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Resumo sobre Lipogênese, Biossíntese de Eicosanóides, Síntese de Colesterol, Lipólise, Metabolismo das Proteínas ..

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LIPOGÊNESE = Síntese de gordura
A síntese de lipídios pode ocorrer a partir de carboidratos e proteínas.
Ocorre principalmente no fígado, tecido adiposo, glândula mamária, rim e cérebro.
Ocorre no citosol das células.
O substrato inicial é sempre a AcetilCoA e o produto final é, geralmente, o ácido palmítico.
Quando se tem bastante glicose no organismo, quando ocorre a via da glicose se produz a Diidroxicetona - P, que produz o glicerol - P, que produz o Glicerol.
Quando se tem piruvato produzido pela via da glicólise, ele se transforma em AcetilCoA, que produz MalonilCoA, que dá origem aos Ácidos Graxos.
Quando os ácidos graxos se juntam com o glicerol, formam o triglicerol, por isso ocorre o acumulo de gordura.
A síntese é estimulada quando há ATP e AcetilCoA em excesso. Pois o citrato não segue no ciclo de krebs, porque o ATP inibe a isocitrado desidrogenase, fazendo com que o citrato seja desviado para a síntese de lipídios.
Para formar o Ácido palmítico é necessário 16 carbonos, que serão unidos de dois em dois (por tanto rodando o complexo enzimático 7 vezes), os primeiros 2 carbonos sempre virão do AcetilCoA e os outros virão do MalonilCoA {o MalonilCoA também veio do AcetilCoA que se ligou ao ATP + HCO3, portando havendo o gasto de 1 ATP, formando assim um composto com 3 carbonos}.
[1] Uma molécula de acetato é transferida da acetil-CoA para o grupo -SH da ACP. Domínio: acetil-CoA-ACP-acetiltransacilase.
[2] A seguir, esse fragmento de dois carbonos é transferido para um sítio temporário, o grupo tiol de um resíduo de cisteína da enzima.
[3] A ACP, agora livre, aceita uma unidade de três carbonos malonato da malonil-CoA. Domínio: malonil-CoA-ACP-transacilase.
[4] O grupo malonil perde o HC03- originalmente adicionado pela acetil-CoA-carboxilase, facilitando o ataque nucleofílico sobre a ligação tioéster que liga o grupo acetila ao resíduo de cisteína. O resultado é uma unidade com quatro carbonos unidos ao domínio ACP. A perda da energia livre pela descarboxilação favorece a reação. Domínio: 3-cetoacil-ACP-sintase.
As próximas três reações convertem o grupo 3-cetoacil em seu grupo correspondente acila saturado, por meio de um par de reações de redução utilizando NADPH e uma reação de desidratação.
[5] O grupo cetona é reduzido a um álcool. Domínio: 3-cetoacil-ACP-redutase.
[6] A molécula de água é removida para introduzir a ligação dupla. Domínio: 3-hidroxiacil-ACP-desidratase.
[7] Ocorre uma segunda etapa de redução. Domínio: enoil-ACP-redutase.
O resultado dessas sete etapas é a produção de um composto com quatro carbonos (butiril), cujos três carbonos terminais estão totalmente saturados, e que permanece unido à ACP. Essas sete etapas são repetidas, começando com a transferência da cadeia butiril da ACP para o resíduo de cisteína [2*], a ligação da molécula de malonato à ACP [3*] e posterior condensação das duas moléculas liberando HC03- (4*]. O grupo carbonila do carbono β (carbono 3- o terceiro carbono a partir do enxofre) é então reduzido [5*], desidratado [6*] e novamente reduzido [7*], gerando hexanoil-ACP.
Esse ciclo de reações é repetido mais cinco vezes, a cada vez incorporando uma unidade de dois carbonos (derivada da malonil-CoA) na extremidade carboxila da cadeia em crescimento do ácido graxa. Quando o ácido graxo atinge o comprimento de 16 carbonos, o processo de síntese é terminado com palmitoil-S-ACP. A palmitoil-tioesterase cliva a ligação tio-éster, produzindo a molécula completamente saturada de palmitato (16:0)
(Nota: Todos os carbonos do ácido palmítico passaram pela formação da MalonilCoA, exceto os dois carbonos doados pela AcetilCoA original, que são encontrados na extremidade metila terminal do ácido graxo.)
BIOSSÍNTESE DE EICOSANÓIDES
São ácidos graxos poliinsaturados.
São compostos extremamente potentes, que provocam uma ampla faixa de respostas fisiológicas e patológicas. Embora tenham sido comparados com hormônios em termos de suas ações, os eicosanóides diferem dos hormônios verdadeiros porque são produzidos em quantidades muito pequenas por quase todos os tecidos, em vez de serem produzidos por um determinado tecido ou uma glândula especializada.
Eles também atuam mais localmente, e não em alvos distantes, atingidos por meio da corrente circulatória, como fazem os hormônios, como a insulina. 
Os eicosanóides não são armazenados e têm uma meia-vida extremamente curta, sendo rapidamente metabolizados a compostos inativos no seu local de síntese.
Suas ações biológicas são mediadas por receptores nas membranas plasmática e nuclear, que variam nos diferentes tecidos.
PROSTAGLANDINAS: O precursor na dieta das prostaglandinas é um ácido graxo essencial, o ácido linoléico, que tem duas ligações duplas. Ele é elongado e dessaturado, resultando em ácido araquidônico, o precursor imediato da classe predominante de prostaglandinas.
(Nota: O ácido araquidônico é liberado a partir de fosfolipídeos da membrana por ação da fosfolipase A2 em resposta a uma variedade de sinais)
As prostaglandinas 2 (PGH2), (são formadas do ác. araquidônico através da ação da enzima Clico-Oxigenase) causam inflamação e dor.
Elas dão origem aos Tromboxanos 2 (TH2), são responsáveis pela agregação plaquetária, que são os trombos.
O ác. araquidônico tem a ação de outra enzima a Lipo-Oxigenase, que formam os Leucotrienos, que causam a vasodilatação, constrição muscular e aumento da permeabilidade dos vasos causando edema.
SÍNTESE DE COLESTEROL
O colesterol é sintetizado por praticamente todos os tecidos humanos, embora fígado, intestino, córtex adrenal, ovários, testículos e placenta, sejam os maiores contribuintes do "conjunto" de colesterol.
Ocorre no Retículo endoplasmático e no citosol.
A síntese ocorre quando nos alimentamos, e há uma ingestão insuficiente de colesterol através da dieta.
70% do colesterol que temos é obtido de forma endógena, e só 30% pela dieta. Se eu oferecer 20% pela dieta, o meu organismo irá sintetizar o restante para obter sempre 100%.
Se eu ingerir mais colesterol o meu organismo sintetiza menos.
Funções do Colesterol:
- Hormônios (cortisol)
- Vitaminas - D
- É um composto das Lipoproteínas e da Membrana celular
- Sais biliares
Nenhuma enzima quebra/degrada o colesterol.
A principal forma de se eliminar o colesterol é pela descamação do intestino, pelos sais biliares, que é excretado nas fezes.
A vesícula biliar que armazena os sais biliares, que tem como função principal absorver os lipídios (colesterol).
O colesterol não produz energia e também não é gordura.
ESTATINA: é o fármaco que inibe o colesterol;
Esse fármaco é tomado a noite, pois é nessa hora que o mevalonato sintetiza o colesterol.
Síntese no Citosol
	 PT
CHO		Lipídeos
 2 ACETILCOA
		tiolase
		Acetil-CoA
3- Hidroxi-3-MetilglutarilCoA (HMG - CoA)
HMG - CoA REDUTASE Enzima limitante (sem ela ñ se produz o colesterol)
MEVALONATO
		6 hrs da noite		6 hrs da manha
				 =	
		COLESTEROL	VITAMINA - D
COLESTEROL
- Esse esquema quando ocorre dentro da mitocôndria, viram os corpos cetônicos.
- Nesse esquema ocorre o anabolismo, que é o crescimento, pois ele passa de 2c para 27c, e quem fornece esse crescimento é a insulina.
LIPOPROTEÍNAS
A lipoproteína que leva o colesterol para os tecidos extra-hepáticos é o LDL
A lipoproteína que leva o colesterol dos tecidos extra-hepáticos para o fígado é o HDL
 A lipoproteína que leva os triglicerídeos de origem exógena (alimentação) para os tecidos extra-hepáticos é o QUILOMICRON
A lipoproteína que leva os triglicerídeos de origem endógena (fígado) para os tecidos extra-hepáticos é o VLDL
O colesterol é um esteróide precursor de hormônios sexuais
LIPÓLISE = Quebra da gordura
Os hormônios que ativam a lipólise são o glucagon e a adrenalina.
No transporte do ácido graxo para a matriz mitocondrial é a carnitina que transporta esse ácido graxo. Porém nem todos os ác. graxos precisam da carnitina.
Primeiro passo pra de extrair energia de ác. graxos, é unir os ácidos graxos a AcetilCoA, paraformar o AcilCoA {nessa reação 1 ATP, perde 2 P, portanto perdendo 2 ATP}.
β Oxidação: tema função de oxidar e quebrar todos os ácidos graxos em AcetilCoA.
1° Reação: é formado um FADH2, pois dois H que estavam no ác. graxo se ligam ao FAD.
2° Reação: acontece a entrada de uma molécula de H20.
3° Reação: é formado um NADH+H+, pois o NAD+ se liga a 2 H.
4° Reação: nessa reação outra SCoA aparece, fazendo com que a SCoA que estava na estrutura sejam liberada, formando a AcetilCoA, a outra SCoA que apareceu volta a se ligar ao ác. graxo para recompor a estrutura.
Cada volta da β Oxidação é retirado 2 carbonos e a cada volta são formados 1 FDH2, 1 NADH+H+ e 1 AcetilCoA, e na ultima volta, são 2 AcetilCoA.
- O ác. graxo produz mais ATP na oxidação do que a glicose, mas as células tem preferência pela glicose porque é mais rápida.
- Não se pode oxidar muitos ácidos graxos, porque isso pode causa uma acidose metabólica.
METABOLISMO DAS PROTEÍNAS
A proteína entra no nosso organismo em forma de aminoácido, esse aminoácido sofre um processo que vai transformá-lo ou em outros aminoácidos ou em cetoácidos;
O aminoácido é um hidrocarboneto com o grupo amina na ponta, e o cetoácido é um hidrocarboneto com um grupo cetona na ponta;
Eles podem se transformar um no outro, esse processo é a Transaminação (transferência de amina),
A transaminação é a troca de uma amina de um aminoácido, por uma =O do α-cetoglutarato, onde o aminoácido sem amina se torna um cetoácido, e o restante vira Glutamato.
Isso é muito importante, pois nosso corpo não sintetiza alguns aminoácidos, os chamados Aminoácidos essenciais.
Outra etapa é a Desaminação, quando ocorre Transaminação, o glutamato recebe a amina, então nós temos o processo de retirada da amina, que é a Desaminação;
A amina que sai do aminoácido pela Desaminação, e se liga a um NAD+ + H2O, formando o Amônio.
A amônia é composta por duas aminas e um CO2.
Os cetoácidos servem para produzir glicose, ATP, Triacilglicerol e corpos cetônicos.
Usa-se aminoácidos para formar glicose quando a pessoa está em jejum.
Usa-se também para formar triacilglicerol quando a pessoa ingere muita proteína. 
- Aminoácidos glicogênicos (Ala e Gln)
- Aminoácidos cetogênicos (Leu)
- Aminoácidos glicog. e cetog.(Ile e Phe)
Excreção de Compostos Nitrogenados
Toxidade da Amônia
­ NH3			 Consumo de α-cetoglutarato
 
 Diminuição do Ciclo de Krebs
 Diminuição da oxidação de glicose no cérebro
CICLO DA URÉIA
A uréia é a principal forma de eliminação dos grupos amino oriundos dos aminoácidos e perfaz cerca de 90% dos componentes nitrogenados da urina. Um átomo de nitrogênio da molécula de uréia é fornecido por NH3 livre e o outro pelo aspartato. (Nota: O glutamato é o precursor imediato tanto do nitrogênio da amônia [por desaminação oxidativa pela glutamato-desidrogenase] quanto do nitrogênio do aspartato [por transaminação do oxalacetato pela aspartato-aminotransferase].) O carbono e o oxigênio da uréia são derivados do C02. A uréia é produzida pelo fígado e então transportada pelo sangue até os rins, para ser excretada na urina.
JEJUM
Estados Metabólicos
• Estado absortivo ou pós-prandial
– de 2 a 4 horas após refeição
• Estado pós-absortivo (jejum)
– 4 a 12 horas após refeição
• Estado de jejum
– inicial - 12 a 48 horas
– prolongado - de 2 a 10 dias
• Inanição - acima de 10 dias sem ingesta calórica
• Estado de realimentação

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