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Oxyurida e Nematoda

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Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí/Facisa
Medicina Veterinária
Parasitologia
Nematoda
Brunna Massalla
Jackeline Soares 
Jaiane Costa
Muriany Melgaço
Wéllida Nayhara
Características Gerais
Vermes de corpo cilíndrico.
Dupla camada de membranas.
Músculos lisos segmentados entre as membranas.
Pode apresentar cristas, espinhos ou asas.
Sistema digestivo completo.
Dimorfismo sexual.
Forma infectante: L3.
TIPOS DE OVOS
1. Simples.
2. Operculado.
3. Bioperculado.
4. Larvado.
FORMAS DE INFECÇÃO
Picada de insetos.
Ingestão de ovos.
Ingestão de larvas.
Ingestão do HI.
Infecção cutânea (penetração).
Família Strongyloididae
Vida livre e vida parasitaria;
As fêmeas parasitas são partenogenéticas;
O esôfago dos adultos de vida livre e das L1 são rabditiformes;
Somente fêmeas partenogenéticas parasitam o ID;
Gênero :
 Strongyloides
 
Espécie – Strongyloides sp.
Espécies e Hospedeiros:
S. westeri: Equinos.
S. ransomi: Suínos.
S. papillosus: Bovinos.
S. stercoralis: Homem, cão e gato.
Localização:
 Fêmeas: Intestino delgado
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Tamanho muito pequeno (♀menores que 1 cm).
Fêmeas partenogenéticas, com boca trilabiada, sem cápsula bucal e com esôfago claviforme.
Larvas com esôfago filariforme.
Aparecem ovos por todo o corpo da fêmea.
Ovo larvado com 50 a 60 µm.
Ciclo Biológico
Sinais Clínicos 
Atingem exclusivamente animais jovens.
Pode afetar fêmeas em lactação. 
Larva na pele: causa irritação, inflamação local e dermatite localizada. 
No pulmão: Bronquite e Pneumonia.
Adulto no intestino: infecção e enterite catarral.
Pode gerar também aumento do peristaltismo intestinal provocando diarreia, má absorção alimentar, desidratação.
Em casos graves leva a morte do animal.
S. stercoralis - ZOONOSE
Diagnóstico
Técnica de flutuação no caso de S. westeri, S. ransomi e S. papillosus. 
Já para diagnosticar S. stercoralis utiliza-se a técnica de BAERMANN.
Controle
Tratamento com: Ivermectina, Albendazol ou Tiabendazol.
Limpeza e higiene das instalações.
S. stercoralis: isolar e tratar o animal.
FAMÍLIA Rhabditidae
Vive em ambiente com muita matéria orgânica.
Comuns em solo, água parada e frutas em decomposição.
Podem tornar-se parasitas casuais.
Invadem a pele e causa prurido intenso.
GÊNERO : 
 Rhabditis 
Espécies e Hospedeiros
Rhabditis strongyloides: Cães
Rhabditis bovis: Bovinos
R. freitasi: Bovinos
R. costai: Bovinos
Rhabditis sp: várias espécies parasitando o homem.
Características Morfológicas
Adultos muito pequenos
1 a 3mm de comprimento
Esôfago rabditiforme
Larvas: 400 a 700µ de comprimento
Ciclo Biológico
Não é bem conhecido.
Importância
Invasão na pele em cães causa sinais clínicos como prurido, alopecia e dermatite.
Rhabditis bovis, R.freitasi e R.costai: causam otite, principalmente na raça Gir.
Nos animais parasitados observa-se: otorreia com odor fétido. E estenose do conduto auditivo.
Diagnótico
Dermatite com muito prurido: raspados para identificação de larvas.
Controle
Ivermectina
Evitar ambientes úmidos e sujos
FAMÍLIA Oxyuridae
Características
Boca trilabiada.
Esôfago com bulbo posterior bem-desenvolvido.
Parasitos monoxenos.
Parasita o IG.
Tem formato de alfinete.
GÊNERO:
 Oxyuris
ESPÉCIE Oxyuris equi
Hospedeiros: Equinos
Localização:
Intestino Grosso
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
Tamanho médio (♀ - 4 a 15 cm, ♂ - 0,9 a 1,2 cm).
Esôfago oxiuriforme, com istmo longo.
Cauda terminando em forma de chicote.
Fêmeas brancas ou acinzentadas com muitos ovos por toda a extensão do corpo.
Machos presença um espícula caudal.
CICLO BIOLÓGICO:
1: Ovo com L3 é ingerido.
2: Larva liberada no intestino.
3: Passa a L4 e L5 (adultos), no IG
4: Fêmea migra até o ânus.
5: Ovos no ambiente embrionam em 3 a 5 dias até a L3
IMPORTÂNCIA
As formas jovens são mais patogênicas: inflamações intestinais (enterite) seguidas de diarreia. 
Substância colocada com o ovo na região perianal: prurido intenso e o animal se coça, se machucando e podendo perder pelo da região.
Cavalos acometidos costumam ter pelos ralos e arrepiados.
Não é zoonose.
Diagnóstico
Colher material da região perianal.
Fita adesiva.
Controle
Tratar com Benzimidazóis e Ivermectinas
Higiene dos estábulos
Troca das camas
Manter água e alimento longe de fezes.
GÊNERO:
 Enterobius
Espécies e Hospedeiros
Enterobius vermiculares: Homem e macacos
E. anthropopitheci: Macacos
Localização:
Ceco
Características Morfológicas
Esôfago com bulbo posterior, sem estreitamento.
Ovos com 75µm.
Fêmeas pequenas: 0.8 a 1,3 cm.
Machos com 0,2 a 0,5 cm.
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA
Migração da fêmea até o ânus: coceira em crianças e animais jovens.
Ocorre principalmente a noite
Insônia e desconforto.
Em macacos: Assintomática.
Diagnóstico
Mesmo de O. equi
Controle
Tratamento com anti-helminticos.
Limpeza do ambiente.
Lavar bem as mãos.
CONCLUSÃO
 O sucesso de qualquer programa parasitário está na íntima relação entre o conhecimento da epidemiologia dos organismos e o controle tanto das formas de vida livres como das formas parasitária. As propostas de manejo sanitário podem resultar em melhor relação custo benefício para o produtor. 
BIBLIOGRAFIA
 
 (SILVA),Gonzalez Monteiro,Doutora em Parasitologia Veterinária. Professora Adjunta de Parasitologia Veterinária do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Centro de ciências de Saúde da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Editora Rocca /gen :Grupo Editorial Nacional.
http://fonseca.vet.br/parasitologia/nema/nematoda.pdf
 Georgis-Parasitoligia veterinaria /Dwight D. Bowman-Rio de Janeiro : Elsevier 2010
http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/categoria/equinos/
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