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Diagnóstico por imagem
Radiologia do sistema
ósseo
Estrutura dos ossos longos:
Epífise: são as extremidades do osso
Metáfise: zona de crescimento de um osso,
situada entre a epífise e a diáfise 
Diáfise: corpo do osso, parte mais longa
Periósteo: película que envolve o osso, se
estiver normal não aparece no RX
O disco de crescimento é feito de
cartilagem, então não aparece no RX, é visto
entre epífise e o resto do osso 
A parte externa do osso que é dura é
chamada de osso cortical. Já a parte interna
“mole” é chamada de medular 
Ao solicitar RX pedir no mínimo 2 projeções
perpendiculares entre si. Em algumas
situações é indicado radiografar o membro
contrário do machucado para comparar.
Respostas a injúria: 
↓radiopacidade: mais escuro, pode
variar de formato. Se houver uma
mancha focal= osteólise, se houver
mancha escura em localização
generalizada é osteopenia do corpo
(falta de cálcio) todos os osso estão
mais escuros 
↑radiopacidade: mais claro, se for focal=
esclerose
Alterações traumáticas:
Ferimento externo comunicante: 
aberta: mancha mais escura na imagem
(não somente no osso) indica presença
de ar, significa que a pele foi rompida e
entrou ar. Obrigatório colocar no laudo
fechada: sem manchas escuras, sem
presença de ar
Extensão da lesão: 
Completa: o osso quebrado está
completamente separado
Incompleta: quando o osso sofre
apenas rachadura ou fratura parcial
https://symbl.cc/pt/2191/
Segmentar: 2 focos
Por contusão/arrancamento: 
quando algo puxa para fora do lugar,
acentua o espaço de inserção de
ligamento/tendão (apenas em jovens,
mais velhos acaba rompendo o
ligamento) 
Direção da fratura se for completa:
Borda da fratura: 
Localização da fratura:
diafisária: quando ocorre na diáfise, pode
ser proximal, medial ou distal
condilar: ossos que tem côndilo
(“bolinhas” nas pontas)
intercondilar: entre os côndilos
suproncondilar: proximalmente (acima)
aos côndilos 
Simples: apenas 1 foco
Cominuitiva: 3 ou mais focos 
Transversa: bordas “retas”
Oblíqua: bordas na diagonal
Espiral: bordas espiraladas, da para
ver a medula na borda da fratura
Posição dos fragmentos:
desvio do eixo
manutenção do eixo
Radiologia do sistema
ósseo II 
Fratura epifisária ou salter-harris:
Só acomete animais jovens, é classificado
de acordo com o grau de desenvolvimento
da epífise, fise e metáfise
Probabilidade de deformidade no
cresimento devido ao fechamento precoce
Normal
Tipo I: Fise (Fratura no disco de
crecimento)
Tipo II: (Fratura no disco de
crecimento + Metáfise)
Tipo III: (Fratura no disco de
crecimento+ Epífise)
Tipo IV: (Fratura no disco de
crecimento+ Epífise+ Metáfise)
Tipo V: (Compressão do disco
de crescimento)
Consolidação óssea:
Ossificação do calo e desaparecimento de
linha de fratura 
Fratura→ hematoma→organização do
tecido conjuntivo→ossificação→calo ósseo
Necessário fazer exame radiológico imediato
após a redução em 2 projeções para
verificar alinhamento 
Acompanhar 2, 4 e 6 semanas após fratura
para verificar o alinhamento, implantes
cirúrgicos, infecção, calo ósseo e comparar
com radiografias anteriores 
Periósteo (que está por fora do osso) e 
endósteo (que reveste a cavidade óssea)
AFECÇÕES DE ETIOLOGIA INDETERMINADA
Panosteíte: 
Acomete raças grandes e gigantes como
pastor alemão e basset hound, é comum
entre jovens de 5-12 meses e adultos com 7
anos
Gera aumento da atividade osteoblática e
fibroblástica no endostéleo e canal medular
Acomete ossos longos: úmero, rádio, ulna,
fêmur, tíbia
Sinais clínicos: claudicação sem histórico de
trauma, dor a palpação profunda de diáfise
Aspectos radiográficos: 
esclerose do canal medular (áreas
arredondadas) 
geralmente perto do forâmen nutricio)
Área de esclerose
unilateral no canal
medular (mancha
branca no meio do
osso) 
Área de esclerose no
canal medular bilateral
em terço proximal do
fêmur e médio do
fêmur
Osteopatia pulmonar hipertrófica:
Etiologia indeterminada porém a tese
mais aceita é que seja um distúrbio
circulatório neurovascular
Acomete cães e gatos adultos e idosos
Sinais clínicos: aumento de volume das
extremidades (bilateral e simétrico), dor
e claudicação
Aspectos radiográficos: 
proliferação periostal irregular
dependendo da severidade
simétricas e bilateral
não afeta articulações
Ao radiografar e perceber a alteração
periostal irregular é necessário radiografar
o tórax
No tórax: presença de “bolinhas”
(metástase), hipótese + aceita é que a
metástase está estimulando o nervo vago
que está gerando vasoconstrição
periférica 
(não necessariamente precisa ser
metástase para estimular, pode ser
qualquer coisa pressionando o nervo
vago)
Se ao radiografar o tórax não houver
nenhuma alteração é necessário fazer USG
para buscar a moléstia que está gerando
isso
A alteração periostal começa nas
extremidade e vai subindo pelos ossos 
ALTERAÇÕES METABÓLICAS:
Hiperparatireoidismo secundário
nutricional: 
Acomete cães e gatos jovens quando
não se alimentam de forma adequada.
Distúrbio nutricional devido a diminuição
de cálcio gerando desquilíbrio e
estimulando paratormonio ativando o
osetoclato, o osso fica fino
Aspectos radiográficos: 
diminuição generalizada da
radiopacidade (osteopenia)
adelgaçamento de corticais (deixa
fino)
cifolordose
fraturas patológicas decorrente da
osteopenia
estreitamento pélvico (pode gerar
fecaloma)
imagem sem
contraste devido
a perda óssea
estreitamento
pélvico e imagem
sem contraste
adelgaçamento de
cortical
O adelgaçamento de cortical pode voltar
ao normal, já os outros sinais não
Hiperparatireoidismo secundário renal:
É causado pelo distúrbio glomerular:
aumento de fósforo e PTH. Os rins não
conseguem filtrar o fósforo direito
gerando acpumulo
Acomete animais jovens e idosos
Aspectos radiográficos: 
menor radiopacidade dos ossos do
crânio tornando os dentes mais
evidentes
“dentes flutuantes” e “mandíbula de
borracha” devido ao osso ser
maleável
fraturas patológicas
NEOPLASIAS ÓSSEAS
Não é possível fechar diagnóstico apenas
com o RX pois não vê células e tecidos,
apenas o histopatológico fecha
diagnóstico
Em 80% dos casos é osteossarcoma,
acomete adultos e idosos de raças grandes
e gigante. 
Localização sempre: distal rádio, proximal
úmero, distal fêmur, proximal tíbia
Sinais clínicos: claudicação e aumento de
volume
Aspectos radiológicos:
osteólise
proliferação periostal desorganizada e
mista
aumento de volume de partes moles
controle radiográfico necessário
citologia/biópsia para fechar diagnóstico
geralmente monostótico (preserva as
articulações)
fraturas patológicas
Tipos de proliferação: 
Proximal
úmero
distal rádio e
ulna
distal fêmur
proximal tíbia
Distal de rádio e
ulna
Falange proximal
monostótica, osteólise
Osteólise na parte
óssea, monostótica
(articulação
preservada)
Osteólise parte
proximal do úmero,
monostótica
Proliferação periostal
desorganizada
DOENÇAS INFECCIOSAS
Osteomielite: 
inflamação do osso causado por foco de
infecção (fraturas expostas, cirurgias
contaminadas, mordidas, feridas abertas)
Sinais clínicos: dor, edema, febre,
claudicação
Aspectos radiográficos: 
osteólise
esclerose (proliferação periostal por
tentativa de confinamento,
encapsular o agente infeccioso)
aumento de partes moles
monostótica ou poliostótica 
Tarsos e metatarsos
acometidos por
osteólise, poliostótico
(acomete articulações)
Proliferação
periostal regular
(calo ósseo), está
protegendo mais o
osso do que
fazendo osso para
consolidar
Osteomielite X neoplasia
anamnese
sintomas~estudos radiológicos
histopatológicos
cultura bacteriana e fúngica
Articulações são as junções entre dois ou
mais ossos, não é possível ver no raio X
DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA
(OSTEOARTROSE)
Ossos instáveis, corpo tenta concertar a
partir da criação de osso para
“estabilizar” os dois ossos
Os osso que estão “nascendo” são
chamados de artrose. Demais doenças
articulares no fim acabam resultando em
artrose
Alteração degenerativa não inflamatória
da cartilagem e do osso
Primária: uso e idade, sem causa
específica
Secundária: qualquersituação que leve a
alteração articular (alteração de
desenvolvimento, deformidades
traumáticas). 
Radiologia do sistema
articular
LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO
Perda total/parcial da relação articular
“desencaixe na articulação”
Perda total=luxação
Perda parcial= subluxação
Pode ocorrer em qualquer articulação do
esqueleto
LUXAÇÃO DE PATELA
Pode ser congenita ou traumática. O mais
comum é ter luxação de patela medial
(pequeno porte) ou lateral em cães de
grande porte (rara) 
Cirurgia de Osteotomia corretiva é o melhor
tratamento (corta o osso para arruma-lo, se a
origem for óssea). Para ter certeza que não
vai ocorrer novamente o osso é lixado
Desvio medial da patela (bilateral)
Traumática ( bilateral)
DAD
RUPTURA DO LIGAMENTO CRANIAL
É a principal causa de claudicação em cães e
gatos, pode ser secundário a trauma ou não,
para saber se rompeu ou não “teste de
gaveta” pois não se diagnostica apenas com
o RX
Aspectos radiográficos: derrame intra-
articular, deslocamento cranial da tíbia em
relação ao fêmur, DAD
O rompimento sempre vai ser cranial devido
o impulso 
ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO:
NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO
FÊMUR
Acomete cães pequenos e jovens (7-11
meses). Não é traumático, acontece uma falta
de irrigação saguínea na cabeça do fêmur
(isquêmia= necrose)
Claudicação ou não apoia o membro no chão
Aspectos radiográficos: osteólise cabeça e
colo femoral, aumento da interlinha
radiográfica, remodelamento de cabeça
femoral e acetábulo, fragmentação do osso
subcondral (fratura patológica). Uni ou
bilateral, DAD
DISPLASIA COXOFEMURAL:
É o desenvolvimento anormal da articulação,
tem fatores genéticos e fatores ambientais
(piso, obesidade)
Acomete geralmente grandes raças devido
ao crescimento rápido. Pode ser bilateral ou
unilateral
Também acomete gatos (persa) e em geral
pastor alemão, labrador, golden, rottweiler
Aspectos radiográficos: incongruência
articular, arrasamento acetabular/
remodelamento, subluxação/luxação.
DAD 2° DFC (osteófitos periarticulares,
alteração morfológica da cabeça e colo
femorais, linha de “Morgan”- osteófito
curvilíneo caudolateral)
encaixe fica
muito longe
primeiro sinal
radiográfico de
displasia
coxofemoral 
Classificação sengundo o ângulo de
NORBERG:
≥ 105o - normal HD –
• Próximo do normal HD +/-
• 100 a 105 o - discreta ou suave HD +
• 90 a 100o - moderada HD ++
• ≤ 90o - severa ou grave HD +++
• HD (Hip Dysplasia)
Função da coluna:
Fornecer proteção para a medula. É através
dos forames interverterias que saem as
ramificações, com isso, qualquer problema
nos forames irão causar modificações físicas
Regiões:
cervical - tórax = cervicotorácica
torácica - lombar= toracolombar
lombar - sacral = lombossacra
sacral
Exames simples: Antes de solicitar RX
realizar exame físico/neurológico. Se
necessário sedação para melhor
posicionamento no RX
Sempre avaliar o centro da imagem, nunca
pela periferia
DESVIOS DE EIXO:
Cifose: desvio dorsal da coluna (corcunda de
notre-dame)
Lordose: desvio ventral da coluna 
Escoliose: desvio lateral da coluna
aspectos radiográficos da
coluna vertebral
Principais aspectos anatômicos:
C7, T13, L7, S3, Cc variáveis 
discos invertebrais
ligamentos
vascularização
nervos
medula espinhal
1- Corpo vertebral
2- Processo transverso
3- Processo espinhoso
4- Espaço intervertebral 
5- Forame intervertebral
6- Processos articulares
Medula espinhal esta localizada no canal
vertebral
não aparecem
no RX
Raças condrodistróficas (patas curtas):
Estresse de apertar gera desidratação do
núcleo puposo (começa a endurecer,
podendo ou não calcificar). Rompe dorsal
(onde passa a medula) comprimindo a
medula. Extrusão distal do material nuclear
(literalmente expremer a espinha)
Raças não condrodistróficas: Estresse de
apertar gera desidratação do núcleo puposo.
Não rompe a casca, mas sim faz fissuras
(protrusão DISTAL) = comprime medula da
mesma forma, no entanto o material não vai
para fora, mas ainda continua comprimindo a
medula. 
Desidratação do núcleo
pulposo
calcificação
fendas/ruptura do anel
fibroso
extrusão do material nuclear
Lordose
torácica
Lordose
torácica e
cifose lombar
(Lordocifose)
DOENÇAS DEGENERATIVAS:
Doença degenerativa do disco invertebral
(discopatia)
espondilose deformante
DISCOPATIAS:
Discopatia é uma doença que afeta os discos
intervertebrais da coluna vertebral
Herniações
raças condrodistróficas (Halsen tipo I)-
pacientes com patas curtas
raças não condrodistróficas (Halsen tipo
II)
Podem ser causadas por traumas ou fatores
mecânicos/anatômicos (pontos de estresse)
Disco intervertebral: lateral e ventral são mais
espessas que região dorsal (mais fino)
fendas/ruptura do anel
fibroso
protusão do material nuclear
Desidratação do núcleo
pulposo
Não da para saber se é tipo I ou II pelo RX,
apenas na ressonância, então no laudo do RX
colocamos que há diminuição do espaço
invertebral, discopatia. 
ESPONDILOSE DEFORMANTE:
É idiopático/secundário a instabilidade entre
as vértebras. O corpo vertebral é deformado
Não posso chamar de artrose pois não esta
na articulação, mas sim no corpo cerebral 
Instável, começa a fazer osso para
estabilizar (proliferação nas margens dos
corpos vertebrais ventrais, laterais e
dorsais)
Bico de papagaio
Osteófito —> espondilose deformante. Ex.:
descrevo: Presença de Osteofito ventrais em
L1 e L2, diagnostico: espondilose deformante.
HEMIVÉRTEBRAS:
É a ossificação incompleta/união incompleta
dos centros de ossificação
Mais comum na região torácica, aspecto de
cunha ou trapézio. Raça mais acometida:
Bulldog e Pug, pode haver sitomatologia
neurológica ou não
Vértebras tem formatos diferentes, mas nada
muito exagerado
INSTABILIDADE LOMBOSSACRA:
Síndrome da cauda equina, deslocamento
ventral da epífise cranial de S1 em relação a
epífise caudal de L7 (diminui canal vertebral)
compressão dos nervos
Espondilose deformante L7-S1
DISCOESPONDILITE:
Infecção do disco e das vértebras contíguas
(secundário)
Causas: hematógena, corpos estranhos,
compleicações pós-cirúrgicas em colunas
Staphylococcus sp, Brucella canis. Mais
comum nas regiões torácica e lombar
Só começamos enxergar quando a doença
começa a pegar/destruir as vértebras
adjacentes, com isso começo a ter um
espaço inter-vertebral maior. 
FASE AGUDA: Lise irregular das epífises das
vértebras, alargamento do espaço invertebral
FASE CRÔNICA: esclerose dos bordos
vertebrais, osteófitos, fusão de corpos
vertebrais adjacentes
Devemos primeiro estabilizar o animal antes
de pensarmos em fazer exames, é
inadmissível paciente vir a óbito durante
exame
Contenção deve ser delicada e cautelosa
radiologia do tórax
verificar condições respiratórias do
paciente
COLAPSO DE TRAQÚEIA
Durante a inspiração ocorre pressão
negativa, então pulmão se abre e o ar entra.
Tudo que está dentro da caixa torácica sofre
com a pressão negativa, então não tem como
a traqueía colabar em região torácica durante
a inspiração (colaba na cervical) 
Já durante a expiração pressão positiva
então a caixa torácica diminui (o pulmão vai
ser apertado e o ar vai sair, apertando a
traquéia na região torácica) 
O colapso de traqueía é quando o lúmen
traqueal se fecha devido ao colabamento das
paredes da traquéia, gerando dificuladade
respiratória (tosse de ganso)
Acomete raças toy (Yorkshire)
Animais brquicefálicos possuem o lúmen
traqueal com diâmetro variado, podendo
confundir com colapso
Se o animal estiver em crise no RX a imagem
vai sair tremida, mas se ele não estiver em
crise pode ser que a traquéia não apareca
colabada na imagem 
RX normal não exclui o diagnóstico 
Diâmetro reduzido na parte cervical da
traquéia. Imagem feita durante inspiração
(diafragma está encostando apenas na
pontinha do coração) ou seja, diafragma
caudal
Inspiração: diafragma caudal
Expiração: diafragma cranial 
TRAUMA TRAQUEAL:
Pneumomediastino: Traquéia está bem
evidente e cheia de ar (o ar realça as
estruturas), quando possui ar no mediastino=
pneumomediastino
Causa mais comum é por trauma (ex: brigas)
cães quando brigamcostumam atacar região
cervical, acaba fazendo um furo e entra ar no
mediastino. Não tem como ver no RX o ponto
de lesão na traquéia
ESPAÇO PLEURAL:
A pleura é uma membrana que recobre toda
a caixa torácica (pleura parietal) e pleura que
recobre o pulmão é chamada de pleura
pulmonar. O espaço entre essas 2 pleuras é o
espaço pleural 
Há um fluido para o deslizamento entre as
pleuras durante expiração/inspiração
Em condições normais o espaço pleural não é
visibilizado e há presença discreta de fluído
pleural 
EFUSÃO PLEURAL:
Quando entra líquido no espaço pleural
ocorre a efusão pleural 
Pulmão não
expande seu
máximo (fica uma
borda entre
pulmão e tórax)
Com o líquido no espaço pleural o pulmão
não consegue se expandir corretamente,
gerando desconforto respiratório
Drenar e analisar o líquido para saber a causa
e origem
Descrição de efusão pleural: Presença de
líquido no espaço pleural impedindo
avaliação de pulmão e coração com presença
de incisura interlobais 
PNEUMOTÓRAX:
Mas se ao invés de líquido for ar no espaço
pleural chamamos de pneumotórax
Precisa drenar o ar pois ele vai impedir que o
pulmão se expanda 
Descrição do pneumotórax: presenla de ar
no espaço pleural com desvio dorsal do
coração em relação ao esterno
Coração e esterno se encostam em
condições normais, já no penumotórax eles
não se encostam 
Aumento do esforço respiratório, cianose,
respiração pela boca
DIAFRAGMA: 
Ruptura diafragmática
hérnia peritoneopericardicas (congênita)
Nas duas vai ter ausência de imagem da
cúpula diafragmática e presença de
estruturas anormais no tórax 
RUPTURA DIAFRAGMÁTICA:
Os órgãos vão se espalhar pela cavidade,
correção feita por herniorrafia (sutura do
diafragma) 
Pode dar contraste IV para melhor
visualização dos órgãos 
Presença de estruturas anormais no tórax 
HÉRNIA PERITONEOPERICÁRDICA: 
Buraco no diafragma (é congenito) as
estruturais abdominais começam a migrar
para o diafragma. Na ruptura as estruturas
ficam desorganizadas, já na hérnia o saco
pericárdico fica segurando, não vemos o
diafragma 
Descrição de Hérnia peritoneopericardica:
perda de definição do diafragma, estruturas
anormais no saco pericárdico 
Nem toda hérnia precisa ser operada,
devemos avaliar o contexto de vida do
paciente, se já é idoso, se gera alguma
alteração respiratória grave 
ESTERNO:
Pectus excavatum: desvio dorsal do
esterno, diminuição da cavidade torácica
(tórax para dentro, parece que levou um
soco)
Pectus carinatum: desvio ventral do
esterno, aumento da cavidade torácica
(peito de pombo, estufado) 
Ambas não causam nenhuma alteração
fisiológica, são apenas achados radiográficos
PULMÃO 
É composto por: interstício, brônquios,
bronquíolos, alvéolos, vasos sanguíneos e
linfáticos 
O interstício é semelhante a uma esponja
vegetal, as linhas no RX seriam as fibras da
esponja 
Alterações radiográficas:
quadro intersticial
 quadro brônquico
 quadro alveolar
Quadro intersticial: 
È chamado de padrão intersticial quando o
interstício se torna mais aparente 
ele pode se tornar aparente devio a acúmulo
de líquido, material celular ou ambos
Por entrar menos ar o raio x se torna mais
opaco, perdendo o constraste
Toda doença pulmonar no começo é
intersticial, então se no laudo do RX aparecer
isso precisa fazer acompanhamento para ver
para qual doença irá evoluir 
radiologia pulmão e
coração
Com a idade os órgãos tendem a fibrosar,
então se o paciente idoso vai fazer check-up
e aparecer quadro intersticial será por conta
da idade
Quadro brônquico: 
É a opacificação de paredes brônquicas,
pode indicar uma bronquite, bronquite
crônica ou senilidade 
A dilatação do lúmen bronquico é chamada
de bronquiectasia 
Devido a inflamação dos brônquios a parede
fica espessa e o lúmen fica menor, ao passar
o ar gera assobios (sibilo)
O brônquio faz parte do interstício então a
parede dele espessa pode ser por conta da
idade
Como diferenciar se é uma bronquite ou não?
predominância (se são poucas é devido a
idade, já se for predominante é um sinal
de bronquite)
parede espessa= Donuts e linha do trem 
Bronquite
Bronquiectasia
Normal
Paciente X, idoso:
opacificado
não predominante
Então é por conta da idade, mas se o
paciente fosse jovem, mudaria a
interpretação do exame
Predominancia de parede brônquica= bronquite
Predominância da parede brônquica +
bronquiectasia = bronquite crônica
Sempre que tiver bronquiectasia é algo
crônico
Muita parede
brônquica
(predominância
linha do trem)
então é uma
bronquite 
Donuts
predominante=
bronquite
Bronquiectasia pois
há dilatação na
periferia da árvore
bronquica
Broncograma
aéreo
Padrão alveolar =
Líquido
no
pulmão
Pneumonia
Edema pulmonar
Hemorragia
CORAÇÃO:
No RX vemos apenas a silhueta cardíaca, não
nos mostra volume, cavidade ou espessura
de parede, apenas a silhueta
tamanho
forma
posição
Contamos o tamanho através de EIC ou VHS:
Quando medimos por EIC o RX deve ser feito
laterolateral e contar a partir do eixo cranio
caudal
cães : 2,5 a 3,5 EIC
gatos: 2,0 a 3,5 EIC 
Já quando contamos por sistema de escala
vertebral (VHS) devemos traçar uma linha
que inicia na carina (final da traquéia) até o
ápice cardíaco
Segundo traço deve ser feito perpendicular
ao primeiro, achar a epífise cranial de T4
Aproximar as duas linhas e contar quantas
vértebras cabem cada linha e somar, a soma
não pode dar maior que 10,5 (média)
Quadro alveolar:
Se no laudo do RX aparecer “padrão alveolar”
significa que tem líquido no pulmão 
Principais causas de líquido no pulmão:
pneumonia
edema pulmonar
hemorragia 
O quadro alveolar é caracterizado por
broncograma aéreo, líquido no pulmão é
branco no RX
Broncograma aéreo: é quando vemos o
trajeto brônquico mas não vemos suas
paredes nem os seus vasos
Se eu tenho broncograma aéreo é porque
tem líquido no pulmão- SEMPRE
Pneumonia:
distribuição ventral e
cranial assimétrica
O catarro segue a
gravidade então quando o
animal está na posição
quadrupedal o líquido vai
ficar ventral
Edema pulmonar:
Região hilar,
dorsocaudal e
simétrica
Hemorragia:
opacidade no local do
trauma (presença de
sangue)
1
2
DILATAÇÃO GÁSTRICA/ TORÇÃO:
Na dilatação o estômago fica lotado de gás,
na torção além do gás há torção 
Na torção gástrica há aparecimento da linha
de compatimentação, a torção ocorre após o
animal se alimentar muito e praticar exercício
após ou deitar
Cirurgia para tratamento (gastropexia) fixar o
estômago com a parede abdominal para não
torcer novamente 
INTESTINO DELGADO: 
Observar o diâmetro das alças, verificar se há
obstrução parcial 
alterações de topografia ou de
distribuição
dilatação luminal (diâmetro não uniforme)
Torção
gástrica
radiologia do Sistema
Digestório
Doenças gástricas:
corpos estranhos
torção/dilatação gástrica 
CORPO ESTRANHO:
Espuma não é radiopaca, mas quando fica
muito tempo no intestino aparece no RX
(devido a calcificação da borda devido ao
suco gástrico) 
Espuma,
aumento de
radiopacidade
devido a
calcificação
Dilatação
gástrica
CORPO ESTRANHO LINEAR: 
Verificar sempre embaixo da língua para ver
se não está preso (para não rasgar o freio da
língua ou gerar plissamento do instestino) 
Corpo estranho linear é caracterizado por
plissamento, então se houver já podemos
falar que há CE (RX não diagnostica)
NEOPLASIAS: 
Ver por USG:
espessamento de parede
perda da estratificação de camadas
AFECÇÕES DO INTESTINO GROSSO:
Retenção fecal (fecaloma)
megacólon
corpos estranhos
Não pode puxar pois
pode causar plissamento,
diagnóstico com USG.
Pode ser fio dental,
tricobezoar, meia, sacola
de mercado 
corpo estranho 
Megacólon
Diagnóstico por Imagem do
sistema reprodutor
---------SISTEMA REPRODUTOR---------
MASCULINO
Aspectos radiográficos:
silhueta prostática - radiopacidade 
porção caudal do abdômen (bexiga, reto)
lateral
AUMENTO PROSTÁTICO:
Sinais clínicos:
tenesmo
fezes com fibras de sangue
fezes em formato de fita
Principais causas:
hormônio (mais frequente em cães idosos
e não castrados)
neoplasia
processo inflamatório (prostatite)o RX não é o exame de eleição para avaliar a
próstata (difícil de avaliar)
TESTÍCULO ECTÓPICO:
Caracterizar o testículo ectópico (ocorre
geralmente em cães de pequeno porte)
Durante a embriogênese as gônadas viram os
testículos, passam do abdômen para a bolsa
escrotal através do anel inguinal 
Identificar qual testiculo está na bolsa (pega
o testiculo e empurra de volta para a
cavidade, para onde ele voltar é o local
original dele) 
---------SISTEMA REPRODUTOR---------
FEMININO
ÚTERO:
Líquido no USG , anecogênico, não tem como
saber o que é o líquido (sangue, pus, líquido
inflamatório) 
1- inguinal
2- abdominal
3- pré- escrotal
piometra→ pus
hemometra → sangue
mucometra→ muco 
Piometra de coto uterino: fêmea com
secreção vaginal, coto aumentado, castrada,
ou seja sobrou resquício ovariano 
GESTAÇÃO RX:
A partir de 20 dias no USG dá para ver as
vesículas gestacionais (não é aconselhado
contar o número de filhotes pq é comum as
vesículas não se desenvolverem) 
RX é apenas para contagem fetal, muito
importante para saber se no parto todos os
filhotes saíram
A calcificação fetal começar a partir de 40
dias então radiografar um tempão depois 
a viabilidade espermática é de 7 dias (pode
saber quando foi a cruza mas não
exatamente quando fecundou) 
Contagem de fetos pelo número de cabeças
e número de colunas
Radiação do RX para a fêmea gestante pode
trazer riscos, mas os benefícios são maiores
que os riscos 
GESTAÇÃO USG:
Serve apenas para saber se estão vivos,
escutar os batimentos (primeiro órgão que
aparece é o coração)
Como saber se pode fazer a cesária já?
aparecimento do último sinal (peristaltismo
das alça intestinais) 
Distocia: qualquer problema (da mãe ou do
feto) que dificulte ou impeça o parto 
morte fetal é complicação de distocia
Fatores maternos: útero sem contrações,
torção uterina, estreitamento do canal
pélvico)
Fatores fetais: feto muito grande, anomalia
fetal
MORTE FETAL:
Maceração fetal:
feto
desorganizado
(lego
desmontado) 
Feto
enfisematoso:
presença de gás,
feto está montado
mas com gás ao
redor dele 
Feto
mumificado:
sem processo
infeccioso,
reabsorção dos
tecidos moles,
distribuição
normal dos ossos

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