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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE RELATÓRIO SOBRE AULA PRÁTICA DE CARBOIDRATOS Relatório apresentado pelos alunos Dinarte Moitinho e Daniel Silva. Ambos são discentes do curso de Odontologia, I Semestre, vespertino. O relatório é uma demanda da disciplina de Bioquímica. VITÓRIA DA CONQUISTA 2015 O IODO PERMITIU DETECTAR A PRESENÇA DE AMIDO Nesta aula prática foi realizado um teste importante para detectar a presença de amido. Fizemos a adição de iodo, I2, castanho, o qual resultou numa cor azul escura intensa na presença de amido. Isso aconteceu porque o iodo se alojou no interior das hélices de amilose, ou das hélices formada nas partes lineares da amilopectina, formando um complexo com aquele tom. O amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias moléculas de glicose. A glicose é um açúcar (ou carboidrato) simples e facilmente consumido pelas células, tanto animais como vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma célula. Ele serve como uma "substância de reserva" em muitas plantas. Ou seja, o amido serve como fonte de glicose para as plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não devemos encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por exemplo. A reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química, dando origem a um composto de coloração azul. Se a solução de iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado. REAÇÃO AO LUGOL O amido quando tratado com Lugol, modifica sua coloração, pois o amido reage com o iodo na presença de iodeto, formando um complexo de cor azul intensa, sendo visivel em concentraçoes minimas de iodo. Após o tratamento com Lugol, pode-se observar os granulos do amido no microscópio óptico, para a detecção se existe uma alteração no alimento composto de amido, deve-se verificar os granulos e compará-los, se estiverem diferentes, existe grande possibilidade de adição de outros compostos. O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina. A composição do amido é α-amilose, uma cadeia linear de resíduos de glicose unidos por ligações glicosídicas α-1,4 (que conferem a molécula uma estrutura helicoidal) e de amilopectina (proteína menos hidrossolúvel que a amilose), de cadeia principal idêntica a amilose, além disso contém ramificações formadas, como no glicogênio, por ligações glicosidicas α-1,6. Na amilopectina estas ramificações ocorrem a cada 30 ou 20 resíduos de glicose, enquanto no glicogênio , a freqüência é, em média, de uma ramificação a cada 10 resíduos.
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