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Experimento 8: Dilatação Térmica 1 OBJETIVOS Ao final do experimento o aluno terá compreendido como se efetua o processo de dilatação térmica dos materiais e calcular o seu coeficiente de dilatação térmica 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Quando um sólido é submetido a uma variação de temperatura ΔƟ, é possível verificar que suas três dimensões sofrem variações. No entanto, dependendo da geometria do sólido, uma ou até duas dimensões apresentam variações desprezíveis. É o caso dos tubos metálicos finos e longos. A partir de constatações empíricas, podemos afirmar, em termos de dilatação térmica linear, que: - A variação do comprimento (ΔL) é diretamente proporcional à variação da temperatura (ΔƟ) e ao seu comprimento inicial (Lo) e depende do seumaterial - Para o mesmo material, o coeficiente de dilatação (�), depende da faixa de variação da temperatura(ΔƟ); Diante do exposto acima,temos: ΔL = Lo .�.ΔƟ (1) Ondeaconstantedeproporcionalidade�(coeficientededilataçãolinear),dependedanatureza domaterial dahaste. Segue abaixo, o coeficiente linear de algunsmateriais: Universidade Estácio de Sá – Curso: Engenharias Disciplina: FísicaExperimental II Código: CCE0478 Turma: Professor (a): Data de Realização: 3 MATERIAISEMÉTODOS 1.1. Kit de dilaçãotérmicaEQ019A e TripéErlenmeyer 1.2. Tubos de diferentes materiais 1.3. Relógio comparador (medidor dadilatação);. 1.4. Termômetro. 1.5. Conectoresdiversos 1.6. Régua milimetrada 1.7. Lamparina 4 ROTEIRO DO EXPERIMENTO 4.1 Medimosos comprimentos dostubos fornecidos com as incertezas envolvidas e anotamos para preenchimento das planilhas de dados; 4.2 Montamos o tubo no aparato experimental conforme indica a figura abaixo do roteiro padrão. Tomando o cuidado para que a base do contato do Relógio comparador (medidor da dilatação) ficasseapoiada no anel de fixação do tubo; 4.3 Determinamos o comprimento inicial Lo do corpo de prova, que se refere ao centro da guia com mufa (anel de aço) até o medidor (este é o único trecho do corpo de prova que teve influência sobre a leitura indicada pelo medidor). 4.4 Verificamos a temperatura ambiente (Ɵi) e após colocarmos o termômetro na saída do tubo, tomando cuidado para não vedar, zeramos o relógio comparador, desapertando o parafuso na lateral do indicador que fixa a escala e, em seguida, giramos a escala colocando em zero a posição do ponteiro do indicador. 4.5 Acendemos a lamparina e posicionamos o fogo bem próximo do recipiente de água. 4.6 Observamos o deslocamento do ponteiro do relógio comparador. 4.7 Quando o aquecimento do tubo estava estabilizado depois de cerca de 5 minutos, anotamos o valor do deslocamento do ponteiro, o que equivale ao valor de (ΔL) e a temperatura final que o sistema estabilizou (Ɵf). Então ΔƟ será Ɵf - Ɵi. 4.8 Calculamos o valor do coeficiente de dilatação linear do tubo com os dados obtidos, usando a fórmula (1) 4.9 Repetimoso procedimento com os outros dois tubos fornecidos por três vezes e mais duas vezes com o primeiro tubo. 5 DADOS COLETADOS Modelo Fabricante Número de Série Faixa de Medição Resolução DADOS DA RÉGUA N/A CIDEPE N/A 0 - 500 mm 1 mm DADOS DO RELÓGIO COMPENSADOR N/A DIGIMESS N/A 0 - 100 mm 1 mm Primeira Repetição Comprimento do Tubo (m) Incerteza da medição do Comprimento (m) Temperatura ambiente °C Incerteza da Temperatura ambiente °C Temperatura final °C Incerteza da Temperatura final °C Deslocamento Observado (m) Incerteza do Deslocamento (m) Tubo 1 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 47 + / - 0,5 0,0048 0,0005 Tubo 2 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 31 + / - 0,5 0,0036 0,0005 Tubo 3 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 54 + / - 0,5 0,0040 0,0005 Segunda Repetição Comprimento do Tubo (m) Incerteza da medição do Comprimento (m) Temperatura ambiente °C Incerteza da Temperatura ambiente °C Temperatura final °C Incerteza da Temperatura final °C Deslocamento Observado (m) Incerteza do Deslocamento (m) Tubo 1 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 52 + / - 0,5 0,0082 0,0005 Tubo 2 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 35 + / - 0,5 0,0054 0,0005 Tubo 3 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 33 + / - 0,5 0,0034 0,0005 Terceira Repetição Comprimento do Tubo (m) Incerteza da medição do Comprimento (m) Temperatura ambiente °C Incerteza da Temperatura ambiente °C Temperatura final °C Incerteza da Temperatura final °C Deslocamento Observado (m) Incerteza do Deslocamento (m) Tubo 1 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 37 + / - 0,5 0,0043 0,0005 Tubo 2 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 39 + / - 0,5 0,0033 0,0005 Tubo 3 0,570 + / - 0,0005 25 + / - 0,5 36 + / - 0,5 0,0024 0,0005 6 CÁLCULOS Tubo 1 Média Temperatura final = 45 Média deslocamento = 0,0057m ΔL=.L0. ΔT 0,0057=a.0,570.45 =22,22 . 10 -6 m Cálculos das Incertezas Tubo 1 +0,0005 0,00575=a.0,5705.45,5 =22,15 . 10 -6 m -0,0005 0,00565=a.0,5695.44,5 =2,229 . 10 -6 m Tubo 2 Média Temperatura final = 35 Média deslocamento = 0,0041m ΔL=.L0. ΔT 0,0041=a.0,570.35 =20,55 . 10 -6 m Cálculos das Incertezas Tubo 2 +0,0005 0,0415=a.0,5705.35,5 =20,49 . 10 -6 m -0,0005 0,00405=a.0,5695.34,5 =20,61 . 10 -6 m Tubo 3 Média Temperatura final = 41 Média deslocamento = 0,0033m ΔL=a.L0. ΔT 0,0033=a.0,570. 41 =14,12 . 10 -6 m Cálculos das Incertezas Tubo 3 +0,0005 0,00335=a.0,5705.41,5 = 14,15 . 10-6m -0,0005 0,00325=a.0,5695.40,5 =14,09 . 10 -6 m Material Lo(mm) ΔL(mm) Ɵi(ºC) Ɵf(ºC) Material I 570 5,7 25 45 22,15 . 10 -6 Alumínio II 570 4,1 25 35 20,55 . 10 -6 Latão III 570 3,3 25 41 14,09 . 10 -6 Cobre 7ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO Através deste experimento, foi possível concluir que a dilatação linear do sólido é muito pequena, mas que ainda assim alguns materiais sofrem mais expansão que outros como podemos observar que a dilatação do alumínio é maior que o latão q por sua vez é maior que a do cobre e assim por diante. O aquecimento do ambiente afeta diretamente as propriedades dos materiascomoporexemploos fios elétricosinstalados nospostes. O motivo deles não serem esticados é para evitar que no inverno, com a queda da temperatura, os fios fiquem mais esticados e se rompam. Osprédiosconstruídos de concretoquandoexpostosaocalordilatam, quandoexpostosaofriocontraem. Se nósconcretarmos um grandeprédio de forma monolíticaquandoexposto a variaçãotérmicaeleapresentarárachaduras que podemcomprometeraestrutura. Assimsendodeixam-se juntas de dilataçãoousejaosgrandesprédiossãonaverdade 2 prédioscontínuos e entre elesdeixa-se um espaço que quandoestácalor o espaçodesaparece com a dilatação da estrutura, quandoestáfrio as juntas ficammaisvisível. O mesmo acontece com os trilhos em ferrovias que devem ser assentados com espaço entre elas, pois com o calor os trilhos se dilatam, e com isso poderiam ficar desalinhados ou tortos, perdendo o paralelismo necessário para a passagem do transporte. 7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.fatecsp.br/paginas/dilatacao.pdf
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