodesempenho quandoquando aa PASPAS estáestá ↑↑ dede 8080mmHgmmHg �� IdentificarIdentificar ee eliminareliminar aa causacausa ((sobr edosesobr edose,, hipovolemia?)hipovolemia?) �� AumentarAumentar oo fluxofluxo dede fluidosfluidos ((bolusbolus 2020 ml/kg)ml/kg) �� UtilizarUtilizar fármacosfármacos vasoativosvasoativos e/oue/ou inotrópicosinotrópicos �� DopaminaDopamina:: 55 aa 1010 mcgmcg/kg//kg/minmin �� DobutaminaDobutamina:: 33 aa 1010 mcgmcg/kg//kg/minmin �� Fenilefr inaFenilefr ina:: 22 µµg/kgg/kg ((00,,2525--22mcg/kg/mcg/kg/minmin)) �� Nor adr enalinaNor adr enalina:: 00,,0101--33,,33 µµg/kg/g/kg/minmin �� Adr enalinaAdr enalina:: 00,,0101 aa 00,,22 mgmg/kg/kg (ARRITMIAS!(ARRITMIAS! -- halotanohalotano)) TRATAMENTO DA HIPOTENSÃOTRATAMENTO DA HIPOTENSÃO �� hipotermiahipotermia�� bradicardiabradicardia nãonão responsivaresponsiva àà atropinaatropina ��TratamentoTratamento �� soluçõessoluções aquecidas,aquecidas, mantasmantas térmicas,térmicas, limitarlimitar oo usouso dede arar condicionado,condicionado, evitarevitar contatocontato diretodireto comcommesamesa dede inoxinox TEMPERATURA RETALTEMPERATURA RETAL 31/05/2010 7 � hipotermia ���� em casos severos ���� quadros de hipercalemia associados comacidose metabólica � promove tremores ���� elevam o consumo de glicose e de oxigênio tecidual �Hipertermia maligna ���� afecção hereditária ���� resposta hipermetabólica aos inalatórios, succinil colina �Tratamento���� dantrolene TEMPERATURA RETALTEMPERATURA RETAL
Compartilhar